sábado, 22 de dezembro de 2012
sábado, 8 de dezembro de 2012
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Prost lamenta "papel de vilão" no filme de Ayrton Senna
Alain Prost admitiu em entrevista à CNN ter somente um grande arrependimento na carreira: aparecer como "vilão" no filme 'Senna', que reconta a carreira de Ayrton Senna. Quatro vezes campeão da Fórmula 1, o francês foi o maior adversário do brasileiro nos autódromos pelo planeta entre as décadas de 1980 e 90, com a rivalidade atingindo o auge nas temporadas de 1989 e 1990.
Os dois pilotos, companheiros de McLaren, protagonizaram um dos lances mais marcantes da história recente da F1 no GP do Japão, em Suzuka, em 1989. Prost e Senna colidiram e deixaram a corrida, feito que garantiu ao francês o título daquela temporada.
Exatamente um ano depois eles se reencontraram em situação oposta e Senna não perdeu a oportunidade. Logo na primeira curva, jogou o carro em cima de Prost e ficou com o título. Eles chegaram a fazer as pazes, mas a reconciliação ficou para segundo plano no filme, que relata a rivalidade ente os dois gênios do automobilismo.
"O único arrependimento que eu tenho da minha carreira é assistir a um filme como este do Ayrton", disse Prost à CNN. "É preciso contar tudo de maneira correta e é preciso aceitar que todos têm qualidades e defeitos. Não é que um seja o bom e o outro seja o mau", acrescentou.
Prost colaborou com o script escrito por Manish Pandey para o filme de Senna, mas não gostou da maneira que a reconciliação foi contada no roteiro. "Fiquei muito decepcionado. Na minha idade, seria legal mostrar para as pessoas, ao mundo, que eu era um pouco diferente. Mas, no fundo, eu sei como realmente aconteceu a história", discursou.
Em sua defesa, Pandey explicou que seria muito difícil compilar em apenas 100 minutos (duração do filme) toda a história de Senna. Entretanto, defendeu-se: "'Senna' não é um filme sobre uma rivalidade esportiva, senão seria chamado 'Senna x Prost'. A rivalidade entre eles foi um elemento importante na nossa história, mas apenas um dentro muitos", concluiu.
Exatamente um ano depois eles se reencontraram em situação oposta e Senna não perdeu a oportunidade. Logo na primeira curva, jogou o carro em cima de Prost e ficou com o título. Eles chegaram a fazer as pazes, mas a reconciliação ficou para segundo plano no filme, que relata a rivalidade ente os dois gênios do automobilismo.
"O único arrependimento que eu tenho da minha carreira é assistir a um filme como este do Ayrton", disse Prost à CNN. "É preciso contar tudo de maneira correta e é preciso aceitar que todos têm qualidades e defeitos. Não é que um seja o bom e o outro seja o mau", acrescentou.
Prost colaborou com o script escrito por Manish Pandey para o filme de Senna, mas não gostou da maneira que a reconciliação foi contada no roteiro. "Fiquei muito decepcionado. Na minha idade, seria legal mostrar para as pessoas, ao mundo, que eu era um pouco diferente. Mas, no fundo, eu sei como realmente aconteceu a história", discursou.
Em sua defesa, Pandey explicou que seria muito difícil compilar em apenas 100 minutos (duração do filme) toda a história de Senna. Entretanto, defendeu-se: "'Senna' não é um filme sobre uma rivalidade esportiva, senão seria chamado 'Senna x Prost'. A rivalidade entre eles foi um elemento importante na nossa história, mas apenas um dentro muitos", concluiu.
FONTE PESQUISADA
Prost lamenta "papel de vilão" no
filme de Ayrton Senna. Disponível em: <http://esportes.terra.com.br/automobilismo/formula1/prost-lamenta-quotpapel-de-vilaoquot-no-filme-de-ayrton-senna,cd19d93d3daab310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>.
Acesso em: 31 de dezembro 2013.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Depoimento Tchê Sobre Ayrton Senna
MENINO AYRTON MARCOU MINHA VIDA"
Lucio Pascual Gascón. O "Tchê". mecânico' de kart
"Sou espanhol de Segóvia e cheguei ao Brasil (São
Paulo-SP) em março de 1960, coincidentemente
na semana do nascimento do menino Ayrton Senna da
Silva. Larguei o ofício de ferramenteiro para me dedicar a
preparar karts. Emerson Fittipaldi e José Car/os Pace
passaram por minha oficina. Mas aquele que marcou
minha vida foi o menino Ayrton. Tanto que em meu car-
tão (desde julho de 1973) uso uma foto da bandeirada
que dei na primeira vitória dele no kart. Me lembro até
hoje daquele menino franzino de 13 anos que me pediu
para consertar um motor em apenas dois dias. Os olhos
dele me imploravam para que eu desse o meu melhor. E
até hoje não sei o que me fez varar duas rnadruqadas .
para colocar o motor em ordem. E com esse motor ele
ganhou sua primeira corrida navida.
