Muito Cínico e Dissimulado (me desculpem mais é a verdade), Milton
da Silva, o pai de Ayrton Senna, fala orgulhoso em livro sobre sua fazenda onde praticava trabalho escravo
Nada sobre essa família Senna me
choca mais. Olhem também o que fizeram com a mulher do filho, Adriane Galisteu,
depois que ele morreu, a desamparam, fugindo da responsabilidade deles. E esses
pobres e humildes trabalhadores que a
família fez deles escravos se aproveitando de gente necessitada. Seu Milton no
livro ainda dá o depoimento que ele passava com seus capangas de caminhão pela região da
Bahia, onde se situa a fazenda, para pegar os trabalhadores. Ele conta que por
exemplo: Ele precisava de 20 trabalhadores, subia 80, e depois era um custo
para retirar todos eles da caçamba do caminhão (ou seja ele mandava os
capangas retira-los a força). Ainda muito cínico e dissimulado diz que ajudava a
combater o êxodo desses trabalhadores para São Paulo, ajudando-os (daquela forma
que tem no processo de trabalho escravo movido contra ele).
Trecho abaixo é retirado do livro “Ayrton Senna
Saudade” do jornalista Francisco Santos
Atualmente seu xodó (do Pai de Ayrton) é a
fazenda da Bahia, onde tem plantado com novas tecnologias e tem usufruído bons
resultados com isso, como me contou com grande e natural orgulho:
– Plantamos café em regime
concentrado, com irrigação de pivot, e já colhemos 107 sacas por hectare. E,
vamos plantar mais café pois vai dar mais. Estamos plantamos algodão. De pessoal
temos agora 150 pessoas, mas tem épocas que chega a 300. É bom para a região
pois todas essas fazendas que estão florescendo por lá estão empregando muita
gente, evitando que venham para S. Paulo e outras cidades do sul aumentando
mais os problemas sociais. Por vezes até me dava dó: íamos de caminhão a uns 150 km buscar trabalhadores
e subiam na caçamba uns 80 homens, quando só precisávamos de uns 20. E, o
problema para tirarmos os outros de cima do caminhão. Era de doer...
E essa não foi a única vez que o pai de Ayrton Senna
demostrou em público todo seu orgulho da fazenda onde fazia pratica de trabalho escravo
FONTE PESQUISADA
SANTOS, Francisco. Ayrton Senna Saudade. Edição Brasileira. São Paulo: EDIPROMO, 1999.
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