sábado, 31 de maio de 2014

A Emocionante História De Um Fã Incondicional De Ayrton Senna

Fã de Senna lembra 20 anos da morte do ídolo: "Para sempre o maior"

Durval Ricci guarda um arsenal de artigos do tricampeão, lamenta não ter uma foto com o brasileiro e se emociona ao falar do tema da vitória

Por Mateus Tarifa
Presidente Prudente, SP
01/05/2014 09h09 
http://globoesporte.globo.com/

Maio de 1994. Ayrton Senna larga com sua Williams no GP de San Marino, em Ímola, na Itália. Com a maestria de sempre, avança na primeira posição, mas, um problema na coluna de direção o faz perder o controle do carro e bater violentamente no muro da curva Tamburello. Fim do maior piloto brasileiro da história e o início do eterno ídolo.

Duas décadas após a morte do herói das pistas, o tricampeão ainda desperta emoção nos fãs da modalidade. Em Presidente Prudente, no interior paulista, Durval Ricci, 37 anos, não esquece o que Senna fez pelo esporte. O fanático por Fórmula 1 guarda com carinho revistas da época de ouro do automobilismo no Brasil, ostenta capas famosas, assiste a vídeos dos principais momentos da carreira do piloto e revela o que a fatídica morte de Ayrton causou em sua vida.

Revistas, posters, camisa do Senna e muita história: Durval Ricci é fã do brasileiro (Foto: Mateus Tarifa / Globoesporte.com)

- O Senna foi e é para sempre o maior da história. Após a morte dele eu tive um problema sério de síndrome do pânico, por conta do acidente dele mesmo, me impressionou. Precisei me tratar. Fiquei quase dois anos sem assistir corridas. Foi bem complicado, mas ficou a admiração. Lembro dos shows dele na chuva, sempre esperando o momento certo para fazer a pole e emocionava os brasileiros - conta o estudante de psicologia.

Em 1991, sentado no sofá de sua casa, Ricci viveu o momento mais marcante de sua "trajetória" como fã do automobilismo. A impressionante vitória de Senna, na chuva, com apenas uma marcha nas voltas finais, em Interlagos, é nostálgica para ele.

- Lembro como se fosse hoje. Todos os pilotos buscavam a regularidade, pensavam friamente no campeonato. Ele era diferente, queria a vitória. Era ousado em todos os sentidos. Essa corrida é uma prova de seu talento.

Música e emoção

Senna apontava na última reta. Todo brasileiro já sabia: o tema da vitória estava próximo. A música, marcante até hoje, ficou diretamente associada aos 41 triunfos de Ayrton. Com habilidades no piano, o prudentino dá vida ao som (veja no vídeo abaixo) que costumava tocar aos domingos pela manhã.

- Essa música é incrível. Ela foi feita para o Nelson Piquet, porém, Senna, sem trocadilho, roubou a cena. Um momento marcante foi a vitória de Barrichello em 2000. Há sete anos [desde 1993 com Senna] um brasileiro não vencia uma prova da Fórmula 1. Quando Rubens apontou na última curva, o Galvão falou: vai tocar novamente o Tema da Vitória. Eu arrepiei. É emocionante.

Faltando algo

Sem contar Ayrton, o prudentino nomeia duas pessoas imprescindíveis no esporte: Nelson Piquet, brasileiro tricampeão e Michael Schumacher, maior vencedor da história. O sonho de Ricci sempre foi ter um contato com o trio. Com Piquet e o alemão foi possível. Porém, a morte de Senna interrompeu os planos do estudante.

- Conheci e conversei com o Nelson Piquet. Foi bem legal. Encontrei o Schumacher em Oklahoma, nos Estados Unidos e aproveitei para registrar o momento. Infelizmente ele [Schumi] passa por um drama. Mas a maior vontade seria ter uma foto, um contato com o Senna. Não foi possível - lamenta.

Durval encontrou Schumacher nos Estados Unidos (Foto: Durval Ricci / Arquivo Pessoal)


FONTE PESQUISADA

TARIFA, Mateus. Fã de Senna lembra 20 anos da morte do ídolo: "Para sempre o maior". Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/noticia/2014/05/fa-de-senna-lembra-20-anos-da-morte-do-idolo-para-sempre-o-maior.html>. Acesso em: 31/05/2014.





Qual a melhor das 65 poles de Ayrton Senna na F1?

