Nome: Milton Guirado Theodoro
da Silva
Nascimento: A data e o mês
são por mim desconhecidos, mas o ano é 1927
Idade hoje em 2013: 86 anos
Ele se casou na década de 50
com Neyde Joana Senna e teve 3 filhos: Viviane que nasceu em 1958, Ayrton em
1960 e o caçula Leonardo em 1968.
Milton ascendendo uma bombinha para Ayrton no aniversário da filha Viviane
Textos abaixo retirados de livros, revistas e
reportagens de TV e rádio.
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Origem
Um homem de origem simples,
filho de um motorista do Horto Florestal de São Paulo, Milton começou a
construir sua fortuna pessoal no ramo de compra e venda de automóveis,
negociando com as lojas situadas nas proximidades do complexo penitenciário do
Carandiru, no bairro de Santana, Zona Norte de São Paulo.
Habilidoso e rigoroso no
trato com o dinheiro, Milton não demorou a acumular um capital que lhe permitiu
não só financiar os donos das lojas como ampliar os negócios e montar a
metalúrgica Universal, que o transformou num próspero fornecedor da nascente
indústria automobilística brasileira.
Milton também entrou no ramo
da construção civil e, anos depois, tornou-se proprietário de dezenas de
fazendas e milhares de cabeças de gado na região Centro-Oeste e na Bahia.
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"Miltão", como
sempre foi tratado pelos amigos e pela família, incluindo a mulher, dona Neyde,
gostava de carros e de corridas. Por mais que gostasse, no entanto, é possível
afirmar que nunca passou por sua cabeça que Ayrton pudesse se tornar piloto de
competição.
Em 1964, Milton da Silva,
cada vez mais bem-sucedido nos negócios, levou a família para a região mais
alta e nobre do bairro de Santana, uma área onde, graças ao aclive geográfico,
os moradores tinham uma das mais belas vistas da cidade. A nova casa, situada
na esquina das ruas Pedro Leme e Condessa Siciliano, tinha dois pavimentos,
jardim e garagem. Era a mais confortável e bonita da rua.
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Personalidade
Milton e Ayrton, então com 14
anos, foram até a oficina de Tchê, na Mooca, para-pedir que o motor do kart
fosse preparado já para a corrida daquele ano, em Interlagos. Tchê
sabia o que tinha de ser feito com o motor e o preço era 361 mil cruzeiros. A
reação de Milton, de acordo com Tchê, foi o primeiro ruído de um relacionamento
que jamais deixaria de ser delicado e tenso:
- Está muito barato para
ficar bom.
- Vai ficar bom. E se o
moleque andar certinho, ele vence.
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Tchê viveu nesse dia um
episódio que o deixou muito triste. Ele viu, em um canto da lavanderia, coberto
por uma lona, o torno mecânico que montara para Ayrton. E arriscou:
- Ayrton, posso pedir um
presente? Quero levar o torno...
- Por mim, tudo bem. Mas tem
que falar com o Miltão... Esse era o problema. A resposta:
- Nem vem que não tem. Vou
levar para a fazenda. Inconformado, Tchê esperou Milton se afastar e puxou
Ayrton num canto.
- Ayrton, o torno é seu!
Não adiantou. Tchê passou a
maior parte do tempo da festa isolado, conversando com um tio de Ayrton e com
Júnior. Ao voltar para casa, disse para a mulher uma frase que mostrava toda a
mágoa daquele dia:
- O que eu não tenho, eu devo
a Ayrton Senna...
Tchê era preparador de Kart e treinador de Ayrton
Senna
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Seus Projetos
Ele queria ver Ayrton
trabalhando nos negócios da família
"Eu não queria vê-lo
piloto profissional, mas ele ficou tão desmotivado trabalhando nos negócios da
família, que acabei concordando.” Milton da Silva
Um texto em inglês:
Before leaving to go back to
Brazil Senna arranged for accommodation in England for the season with Ralph
Firman’s wife. Serra then dropped him back at Heathrow and that was it. He was
a works Formula Ford driver for 1981. When he got back to São Paulo in Brazil,
his father Milton da Silva wired Ralph Firman a 10 per cent deposit for his
son’s season of racing and hoped for the best.
On top of that, sponsorship
was becoming more difficult to find because Brazil had plunged into recession.
Milton da Silva had promised his son a year funded by the family, but no more.
He had not really wanted his son to pursue the dangerous, expensive and fickle
business of racing.
