Já aposentado, ex-dirigente da equipe sofre ataque cardíaco em sua casa
Por GLOBOESPORTE.COMLondres
05/10/2010 14h48
05/10/2010 14h48
Peter Warr na Lotus em 1984
O inglês Peter Warr, ex-chefe da Lotus, Wolf e Fittipaldi, de 72 anos, morreu na segunda-feira após sofrer um ataque cardíaco. O dirigente assumiu a famosa equipe inglesa em 1982, após a morte do lendário dono Colin Chapman. Ele foi o principal responsável pela contratação de Ayrton Senna após a temporada de 1984, quando se destacou na Toleman. O brasileiro ficou na equipe até 1987.
O inglês Peter Warr, ex-chefe da Lotus, Wolf e Fittipaldi, de 72 anos, morreu na segunda-feira após sofrer um ataque cardíaco. O dirigente assumiu a famosa equipe inglesa em 1982, após a morte do lendário dono Colin Chapman. Ele foi o principal responsável pela contratação de Ayrton Senna após a temporada de 1984, quando se destacou na Toleman. O brasileiro ficou na equipe até 1987.
Warr era um oficial da Guarda Real da Grã-Bretanha quando se aventurou no automobilismo. Aos 20 anos, em 1958, com apenas 20 anos, ele começou a trabalhar na fábrica da Lotus, na cidade de Hornsey. Ele chegou a participar de provas de turismo e da Fórmula Júnior. Chegou a vencer o GP do Japão de 1963 em um Lotus 23, um carro-esporte. Foi convidado por Chapman em outubro de 1969 para trabalhar e ajudar na administração da equipe de Fórmula 1.
Na década de 1970, ele comandou o departamento de projetos e ajudou a criar o Lotus 77, primeiro carro com efeito-solo da Fórmula 1. No fim do ano, acabou se mudando para Wolf e, mais tarde, passaria pela equipe Fittipaldi. Warr só retornaria à Lotus em 1981 e assumiu o comando da equipe no ano seguinte, após a morte do dono Colin Chapman.
Ayrton Senna e Peter Warr conversam nos boxes da Lotus na temporada de 1985
Warr fechou um contrato com a Renault para o fornecimento de motores em 1983 e contratou Ayrton Senna no fim de 1984, após o destaque do brasileiro na Toleman. O futuro tricampeão venceria sua primeira corrida pela equipe na segunda prova de 1985, no GP de Portugal. O inglês deixou a equipe em 1989, após um difícil início de ano. Mais tarde, ele trabalharia para a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e o Clube Britânico de Pilotos de Corridas (BRDC).
- Perdi um grande amigo, que foi chefe da Lotus quando Colin Chapman comandou a equipe. Mas a perda de Peter Warr, que morreu na segunda-feira de ataque cardíaco, será sentida pelas milhares de pessoas que o conheciam. Ele me ajudou a tornar a Fórmula 1 o que é hoje. Obrigado - diz Bernie Ecclestone, em comunicado publicado no site oficial da categoria.
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