Por Adauto Silva
sábado, 26 de abril de 2014 às 20:32
autoracing.com.br

Ayrton Senna -  Lotus

A grandeza de Senna não está nas estatísticas, embora ele tenha números impressionantes na carreira. Ela é muito mais baseada na força irresistível com que ele dominou uma época da Formula 1.

A morte de Senna em 1 de maio de 1994 mudou a F1 para sempre em vários aspectos.

Para muitos, Senna redefiniu o que era possível em um carro de F1. Ele guiava com uma fúria somada a uma habilidade que eu diria que nunca mais foi igualada.

Senna dominou seus carros tão vigorosamente, empregando um estilo de condução tão único e conseguindo níveis de desempenho tão espetaculares, que seus criadores mal acreditavam ser possível.

Talvez o melhor exemplo disso tenham sido suas pole-positions – e foram muitas – quando em todo e qualquer circuito, incluindo o público e seus próprios rivais, ficavam em silêncio nos minutos finais dos treinos de classificação, quando Senna ia à pista para destruir o cronômetro.

Algumas de suas poles foram simplesmente inacreditáveis. O Autoracing separou três que certamente estão entre as melhores voltas que um ser humano já conduziu um carro de corrida…

A primeira é em Monaco 1988, quando ele colocou 1,4s em cima de Alain Prost num carro igual. A outra (minha predileta) é em Suzuka em 1989, quando o brasileiro guiou de maneira quase sobrenatural para colocar 1,7s no mesmo Alain Prost com o mesmíssimo carro!

E finalmente a terceira é em Jerez 1990, onde ele também guia com uma fúria muito parecida com a volta de 89 em Suzuka.

Infelizmente não encontramos um vídeo com a volta em Monaco 88, mas Suzuka 89 e Jerez 90 estão logo abaixo em sequência. E depois você tem a lista de todas as pole-positions do inesquecível Ayrton Senna.



Jerez de la Frontera – 1990



Todas as 65 pole-positions de Ayrton Senna

Ano
País (Circuito)
Tempo
Média (km/h)
1985
Austrália (Adelaide)
1’19″843
170,434
1985
Estados Unidos (Detroit)
1’42″051
141,917
1985
Europa (Brands Hatch)
1’07″169
225,479
1985
Itália (Monza)
1’25″084
245,405
1985
Monaco (Monte Carlo)
1’20″450
148,206
1985
Portugal (Estoril)
1’21″007
193,317
1985
San Marino (Imola)
1’27″327
207,771
1986
Brasil (Rio)
1’25″501
211,829
1986
Espanha (Jerez)
1’21″605
186,077
1986
Estados Unidos (Detroit)
1’38″301
147,331
1986
França (Paul Ricard)
1’06″526
206,337
1986
Hungria (Budapeste)
1’29″450
161,457
1986
México (Cid. do Mexico)
1’16″990
206,723
1986
Portugal (Estoril)
1’16″673
204,244
1986
San Marino (Imola)
1’27″327
207,771
1987
San Marino (Imola)
1’25″826
211,404
1988
Alemanha (Hockenheim)
1’44″596
233,940
1988
Austrália (Adelaide)
1’17″749
175,027
1988
Bélgica (Spa)
1’53″718
219,701
1988
Brasil (Rio)
1’28″096
205,589
1988
Canadá  (Montreal)
1’21″681
193,484
1988
Espanha (Jerez)
1’24″067
180,627
1988
Estados Unidos (Detroit)
1’40″606
143,969
1988
Hungria (Budapeste)
1’27″635
164,893
1988
Itália (Monza)
1’25″974
242,864
1988
Japão (Suzuka)
1’41″853
207,087
1988
México (Cid. do México)
1’17″468
205,447
1988
Monaco (Monte Carlo)
1’23″998
142,632
1988
San Marino (Imola)
1’27″148
208,198
1989
Alemanha (Hockenheim)
1’42″300
239,191
1989
Austrália (Adelaide)
1’16″665
177,499
1989
Bélgica (Spa)
1’50″867
225,351
1989
Brasil (Rio)
1’25″302
212,323
1989
Espanha (Jerez)
1’20″291
189,122
1989
Estados Unidos (Phoenix)
1’30″108
151,737
1989
Inglaterra (Silverstone)
1’09″999
249,022
1989
Itália (Monza)
1’23″720
249,403
1989
Japão (Suzuka)
1’38″041
215,139
1989
México (Cid. do México)
1’17″846
204,371
1989
Monaco (Monte Carlo)
1’22″308
145,561
1989
Portugal (Estoril)
1’15″468
207,505
1989
San Marino (Imola)
1’26″010
210,952
1990
Alemanha (Hockenheim)
1’40″198
244,206
1990
Austrália (Adelaide)
1’15″671
179,831
1990
Bélgica (Spa)
1’50″365
226,376
1990
Brasil (Interlagos)
1’17″277
201,483
1990
Canadá (Montreal)
1’20″399
196,569
1990
Espanha (Jerez)
1’18″387
193,716
1990
Itália (Monza)
1’22″533
252,989
1990
Japão (Suzuka)
1’36″996
217,456
1990
Monaco (Monte Carlo)
1’21″314
147,339
1990
San Marino (Imola)
1’23″220
218,025
1991
Austrália (Adelaide)
1’14″041
183,790
1991
Bélgica (Spa)
1’47″811
231,739
1991
Brasil (Interlagos)
1’16″392
203,817
1991
Estados Unidos (Phoenix)
1’21″434
164,448
1991
Hungria (Budapeste)
1’16″147
187,595
1991
Itália (Monza)
1’21″114
257,415
1991
Monaco (Monte Carlo)
1’20″344
149,119
1991
San Marino (Imola)
1’21″877
221,601
1992
Canadá  (Montreal)
1’19″775
199,212
1993
Australia (Adelaide)
1’13″371
185,468
1994
Brasil (Interlagos)
1’15″962
204,970
1994
Japão (Aida)
1’10″218
189,848
1994
San Marino (Imola)
1’21″548
222,494