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Relação com o filho Ayrton Senna
Ayrton e o pai Milton
Mas, quando se tratava de
negócio, Juracy percebia que, às vezes, a relação era outra:
- Era um bravo para um lado e
outro bravo para o outro.
Para Júnior, a explicação
para as diferenças entre Senna e o pai era simples:
- Ayrton era o coração e o
Senhor Milton a cabeça.
Juracy era a empregada da Mansão do Algarve
Junior, o amigo de infância de Ayrton, sempre atenua as atitudes
do pai do amigo. Em certos momentos, em outros depoimentos, deixa transparecer que não
concorda, mas por respeito ou sei lá o que, sempre tem uma justificativa para
elas.
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Ayrton e o pai se davam bem só que,
Milton queria controlar não só os negócios do filho e a carreira, mas também a
vida pessoal dele. E esse autoritarismo gerava um conflito entre pai e filho.
Desde sempre, desde a tenra idade dos filhos, ele sempre quis ter total
controle sobre a vida e escolhas deles, desde suas primeiras decisões como mostra
outro depoimento de Tchê.
Tchê: "Ele (Ayrton) me
contava sempre tudo... Todos os seus problemas familiares. Mas eu não
gosto de tocar nisso, até porque a família dele para mim morreu, não existe.
não temos contato a muitos anos. Quando ligava para ele na casa dele era até triste, porque a família não me deixava falar com ele... era difícil. Acho que
ele tinha até uma certa carência... uma carência familiar... Que só a gente que
sabe. Eu falava pra ele: "Menino fala para gente só o que você quer. Esquece
a tua família. A tua família esta aqui agora. Quando tiveres problemas, fala
comigo. Mas não venhas com a tua família pra aqui. Poucas vezes falava da irmã,
do irmão, do pai, que não o acompanhava em nada, em todas as corridas, isso é
mentira, quem o acompanhava era a gente. Eles contam muitas mentiras
nos jornais e revistas, Ayrton não tinha o relacionamento bom com a
família. Conheço ele desde moleque. Ele falava que a família tinha problemas
com ele, mas eu jamais quis saber. O nosso problema era assuntos de corrida.
Ele chorava muitas vezes no meu ombro. Tínhamos um relacionamento
fora do normal. De pai para filho."
Tchê: "Eu trabalhava nos
motores do Ayrton e não cobrava para ele ficar despreocupado e não ter
que pedir dinheiro ao pai. Através da minha influência eu conseguia
pneus novinhos para ele e tudo que ele precisava para ganhar corridas."
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A irreverente comemoração de
Senna no pódio, com os famosos respingos de champanhe na família real
monegasca, sob o olhar de Piquet, o segundo colocado, não agradou ao pai de
Ayrton. Em São Paulo ,
a ex-vizinha e amiga da família, Nara Marcondes França, ligou para Milton,
repetindo a tradição de festejar com ele as vitórias de Ayrton. A frase de
desaprovação ficou em sua memória: "A senhora viu o que ele fez? Fiquei
muito preocupado. Como é que ele me faz uma coisa dessa?”
Senna aprontou muito mais
naquele dia, longe do pai e fora do alcance das câmeras de tevê.
A garrafa gigante de Moet
Chandon com que ele molhara a família Rainier foi levada por Júnior para o boxe
da Lotus. Lá, o amigo e os mecânicos acabaram de tomar o champanhe e combinaram
de festejar a vitória no bar Tip Top, perto da curva da velha estação. Antes,
Ayrton precisava de uma carona de moto para se encontrar com os jornalistas brasileiros
no hotel L’Hermitage.
O uso de capacete era
obrigatório e, por isso, Júnior vestiu o capacete oficial de Senna e o próprio
Ayrton foi na garupa, sem proteção para a cabeça. No caminho, três guardas de
trânsito fizeram sinal para que o suposto Senna parasse. Ayrton, o verdadeiro,
ordenou da garupa, moleque:
- Queima! Queima! Sai fora!
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Charles Marzanasco Filho ria
muito quando alguém, jornalistas incluídos, tentava saber dele se era verdade
que o namoro de Ayrton com Xuxa era uma operação montada pela assessoria de
Senna. Segundo Charles, havia ordens expressas de nunca se referir a ela. Na
única vez em que Charles
a citou num release de imprensa, transcrevendo uma resposta de Ayrton durante
uma entrevista coletiva, recebeu uma educada bronca de Milton da Silva:
- Mas Senhor Milton, o Ayrton
falou dela para os jornalistas.
