segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Tio Ayrton Senna

07/05/2014 10h00 - Atualizado em 07/05/2014 12h07
SporTV - sportv.globo.com/site/programas/linha-de-chegada

Pilotos brasileiros recordam convivência com Ayrton Senna na infância

Hoje pentacampeão da Stock Car, Cacá Bueno, filho do narrador esportista Galvão Bueno, recorda que a estrela das pistas era também um amigo de sua família e, por isso, tinha uma relação muito próxima com Senna.

Ayrton Senna e Cacá Bueno no extinto autódromo de Jacarepaguá em 1984 (Foto: Arquivo Pessoal)

- A gente ia para a casa (de praia, em Angra dos Reis, local onde Senna passava as férias) dele e eu brincava no jet-ski dele, ele tinha bastante brinquedinhos lá para a garotada se divertir, e eu lembro bastante nas férias, do convívio, das brincadeiras, mas muito mais uma relação de criança chamar o cara de tio. No final das contas, você chamava o Ayrton de tio, era uma relação um pouquinho diferente. Eu fui ter mesmo uma noção do que ele representava mais para a frente. Muito mais do que um ídolo da TV, era um amigo da família. Eu tenho algumas fotos com ele, mas eu tenho uma bacana, no autódromo de Jacarepaguá, num teste de pneus. Então já era aquilo ali, já era o cara, já era o tio andando na Fórmula 1, eu já tendo noção do que era aquilo, e eu começando a andar de kart e falando: "Nossa, um dia eu quero andar igual a esse cara". Fiquei só na vontade, porque andar igual àquele cara, ninguém nunca andou. Mas acabamos aprendendo muita coisa.

Irmão de Cacá e também piloto da Stock Car, Popó Bueno também afirma que demorou a "cair a ficha" do que realmente Ayrton Senna representava para o esporte brasileiro.

- Na verdade eu era pequeno, então a gente não tinha um assunto. Eu só olhava para ele como "o cara" do automobilismo, e eu começando no kart. Eu tenho certeza de que, tanto para mim quanto para o Cacá, essa foi a maior influência que a gente teve no automobilismo. Você ter "o cara", o ídolo mundial, aquele cara campeão mundial, melhor piloto de todos os tempos, na sua casa, é uma coisa muito diferente; e foi um prazer muito grande em ter. Ele tinha uma amizade muito legal com o meu pai (Galvão Bueno, narrador esportivo), então a gente estava sempre junto. Ele sempre falava para o meu pai que ele se sentia muito bem na nossa casa, porque a gente não ficava em cima dele. A gente curtia, mas até não dava muito valor. Eu ganhei luva, ganhei várias coisas de corrida pro kart, e não guardei, para você ter uma ideia. Muita gente fala: "Nossa, isso aí estaria na moldura, na parede". Eu acabei não guardando porque eu achava ali muito normal, como criança, vendo o cara ali todo dia - recorda Popó Bueno.

Nuno Cobra e Ayrton Senna trabalharam juntos durante muito tempo na preparação física e espiritual do piloto (Foto: Agência Estado)

Outro piloto da Stock, Ricardo Maurício lembra que também teve a chance de conhecer Ayrton e que ficava colado na frente da TV para acompanhar as corridas do ídolo.

- A lembrança é enorme. Acordava todo dia de manhã no sábado e no domingo, aquela volta voadora dele na classificação e aquelas corridas que ele proporcionava no automobilismo eram sensacionais. Eu acabei fazendo um tempo com o Nuno Cobra, preparação física, e acabei conhecendo ele junto ao Nuno Cobra. Então foi uma grande satisfação, foi muito bacana ter conhecido ele, um gênio, uma pessoa formidável. Todo mundo queria ser como ele. Não tinha um piloto naquela época que não queria ser que nem o Ayrton, e todo mundo se espelhava muito no talento dele. Logo cedo preparação física, focado no trabalho, focado em desenvolver o carro. Era um grande gênio - afirmou Ricardo Maurício, piloto da Stock Car.

Hoje na Fórmula Truck, Danilo Dirani era um dos companheiros do sobrinho de Ayrton (Bruno Senna) em seus treinos na pista de Tatuí (localizada dentro da fazenda de Ayrton Senna em Tatuí, interior de São Paulo). O piloto lembra com carinho da influência de Senna em sua carreira.

