domingo, 25 de dezembro de 2011

Como ficou o Rosto e Cabeça de Ayrton Após o Grave Acidente

Matéria Escrita por Lívio Oricchio, que estava no hospital onde Senna foi Levado Depois do Acidente.

(Visitem sempre o nosso Canal no Youtube: http://www.youtube.com/user/sennavivefeature=mhee)

Lívio Oricchio
Foto: Reprodução




Ayrton Senna vence pela primeira vez um GP Brasil, foto de 1991
Foto: Genaro Joner /Agencia RBS

O capuchinho Vittorio Zuffa, então com 72 anos, conhecido pelo nome religioso de padre Amadeo, havia se tornado capelão do hospital Maggiore um ano antes, depois de três décadas à frente da paróquia bolonhesa de San Giuseppe. Ele assistia à corrida pela televisão, no décimo-segundo andar do hospital. E soube, pela tevê, que Senna seria internado um andar abaixo do seu.
Ao descer as escadas, padre Amedeo encontrou tanta gente e tanto tumulto, que teve até dificuldade de entrar na UTI.

 'Sou o Padre Amadeo. Vim para dar a extrema-unção a Senna.
Hoje, 1º de maio, é dia de São José da Boa Morte, protetor dos moribundos e
desejava lhe oferecer a alma de Senna.'

No dia 1º de maio do ano seguinte 1995, o mesmo padre Amadeo (Vittorio Zuffa) rezou uma missa no local do impacto da Williams, na curva Tamburello, mas pelo lado de fora do
autódromo, para celebrar a passagem do primeiro ano da morte do piloto.

Voltando aquele trágico domingo, 01/05/1994, o padre estava acompanhado de outra pessoa que não quis se identificar. Ele falou me: 'Estou aqui apenas para acompanhar o padre, que não pode dirigir e se deslocar sem alguém para assessorá-lo', explicou-me. Tão logo o padre me disse o que estava fazendo no hospital, esse cidadão começou a falar também.
Ele esteve junto do padre no centro de recuperação.
- 'Senna estava sozinho, numa sala dotada de muitos equipamentos, típica desses centros de recuperação. Ficamos profundamente chocados com o que vimos', disse ele.

Depois prosseguiu:

- 'Senna estava nu, apenas com uma toalha pequena sobre a genitália. Para se ter uma idéia do que estou dizendo, nós, eu e o padre, não o reconhecemos. Soubemos que era Senna porque um médico nos disse que aquele era o paciente que procurávamos. Seu rosto estava irreconhecível. Sua cabeça ficou do tamanho de uma bola de basquete.
Enquanto o corpo não apresentava nenhuma lesão aparente e estava branco, branco, sua cabeça tinha a cor quase negra e estava desfigurada.'

Mais tarde, conversando com o doutor Servadei, ele me explicou que quando o traumatismo craniano é profundo, como no caso de Senna, em geral há o rompimento das camadas nervosas que envolvem o tecido nervoso.

Como entre essas camadas correm liquor, líquido cefalorraquiano, e ele mantém-se sob elevada pressão entre essas camadas, quando ocorrem lesões nelas o seu extravasamento gera um edema
generalizado, desfigurando qualquer superfície da sua forma original. Isso foi o que se passou com Senna. Como a perícia técnica apurou que a barra push-rod da suspensão da Williams perfurou o seu frontal, pressionando a cabeça contra a parte de trás do cockpit e causando a fratura de toda base craniana, Senna teve desde lesões ósseas genéricas a danos amplos e irreversíveis no tecido nervoso. Esse quadro justificou sua aparência irreconhecível já minutos depois do impacto da Williams no muro da curva Tamburello.


Lívio Oricchio

Estadão 27 de agosto de 2006 



FONTE PESQUISADA


ORICCHIO, Lívio. Ayrton Senna Especial – Introdução. Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/livio-oricchio/ayrton-senna-especial-introducao/>. Acesso em: 25 de dezembro 2011.

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ELE MORREU NA PISTA

Encontrei uma legista no IML de Bolonha. Ela descreveu o estado da cabeça de Senna, contou que colocou uma rosa na sua mão antes de fecharem o caixão, falou sobre legistas, seus professores. E me revelou que o laudo iria concluir que ele morreu na pista. Foi uma grande matéria. Minha última na Folha, manchete do jornal no dia seguinte, 4 de maio.

