quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Ayrton Senna ia Pedir a Mão de Adriane Galisteu em Casamento, o Que Gerou a Revolta da Família Senna


A Revista Caras edição 25, fazia parte do plano de uma grande surpresa que Ayrton Senna faria a sua amada Adriane Galisteu, o pedido em casamento após o GP de Imola.

Em seguida trechos de vários depoimentos, reportagens e trechos de reportagens que falam sobre a revista

Ayrton Senna pretendia assumir o noivado com Adriane depois do GP de Imola

Sua última namorada, Adriane Galisteu, teve permissão, concedida a poucas, de frequentar a fazenda da família em Tatuí, além de Angra, é claro!
Adriane abandonou a carreira para acompanhar o piloto pelas pistas do mundo e, depois de um ano e meio de namoro, Senna começou, finalmente, a falar em casamento e filhos. Discreto como sempre, dizia que não seria logo, nem muito longe. O que se sabe é que pretendia assumir o noivado com Adriane depois do GP de Imola.

FONTE: Revista In Foco, Ano 1, Nº 2

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Essa Revista Caras fazia parte da surpresa que Ayrton faria a Adriane, na revista ele não deu nenhuma pista, nenhuma dica. Disfarçou muito quando foi perguntado sobre casamento. Tudo fazia parte do pedido de casamento que iria fazer a Adriane. O diretor da caras na época 15 anos depois confirmou:

"Defendemos a Adriane após o acidente porque sabíamos que Ayrton estava entusiasmado com ela e que tinha planos maiores. Ele foi o primeiro a falar que Adriane não era a oportunista em que alguns a quiseram transformar", conta o diretor na época Edgardo Martolio na Revista Comemorativa de 15 Anos de Caras em 2008.



Adriane guarda a revista com carinho

Adriane fala da revista em seu livro:

Conversávamos todos os dias - sem exceção. Nos horários mais incríveis, culpa do fuso horário, mas também da nossa ansiedade em nos falar. Um dia, o telefone me despertou às seis da manhã - e ele tinha uma surpresa para mim:
- Você já foi à banca?
- Pô, a essa hora, Béco?
- Então, vai.
Era o sinal definitivo do sacode-a-poeira-e-dá-volta-porcima: na capa de Caras, nós dois, ele e eu, fotografados numa de nossas últimas temporadas na fazenda de Tatuí. Muitas fotos, os dois abraçadinhos ao pôr-do-sol, a cavalo, passeando de mãos dadas. Ele havia liberado as fotos para a mesma revista que tinha sido nosso drama. A mensagem era, no mínimo, mais um aceno de desculpas. Ele assumia, de público, sem nenhum constrangimento, seu idílio. Detalhe: o cenário do romance era a fazenda, propositalmente o lugar mais familiar de todos em que convivíamos. Tinha alguma coisa de simbólico aí, não tinha?

Na frase "Era o sinal definitivo do sacode-a-poeira-e-dá-volta-porcima" citada acima, Adriane se refere a uma edição anterior da caras de nº 20 onde ela saiu na capa e Ayrton por ciúmes não gostou. Eles tiveram um desentendimento, porém não foi por causa dessa briga, como desculpas ou outra coisa, que ele fez essa revista, Ayrton na verdade já tinha feito a entrevista para a caras, como sabemos agora, o motivo foi outro: o pedido de casamento. 

Mara Ziravello, a repórter da caras que fez a entrevista, disse em uma entrevista no dia 04/05/1994 Ano 1 Especial Nº 2 que após 6 meses insistindo muito por telefone, assim como outros repórteres também pediam uma entrevista com ele, e ele nunca aceitava, finalmente no dia 22 de março após ligar mais uma vez para o escritório de Senna, Mara Ziravello ficou surpresa pois foi informada que Senna a receberia no dia seguinte as 15h30 em seu escritório  A edição Nº 20 a qual Adriane saiu sozinha na capa foi lançada dia 25 de março, dois dias antes do GP Brasil, que foi no dia 27 de março de 1994. 

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 Continuando os trechos do livro "Caminho das Borboletas" onde Adriane fala sobre a revista:

Sua presença se sentia também na mesa com o fax, os papéis arrumadinhos, na revista deixada no canto - sim, aquele Nova Gente que trazia nós dois na capa, mesma reportagem de Caras. Considerei  aquilo uma homenagem proposital dele.