- Meu primeiro contato com kart foi lá, meu primeiro capacete foi ele que me deu, meu primeiro macacão foi ele que me deu. Aqueles logos que ele usava na McLaren na época ele me deu, eu bordei. Tenho esse macacão, esses logos, guardados até hoje, então é bem especial, porque tudo, a velocidade, quanto colocou na minha veia foi ele, através daquela pista lá em Tatuí, então é a recordação que fica dentro da cabeça e levo comigo sempre. Eu ainda vivo de corrida, então para mim é gratificante saber que ele que colocou isso na minha veia – finalizou Danilo Dirani.

Danilo Dirani e Ayrton Senna na pista de Tatuí (Foto: Arquivo Pessoal)


REFERÊNCIAS

SPORTV - Bruno Senna lembra bandeirada e tapa do tio Ayrton em 1ª vitória. Disponível em: <http://sportv.globo.com/site/programas/linha-de-chegada/noticia/2014/05/ricardo-mauricio-e-caca-bueno-relembram-convivencia-com-senna.html>. Acesso em: 29 de fevereiro 2016.


domingo, 28 de fevereiro de 2016

'A 1ª vez que vi o Senna eu já sabia que era uma estrela', diz Rogéria (Vídeo)


Fã de Ayrton Senna, Rogéria diz ter sofrido com a morte do piloto. A tragédia aconteceu em 1994. Na entrevista concedida a Luciana Gimenez, a artista revela também como recebeu a notícia da morte do ídolo e que quando Ayrton vencia as corridas ela ficava tão feliz que “dançava no bosque como Vanessa Redgrave - premiada atriz britânica, vencedora do Oscar e do Globo de Ouro”, provavelmente ela se refere a atuação da atriz no filme “Isadora Duncan” de 1969.

RedeTV! – Programa Super Pop –  14/01/2016

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Uma Performance Emocional Para Celebrar Ayrton Senna IFLC 2016 - BRASIL Cores do Mundo (Vídeo)

Homenagem a Senna na IFLC2016 - International Festival of Language & Culture. Colours of the World

A sentimental performance to commemorate Ayrton Senna IFLC 2016 - BRAZIL Colors of the World


CCBT organizou 14º Festival Internacional de Língua e Cultura em São Paulo

O
 CCBT organizou o Festival Internacional de Língua e Cultura nos dias 27 e 28 de fevereiro, no Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer, no Parque do Ibirapuera. O IFLC Brasil teve participação de mais de 80 jovens de 16 países, sendo 61 brasileiros, de escolas públicas e privadas. Zeca Camargo e Marina Person foram os apresentadores. 

O IFLC foi realizado pela primeira vez em um país na América Latina. O IFLC começou em 2003 na Turquia com participação de 17 países e chegou a sua 14ª edição em 2016 tendo mais de 30 países-sede e com milhares de jovens participantes de mais de 160 países. 

A edição do IFLC no Brasil contou com os jovens dos Estados Unidos, Filipinas, México, Paraguai, Iraque, África do Sul, Portugal, Moçambique, Argentina, Índia, Marrocos, Alemanha, Ucrânia, Cazaquistão, Geórgia 







Assista:
Cantor Filipino Canta Simply The Best em Homenagem a Ayrton Senna - IFLC 2016


Simply the Best Ayrton Senna RJ, Filipinas Philippines 14º IFLC Brasil






FONTE PESQUISADA

TWITTER IFLC- A sentimental performance to commemorate Ayrton Senna IFLC 2016 - BRAZIL Colors of the World. Disponível em: <https://twitter.com/intFLC/status/703747209720893440>. Acesso em: 27 de fevereiro 2016.

IFLC BRASIL - Simply the Best (Ayrton Senna) - RJ, Filipinas (Philippines) - 14º IFLC Brasil. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=DvgMGgYaKGk>. Acesso em: 03 de agosto 2017.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Fã Mirim Que Acompanhava Ayrton Senna Nos Grandes Prêmios (Foto)

Ayrton amava as crianças e um dos seus maiores sonhos era ser pai.

Portugal 1991

A criança (cujo o nome ainda não foi identificado pelo blog), levada por seu pai, acompanhava Senna em todos os grandes prêmios no começo dos anos 90

O fã mirim faz companhia a Ayrton nos boxes da McLaren, Hungria 1991

Reparem a segunda foto, batida no GP da Hungria de 91, o menino está com o mesmo macacão vermelho da McLaren usado por Senna, possivelmente um presente do piloto. Além do macacão idêntico ao de Ayrton na época (amarrado a cintura como os pilotos costumam fazer), o amiguinho de Senna também está vestindo camisa com estampas em homenagem a seu ídolo, onde pode-se ler "A. Senna" (Ayrton Senna) junto a uma ilustração do famoso capacete usado por Ayrton.