Desde então, Ayrton não me largou. Enquanto esteve no
kart, ele praticamente usava minha oficina como sua
casa. Esperto, para não me dividir com outros pilotos,
atendia aos têlefonemas e dizia que eu não estava. Em
mais de AO anos de kart, fiz muitos campeões, mas
nenhum como o Ayrton. Além de talentoso, ele era faná-
tico por treinar, sem ligar para chuvas e trovoadas. Os
poucos que iam para a chuva davam 15 voltas, ele dava
mais de 80. Por isso, vencia corridas. Em todo o tempo
em que estive com o Ayrton, minha única frustração foi
não tê-Io acompanhado no Mundial de Kart de 1979. Lá
no Estoril, ele foi roubado e teve que calar o bico porque
não tinha chefe de equipe.
O maior tesouro que tenho é uma carta escrita de pró-
prio punho pelo Ayrton me fazendo confidências sobre as
corridas européias de kart. Essa carta é tão valiosa que
eu a guardo num cofre, pois todo o resto que eu tinha do
Ayrton me foi roubado num assalto à oficina, em 1991."
Milton Nascimento e Ayrton Senna - Canção da América
Milton Nascimento teve em Senna mais do que uma inspiração. Eles se conheceram no início da cami-
nhada de Senna na F-1 , e a expressão" grande amizade" é a que melhor espelha o relacionamento entre os dois ídolos. Milton sente muito a fa
lta do amigo que partiu, e a foto em preto e branco que registra um encontro dos dois é a única a ter espaço sobre o piano de cauda do artista em sua casa no Rio. De todas as músicas interpretadas por Milton, "Canção da América", que diz que "quem cantava chorou ao ver seu amigo partir", era a favorita de Ayrton. Em depoimento exclusivo para esta edição, Milton Nascimento fala com carinho do amigo que partiu:
"Do Ayrton jamais vou esquecer as caridades que ele
fazia e a nenhuma recusa dele em dar autógrafos, tratando a todos com uma paciência que nem eu tenho de vez em quando. Antes mesmo de ele falar que sua música preferida era 'Canção da América', eu já sentia isso na sua maneira de ser amigo. Então, quando me falou a respeito dela, não foi nenhuma novidade para mim. Ayrton está sempre presente em minha cabeça. Uma coisa que me deixou impressionado com relação a ele eram as minhas idas ao Japão. Nas entrevistas que eu dava, falava mais dele do que de mim. Ayrton Senna era o Imperador do Amor no Japão. Ele deixou para o mundo seu espírito de vencer, a simplicidade e o amor que tinha ao Brasil. ..
Existiu muito preconceito com a Adriane na época que ela era noiva do Ayrton
Existiu muito preconceito com
a Adriane na época que ela era noiva
do Ayrton. Sim noiva, já eram
praticamente casados, pois moravam juntos, mas sim Ayrton queria oficializar.
Adriane já fazia parte da familia Senna porque Ayrton já tinha assumido ela
como esposa e todos os problemas dela, tinham já até conta conjunta, que Ayrton
tinha acabado de abrir para os dois meses antes do acidente. Vi a mesma
Patricia, por ai a fora na internet, dizendo que o motivo da família Senna não
ter aceitado Adriane não era a fato da mesma ser pobre porque o Instituto
Ayrton Senna, comandado pela família ajudava os pobres. Mas daí um pobre
conviver com eles? Fazer parte da família? Seus problemas invadirem a sua casa.
Eles podem enxergar grandes valores em uma pessoa pobre, gostar, serem amigos.
Mas se uma pessoa assim fizer parte da família? Ser um SENNA também? Ter um
filho com o sangue deles? Eles gostariam da Adriane, enxergariam grandes
valores nela se ela não tivesse ultrapassado essa barreira social. Quebrado
esse muro. Não tivesse ficado entre Ayrton e Xuxa, pois eles ainda tinham esperança
de Ayrton um dia casar com ela. Tanto que Adriane comenta em seu livros os
elogios que a família fazia a Xuxa. Imagina o choque que tiveram quando Adriane
disse que morava na Lapa em São Paulo, um bairro dominado por traficantes na
época e que acabaram viciando seu irmão. Que não tinha mais pai e etc... Ayrton
não era homem de brincadeira. Ele não namorava por namorar. Não estava com ela
por estar. Ele tinha a assumido como mulher dele e a levaria ao altar muito em
breve. Porque a família estava tão preocupada com o futuro dessa relação?
Porque sabia que estava sério demais. Eles não iriam se esforçar tanto para
separa-los se fosse uma coisa passageira. Enfim reduziram a ela a uma simples
namorada quando ele morreu, mas na verdade era muito mais que isso, era noiva
dele. Já esposa porque moravam juntos. Assim como o Emerson Fittipaldi de morar
anos com a esposa e terem dois filhos, agora que vai oficializar. Tudo bem que
a família Senna é um pouco das antigas, mas Ayrton ia oficializar tudo com o
tempo. Então enfim, o preconceito existiu e ainda existe nessa união dois dois.
Se Adriane fosse a altura deles, não teria passado nenhum constrangimento. Mas
ela com a cabeça sempre erguida, aquela menina sem muita cultura para andar no
meio de pessoas ricas, se tornou uma senhora elegante. Mostrando que ninguém
escolhe onde nasce, mas pode escolher aonde quer chegar... Em meio a tantas
desgraças que acontecem com meninas jovens, assassinadas, humilhadas. Adriane
foi mais uma vitima...