sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Adriane descobria, com Ayrton Senna, o gosto pela corrida a pé


Adriane Galisteu fala de Ayrton Senna na Revista Rolling Stone

Ela vai participar da corrida de 7 km a pé da Revista que será realizada no coração da cidade de São Paulo

Adriane Galisteu tinha apenas 19 anos quando a corrida chamou a atenção dela. O então namorado, o piloto Ayrton Senna, era treinado pelo implacável Nuno Cobra e havia se tornado famoso entre os competidores da Fórmula 1 pelo preparo físico diferenciado. Enquanto o mundo não desgrudava os olhos dos feitos do tricampeão mundial nas pistas, Adriane descobria, com ele, o gosto pela corrida.

Assim como a apresentadora, os adeptos das atividades físicas estão descobrindo, na corrida, a aliança entre a vida saudável e a praticidade do esporte. É uma causa abraçada pela Rolling Stone Brasil, que comemora os sete anos de existência no país com a criação da prova Rolling Stone Music & Run, um circuito de 7 Km pelo coração de São Paulo com shows exclusivos das bandas RPM e Warriors.

FONTE

Rolling Stone

World Champions and the Teammates They Should Have Had

There is still the tantalising prospect of Kimi Raikkonen upping sticks from Lotus and joining Fernando Alonso at Ferrari next season. Of course, as with many ifs, buts and maybes, this mouth-watering partnership may never actually happen.



But it did get me thinking about the teammates that world champions past and present could have had if things had worked out differently.

Here then are five fantasy team match-ups that could, and perhaps should have happened.

5. James Hunt and Eddie Irvine




Okay, so I changed my mind. I wanted to start off with a pure fantasy pairing of what carnage might have ensued had these two got together in the same team!

Hunt was the original F1 playboy and decadent tales of his extravagant party lifestyle that included copious amounts of drink, drugs and beautiful women are a part of the sport’s folklore. According to one Daily Mail account, Hunt slept with 33 BA stewardesses before the race that made him world champion!

Although Irvine did not quite scale the heights of Hunt’s excesses, he was the modern-day F1 lothario and has been linked with a string of beautiful women including former Baywatch star Pamela Anderson.

In another article by the Daily Mail, Irvine was asked about his Brazilian girlfriend of the time. ‘I get on fine with her, she’s a bit thick and she’s not great looking, but f*** me, she’s dynamic in bed.'


4. Ayrton Senna and Michael Schumacher






What would have happened had Senna survived his San Marino accident really is anybody’s guess.

That he would have gone on to secure more world titles for Williams is highly likely given that Damon Hill and Jacques Villeneuve did so. It is also rumoured that Senna did have talks with Ferrari before his move to Williams in 1994 but his hunger for further titles and the then superiority of the Williams machine was the deciding factor.

His manager Julian Jakobi has said that a deal was in the pipeline for Senna to join Ferrari in 1996 before his planned retirement in Ferrari.

That could have seen the mouth-watering partnership of the two quickest drivers in the sport pairing up. Or Ferrari going for just the one big name in the team with Schumacher staying at Benetton and Senna joining Eddie Irvine, the man he had punched in the face after the 1993 Japanese Grand Prix!
3. Jochen Rindt and Jackie Stewart



The careers of Jochen RIndt and Jackie Stewart overlapped for the briefest of times when both drivers were near the peak of their prowess.

Stewart went into the 1970 season as the reigning world champion, having moved from Matra to Tyrrell. But it was Austrian Rindt who dominated the season, taking five victories before he was killed at Monza during practice for the Italian Grand Prix.

The two drivers were great friends at the time of Rindt’s death and with his distrust of Colin Chapman’s lightning fast but light and twitchy machines it may have been possible that he would have joined his pal at Tyrrell.

2. Ayrton Senna and Jacques Villeneuve



Although there has been talk of Senna wanting to one day drive for Ferrari and end his career there, the temptation to stay with a winning Williams car also would have been huge, especially if Schumacher was still winning in his Benetton.