- Sei, mas não fale sobre
ela.
Charles disse que Milton
queria manter a privacidade do filho. Outras pessoas ligadas a Senna, na época,
afirmaram que o pai também era contra o namoro.
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Após o GP do Brasil de 1991
Levado para o boxe da McLaren
no pace car dirigido por Wilsinho, Ayrton saiu com dificuldade do banco
traseiro esquerdo do carro, o braço esquerdo apoiado na mão direita, exausto,
suado e ainda com muita dor. Cercado por Ron Dennis e Sid Watkins, ele olhou em
volta e, ao descobrir o pai no meio da pequena multidão barulhenta, gritou:
"Vem cá, pai! Vem cá!”
Milton da Silva deu sinais de
que queria deixar o filho entregue aos torcedores. Ao perceber, Ayrton se
encheu de energia e, para espanto de Ron Dennis e seu minúsculo domínio do
idioma português, gritou, exigente, misturando uma certa raiva à dor física:
"Vem cá!!! Vem cá!!!”
O pai então abriu caminho
entre as pessoas e, sorriso tímido, ficou ao lado de Senna, sem saber o que
fazer. No mesmo instante, Ayrton desarmou. E sua voz já era terna e pedinte
quando ele finalmente fez o que queria: encaixou a cabeça no ombro direito do
pai e pediu:
"Só encosta. Me dá um
beijo.”
Milton, inteiramente tomado
pela surpresa no meio do tumulto, pareceu não entender o que o filho queria.
Mas abriu um sorriso que durou alguns segundos. O tempo em que Ayrton ficou
encostado em seu ombro, antes de ser puxado por alguém e levado para o pódio.
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Abaixou um depoimento de Cristine Ferracciu, uma
ex-namorada de Ayrton Senna
Cristine tratava a família de
Ayrton como se fosse a dela. E disse que chegou até a sentir uma certa tensão
com Milton da Silva por causa de seu envolvimento com questões importantes da
vida de Senna, entre elas, a compra da casa em Portugal e o contrato com a
McLaren:
"O Beco me poupava muito
dos problemas do Miltão em relação a mim. Ele não me azucrinava com esse
assunto. Ele sabia que eu me sentia super-mal, que eu já tinha comprado uma
grande briga com o meu pai para poder namorar ele. Mas eu sei que houve uma
briga séria dele com o pai, que não se conformou com o fato de Ayrton ter
comprado a casa sem pedir sua opinião ou sem que ele a avaliasse. Ayrton me poupava
e brincava dizendo: 'Em março, eu te dou um Uno.' E eu brincava dizendo que não
precisava dar nada, que eu comprava.”
Cristine disse que seu
envolvimento na montagem da casa de Senna em Portugal incluiu a contratação de
uma arquiteta e uma série de compras em Londres. Outro
episódio que, na lembrança de Cristine, deixou o pai de Senna
"irritado" foi sua presença e seus palpites nas reuniões em que Ayrton discutiu com
Ron Dennis a renovação do contrato com a McLaren, em 1991.
O contrato, de acordo com
ela, foi assinado na casa de Braguinha, em Sintra, na presença de Ron Dennis,
Julian Jakobi e de advogados de Londres. Daquele momento, ela guardou uma foto em que Senna mostrava os
bolsos vazios pelo avesso, dizendo não ter dinheiro para pagar a comissão que
ela exigiu, de brincadeira, pelos palpites que dera.
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A exploração de produtos após a morte de
Ayrton
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Seu Milton da Silva não gostava de
gastos fora de ordem de Ayrton Senna (fruto do próprio dinheiro do piloto)
Aquela altura, o namoro era o
centro de uma sofrida crise entre Ayrton e a família.
Bom eles não eram contra o namoro e sim o casamento
dos dois
“A família aprovava o namoro, mas a morte os deixou
descontrolados” Adriane Galisteu ao Jornal O Globo 30 de Julho de 1994
Adriane Galisteu não sabia que Ayrton planejava a
pedir em casamento após o GP de Ímola
No final de 1993, Adriane
chegara a ser levada por Ayrton para passar o Natal com a família em Tatuí,
mas, na última hora, voltou para São Paulo dirigindo o carro de dona Neyde.