FONTE PESQUISADA

SILVA, Adauto. Qual a melhor das 65 poles de Ayrton Senna na F1?. Disponível em: <http://www.autoracing.com.br/qual-a-melhor-das-65-poles-de-ayrton-senna-na-f1/>. Acesso em: 31/05/2014.


Conheça Algarve, o paraíso que Ayrton Senna morava com Adriane Galisteu

Algarve

09.maio.2014 12:06:19
Primeira Classe – Estadão
Rafaela Borges

Ayrton Senna e Adriane Galisteu viviam no Algarve em Porgugal


Algarve fica ao sul de Portugal, tendo Sagres no extremo oeste (a cidadezinha é considerada a ponta da Europa) e a Espanha a leste. A partir de Lisboa, a saída é pela rodovia A2 (com pedágios) e o acesso à A22 (com pedágios), principal da região, é pela cidade de Albufeira. Outra estrada da região é a N125, de pista simples e sem pedágios.

Esta com belas paisagens litorâneas, é ideal para percorrer distâncias menores, como entre Sagres e Lagos. Tem belas paisagens praianas e muitos trechos com os cataventos típicos da Europa, ou rodeados por vegetação. Não se esqueça de parar para tirar fotos!

De avião, o acesso é por Faro, a capital do Algarve – não há voos diretos a partir do Brasil. A melhor conexão para os brasileiros é em Lisboa, voando de TAP – que tem voos diretos a partir de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Campinas, Natal, Fortaleza, Recife e Salvador, entre outras.

A melhor época para se visitar é a partir do fim da primavera até o início do outono. De maio a setembro, o clima é quente, com leves variações. Eu fui em agosto, auge do verão, e as temperaturas durante o dia ficavam entre 27 e 30 graus – nada do calor de 40 graus que caracteriza o sul da Espanha, por exemplo. Em algumas noites, um ventinho suave exigiu até mesmo o uso de uma malha leve.

Algarve não é uma região badalada como outras do litoral europeu, a exemplo do sul da França, Itália ou Grécia. Nada de casas noturnas mundialmente famosas, ou iates suntuosos atracados nos portos. Porém, há hotéis de alto nível e culinária de primeira classe a preços justos, além de três restaurantes que fazem parte do Guia Michelin. São duas estrelas para o Vila Joya, em Albufeira, e o Ocean, em Lagoa, e uma para o Willie’s, em Vilamoura.

A visita a Algarve merece pelo menos sete noutes. Se for ficar dez, visite Lisboa. Com mais tempo, vá, de carro mesmo, até a região da Andaluzia, na Espanha (passando por Cádiz e Sevilha).

Vale lembrar que, assim como na Riviera Francesa (veja aqui), em Portugal é preciso abastecer o próprio carro – não há frentista. Não se assuste: é bem simples. Ainda mais em um país em que o idioma oficial também é português.