Aquele 3 de abril em que o vi pela última vez me encheu da certeza de que um relacionamento novo, maduro e feliz se instalara entre nós dois, depois daquele terremoto. Estávamos de bem com a vida. Fiz a mala dele e a deixei pronta, para a volta da fazenda. Tivemos a tarde toda para, no apartamento da Paraguai, falar, rir, relaxar, amar - como talvez nunca tivéssemos nos amado. Foi um dia especial - e nem ele nem eu haveríamos de desconfiar por quê. Levei-o a Cumbica no meu Fiat e ainda tínhamos meia hora para gastar. No carro. Papo delicioso. Abraços e beijos. Ele se despediu com aquele sorriso gostoso:
- Estou de olho em você, garota.
- Eu também estou de olho em você, garotinho. Já estou com saudade.
- Estou de olho em você, garotinha. Também com saudade.
Ele ainda repetiu, cheio de carinho. A despedida, mais os suspiros da longa tarde de amor que tivemos no dia de sua partida para o Japão, e mais aquele beijo de partida, caliente, de novela mexicana, aquele beijo que trocamos ainda dentro do carro, tudo aquilo me rodopiava na memória como uma mensagem enigmática que eu precisava decifrar - um quebra-cabeças cujas peças, justapostas, me indicariam a rota da minha futura relação com ele.
Este era o seu estilo de se relacionar com a vida e com a pessoas. Discreto por natureza, dizia o mínimo necessário; mas, determinado em tudo o que fosse do seu interesse, agia no sentido do fundamental.
Surpreendi-me, uma vez, com uma inconfidência, feita na cumplicidade dorminhoca do sol de Angra, ao final de um entardecer de pura alegria:
- Um dia, vou me casar com você - (e eu me vi imediatamente, sei lá por que, de véu e grinalda, naquela capelinha na Jipóia, ali pertinho, aquela mesma a que ele se referiu na nossa primeira noite de amor). - E um dia vou correr na Ferrari.

A caseira interrompeu para animá-lo com o cardápio que ela preparava para a chegada. Típico da simplicidade dele: galinha grelhada e legumes no vapor. Peguei de novo o telefone. Falamos de nós. De saudade e de amor. Trocamos juras apaixonadas.
- Preciso lhe dar umas palmadas - disse ele.
- Palmadas? Por quê?
- Tenho muito a lhe dizer. A lhe propor. A lhe oferecer - prosseguiu. - Devo estar aí às 20h30, por aí. Quero passar a noite em claro. Vamos conversar até o amanhecer. Quero convencê-la de que sou, disparado, o melhor homem de sua vida.
Ri, com aquele comentário inesperado.
- Você não conhece os outros... - brinquei.

Trechos de Ayrton Senna, o Herói Revelado: 


Ayrton fala que tem um assunto sério a tratar com Adriane, no livro o autor deduz que é por causa do complô da família Senna, que grampearam o telefone de Ayrton Senna e Adriane, no apartamento que viviam em São Paulo para tentar descobrir algo comprometedor e impedir o casamento, mas não foi encontrado nada que a comprometesse, e nenhuma traição. Ayrton ficou muito chateado com a família.


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Mais trechos do livro, Ayrton, o herói revelado:


Adriane já estava na casa do Algarve quando Ayrton ligou, por volta das oito da noite em Portugal, nove da noite em Imola. Ela se preparava para tomar banho e atendeu, mas ele queria falar primeiro com Juracy:
- Juracy, tenho um assunto muito sério para resolver com Adriane. Por isso, amanhã não vai ninguém comigo pra Portugal. Não precisa preparar aquele jantar que combinamos. E também não vá me buscar no aeroporto.
- Mas quem vai te buscar, Ayrton?
- Você dá o seu carro pra ela me buscar.

Também no mesmo livro, Ayrton, o herói revelado, Jo Ramirez revela que Ayrton estava ansioso para ver Adriane

Apesar da frieza de Ron, Ayrton ainda mantinha laços com a McLaren, a ponto de, na véspera, ter ligado para Jo Ramirez, pedindo que ele providenciasse um helicóptero para levá-lo, logo depois da corrida, do autódromo para o aeroporto de Bolonha, onde já pedira a Owen O'Mahony que ele estivesse a postos com o avião. Senna queria estar logo com Adriane em Portugal e justificou ao velho amigo Jo:
- Espero que você não repare eu estar te ligando e te pedindo esse favor, agora que saí da McLaren. É que esse pessoal da Williams não faz nada pelos pilotos. Somos apenas empregados.

FONTE: Ayrton Senna, o herói revelado

Jô Ramirez contratou um helicóptero para Ayrton Senna encontrar Adriane e pedir ela em casamento, um trecho de uma entrevista de 2013

Ramirez finaliza: Naquele dia contratei um helicóptero, porque após o GP ele iria voar para Portugal para encontrar sua companheira Adriane Galisteu. Domingo de manhã encontrei com ele, entreguei-lhe uma nota do serviço de contratação do Helicóptero, olhou-me grato e apertou minha mão com força. Foi uma despedida.


Ayrton Senna abraça Jo Ramirez após uma vitória em 1993


Jo Ramirez guardava os segredos mais íntimos de Ayrton

Se alguém conhecia os segredos mais íntimos e mais êxtase vitórias brasileiras, ele, um mexicano que viveu uma amizade à beira da pista a toda velocidade com o lendário Senna.