Os brasileiros, que desfilaram como um rio silencioso na frente do caixão de Senna, na Assembléia Legislativa, não poderiam imaginar outra farda no piloto que não fosse o macacão e o capacete amarelo. Dentro do caixão, no entanto, ele estava vestido como qualquer morto comum: terno preto, gravata cinza e camisa branca.

FONTE PESQUISADA

SCARDUELLI, Paulo. Ayrton Senna, o herói da mídia. 1º Edição. São Paulo: Brasiliense, 1995.




A Melhor Biografia do Ídolo: The Life of Senna - Recomendo a Leitura


Review (Resumo) escrito por Revado Reviews


Esta biografia é a história de vida definitiva deste grande piloto. O livro tem 602 páginas, e usa a abordagem clássica de começar no final e lembra ao leitor do acidente terrível em 01 de maio de 1994, no Circuito de Imola, onde Senna correu sua última corrida. Em seguida, levá-o de volta para 1960 e seu nascimento e através de cada detalhe de sua vida privada e profissional ao longo de 36 capítulos. Para fanáticos por corrida há então 17 capítulos que abrangem todos os imagináveis ​​estatística sobre a sua vida automobilística, cada corrida, cada tempo de qualificação, cada posição no grid, cada posição de chegada, a cada volta mais rápida, tudo!
Você vai ler  todos os detalhes de seu acidente, as razões de sua morte, a descrição do seu desfiguramento facial causada pelo empalamento de um pedaço de metal pela frente de seu capacete, o fato de que os paramédicos estavam em desespero sobre como eles poderiam acomoda-lo, o fato de que a tampa do caixão, tradicionalmente deixada em aberto em funerais no Brasil, ficou fechado por causa de quão ruim seu rosto parecia. Uma coisa bem Triste.
Esta parte abaixo da revisão é destinada a todos os leitores, inclusive os que não são fãs de F1. 
O livro se aprofunda em seus relacionamentos e ficamos sabendo assuntos de sua vida Pessoal ao longo do caminho, através disto aprendemos uma lição muito importante sobre a vida e que é: não importa o que você deseja que aconteça depois que você se foi, você não tem poder para garantir que aconteça. A Família Senna, ao qual ele era muito próximo, confiava muito neles, acabou fazendo algo que nem em sonho ele imaginaria, após sua morte acolheram sua ex-namorada Xuxa Meneghel, uma apresentadora de televisão muito bem sucedida, contratada da empresa brasileira de comunicação TV Globo. No entanto, em seus últimos 18 meses ele tinha se apaixonado por Adriane Galisteu, uma modelo, com trabalhos pequenos e não muito expressivos, de origem humilde. Infelizmente para Senna e Adriane, a família Senna escolheu Xuxa como 'viúva' oficial no funeral, Adriane, o verdadeiro amor de Senna, foi empurrado para o fundo e ao longo do tempo, esquecida. O que Senna pensa sobre isso, como ele olha essa atitude que tiveram, só será conhecido por sua família na plenitude do tempo.
Em resumo, uma boa leitura, muitos capítulos para os fãs de automobilismo, e muitas lições de vida.


FONTE PESQUISADA


PETER. The Life of Senna, Tom Rubython. Disponível em: <http://www.revado.com/reviews/review.php?sc=PCW&sn=Senna>. Acesso em: 25 de dezembro 2011.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Xuxa Humilhou Ayrton Senna no Natal de 1989

Foto: Reprodução


"Faltavam poucos dias para o Natal de 1989. Ayrton, no auge da decepção com a Fórmula 1, já estava no Brasil, preparando-se para esquecer as pistas por mais um verão. Num encontro com Braguinha (Antonio Carlos de Almeida Braga, banqueiro e amigo de Senna), revelou:

Vou a Nova York ver a Xuxa.

Ela sabe que você vai?

Não, vou fazer uma surpresa para ela.

(...)

Xuxa estava em uma casa em Hampton Bays, reduto da elite nova-iorquina, formado por pequenas vilas à beira-mar. Ele seguiu para lá e, antes de bater à porta, de acordo com o relato que fez a Braguinha, se vestiu de Papai Noel. Ao toque da campainha, a surpresa foi dele. Ayrton relatou depois aos amigos, à família e a pelo menos uma de suas futuras namoradas que Xuxa não quis que ele entrasse:

O que você está fazendo aqui? Eu não te chamei, por favor, vá embora. Você não vai entrar aqui.