Desbravando estradas: Algarve enfeitiça os olhos



(Fotos: Rafaela Borges/Estadão e Reprodução)

Primeira coisa a se saber sobre o Algarve: não subestime a região. “Ah, mas não é o Mar Mediterrâneo, é o Atlântico, igual no Brasil”. “Com tantas regiões praianas famosas e cheias de ‘glamour’ para se conhecer na Europa (Grécia, Croácia, Espanha, França, Itália), o que eu vou fazer em Portugal”?


Esqueça os preconceitos. Se você é apaixonado por praias com paisagens deslumbrantes, que enfeitiçam e até hipnotizam, o Algarve é destino obrigatório. Não é à toa que Ayrton Senna mantinha por lá uma mansão, localizada no condomínio Quinta do Lago, em Amancil – mesmo complexo onde está localizado um dos dois hotéis do Algarve credenciados pela rede de hospedagens sofisticadas Leading Hotels of the World.

A casa  que pertenceu a Ayrton Senna em Amancil

Mar verde ou azul cristalino, águas calmas ou agitadas, cavernas, falésias… Há uma diversidade de beleza impressionante nos 170 km de litoral. E também variedade de cidades: vilas rústicas e grandes municípios dividem a região localizada ao sul de Portugal. E a comida é fantástica (use e abuse dos pratos com bacalhau e polvo).


Senna costumava passear pelo Algarve de Honda NSX…


… já a minha escolha foi um SQ5, mais próprio para alguns trechos de terra da região

A segunda coisa que você precisa saber saber sobre o Algarve: sem carro, não dá para ser feliz. O litoral é extenso, são muitas cidades e, num mesmo dia, dá para conhecer pelo menos três praias. Depender de transfers oferecidos por alguns hotéis é uma “fria”. Tira a liberdade. Dá para providenciar transportes privativos no próprio hotel mas, vá por mim: alugar um carro é mais interessante. Faça como Ayrton Senna, que passeava pela região com um de seus Honda NSX.


A22, a principal estrada do Algarve, tem pista dupla e pedágios e se faz presente em quase todos os 170 km do litoral sul de Portugal

ESTRADAS E CARROS

As viagens entre as cidades podem ser feitas de maneira rápida, pela A2, ou lentamente, explorando a paisagem praiana, por meio da N125. Ambas são muito bem pavimentadas (leia mais sobre as estradas do Algarve).

Apesar disso, esqueça os carros esportivos e baixos. O ideal para o Algarve é um utilitário-esportivo. Em primeiro lugar, o acesso a muitas praias é feito por meio de estradas de terra. Não que existam trilhas desafiadoras. Porém, a viagem em um carro baixo, de pneu fino e suspensão dura pode ser um tanto desconfortável.


Utilitário-esportivo é o tipo de carro mais indicado, mas como em toda região de belas praias, conversível também cai muito bem

Além disso, o Algarve é ótimo destino para se visitar com a família – embora caia muito bem para viagens românticas também. Assim nada melhor do que o espaço e a flexibilidade de um jipão (veja opções de aluguel aqui).

Porém, se a viagem for a dois, um conversível também é ótima pedida, como em qualquer região de belas praias. Só tome cuidado para não escolher um muito baixo, heim. É quase um pecado deixar de visitar as praias que exigem percorrer percursos de terra, e ninguém quer contratempos em uma viagem de férias.


Sagres, a “ponta da Europa”: mar azul e pequeno porto

E, o principal: escolha um carro com GPS ou alugue um portátil. É impossível chegar a algumas praias sem o dispositivo. E, apesar de não haver problemas de comunicação em outro idioma, obter instruções sobre caminhos em Portugal não é missão das mais fáceis. Tenha o navegador para evitar contratempos e irritação desnecessária – procure o nome da praia nos pontos de interesse. Eu percorri o Algarve de Audi SQ5, em versão a diesel (a disponível no Brasil é a gasolina, mais divertida e também mais “gastona”).

CIDADES E PRAIAS

No extremo oeste do Algarve – e na ponta da Europa – está Sagres, quase uma vila, com um pequeno porto cheio de barcos de pescadores. O mar ali é cristalino e, visto do alto, tem tom azul – tanto na praia da própria cidade quanto as imediações. A areia é branquinha.


Dona Ana: águas esverdeadas e calmas, próprias para banho. Daqui, saem alguns passeios de barco

Fora de Sagres, uma das praias que vale a visita é a do Amado, que tem falésias, pedras coloridas e, em alguns trechos, é própria para a prática do surf. Cena incomum no Algarve presente nesta praia: há estacionamento – e custa 3 euros. Cena comum: prepare as pernas – para acessar a areia, há muita escadaria para descer e, depois, subir. Atenção: não é praia para passar o dia todo, a não ser que isso seja previamente planejado. Não há infraestrutura de bares e restaurantes.