Of course Damon Hill seemed an ideal number two on paper but had Senna still been alive, Hill would never have been number one and the 1996 season could have seen the Englishman jettisoned earlier than he actually was with young Indy Car champion Jacques Villeneuve joining the Brazilian great.

I wonder then whether Villeneuve would have been crowned world champion?


1. Jim Clark and Jackie Stewart



A second entry for Jackie Stewart in what would have been a dream team for Scotland and arguably the greatest team pairing of all time.

While Stewart signed for BRM for his first season in Formula 1, his first grand prix was actually for Lotus as a stand-in for the injured Clark in South Africa in 1964.

Stewart finished third behind Clark and Graham Hill in the championship in his first season with Stewart finishing second to his countryman on three occasions.

Sadly Clark’s death at Hockenheim in 1968 meant the dream team would never happen.

SOURCE

http://bleacherreport.com/articles/1755626-5-world-champions-and-the-teammates-they-should-have-had

Por que o povo gosta do Senna e detesta o Piquet?


Senna e Piquet


Este é um tema amargo que chega a escapar do escopo automobilístico e entrar no sociológico. Concordo que tentar levar um assunto lúdico como uma rivalidade besta de dois pilotos de corrida para um campo mais intelectual e sério é inútil e patético, mas o Bandeira Verde é isso mesmo. Um lugar aonde um assunto banal como automobilismo pode ser levado à filosofia mais barata.
Vamos aos fatos mais puros e crus. Ayrton Senna, tricampeão de Fórmula 1 nascido no Brasil, é reverenciado até os dias atuais como o maior ídolo esportivo da história do país ao lado de Pelé tanto aqui em Terra Brasilis como no exterior. Nelson Piquet, tão tricampeão e tão brasileiro como Senna, é simplesmente esquecido pela mídia não- especializada (às vezes, até mesmo pela especializada) e pelo povão. Quando alguma alma pia se recorda do “outro tricampeão”, é por algum aspecto negativo. “O Piquet é invejoso”. “O Senna é muito melhor do que ele”. “O Piquet é arrogante”.
Por quê?
Primeiramente, deixo claro algumas coisas. Acho Ayrton Senna um piloto claramente superior a Nelson Piquet, embora prefira este último por afinidade intelectual e comportamental. É minha opinião e ponto final. Não vou me ater também a casuísmos cretinos como “a mídia manipuladora”, pois são coisas de discussão de aluno de ensino médio. O fenômeno é mais interessante e mais complexo do que isso. Dito o que havia para ser dito, vamos lá. O texto é longo, chato pra caralho e quem gosta de discussões sobre motores e pistas deve parar por aqui.
A história dos dois começa nos anos 70. E começa de maneiras bastante diferentes. Nelson Piquet Souto Maior, filho de Estácio Souto Maior, ministro da saúde do governo João Goulart, iniciou no automobilismo literalmente contra a vontade do pai. Apesar da família rica, Piquet teve de ralar um bocado e sua ascensão se deu por meio da ajuda de amigos brasilienses. Os patrocinadores até existiam, mas não eram numerosos. Na Europa, Piquet morava em motorhomes e vivia de sanduíches. Não por acaso, seu esquema de assessoria de imprensa era basicamente nulo. A única coisa que segurava o piloto no Velho Continente era seu talento e sua vontade de chegar à Fórmula 1.
E as desavenças com os jornalistas começaram a partir daí. Nelson Piquet disputava campeonatos de Fórmula 3 no mesmo período que outro brasileiro, Chico Serra. Como Serra tinha mais patrocinadores, dinheiro e conselheiros ao redor, ele podia pagar para que jornalistas, principalmente os paulistas, registrassem seus feitos nas publicações brasileiras. Nelson não podia dispor desse artifício. O mais engraçado é que os resultados de Piquet chamavam muito mais a atenção, mas mesmo assim a mídia insistia em destacar Serra. Era comum ler uma manchete como “Serra chega em 6º na F3″ em uma corrida vencida por Nelson Piquet. Não havia como Piquet ter uma boa relação com a mídia, tanto que nos seus primeiros anos na Fórmula 1, ele sempre respondia a um pedido de entrevista com um “vai me pagar quanto?”. Não acreditam? As informações acima foram retiradas do site oficial do autódromo de Interlagos.
Ayrton Senna iniciou de maneira muito diferente. Sensação do kart setentista, Senna tinha em seu pai, Milton da Silva, seu maior apoiador no início da carreira. Dinheiro não era problema para a família Senna, dona de propriedades. Desde cedo, Milton se preocupou em fazer a melhor assessoria possível ao filho. Para isso, desenvolveu um bom relacionamento com a mídia paulista, sempre pagando por espaços nos periódicos e publicando press releases sobre as excepcionais performances do seu filho. Ainda no kart, Senna já desenvolvia uma certa fama.
Sua ascensão para o automobilismo europeu foi festejada. Jornais e revistas como a Quatro Rodas deram toda a atenção ao piloto paulista desde sua incursão à Fórmula Ford 1600. A badalação se tornou ainda maior a partir de 1983, quando Senna subiu para a Fórmula 3 inglesa. Os patrocinadores corriam atrás de Ayrton, e ele se deu ao luxo de escolher os Jeans Pool e o Banerj. A Globo acompanhou seu primeiro dia de testes na Fórmula 1 com o carro da Williams em Donington e chegou ao ponto de transmitir, ao vivo e na íntegra, uma das etapas de Silverstone na Fórmula 3 inglesa. Com direito à narração de Galvão Bueno e comentários de Reginaldo Leme!