Outra entrevista de 2011 ele fala também que os dois iriam se casar:

Eu não gostei muito também das cenas da Xuxa. Ela passou rapidamente na vida de Senna, não era com ela que ele iria se casar, ele se casaria com sua namorada posterior, Adriane, mas a família não permitiu cenas da Adriane no filme.”

"Tenho apenas duas críticas ao filme. Ele se concentra muito na rivalidade entre Senna e Alain Prost, um capítulo muito importante na sua vida, mas não o único. Como resultado, Prost aparece como vilão do filme, que parece injusto, especialmente porque Alain ainda está conosco. A segunda, porque não havia nenhuma menção de sua namorada Adriane Galisteu, que era a menina que Ayrton levaria ao altar. Infelizmente, a família não aprovava Adriane, uma mulher excelente."

Fonte: El Universal

Jo Ramirez era amigo e confidente de Ayrton Senna
Foto: Revista Racing Especial, Anuário, Nº 315 


Ayrton gostava muito de fazer surpresas ao seu grande amor:


Em fevereiro de 1994 quando passavam férias no Brasil os dois fizeram muitos planos:

Fevereiro de 1994

Ayrton e Adriane fazem planos e decidem ficar de maio até o fim do ano de 1994 na Europa. Ayrton já não tem tanta disposição como antes e está casando de voltar sempre ao Brasil depois de treinos e grandes prêmios. O anuncio destes planos de fato não agradaram a família acostumados sempre a encontrar seu filho prodígio em 1 ou no máximo 2 semanas. Os pais de Ayrton, Dona Neide e seu Milton, e Viviane sentiram que Ayrton se afastou um pouco do circulo familiar para dar mais privilégios e atenções a sua vida de casal. Eles ficaram ressentidos com Adriane.


O casal novamente passam uma longa semana juntos, entre o rancho de Tatuí, o apartamento de São Paulo e a casa de praia em Angra dos Reis. Difícil para Ayrton ver as noticias da temporada. Ele diz que a Williams não é tão competitiva como as pessoas imaginam. A notícia sobre os novos regulamentos sem a ajuda eletrônica para a direção faz o comportamento do carro instável. Mesmo com a tensão e inquietação, o casal está cheio de planos.

FONTE: F1 Magazine Avril 2002


Agora veja mais fotos da edição Nº 25 da revista CARAS, o próprio Ayrton quem escolheu as fotos, por isso pôs a condição sem fotos a entrevista que concedeu a repórter Mara Ziravello, as fotos foram feitas por Gianni Giansantti no mês de março 1994, na época ele era fotografo do Vaticano, do Papa João Paulo Segundo, e não pelo fotografo pessoal de Ayrton, Norio Koike como fala erroneamente o livro, Ayrton, o herói revelado.

Nos ultimos dias, Ayrton Senna disse palavras de amor para Adriane que ele nunca havia dito:

Contente com o namoro, a modelo Adriane pensou até em gravar as palavras de amor e elogios que recebia do namorado Ayrton Senna pelo telefone, como prova da felicidade em que vivia. Foi o que ela disse na semana passada quando esteve com sua cabelereira Rosa Kaneshi. Em um salão da rua Tito, na Lapa Zona Oeste.
Era quinta feira, véspera da viagem que faria a Portugal. No domingo, iria se encontrar com Ayrton.
Rosa conta que Adriane lhe fez o seguinte comentário: "Eu devia ter gravado o que ele falou para mim nestes dias".


Essa revista CARAS Edição 25 é um grande Enigma, uma Charada.


Ayrton Senna simulou uma entrevista sobre vida pessoal e carreira para pedir Adriane Galisteu em casamento. Na entrevista ele disfarçou muito quando foi perguntado sobre casamento, não deu nenhuma dica, nenhuma pista. O objetivo dele era “enganar” Adriane quando lê-se a revista e ter uma grande surpresa quando se reencontrassem... Tudo fazia parte da grande surpresa que ele faria a Adriane depois do GP de Ímola. Em todas suas biografias diz que ele estava muito ansioso para reencontrá-la após Ímola, e agora sabemos o motivo: para pedi-la em casamento. Mas aconteceu a tragédia e o encontro tão esperado não aconteceu. Outro ponto muito interessante na revista são as fotos que o próprio Ayrton escolheu para a reportagem, em cenários muito românticos, a revista é recheada de fotos muito românticas escolhidas pelo próprio Ayrton, onde as imagens mostram o seu carinho e amor por Adriane. Uma bela homenagem a seu grande amor, uma bela surpresa, uma linda forma de pedir em casamento. Leia mais no nosso blog: http://ayrtonsennavive.blogspot.com.br/2011/08/revista-caras-29-de-abril-de-1994-2.html 

Ayrton e sua futura esposa Adriane Galisteu, infelizmente a tragédia interrompeu seus sonhos de casar e construir uma família com Adriane:

















Ayrton Senna e Adriane Galisteu namoraram um ano e meio. Os dois moravam juntos quando o piloto sofreu o acidente que o matou, em 1994.

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