Sagres vale como base apenas se a intenção for eleger duas, sendo a outra bem mais a leste. Ela é distante de algumas cidades importantes e com belas praias, como Albufeira e Faro. Além disso, quase não há vida noturna. Escolha a cidade se a intenção for curtir um tempo com a família, pois há um belo resort (leia mais sobre hotéis) ou fazer uma viagem bem romântica a dois. Não deixe de visitar a fortaleza da cidade.


Nesta foto e na de baixo, da Praia do Camilo, em Lagos


Se quiser mais agito, faça base em Lagos, que tem também belas praias e mais bares e restaurantes, além de um dos hotéis mais charmosos de todo o Algarve. Vizinhas, as praia do Camilo e Dona Ana são inesquecíveis. Mar esverdeado, cavernas e falésias, além de atividades como passeios de barco, convidam o visitante a passar o dia todo explorando suas belezas, o mar calmo e a areia fofa e dourada.

Portimão e Albufeira são duas das bases mais racionais, com inúmeros opções de hotéis, restaurantes, bares e lojas. A primeira tem público mais jovem. Sugestão: dispense a lotada principal praia da cidade, a do Rocha. No verão, é superlotada – chega a lembrar o Guarujá.

E o mar esverdeado pode ser visto com mais intensidade e beleza na vizinha Prainha, na qual atrás de cada pedra e falésia há uma surpresa – paisagens com pedras e o mar em diferentes tons. Na própria praia há dois charmosos e ótimos restaurantes, especializados em peixes e frutos do mar – não deixe de experimentar os drinks de verão.


Portimão: esqueça a praia do Rocha e passe um bom tempo na vizinha, Prainha

Se estiver hospedado em Portimão, vá de táxi à Prainha. Não há muitas opções de estacionamento e encontrar um lugar para deixar o carro na rua não é das tarefas mais simples na alta temporada.

Albufeira fica mais distante das praias do leste, mas em compensação é o local ideal para os apaixonados por gastronomia – a cidade tem um dos três restaurantes que fazem parte do Guia Michelin. Os outros dois ficam em Lagoa e Vilamoura (um dos points mais badalados do Algarve), que são bem próximas. Há, ainda, mais opções de hotéis de luxo. Em geral, o público é mais maduro que o de Portimão.


Praia do Amado, em Sagres: falésias, pedrinhas coloridas e trechos próprios para a prática do surf

Por fim, Faro é a capital do Algarve e onde está localizado o aeroporto da região. Porém, se o plano for ter apenas uma base durante a viagem, não é a melhor opção. Até Sagres, são 120 km.

Outras praias famosas do Algarve são Piedade (Lagos), cheia de cavernas, Carvalho (Lagoa) e a Ilha de Faro.


FONTES PESQUISADAS

BORGES, Rafaela. Algarve: informações úteis. Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/primeira-classe-jc/algarve-informacoes-uteis/>. Acesso em: 31/05/2014.

BORGES, Rafaela. Desbravando estradas: Algarve enfeitiça os olhos. Disponível em: <http://blogs.estadao.com.br/primeira-classe-jc/desbravando-estradas-algarve-enfeitica-os-olhos/>. Acesso em: 31/05/2014.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Betise Assumpção, Senna´s Press Officer explains why she helped Adriane Galisteu in the Funeral


Adriane and the Press Officer Betize Assunção at Senna's funeral
Some Senna´s fans send a lot of messages to Betize Assumpção in her Blog because she was enough courage and talked about Ayrton e Adriane´s love story in Brazilian documentary "Ayrton Senna do Brasil- Globo TV 2014"

clara (Senna´s fan) says : May 4, 2014 at 4:49 pm
I loved your courage because you talked about Adriane Galisteu on Globo TV, showing for the first time in issuing the reality of the facts, as Senna fan, I appreciated and admired your sincerity.

Betise Assumpcao Head says : May 4, 2014 at 4:56 pm

Clara. I understand and appreciate your comment. People do not have courage for anything nowadays. It was a fact. Ayrton was very happy with her. And, I'm sure, he would have been glad I have taken care of her. And now told the truth. The truth is that I am anyway.
You could see Betize interview about them herehttps://www.youtube.com/watch?v=1st7g70pRB8
In this documentary, Betize, Senna´s coiffeur, his private pilot Owen O´Mahoney are telling how Ayrton became more happy , relax and good humored after started to date Galisteu in 1993.