Outro momento tenso foi a compra de um carro Uno, zero quilômetro, cor prata,
para ela.
A transação fora feita pelo
amigo Alfredo Popesco, a pedido de Senna. De acordo com Alfredo, o presente
deixou Milton da Silva chateado.
Quando Ayrton e Adriane
estavam no Brasil, o namoro misturava situações românticas e tensas. O piloto
Nelson Loureiro confirmou que até bilhetes apaixonados eram motivo de viagens
do helicóptero de Senna. Em uma delas, a pedido de Ayrton, Nelson levou Adriane
para uma filmagem em Paraty, litoral do estado do Rio. Logo depois de pousar,
quando ela disse que estava com saudade de Senna, àquela altura no escritório
do edifício Vari, em Santana, Nelson, cúmplice, propôs:
- Escreve um bilhetinho que
eu levo pra ele.
Adriane aceitou a sugestão,
escreveu o bilhete e, minutos depois, ele estava voando de volta para São
Paulo. Para surpresa de Ayrton, ao perceber o pouso antecipado do helicóptero
no prédio:
- O que você está fazendo
aqui?
- Trouxe esse bilhete aqui
pra você.
Ayrton, segundo Nelson, pegou
o bilhete e reagiu, preocupado:
- Você é louco. Meu pai me
mata se souber disso. Aliás, mata você e eu.
- Mas você tem que responder
ao bilhete, Ayrton.
Algum tempo depois, Nelson
decolou novamente para Paraty, levando a resposta de Ayrton.
Para Nelson, um dos que
perceberam o mal-estar na família deflagrado pelo namoro, a atitude de Milton
da Silva era a de "um pai diante de um filho que fez escolhas de vida
diferentes das que ele imaginava e queria". De acordo com ele, no final de
1993, as brigas haviam chegado a um ponto em que ele ouviu Ayrton flertar com
uma alternativa inimaginável para quem conhecia sua profunda dependência
emocional em relação ao Brasil, Tatuí e, principalmente, Angra dos Reis:
- Estou pensando até em não
vir para o Brasil e ficar lá em Portugal com a Adriane.
Braguinha, um dos que
perceberam não apenas os problemas com a família, mas também a mudança pessoal
de Ayrton, deu, nove anos depois, uma explicação simples para a crise:
"O Miltão achava que
todo mundo que se aproximava do Ayrton tinha interesses, queria tirar
vantagens. Bastava um relacionamento durar mais para ele não gostar.”
Para Linamara Battistella,
por mais sofrida que tenha sido a crise e por maiores que fossem as diferenças
com o pai, "ele jamais romperia com a família por causa de Adriane":
"Ayrton tinha um
respeito imenso e profundo pela mãe. Um rompimento público com a família seria
impossível e impensável.”
Rompimento público não, mas em particular sim.
Rompimento público não, mas em particular sim.
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Milton ainda tentava exercer
a liderança, convocando todos para as refeições. Esses raros encontros, no
entanto, duravam apenas alguns minutos. Bastava uma troca de olhares para que o
choro contido se derramasse e cada um saía para um canto. Milton terminava não
agüentando mais do que alguns minutos à mesa.
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A Frieza com a Futura Nora
Na memória do piloto Nelson
Loureiro, que também estava na fazenda, não havia nada além de um grande
silêncio, da dor desesperada de dona Neyde e do que chamou de
"serenidade" de Milton:
"Ele não deixava que sua
dor fosse percebida.”
Foi durante aqueles momentos
difíceis que Nelson soube que não havia qualquer disposição dos pais de Senna
para atender às ligações de Adriane, que tentou, mais de uma vez, falar com
eles em Tatuí. Alfredo ,
Christiano e a empregada Ednéia tinham orientação de não passar as ligações.
Adriane conseguira falar com dona Neyde uma única vez, nas horas que se
seguiram ao acidente, no domingo. Para Juracy, testemunha da ligação ao lado de
Adriane, na casa dos Braga, em Sintra, a conversa "não foi
agradável". Durante o telefonema, dona Neyde pediu que Adriane não fosse
para a Itália. No final daquele dia, ela pegou seus pertences na casa do Algarve
e voltou para Sintra, onde passou a ser hóspede dos Braga.
Nove anos depois, ao lembrar
aquelas horas, Braguinha disse que recebeu um pedido de "todos da família
Senna" para não levar Adriane para o enterro, em São Paulo. O pedido
não foi atendido, mas para ele, seu gesto de solidariedade foi assimilado pelos
pais de Ayrton, sem afetar a relação de amizade nos anos que se seguiram.
