quinta-feira, 23 de maio de 2013
O que seria de Schumacher se Senna não tivesse morrido ?
Seu nome era Ayrton Senna, ele foi um piloto. Ele era o melhor até o sangrento domingo de maio, há 19 anos. O primeiro de maio é "o dia do aniversário". Um estranho aniversário, um aniversário que não merece comemorações especiais. Mas como não parar um momento e pensar? Pensando como seria se ele não morresse em Ímola, em 1 de Maio, se a barra de direção do volante de sua Williams não tivesse quebrado e a suspensão não tivesse o assassinado como um tiro.
Senna na pista, a Era Schumacher iria começar mais tarde ou até mesmo não teria nem começado. Porque quem iria para a Ferrari era Ayrton. Era o sonho dele e ele era o sonho da Ferrari. Schumacher não teria chance nenhuma. Ferrari não o contrataria com certeza. Schumacher foi capaz de criar um mundo mágico ao seu redor com Montezemolo, Todt, Ross Brawn, Rory Byrne, mas não vejo por que Ayrton não teria sido igualmente capaz de transformar a Ferrari em uma Escuderia imbatível.
Sei que são considerações difíceis de fazer. Porque com o "e se" e "mas" na Fórmula 1 e no esporte em geral, é muito difícil prever. Mas Senna Vs Schumacher seria a maior batalha da pista, algo que me tocou e eu estou acostumado a me contentar com esta resposta: "Schumacher é o maior em números, Ayrton é o maior na emoção. Se a aritmética diz Schumacher, o coração diz Senna."
Mas esses números se tornariam infinitos se naquela tarde em Imola...
Tentarei escrever a resposta. Ayrton encerraria a carreira na Ferrari... Já Schumi... quem sabe... Talvez Senna não teria vencido como Schumi, já Schumi, provavelmente não teria vencido tanto...
No entanto, os dois são grandes. São diferentes. Muito diferentes entre si. Mas realmente fenomenais. Teria sido ótimo vê-los um contra o outro. De 91 a 94 têm mais de 41 Gps (disputados entre eles). Senna marcou oito pole positions e 10 vitórias, cinco vitórias Schumi. A primeira pole position da carreira de Schumi na F1 foi na primeira corrida após a morte de Ayrton Senna, em Monte Carlo 1994. Um sinal do destino.
De qualquer forma, obrigado.
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