Deixei de fazer
tudo pelo Ayrton e não deu certo.
(Adriane largou o trabalho para acompanhar Ayrton Senna em seus compromissos pelo mundo)
(Adriane largou o trabalho para acompanhar Ayrton Senna em seus compromissos pelo mundo)
Veja - Por
quê?
Adriane - Eu
não tinha um tostão, não tinha dinheiro para comprar um pastel. Meu irmão
estava doente, com Aids [ele morreu em maio de 1996], minha mãe ganhava
190 reais do INSS, meu pai já tinha morrido. Eu sustentava todo mundo e não
tinha poupança alguma. Quando o Ayrton morreu, acabou. Ele me dava uma
espécie de mesada, uma coisa pequena, que era o que eu ganharia se não tivesse
parado com tudo para ir atrás dele pelo mundo. Depois do acidente, fiquei
vivendo de favor na casa do Braga [o
empresário carioca Antônio Carlos de Almeida Braga, grande amigo de Ayrton
Senna]. Ele pagava minhas contas, as contas de minha casa, de minha mãe.
Só eu sei o que sofri. Além de perder o cara que amava, fui agredida,
julgada. Eu não tinha esse jogo de cintura que tenho hoje. Era Adriane Galisteu, a oportunista. Essa
palavra, oportunista, virou meu sobrenome. Isso quase me
levou à loucura. E é uma injustiça, porque nunca
saí vendendo capacete do Ayrton, chaveirinho do Ayrton. Você não sabe
o que é o Brasil inteiro brigando com você. Parecia que eu tinha
matado o Ayrton.
Muitas das
pessoas que convivem comigo hoje já me viraram a cara quando eu estava por
baixo.
Veja - Você já está há bastante
tempo na mídia...
Adriane
- À Seis anos. E me orgulho disso. Fazer sucesso
não é difícil. Qualquer anônimo que quiser vira pessoa pública
amanhã. É só saber usar uma situação. Eu tive uma oportunidade e
soube aproveitá-la. Não aconteci e depois apaguei. Hoje tenho um público fiel,
um público que conquistei e que me adora. Tenho programa de rádio, TV, oito
produtos licenciados com meu nome. E está dando certo.
Revista Veja 1999
Oportunista e a Viviane Senna e a farsante Xuxa.Acham que estao por cima, mas estao por baixo nos seus valores como pessoa.
ResponderExcluir