Estatística do GP da África do Sul de 1992 de Fórmula 1 F1

GP da África do Sul de 1992

Programação do Grande Prêmio da África do Sul 1992 

Estatística e números dos grandes prêmios que Ayrton Senna participou

No dia 01º de março de 1992 em Kyalami após 72 voltas Nigel Mansell pilotando uma Williams Renault venceu o XX Grand Prix of South Africa.

O GP da África do Sul foi disputado no circuito de  Kyalami  no dia 01 de março. A corrida valeu pela Temporada 1992 de Fórmula 1. Os pilotos Nigel Mansell, Riccardo Patrese e Ayrton Senna subiram ao pódio.

No dia 01º de março de 1992 em Kyalami após 72 voltas Nigel Mansell pilotando uma Williams Renault venceu o XX Grand Prix of South Africa.


O GP da África do Sul foi disputado no circuito de  Kyalami  no dia 01 de março. A corrida valeu pela Temporada 1992 de Fórmula 1. Os pilotos Nigel Mansell, Riccardo Patrese e Ayrton Senna subiram ao pódio.

Nigel Mansell (1º) e Ricardo Patrese (2º) no pódio


Curiosidades



  • 571º GP
  • 22ª vitória para Nigel Mansell
  • 52ª vitória para a Williams
  • 32ª vitória para Renault como o construtor de motor
  • 1° Grande Prêmio para Mugen Honda como construtor de motor
  • 72 voltas x 4.261 km - 306.792 km
  • Pole Position: Nigel Mansell
  • Volta mais rápida: Nigel Mansell, 01:17.578


Classificação final – GP da África do Sul

Largada

Nigel Mansell

Senna seguido por Schumacher

Senna nos Boxes da McLaren



FONTE PESQUISADA


GP EXPERT - GP da África do Sul de 1992. Disponível em: <http://www.gps.gpexpert.com.br/2011/03/gp-da-africa-do-sul-de-1992.html>. Acesso em: 26 de fevereiro 2016.





quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Joe Verstappen Diz Que Schumacher Trapaceou Em 1994

Michael Schumacher

Publicado em 07/12/2011 - 10:05
Diário do Nordeste - blogs.diariodonordeste.com.br

GP de Aida 1994: Com controle de tração, "Schumi" levava vantagem nas largadas

O holandês Joe Verstappen disse em entrevista à revista holandesa “NUsport”, que o alemão heptacampeão mundial de F1 Michael Schumacher trapaceou no ano de 1994 quando venceu o campeonato em cima do inglês Damon Hill.

“Michael também depende do equipamento. Para muitas pessoas, ele era Deus, mas ele não é o Super-Homem – ele nunca foi. Quando corri de kart com ele, ele nunca me venceu. Sei o que aconteceu quando estivemos juntos na Benetton em 1994. Tenho certeza que o Schumacher contou com auxílios eletrônicos que os outros não tiveram. Todo mundo sabia disso, inclusive Senna, afirmou o piloto holandês que teve apenas dois terceiros lugares como melhores resultados em suas dez atuações.


Assista:
Senna preocupado com trapaças de Schumacher em 1994




Assista:
Prost Revela Que Senna Tinha Certeza das Trapaças de Schumacher


Em outra ocasião na entrevista, Joe Verstappen disparou: “As pessoas pensam que procuro uma desculpa quando digo isso, mas eu sei que seu carro era diferente em comparação ao meu naquele ano. Eu freava no limite e andava o mais rápido que podia em todas as curvas, então o que eu poderia fazer quando Schumacher conseguia e eu não? Aquilo não estava certo, falou.”

Briga com Flavio Briatore


Briatore ergue Schumacher como campeão da temporada de 1994

Joe Verstappen revelou que chegou a confrontar o então chefe da Benetton, Flavio Briatore, sobre a questão, mas o italiano, por sua vez, desconversou.

“Havia auxílios eletrônicos. Eles [os membros da equipe] nunca irão admitir, mas estou convencido disso. Mais tarde, perguntei disso a Flavio Briatore, que havia me levado à Benetton. Ele me disse para não falarmos disso, então estou convencido o suficiente.”

Em 1994, Verstappen fez sua estreia na F1 após ter se sagrado campeão da F3 Alemã no ano anterior. Nas primeiras provas do ano, guiou ao lado de Schumacher em substituição ao então titular, JJ Lehto, que havia se lesionado em um acidente na pré-temporada. Até o final daquele ano, disputou dez corridas e obteve dois pódios, na Hungria e na Bélgica.