Senna e a bandeira. Os brasileiros gostavam

Ou seja, a tese do relacionamento com a mídia existe. Mas não é só isso. Quando Piquet estreou na Fórmula 1, a Globo cobria as corridas precariamente. Emerson Fittipaldi sofria com o Copersucar e a audiência das corridas andava tão baixa que a emissora chegou a deixar de transmitir as corridas em 1980. Com a boa performance de Piquet nesse mesmo ano, a emissora carioca voltou a transmitir em 1981. O bicampeonato de Nelson potencializou a febre do automobilismo no país. Quando todos viram que havia um outro piloto, o tal do Senna, chegando ao topo, o êxtase foi grande. Dá pra dizer, também, que Senna estreou na Fórmula 1 quando ela já era uma febre no país. Piquet, nem tanto.
Deixamos a mídia e vamos para o psicológico dos pilotos. Ayrton Senna é a expressão perfeita do self made man. Como? Sendo breve, é o indivíduo que obtém sucesso na vida por meios próprios e sem a ajuda de ninguém. É claro que quem conhece bem sua carreira nunca se atreveria a caracterizá-lo deste modo, mas a imagem que Senna passa é essa. Senna também tinha outras características que agradavam ao público: torcia para um time das massas, o Corinthians, era católico e avesso à política. Mesmo sua aparência física era a de um cidadão normal: pessoa branca, de estatura média e orelha proeminente como imperfeição. Não se destacava pela beleza ou pela feiura. Era um cara simplesmente normal, até mesmo no sobrenome Silva. E é isso que o povo gosta de ver: um cara normal que consegue chegar lá.
Nelson Piquet é o contrário. Desde sempre, cultiva uma aparência de bon vivanttransviado e descuidado. Como era filho de um ministro e estudante da UnB, nunca mostrou ter uma vida exatamente normal. Na Fórmula 1, sempre aparecia com mulheres bonitas em iates. Nunca se caracterizou pela simpatia modesta e latina, mas por um elitismo irônico e pernóstico à la James Hunt. O brasileiro não se sentia identificado com a vida hedonista de Piquet. Chega a ser engraçado que o self made mantenha tido menos percalços no início de carreira que o playboy, mas é essa a imagem que todos têm. Para o brasileiro, Senna é o cara que começou do nada e obteve tudo. Piquet é o cara que nasceu em berço de ouro e é invejoso por não obtido as coisas como Senna.
As atitudes, é lógico, contam um bocado. Senna era um cara de fala pausada e tranquila. Seu discurso geralmente transmitia aquele otimismo que sugeriria que, sim, dias melhores virão. O ato de carregar a bandeira brasileira nas corridas e de chorar na frente da TV sugeria um amor épico à vitória e ao Brasil. Piquet é o oposto. Sempre sarcástico, e muitas vezes desnecessariamente agressivo, Nelson é um cara de discurdo absolutamente impolido