Ayrton não insistiu. Voltou para o Brasil, decepcionado."

Livro, Ayrton o Heroi Revelado





FONTE PESQUISADA


RODRIGUES, Ernesto. Ayrton, o herói revelado. Edição 1. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2004.

O Complô da Familia Senna Contra Adriane Galisteu

Foto: Arquivo pessoal de Adriane Galisteu


Na véspera da corrida fatídica, Senna teve um dissabor de outra ordem. Seu irmão, Leonardo, levou para ele uma fita cassete no quarto do hotel. Nela, havia a gravação de uma conversa telefônica de Adriane Galisteu com um antigo namorado. A quinta e última mulher da vida de Senna foi, segundo seus amigos, a que mais lhe fez bem. Com Adriane, o piloto começou a aproveitar a vida como nunca antes havia feito, além de se tornar mais afável e bem-humorado. Ele pensava em se casar com Adriane. "O Ayrton era muito sério, ele sempre namorava para casar", diz o amigo de infância Alfredo Popesco, hoje trabalhando numa concessionária da família Senna. No grampo feito no apartamento de Senna em São Paulo, o antigo namorado de Adriane zombava do piloto, dizendo que era melhor do que Ayrton na cama. Uma besteira. Braguinha afirmou que Nada na fita sugeria que Adriane estivesse traindo Senna ou mesmo que tivesse concordado com o comentário machista do ex-namorado.

Fonte: Entrevista Ernesto Rodriguez autor do livro Heroi Revelado para a revista Veja em 2004



Conclusão:
 foi uma armação da família do Ayrton Senna para faze-lo desistir de Adriane. Eles grampearam o telefone do Senna e dela no apartamento de São Paulo durante meses, e como não descobriram nada... Então pegaram um trote, de uma homem xingando o Senna, que nem sabemos quem era na verdade, e mostraram ao Senna, mas ele não queria escutar. Todos que escutaram a fita disseram que: "Não havia indícios de traição de Adriane na gravação de áudio".




FONTE PESQUISADA


LIMA, João Gabriel de. Os segredos de Senna. Veja, São Paulo, edição 1849, ano 37, nº 15, p.70-77. 14 de Abril 2004.

Todo esse complô era para impedir o casamento de Ayrton Senna e Adriane Galisteu, leia mais sobre:

Ayrton Senna e Adriane Galisteu namoraram um ano e meio. Os dois moravam juntos quando o piloto sofreu o acidente que o matou, em 1994.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

As Humilhações Sofridas por Adriane Galisteu

Artigo do autor do blog Senna Vive



A História da Adriane e do Ayrton Senna é muito triste, a família Senna era contra o romance e queria separá-los, pois Adriane era pobre, para eles uma camponesa, eles queriam que ele voltasse para Xuxa Meneghel (na época Rica e Famosa), mas ele não quis e Seus últimos planos era morar de vez em Portugal com Adriane longe da Família. Quando ele faleceu, Adriane estava em Portugal morando com ele, e foi no aeroporto comprar a passagem de volta para o Brasil, quando foi passar o Cartão de Crédito que foi dado por Ayrton, descobriu que a família Senna havia Cancelado o mesmo. Um Banqueiro Braguinha amigo de Ayrton e sua esposa é que a ajudaram e pagaram sua passagem de volta. Chegando aqui, no velório de Ayrton foi humilhada por Xuxa e Pela Família Senna, essa família não queria que Adriane ficasse perto deles no velório, pediram para Seguranças e a Policia não permitissem que ela se aproximasse, que se fosse preciso usassem a força (ou seja batessem nela). Enquanto isso a Megera Viviane Senna, dona Neide Senna e o resto da família dando todo apoio a Xuxa Meneghel. Quando foi buscar suas roupas e pertences no apartamento que Ayrton tinha na rua Paraguai em São Paulo, a Megera Viviane Senna ficou na porta esperando e quando ela saiu com as Malas e Bolsas, mandou ela abri-las para revista-la, para ver se ela tinha levado algo. Por isso torço por seu Sucesso e que ela seja feliz. Sei que Ayrton onde está quer vê-la feliz. Que deus a Proteja depois que tudo que sofreu.

Ayrton Senna e Adriane Galisteu namoraram um ano e meio. Os dois moravam juntos quando o piloto sofreu o acidente que o matou, em 1994.