Ayrton Senna lutou para acertar Williams


Ayrton Senna teve dificuldades em controlar o carro da Williams

Ao saber que Ayrton Senna iria para Williams, a melhor equipe até então, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) proibiu alguns itens que faziam a equipe de Frank Williams como favorita. Era óbvio que o dueto Senna/Williams faria com que o campeonato terminasse na metade como temia a maioria das equipes.

Foram proibidas o sistema de tração, o câmbio automático e a suspensão ativa. Três itens fundamentais no carro da Williams quem lhe deram os títulos de pilotos e construtores em 1992 e 1993. Com isso, Ayrton Senna teve que trabalhar, em um espaço curto de dois meses para acertar o carro. O brasileiro fazia de tudo e reclamava que o Williams Nº 2 estava saindo de frente devido a falta dos equipamentos eletrônicos.

[O banimento desses itens pela FIA foi o começo do fim de Ayrton Senna, pois seu carro Williams FW16 ficou muito instável, surgindo assim diversos problemas mecânicos nele. E por fim, a equipe fez uma emenda na barra de direção do carro de Senna, que rompeu na sétima volta do Grande Prêmio de San Marino, causando o acidente fatal de Ayrton]

Ao iniciar o campeonato de 1994, tanto Ayrton Senna como a Williams desconfiaram de alguma coisa no carro de Schumacher, porém não foram adiante, apesar de Senna pedir em San Marino que Frank Williams tomasse alguma providência “Isso foi dito pelo próprio dirigente no filme de Ayrton Senna”. Mesmo assim com um carro totalmente inferior tecnicamente ao da Benetton de Schumacher, Ayrton Senna sempre conseguia andar 0,5 segundos a frente do alemão. No filme de Senna mostra o piloto falando aos mecânicos que o carro saía muito de frente e ele esforçava-se para segurar o carro principalmente nas curvas de alta.



Punição para Benetton e outras equipes

Em Imola (corrida que vitimou Ayrton Senna), a FIA encontrou softwares ilegais nos carros da Benetton e McLaren que inicialmente haviam-se negado a entregar os seus código fonte. No entanto, beneficiando-se de uma brecha no regulamento – que dizia que os dispositivos jamais poderiam ser usados durante os GPs, mas não especificava sobre a possibilidade de existência dos mesmos -, a Benetton não pôde ser formalmente acusada, pois não houve provas de que esses mecanismos tenham sido usados nos eventos oficiais.

Já a Mclaren, apesar de constatado o uso de um software ilegal durante o GP de San Marino não foi condenada pois a FIA considerou que a equipe acreditava que o dispositivo não era ilegal. Uma posterior investigação estava por ser iniciada quando a FIA descobriu que o técnico contratado tinha vínculos com a Benetton.

A única infração comprovada foi a respeito da bomba de gasolina: no GP da Alemanha daquele ano, o carro de Jos Verstappen (companheiro de Schumacher na Benetton) foi incendiado: segundo a investigação da FIA, a remoção do filtro de segurança aumentava a fluência da gasolina para mais de 13 litros por segundo, ganhando 1 segundo em média por parada—suspeita-se que a Benetton e Schumacher obtiveram vantagens através deste artifício naquele ano em corridas anteriores ao GP da Alemanha, inclusive o GP do Brasil, quando superou Senna nos boxes.


Jos Verstappen e Michael Schumacher

Na audiência da World Motor Sport Council, que julgou a questão da ausência do filtro de combustível foi elucidado, entre outras questões, que o time Benetton recebeu uma carta enviada pelo fabricante (Intertechnique) da bomba de combustível instruindo a remover o filtro de combustível.

A Benetton ainda afirmou que Charlie Whiting, chefe do departamento técnico da Fórmula 1, havia autorizado a retirada do filtro de combustível, apesar de não ter sido apresentada nenhuma autorização por escrito pela equipe.

Também concluiu-se que outras quatro equipes, cujos nomes não foram citados, estavam operando sem o filtro de combustível. A FIA decidiu não punir a Benetton e as demais equipes envolvidas desde que o filtro não fosse mais removido.

E por último, no Grande Prêmio da Austrália, o último da temporada, Michael Schumacher bate sozinho e vendo que Damon Hill o passaria, jogou o carro de forma proposital em Damon Hill. Com isso, o alemão sagrou-se campeão do mundo de 1994.

Veja o vídeo!



FONTE PESQUISADA

DIÁRIO DO NORDESTE - Joe Verstappen diz que Schumacher trapaceou em 1994. Disponível em: <http://blogs.diariodonordeste.com.br/jogada/formula-1/joe-verstappen-diz-que-schumacher-trapaceou-em-1994/>. Acesso em: 24 de fevereiro 2016.