And read her statements about Ayrton here http://betisesportsworld.net/


Link: http://betisesportsworld.net/2014/05/04/senna-mudei-a-ordem-dos-pilotos-no-funeral/comment-page-1/#comment-250

quinta-feira, 29 de maio de 2014

No livro do Jornalista Francisco Santos, biografo de Ayrton, autor dos livro “Ayrton Senna do Brasil” e “Ayrton Senna Saudade”

Não perca este mês Livro de Ayrton Senna com a Revista Turbo

Além da melhor informação sobre o mundo automóvel, não perca este mês uma oferta muito especial: um livro sobre a vida e carreira do astro da Fórmula 1, Ayrton Senna.

29-05-2014 18:42:00
Turbo - http://turbo.sapo.pt/



Cumpriu-se no dia 1 de Maio o 20º aniversário da morte do mítico piloto brasileiro de Fórmula 1, Ayrton Senna, um ídolo no seu país mas também em Portugal. Para recordar o tricampeão mundial, a Turbo oferece gratuitamente, com a Edição nº 393, atualmente nas bancas, um livro sobre a carreira e a vida do às do volante.

Aqui poderá conhecer a história da ascensão do piloto até ao principal campeonato mundial do desporto motorizado, numa carreira que teve início nos karts, e também poderá recordar os míticos e inesquecíveis anos em que o brasileiro esteve na Fórmula 1. Poderá relembrar momentos históricos da modalidade, como a primeira vitória, no GP de Portugal de 1985, ou os finais de época de 89 e 90 em Suzuka entre Senna e Prost, que valeram um campeonato mundial a cada um e fizeram correr muita tinta. Além destes momentos mais famosos, também poderá lembrar outras ocasiões de uma carreira que foi inesperadamente interrompida no GP de San Marino de 1984.


Além das histórias sobre a competição, fique também a conhecer a mentalidade que estava por trás do sucesso desportivo, com várias histórias de quem privou com o piloto e que demonstram a sua personalidade. Veja também várias declarações do próprio Ayrton Senna e daqueles que contactaram mais de perto com ele. Terá ainda a possibilidade de ver várias fotos exclusivas e inéditas ao longo da carreira do tricampeão mundial, um dos maiores pilotos de todos os tempos.






FONTE PESQUISADA

Não perca este mês Livro de Ayrton Senna com a Revista Turbo. Disponível em: <http://turbo.sapo.pt/ultimas/artigo/nao-perca-este-mes-livro-de-ay-11272.html>. Acesso em: 29/05/2014.

Adriane Galisteu Revela Três Sonhos de Ayrton Senna

Ayrton e Adriane em Angra dos Reis


José Ricardo Leite*
Do UOL, em São Paulo
02/05/2014 06h00

A convivência de aproximadamente 18 meses foi o suficiente para fazer de Adriane Galisteu um dos nomes mais lembrados quando o assunto é o tricampeão mundial Ayrton Senna. Aos 20 anos, começou a namorar o piloto, abandonou a profissão de modelo e foi rodar o mundo com o homem que se tornou um dos mais carismáticos da história do país.

Sua vida mudou não só naqueles 18 meses, mas para sempre. "Eu era a menina que morava na Lapa e que de repente estava jantando com celebridades em Mônaco", falou ao se assustar com ascensão repentina. Meses depois da morte do ex-namorado, lançou uma biografia sobre a história de ambos.

Virou apresentadora, atriz, modelo e posou nua. Passou a ser celebridade no Brasil. Sobre os que criticam o fato de ter alavancado sua imagem em cima da morte de Ayrton, apenas a compreensão. "Eu não me incomodo. Fui reconhecida a partir do acidente, mas o resto que fiz não foi sombra dele. Fui atrás do meu próprio trabalho", afirmou.

Em entrevista exclusiva ao UOL Esporte, Adriane fala sobre algumas intimidades de Ayrton, como os três sonhos que ele tinha na vida e que não conseguiu realizar. Fala como ajudou o ex-piloto a se tornar uma pessoa mais relaxada - pessoas próximas sempre relataram um Senna mais "light" durante o namoro com ela.

Adriane também fala sobre a relação fria que teve com a família do tricampeão, que nunca escondeu a antipatia pela modelo - no enterro é possível ver uma afinidade maior com Xuxa, ex-namorada do piloto.