e despretensioso. Até mesmo sua dicção, arrastada e remetente à antiga juventude carioca, não transmitia tanta credibilidade. As declarações sardônicas poderiam agradar a um inglês, mas nunca ao brasileiro médio, conservador, politicamente correto e não tão adepto à ironia. Não por acaso, a rivalidade entre os dois começou quando Senna declarou que “tinha sumido da mídia para dar espaço a Piquet”, mas muitos pensam que começou com Piquet e sua famosa insinuação sobre a homossexualidade de Ayrton, uma réplica agressiva à frase dele.
Por fim, a maneira como o sucesso foi obtido por cada um deles. Nos seus três títulos, Piquet nunca obteve mais do que três vitórias em cada temporada. Suas poles não foram transmitidas para o Brasil. O maior trunfo de Nelson não era mostrado na TV: sua extrema inteligência e sua capacidade ímpar de entender e acertar um carro, resquício dos tempos de mecânico. As corridas dele eram mais meticulosas e espertas do que exatamente fenomenais. Já Senna era o showman: fazia poles nos últimos instantes dos treinos, ganhava muitas corridas em um mesmo ano, fazia ultrapassagens, voava na chuva e levava um carro problemático de uma maneira que lembrava Gilles Villeneuve. É evidente que um estilo arrojado cativa muito mais do que um inteligente. E aí está o trunfo de Senna não só no Brasil mas também no mundo. Aqui também morre aquela idéia que “só no Brasil que Senna é mais valorizado”.
O auge de Senna ocorreu em um período particularmente conturbado da história brasileira. O país voltava à democracia e passava por um período turbulento na economia, com hiperinflação e planos econômicos heterodoxos inúteis e destrutivos. Até mesmo o futebol passava por uma fase ruim. A auto-estima do brasileiro andava baixíssima e um ídolo que mostrasse que o Brasil não era apenas o país da banana e da moratória era tudo o que todos desejavam. A Fórmula 1 era a única coisa que alegrava os brasileiros. E o período de Senna foi bem mais complicado que o de Piquet, cujo auge concorreu com assuntos igualmente otimistas como a abertura democrática.
O texto ficou grande e preciso parar por aqui. Apenas resumo que Senna é o cara normal que tinha tudo para ser ídolo, que sabia disso e que abraçou a causa com vontade. Um ídolo com direito a vilões, e aconteceu de Piquet, o típico antiherói que não tinha a menor vontade de agradar ninguém, ser eleito um deles. Parece coisa de HQ, mas é assim que funciona.

FONTE

Bandeira Verde

Posted by Verde under Pitacos



Data: 05/05/2010

Ayrton Senna está no site do Governo do Brasil como um Esportista Consagrado, junto a Pelé, Garrincha, Zico, Fittipaldi e Piquet, dentre outros



Esportistas consagrados

Ayrton Senna (1960-1994)

