Ayrton Senna Estava Construindo um Império Pouco Antes de Morrer

Senna em sua empresa em São Paulo

Trecho extraído da biografia de Ayrton Senna, “The Life of Senna”, do jornalista britânico Tom Rubython

TRADUÇÃO LIVRE

Senna estava totalmente engajado a comercializar sua própria imagem no final de 1993 e início de 1994. Ele estava construindo uma carreira (de empresário) depois que se aposentasse do automobilismo e começou então a constituir uma empresa no Brasil.

Os primeiros meses de 1994 foram gastos perseguindo esses interesses e junto a isso começar desde já o negócio. Em meio disso ele passou um tempo com Adriane na sua casa de praia em Angra e eles tiveram um mês inteiro juntos do final de janeiro até a terceira semana de fevereiro. Ainda nessa época finalizou acordos comerciais, com a montadora Audi e a marca de artigos de luxo Mont Blanc, para lançar oficialmente seus produtos no Brasil.

Na última semana de fevereiro, Senna voou para a Europa, principalmente para testar o novo carro Williams e participar de uma série de reuniões de negócios, a criação de mais promoções comerciais para importar produtos europeus para o Brasil. Foi o início de um império empresarial que faria sustentá-lo após a aposentadoria, uma meta que ele traçou (figurou) provavelmente estava a apenas quatro anos de distância. Como ele disse a amigos, que ele não tinha nenhuma intenção de "tocar o segundo violino" (tocar o segundo violino numa orquestra = fazer um papel secundário) para Michael Schumacher, que estava emergindo claramente como seu principal rival. Ele contava com dois anos com a Williams e seus últimos dois ou três anos com a Ferrari.

Senna fechando parceria com a montadora Audi

IDIOMA ORIGINAL 

Senna was fully engaged in commercialism of his own in late 1993 and early 1994. He was casting around for a career after motor racing and started to set up business in Brazil.

The first few months of 1994 were spent pursuing those interests and getting the deal together. In between he spent time with Adriane at his Angra beach house and they had a whole month together from late January to the third week of February. In between he was finalising commercial arrangements, with car-maker Audi and the Mont Blanc luxury goods brand, to officially handle their products in Brazil.

In the last week of February, Senna flew to Europe primarily to test the new Williams car and attend a series of business meetings, setting up more commercial deals for him to import European products into Brazil. It was the start of a business empire that would sustain him after retirement, a milestone he figured was now probably only four years away. As he told friends, he had no intention of playing second fiddle to Michael Schumacher, who was clearly emerging as his chief rival. He reckoned on two years with Williams and his last two or three years with Ferrari.

FONTE PESQUISADA

RUBYTHON, Tom. The Life of Senna. 1º Edição Sofback. London: BusinessF1 Books, 2006.