UOL Esporte: Como era a sua relação com Ayrton, o que você mais lembra dele?
Adriane Galisteu: Pra mim é inesquecível. Eu vivi como mulher e ser humano. Essa história me pertence. Fico emocionada a cada história que vejo. Mexe muito comigo. Me sinto privilegiada por ter convivido um ano e meio com ele e ver o quão ele era especial. Ele faz falta como ser humano. Ele faria diferença em qualquer outro esporte. Ele era diferenciado. Era um ser extremamente simples. É uma perda irreparável para nós brasileiros, não só para o esporte. Ele era um cara que dizia "eu não preciso mostrar pras pessoas que sou bonzinho". Isso era uma das coisas boas dele. Era uma pessoa que sempre queria ajudar as outras, era muito especial.

Você foi uma pessoa que dizem tê-lo deixado mais "light". Como fez isso?
Ele era um homem jovem e alegre dentro de casa. Mas vivia situações tensas. Ele ficava nervoso, tinha uma relação não muito boa com a imprensa, exceto com algumas pessoas que tinham entrada com ele. Às vezes ele estava tão focado que não percebia uma pessoa da escuderia querendo falar com ele, por exemplo. E eu falava ´Ayrton, tem uma pessoa com uma camisa na mão ali querendo um autógrafo faz 40 minutos´. Isso não era problema pra ele, mas ele não prestava atenção. Eu fiz com que ele encarasse tudo isso de uma maneira mais leve. A vida dele tinha muita responsabilidade. Era uma reunião em cima da outra. Sufocava mesmo, tinha pouco tempo pra ele e muito pro trabalho. Ele ficava tão focado que não reparava nas coisas ao redor. Acho que sou responsável sim por um momento mais leve. Eu pegava no pé dele pra ele ficar de férias de verdade, sem fazer reunião nas férias

Tem alguma situação marcante que a maneira focada dele atrapalhou na vida pessoal?
Ele tinha três sonhos que morreu sem realizar: conhecer a Disney (em Orlando), correr na Ferrari e ter um filho. Quando a tragédia toda aconteceu, tudo isso me veio à cabeça. Eu lembro muito dessa coisa, desses sonhos que não foram realizados e eram tão simples para um campeão mundial. A Ferrari era o carro que mais corria na época. Eu perturbava ele pra conhecer a Disney. E eu fui pra lá e volto direto até hoje. Vou quase duas vezes por ano. Aprendi para minha vida o seguinte: não vamos deixar nossos sonhos pra serem realizados para amanhã. Os sonhos que dependem só da gente, claro. Por que não fazê-los agora? Não sabemos o dia de amanhã. Ele falava "quero ser pai". Era um sonho dele de ser pai. E eu falava "nas próximas férias nós vamos para a Disney". Dizia que o ajudaria a realizar os três sonhos.

O Ayrton estava muito apreensivo naquele fim de semana?
Falei com ele minutos antes da prova, o que achei estranho. Falamos de manhã e dez minutos antes de começar a corrida. E dez minutos antes das provas ele não falava com ninguém. Aquela corrida não era para ter acontecido. O acidente do Rubinho e a morte do Ratzenberger tinham o atormentado. Eu me lembro de ter falado "Ayrton, você é o único cara que pode não correr. Não corra." Ele ficou muito bravo comigo. Brigou comigo e passou a falar que eu estava ofendendo ele, que não tinha cabimento aquilo. Eu falava "você esta completamente descontrolado." Ele não estava legal. Tomei uma bronca tão grande. Ele falava "como não vou correr? Se eu não correr, não ganho essa corrida e não ganho campeonato". Ele fez contas que se não ganhasse, ficaria difícil o campeonato. Ele reclamava do carro ,que estava duro e difícil e não havia pontuado ainda.  Aí ele falou "vou correr sim". E eu disse "então está bom". Fiquei mal humorada. Não queria que ele corresse.