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Pai de Ayrton Senna queria vetar revista que o filho
se declara a Adriane Galisteu
Essa revista era uma surpresa
a Adriane Galisteu, Senna a pediria em casamento após o GP de Imola
O pai Milton da Silva tentou
vetar mas o filho, Ayrton Senna não permitiu
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Pai de Ayrton Senna Não Gostou do Apoio de Braguinha a
Adriane Galisteu
ESTADO DE SÃO PAULO 17 DE
JUNHO DE 1994
CADERNO 2 PÁGINA 74
Apoio Irrestrito
Por Cesar Giobbi
Adriane Galisteu esta sendo esperada no final do mês em Portugal. Ela vai ficar na propriedade da família Braga em Sintra. E aproveita para decidir se aceita ou não ser representante da Marca
Guess? no Brasil.
Quem não gosta nada do apoio de Antônio Carlos de Almeida Bragaa Adriane é o patriarca Milton da Silva, pai de Ayrton Senna, que já comunicou sua contrariedade via embratel (Telefone).
Braguinha, contam os frequentadores de sua casa, não entende o porquê do casal Senna da Silva andar fazendo tanta campanha contra a menina. Acha o caráter da moça impecável.
Apoio Irrestrito
Por Cesar Giobbi
Adriane Galisteu esta sendo esperada no final do mês em Portugal. Ela vai ficar na propriedade da família Braga em Sintra. E aproveita para decidir se aceita ou não ser representante da Marca
Guess? no Brasil.
Quem não gosta nada do apoio de Antônio Carlos de Almeida Bragaa Adriane é o patriarca Milton da Silva, pai de Ayrton Senna, que já comunicou sua contrariedade via embratel (Telefone).
Braguinha, contam os frequentadores de sua casa, não entende o porquê do casal Senna da Silva andar fazendo tanta campanha contra a menina. Acha o caráter da moça impecável.
Leia mais: http://ayrtonsennavive.blogspot.com.br/2013/07/pai-de-ayrton-senna-nao-gostou-do-apoio.html
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Quem imediatamente se
percebeu que as coisas mudaram com a morte de Ayrton foi Adriane
Galisteu. Ela foi preterida pela família Senna após o enterro. A cena
foi constrangedora. Adriane entrou num carro reservado aos familiares. Segundos
depois pediram-lhe para sair do veículo. Meio sem jeito, ela deixou o carro. Os
pais e parentes entraram no carro com uma convidada: Xuxa. A namorada
abandonada entrou em um ônibus reservado aos convidados.
Preterido: desprezado,
omitido, esquecido.
Isso de expulsarem a Adriane Galisteu do carro me
parece que foi o seu Milton da Silva que mandou os seguranças tirarem
ela do veículo. Inclusive ele foi quem convidou Xuxa para ir embora do
cemitério no carro deles.
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O escândalo abafado
O pai de Ayrton Senna, Milton
da Silva, foi envolvido em um escândalo que a imprensa abafou, o pai de Ayrton
foi acusado de manter trabalhadores praticamente como escravos em uma fazenda
no norte.
São denúncias e mais denúncias
de trabalho escravo na fazenda do pai de Ayrton Senna. Temos que verificar
até onde vai a participação do Instituto Ayrton Senna neste projeto.
LEIA:
RIO - O pai do tricampeão muncial de Fórmula-1 Ayrton Senna,
o empresário Milton da Silva, será julgado por manter trabalhadores em
condições precárias em uma propriedade na Bahia. A Fazenda Campo Aberto, em
Barreiras, onde o corredor despertou sua vocação para o automobilismo a bordo
do jipe do pai, faz parte da lista suja do trabalho escravo no país desde o ano
passado.
Leia mais: http://ayrtonsennavive.blogspot.com.br/2013/09/fazenda-do-pai-de-ayrton-senna-mantinha.html
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"Amar é deixar aqueles que amamos serem eles mesmos e não tentar moldá-los segundo nossa própria imagem. Caso contrário, amaríamos apenas o reflexo de nós mesmos."