Em 1994, o Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade realizou pesquisa de opinião para responder a questões como: qual o Brasil que deu certo? De que nos orgulhamos? As respostas mostraram que a grande maioria dos brasileiros reconhecia em Ayrton Senna pessoa de elevado grau de eficiência e honestidade, além de sentido de cidadania e amor à pátria, capacitado a representar bem o Brasil diante do mundo. Quando Ayrton, mais uma vez vitorioso, dirigia empunhando a bandeira verde-e-amarela, milhões de brasileiros se identificavam orgulhosa e amorosamente com aquele moço corajoso e determinado.
A morte de Ayrton provocou comoçãonacional e uma das maiores manifestações populares da históriabrasileira. Em São Paulo, mais de um milhão e trezentas mil pessoas participaram das cerimônias fúnebres, recebendo o corpo de Ayrton no aeroporto, acompanhando-o até o velório na Assembléia Legislativa, e, em cortejo, até o cemitério do Morumbi. No país inteiro, milhões de pessoas permaneceram diante dos aparelhos de televisão, em casa ou no trabalho, reverenciando, até o fim, o mito de um Brasil moderno, cidadão e senhor da alta tecnologia.
Ayrton costumava dizer que, mais do que superar competidores, procurava superar a si mesmo. Nesse esforço, foi além da vitória sobre seus limites pessoais. Solidário, desejava ajudar crianças e jovens pobres a conquistarem uma vida melhor e pediu à irmã Viviane que o auxiliasse a encontrar o caminho, mas morreu tragicamente antes de realizar esse sonho. A família, então, fundou o Instituto Ayrton Senna, que apóia milhares de crianças e jovens brasileiros com os royalties arrecadados na venda de produtos da marca Ayrton Senna no mundo inteiro.
Nascido em 1960, em São Paulo, Ayrton começou a correr aos quatro anos, com o kart presenteado pelo pai; foi estrela das fórmulas 1600 e 2000, e chegou à Fórmula 1, obstinado pela perfeição, conhecedor da máquina a ponto de sugerir modificações para melhor desempenho, dez vezes recordista de velocidade.
Em 1991, na pista de Interlagos, já campeoníssimo, corria desafiando o tabu de não vencer no Brasil na Fórmula 1. De repente, o carro começou a perder as marchas, até só lhe restar uma, a sexta. Foi tal o esforço que fez para o carro correr na baixa velocidade das curvas que, vencedor, exaurido, não conseguiu chegar sequer ao boxe. Tricampeão mundial da Fórmula 1, em 1988, 1990 e 1991, morreu vitimado por uma falha mecânica, no dia primeiro de maio de 1994, na curva do Tamborello, Itália, deixando como legado a mensagem de que vencer é vencer-se.

FONTE:

Site Governo do Brasil



Encruzilhada de Senna. Encruzilhada de Alonso



Para os chatos de plantão: não farei a partir das próximas linhas escritas uma comparação entre o piloto Ayrton Senna e o piloto Fernando Alonso.
Posto isso, lembro que a situação vivida pelo espanhol agora é muito parecida com a de Senna em 1993. A idade é quase a mesma: Senna tinha 33 anos, Alonso está com 32. Ayrton corria na sua amada McLaren, Fernando está onde sempre quis estar, na Ferrari. Inclusive o espanhol já disse que encerraria a carreira na equipe italiana.
No entanto, “o carro de outro planeta”, como sempre dizia Senna, era a Williams, projetada pelo mago Adrian Newey.
O carro de outro planeta de agora é a Red Bull. Sim, projetada pelo mago Adrian Newey.
Em 1993, Ayrton passou boa parte do ano tentando fechar com a Williams, até conseguir, forçando a aposentadoria de Alain Prost, que tinha colocado no contrato com a Williams que o brasileiro e antigo rival na McLaren não seria contratado pela equipe de Frank Williams. Para forçar a barra, Senna inclusive ameaçou se retirar da F-1 caso não assinasse com a Williams, falando:
- Estou em uma idade limite para um piloto da F-1. Não tenho tempo a perder. Sei que apenas eu teria a perder caso não consiga encontrar uma saída melhor. Mas pararia.
Vencer era o único objetivo de Senna. Não tem nenhum crime nisto.
Vencer é o único objetivo de Alonso. Não tem nenhum crime nisto.
O espanhol só não ameaçou parar agora. O resto ele disse de um outro jeito. Entretanto, o Fernando tem um senhor leão de chácara na porta da Red Bull barrando sua entrada: Sebastian Vettel. Alguém duvida que o piá alemão já tenha vetado a vinda do espanhol para a equipe que ele ajudou a tornar campeã? Eu não duvido.


