21 DE MAIO DE 2019 / A COLEÇÃO MURTAS
20 ANOS SEM AYRTON – KARTING WORLD CHAMPS REVISÃO P.1
(por S.Murtas – escrito e publicado em junho de 2014)
Antes de capturar o coração e a alma dos fãs de corridas de F1 em todo o mundo, Ayrton Senna surpreendeu os protagonistas e especialistas nos escalões inferiores. Neste relato de duas partes, contamos a história de como ele aperfeiçoou sua arte em seus 5 anos de corrida internacional de kart antes de conseguir uma vaga na F1 com a Toleman.
- Campeonato do Mundo, 6º – Le Mans (França) – categoria Inter
- Grande Prêmio do Japão, 4º – Sugo – categoria Inter
- Campeonato do Mundo, 2º – Estoril (Portugal) – categoria Inter
- Campeonato Sul-Americano, 2º – San Juan (Argentina) – categoria Inter
- Grande Prêmio de San Marino, 1º – Itália – categoria Inter
- Grande Prêmio da Itália, 2º – Parma – categoria Inter
- Grande Prêmio da Suíça, 2º – Geral – categoria Inter
- Copa dos Campeões, 10º – Jesolo (Itália) – categoria Inter
- Campeonato Brasil, 1º – categoria Inter
Forte de uma temporada europeia de sucesso, Senna foi claramente uma força a ser reconhecida no evento de destaque da temporada. E mostrou desde os estágios iniciais! Segundo no contra-relógio por pouco mais de um décimo para o companheiro de equipe Fullerton, Senna foi direto para a fase final sem precisar passar para as classificatórias. Os contra-relógios de sábado, que decidiriam o grid de largada para as mangas, foram caracterizados por ventos fortes que impossibilitaram todos os pilotos de repetir os mesmos tempos de volta. Senna, ainda forte, parou na 4ª volta mais rápida; assumindo a liderança no início de sua primeira bateria, ele apenas saiu correndo com a vitória à frente de Allen. A largada da bateria 2 o viu cortando da saída externa na primeira curva na liderança, uma luta acalorada com Fullerton se seguiu como resultado. Com os dois trocando várias vezes de lugar, Fullerton estourou o motor ainda na liderança na volta 5 e Senna não conseguiu evitá-lo, caindo para 24º. Com mais uma vitória de comando na bateria final, Senna largaria a primeira das três finais em 8º, enquanto de Bruijn e Koene em 2º e 5º, respectivamente. Segundo após a primeira volta, Senna passou para a liderança algumas voltas depois, caindo para 5º na bandeira quadriculada. A 2ª final viu o brasileiro em chamas levando-o para o líder da corrida, de Bruijn, em questão de poucas voltas. Com o marca-passo fora, Senna herdou a ponta, mas faltando três para o fim foi ultrapassado pelo companheiro de equipe Peter Koene, os dois levando a bandeira quadriculada a reboque. Com Koene, de Bruijn e Senna ainda na disputa pelo título, a última final seria decisiva para o Mundial de 1979.
Enquanto Senna ultrapassava Koene para o 3º e depois Yasutoshi perseguia fortemente o líder Schuurman, de Bruijn desistiu devido a uma falha mecânica, despedindo-se de suas esperanças de título. Logo em seguida Senna assumiu a ponta, e a torcida foi à loucura empurrando o brasileiro para a vitória final. Mas a nova regra da contagem dos dois melhores resultados finais (tanto ele como Koene tiveram um 1º e um 2º), e em caso de empate, a posição da grelha de partida da primeira final decidindo o campeão foi a favor de Koene, como Estoril provou ser uma pílula muito amarga de engolir para o jovem Ayrton!
FONTE PESQUISADA
MURTAS. Ayrton Senna – Close to perfection. Disponível em: <https://murtasblog.wordpress.com/2019/05/21/ayrton-senna-close-to-perfection/>. Acesso em: 21 de Agosto de 2023.
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