Thomas Merton
FONTES
LIVROS
Ayrton, o herói revelado de
Ernesto Rodrigues
Uma estrela chamada Ayrton
Senna de Lemyr Martins
The Life of Senna de Tom Rubython
Senna vs Prost de Malcolm
Fulley
Ayrton Senna do Brasil de Francisco Santos
JORNAIS
Jornal O Estado de São Paulo
SITES
Uol
JB online
Terra
Pco
Repórter BrasilFONTES DE PESQUISA
LIVROS
RODRIGUES, Ernesto. Ayrton, o herói revelado. Edição 1. Rio de Janeiro: Editora
Objetiva, 2004.
MARTINS, Lemyr.
Uma estrela chamada Ayrton Senna. São
Paulo: Editora Panda, 2001.
RUBYTHON, Tom. The Life of Senna. 1º Edição Sofback. London : BusinessF1 Books,
2006.
FOLLEY, Malcolm. Senna versus Prost - The Story Of The Most Deadly Rivalry in Formula One.
London: Random House Uk, 2010.
SANTOS, Francisco. Ayrton Senna do Brasil. 4ª Edição. São Paulo: EDIPROMO, novembro
1994.
JORNAIS
GIOBBI, César. Apoio Irrestrito. O Estado
de São Paulo, São Paulo, 17 de junho 1994. Cad. 2, p. 74.
SITES
DORTA, João André. Fazenda do Pai de Ayrton
Senna mantinha 82 trabalhadores como escravos. Disponível em < http://www.pco.org.br/nacional/fazenda-do-pai-de-ayrton-senna-mantinha-82-trabalhadores-como-escravos/eep,j.html>.
Acesso em: 21 de setembro 2013.
UOL. Pai de Ayrton Senna responde a
processo por escravidão.
Disponível em <http://esporte.uol.com.br/f1/ultimas/2008/02/13/ult4361u922.jhtm>.
Acesso em: 21 de setembro 2013.
LAMBRANHO, Lúcio. Pai de Senna é acusado de
trabalho escravo
. Disponível em < http://reporterbrasil.org.br/2008/02/pai-de-senna-e-acusado-de-trabalho-escravo/>.
Acesso em: 21 de setembro 2013.
REIS, Thiago. Pai de Ayrton Senna é acusado
de trabalho escravo na Bahia. Disponível em <http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u372190.shtml>.
Acesso em: 21 de setembro 2013.
JLA. Pai de Ayrton Senna em Tribunal. Disponível
em < http://autosport.pt/pai-de-ayrton-senna-em-tribunal=f43258>
Acesso em: 21 de setembro 2013.
O TRABALHO ESCRAVO EXISTE POR CAUSA DA
GANÂNCIA HUMANA. Disponível em < http://ronaldoejoana.blogspot.com.br/2011/01/trabalho-escravo-e-crime.html>
Acesso em: 21 de setembro 2013.
Bela Matéria
ResponderExcluirMuito interessante
ResponderExcluirO cara dar conselho ao filho tudo bem mas querer controlar a vida pessoal do filho ( um marmanjo de 35 anos ai e demais ) Imagina Ayrton um homem daquela idade tem que aprovacao familia pra se relacionar com a mulher que quiser.Isso e motivo de chacota.
ResponderExcluirTudo culminou na morte do Airton. A sua personalidade extremamente compulsiva era resultado deste desequilíbrio na célula básica da família. Na minha opinião, o seu pai era doente obcecado e acabou com o Airton, nada pode dar certo sem a liberdade de expressão e conduta, todo controle excessivo gera desequilíbrios sem fins, sinto pesar, era para ser uma família muito
ResponderExcluirFeliz, não fosse a psicopatia deste patriarca.
A matéria é ótima e retrata bem o preconceito enrustido da sociedade brasileira.
ResponderExcluirOnde pessoas ricas ou com poder aquisitivo considerável sub-julgam quem não tem o mesmo padrão.
É lamentável a postura dessas pessoas, e de uma infelicidade ímpar, julgar alguém pela condição financeira que tem.
Pressionou tanto que acabou perdendo o bem maior de um pai, que é o filho.
Já vivi em um relacionamento onde a matriarca não gostava de mim por conta de não ter um diploma universitário. É cruel, bizarro e ultrajante...
Ou seja, Ayrton um grande caráter, um grande ídolo... mas a família... irmã corrupta, irmão viado e pai envolvido em diversas denúncias de manter escravos em sua propriedade... Ou seja um grande de um filho da puta! Fora que esse Milton ferrou com o Ayrton a vida toda... o episódio do Tchê foi lastimável!
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