FONTE

wp.clicrbs

O Mundo Inteiro Assistiu a Morte de Ayrton Senna ao Vivo Pela TV




































quinta-feira, 29 de agosto de 2013

F1 Temporada de 1994 - A Morte de Ayrton Senna



O ano de 1994 foi marcado pelo acidente fatal de Ayrton Senna no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola. O automobilismo perdia um dos maiores pilotos da história.

EXIBIÇÃO
27/03/1994 a 13/11/1994

A Rede Globo transmitiu com exclusividade todas as provas do mundial, que começou com o Grande Prêmio do Brasil. Nesse ano, novas regras foram instituídas para tornar a disputa mais competitiva. Na tentativa de estabelecer equilíbrio entre as equipes, a Federação Internacional Automobilística, a FIA, aboliu dos carros inovações tecnológicas como suspensões ativas, freios ABS, controle de tração, aceleradores e os câmbios automáticos.
Uma das novidades da Fórmula 1 foi a volta do reabastecimento dos carros durante a corrida. Por causa disso, para evitar o risco de acidentes, foi necessário utilizar nos boxes câmeras que corriam sobre trilhos energizados e que não liberavam qualquer tipo de fagulha. O cinegrafista que operava essa câmera precisava utilizar roupas especiais à prova de fogo.

Senna vai para a Williams

Depois de quase 10 anos (na McLaren?), Ayrton Senna assinou contrato com a equipe Williams. Por causa disso, Alain Prost, seu principal rival nas pistas, parou de competir. Prost era campeão mundial na época, mas não admitiu correr na mesma equipe de Senna. 

O acidente que chocou o mundo

O ano de 1994 foi de tristeza para o automobilismo nacional e mundial. No dia 1º de maio, no Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, Ayrton Senna sofreu um acidente fatal na sétima volta da corrida, na curva Tamburello. A Rede Globo transmitiu toda a cobertura da morte e do sepultamento do piloto nos seus programas, com destaque para o Fantástico e o Esporte Espetacular. Enquanto mostrou seu talento nas pistas, de 1984 a 1994, Ayrton Senna manteve tamanha empatia com o povo, que o país parava para assistir às suas manobras e se emocionar com suas vitórias. Os brasileiros souberam da morte de Ayrton Senna ao vivo, exatamente em um domingo de corrida, quando o piloto brigava volta a volta pela vitória. Nesse dia, o automobilismo perdia um de seus maiores pilotos, e o Brasil, um ídolo. 
O jornalista Ciro José recorda que a equipe de engenharia da Globo montou toda a estrutura para a cobertura do acidente em tempo recorde. “Quando aconteceu o acidente, percebemos que era muito grave. Nós fomos buscar gente na RAI para ajudar porque precisaríamos estar preparados. Tratamos de arrumar helicóptero, up-link em frente do hospital para onde ele seria removido e ficamos em contato com o pessoal que estava transmitindo a corrida. Então montamos todo o esquema imediatamente, com essas facilidades. Dentro de um período razoável, conseguimos colocar o up-link(talvez seja legal explicar o que é) na porta do hospital, que deu chance para que nós entrássemos com o nosso equipamento ao vivo de lá. Preparamos o cenário e entramos no Fantástico, já com a notícia da morte do Senna. Se analisarmos do ponto de vista jornalístico, foi uma coisa impressionante do aspecto de engenharia da Globo, de preparar tudo. Acompanhamos todo o cortejo, do aeroporto até o sepultamento, praticamente o tempo inteiro no ar. A engenharia da Globo conseguiu, num período recorde, montar todo aquele esquema. Além das imagens de helicóptero, você tinha imagens com câmeras e lentes especiais em alguns pontos da cidade de São Paulo. Foi um negócio muito triste pelas circunstâncias, mas, ao mesmo tempo, foi uma demonstração de uma capacidade ímpar da engenharia da Globo, com rapidez e agilidade, de conseguir montar esses esquemas”
O GP de Ímola foi marcado por uma série de acidentes. Nos treinos na sexta-feira, antes da prova, o piloto brasileiro Rubens Barrichello chocou a sua Jordan em uma curva rápida. Outra vítima foi o austríaco Roland Ratzenberger, que bateu em alta velocidade. O piloto chegou a ser atendido pelos médicos, mas, quando chegou ao hospital de Bologna, já estava morto. A série de acidentes provocou a discussão sobre a segurança nos carros de corrida na FIA. Nessa temporada, o campeão foi o piloto alemão Michael Schumacher. 