Como foi sua reação ao saber do acidente e a da notícia da morte?
Quando ele bateu, eu desliguei a TV e fui tomar banho. Não dei a menor importância para a batida. Tive uma sensação de alivio e pensei "graças a Deus essa corrida infernal acabou".  Eu não tinha noção da gravidade naquele momento. Já tinha visto ele bater tantas vezes. Naquele momento, ali pra mim, a porrada não tinha sido (visualmente) diferente das outras. Eu não tinha noção do que estava acontecendo. Quando voltei do banho, percebi que tinha algo errado. E quando eu vi aquela imagem me deu um negócio...pensei "ele quebrou as pernas, por isso não sai do carro". Em nenhum momento pensei que ele poderia ter morrido. Comecei a acompanhar e ver tudo o que estava acontecendo. Foi um momento muito duro e inesquecível. O ano de 1994 foi horroroso pra mim, pois no 1º de maio o Ayrton morreu e dia 5 recebemos a notícia de que meu irmão tinha Aids.  E ele faleceu em 1996. Foram dias terríveis. Quando saí de Portugal para Ímola, fiz uma mala com escova de dente, muda de roupa. Na minha cabeça ele não estava morto, fiz uma mala pra ficar uns dias no hospital. E quando o avião estava decolando, tinha uma ligação pra mim no aeroporto. Era o Braga (Antônio Carlos, amigo e patrocinador de Ayrton que estava no hospital). Eu tinha certeza que ele estava vivo. Quando atendi, perguntei: "ele está muito machucado?". E o Braga, para me colocar no lugar, já falou: "ele está morto". Foi para me colocar no lugar, ele percebeu que eu estava em um estado diferente. Me deu um branco, não sei como cheguei no carro. Nunca voltei para pegar a mala de roupas. Voltamos de carro e eu não parava de chorar. Foram momentos inacreditáveis, muito difícil.

Como você encara as críticas dos que dizem que se aproveitou da relação para ter mais exposição?
Eu carrego essa história como um orgulho pra mim. Dos melhores aos piores momentos. Quando as pessoas falam isso, eu digo que nunca montei barraquinha pra vender coisa dele. Eu vendi (um livro sobre ele) para sobreviver a minha história do lado dele, e não vão tirar isso. Eu vivi com ele. Automaticamente pedi para parar a venda da edição quando consegui me sustentar. Se hoje ainda estivesse vendendo o livro, venderia muito bem. Era o diário de uma menina de 21 anos. Ganhei meu primeiro dinheiro com o livro, e na sequência fui ganhar com o meu trabalho. Fui reconhecida a partir de um acidente, mas o resto todo que eu fiz não foi sombra dele. Fui atrás do meu próprio trabalho. O livro tem dia e hora pra acabar. E eu fiz a Playboy porque o dinheiro me fez pagar dívidas, comprar apartamento e depois parei de publicar o livro. Eu não me incomodo [com as críticas]. Não carrego como fardo, mas sim como um escudo. Vou carregar eternamente e sempre prestar homenagens. Meu marido sabe a importância dele na minha vida. Não podemos deixar a história dele acabar.

Como era sua relação com a família do Ayrton? Tinha problemas?
Era ótima, porém distante. Ele é um cara que respeitava a família, a instituição família. Mas ele era um homem que não morava aqui. Ele passava dias aqui no Brasil. No último um ano e meio que vivemos juntos, viemos ao Brasil umas três vezes. Em uma ida pra Angra dos Reis a família dele nem foi. As outras vezes foram encontros bem rápidos. A base dele era em Portugal, Algarve, em Mônaco, e em Londres. A família sempre me tratou muito bem. E na época eu sempre falei "a minha relação é com ele". Ele morreu e não tenho mais vínculo. Eu me encontro socialmente com a Viviane (irmã), o Leonardo (irmão), nos cumprimentamos socialmente. Se eu tivesse filho com ele, era diferente. Então, assim, não tenho nenhum outro vínculo.

Uma biografia do Ayrton diz que o Leonardo sabia de uma gravação sua por telefone e que isso teria motivado uma briga com ele. É verdade?
O que tem fundo é o que falei. Ele brigou comigo porque eu falei para ele não correr. Foi o único esporro que tomei dele. O grilo que ele estava era da corrida. Se o Ratzenberger morreu na pista, não deveria ter corrida. Foi isso. E ele ficou bravíssimo.

*Colaborou Marcelo Freire

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Ayrton não ficou aborrecido com Adriane por causa dessa fita e sim com seus parentes foi o que revelou o livro “Ayrton Senna Saudade” de Francisco Santos.


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FONTE PESQUISADA

LEITE, José Ricardo. Galisteu revela três sonhos de Senna e briga no dia da morte. Disponível em: <http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas-noticias/2014/05/02/galisteu-revela-tres-sonhos-de-senna-e-briga-no-dia-da-morte.htm>. Acesso em: 29 de maio 2014.


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