GP DO BRASIL



A Rede Globo acompanhou os detalhes da prova de Interlagos com 55 câmeras, no de 27 de março. A cobertura começou na sexta-feira com a apresentação do primeiro treino oficial. No sábado foi exibido o último treino para definição do grid de largada. Desde cedo, as equipes de jornalismo estavam no autódromo para cobrir a chegada do público e os últimos acertos das equipes. Uma hora antes do início do GP, foi apresentado um especial que mostrou os detalhes da pista, um perfil das equipes e dos pilotos. Três brasileiros — Ayrton Senna, Rubens Barrichello e Christian Fittipali — participaram da prova.
Durante a transmissão, dois sinais diferentes foram enviados para o satélite. O primeiro era destinado ao Brasil, e o segundo para os 38 países que acompanharam o GP do Brasil ao vivo, sem as reportagens locais. Assim como em 1993, temas musicais especiais foram preparados para acompanhar a cobertura. Ao longo da prova, dados como troca de marchas e aceleração foram acompanhados pela Rede Globo com a apresentação de gráficos na tela.
O GP do Brasil foi disputado em 71 voltas de 4.325 metros cada, num total de 307.075 quilômetros. O brasileiro Ayrton Senna largou na pole position, mas não terminou a prova (por quê?). O vencedor foi o alemão Michael Schumacher, da Benetton. A corrida teve a direção de Aloysio Legey, a narração deGalvão Bueno, os comentários de Reginaldo Leme e as reportagens de Roberto CabriniMarcos Uchoae Luís Fernando Lima. A prova foi organizada no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
FONTES


Depoimento concedido ao Memória Globo por Ciro José em 06/04/2001;  BPRG, 1107; “Os brasileiros no GP Brasil”, O Globo, 31 mar 2002.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ayrton Senna Não Convivia Com a Família

Ayrton sempre andou sempre era muito triste antes de encontrar Adriane Galisteu



E por falar em relações estremecidas, Galisteu comentou ainda acerca da família do piloto de Fórmula 1 Ayrton Senna.
Segundo a bela, não há nenhum tipo de amizade ou convivência com Viviane Senna, mas ambas são educadas em encontros. "Nós moramos juntos por um ano, viemos quatro vezes e ficamos quatro dias no Brasil. A relação dele era ótima [com a família], mas também não convivia com eles."
Perto dos 40 anos, a loira confessou que ainda sente falta de Senna, morto em 1994 em um acidente. "Perdi pessoas fora da ordem. Ayrton, meu pai e meu irmão são marcas que ainda doem e eu não esqueço. Quero ficar aqui, virar semente", contou.



Data: 28/08/2013

Leia também: 

Tchê Diz Que a Família de Ayrton Senna Tinha Problemas Com ele
http://ayrtonsennavive.blogspot.com.br/2012/07/tche-diz-que-familia-de-ayrton-senna.html