Adriane Galisteu na Casa do Amigo Braguinha em Portugal, Folheando Uma Revista Com Fotos Suas e de Seu Amado Ayrton Senna, Após a Morte do Piloto (Foto)


Às vezes a dor e a tristeza são tão imensas, que nem mesmo as lágrimas podem aliviar

A volte la pena e la tristezza sono così immenso, che stesso le lacrime, non può alleviare



quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Adriane Galisteu Volta ao Paraíso

Revista Caras, janeiro de 1995


De volta a Angra dos Reis, pela primeira vez desde a morte de Ayrton Senna, Adriane Galisteu reviveu boas e nostálgicas recordações. As primeiras emoções aconteceram ainda em pleno vôo, quando, do helicóptero que a transportava para a ilha de Caras, a modelo vislumbrou a paisagem tantas vezes percorrida ao lado de seu namorado. Ilhotas recortando o verde transparente do mar da baía, a imensidão do mar pontilhada de lanchas e veleiros, todas as imagens familiares remetiam aos tempos de prazer e despreocupação vividos com Ayrton.

“Todo mundo tem seu paraíso na Terra. O meu e de Ayrton sempre foi Angra”, diz Adriane. No entanto, nem mesmo o vôo panorâmico que resgatou tantas lembranças tornou amargo o reencontro de Adriane com seu passado. “Vivi aqui coisas tão boas, dias tão felizes, que não corro o risco de me deprimir.”

Ao lado da mãe, dona Emma, ela reviu o cenário de Angra.









FONTE PESQUISADA

Adriane Galisteu volta ao paraíso. Revista Caras, São Paulo, nº 62, ano 2, Editora Abril, 13 de janeiro de 1995.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Processo Pela Morte de Senna Termina Sem Culpados

Família recebeu a notícia da absolvição dos réus por morte de Ayrton com aparente indiferença diz jornal. 

Eles não lutaram por justiça, pela condenação dos culpados!


Opinião blog Ayrton Senna Vive

*Gostaria de fazer alguns comentários pertinentes a essa reportagem. 

1) Durante o processo contra a Williams promotores italianos concluíram que de fato a barra de direção quebrou ANTES da colisão. Ou seja, foi a quebra da barra de direção que fez o carro do Ayrton perder o controle e bater no muro. E como desgraça pouca é bobagem, o carro quebrou justamente em uma curva sem a menor proteção. Conclusão: Promotores de acusação concluíram que a Williams juntamente com dono do Autódromo em Imola foram responsáveis pela morte do Ayrton. No que eles chamam de homicídio doloso (quando não há intenção de matar)

2) Por alguma razão MISTERIOSA o juiz do caso optou por inocentar os culpados, ignorando assim as provas levantadas pela promotoria que os consideravam culpados. Mas lendo a reportagem do Jornal do Brasil de 16 de dezembro de 1997 (deixarei a matéria completa no post), percebe-se PORQUE o juiz inocentou o pessoal da equipe Williams e o dono do autódromo, simples, por causa de $$$ dinheiro. Nessa reportagem tem um comentário do presidente da Fia: “Max Mosley, presidente da FIA, manteve até o final do julgamento a ameaça de afastar a Itália das corridas de F1 caso a equipe fosse punida por um acidente que ele considera típico do esporte. Mosley sempre disse que se os responsáveis pela Williams fossem condenados, outras equipes da F1 não se sentiriam “seguras” para seguir competindo em território italiano.” Em outras palavras: "Se a Williams for condenada a F1 nunca mais será realizada na Itália, uma vez que as escuderias vão ter medo de competir nesse país. Afinal vai que alguém morre em acidente e eles resolvem condenar a equipe inteira". Como sabemos e o próprio Ayrton dizia.. "F1 é política e dinheiro"

Com toda certeza meus amigos, a Itália, terra de Ferraristas (torcedores da equipe Ferrari), onde o automobilismo é bem popular e rende muito dinheiro não iam querer deixar de sediar F1 em seu país. A própria FIA não ia querer isso.

E o alemão Schummacher que nessa época já entrava na Ferrari foi o primeiro a dizer que era super contra a Williams ser incriminada.. que isso ia sujar a barra da Formula 1, que outras escuderias iam ter medo de correr na Itália e que portanto a morte do Ayrton não precisaria de julgamento por ter sido um mero acidente. Ou seja, lendo essa reportagem com discurso do presidente da FIA percebi que o “alemão” estava repetindo as mesmas palavras dele.

3) Nessa matéria também tem uma entrevista do irmão de Ayrton, Leonardo Senna, após a família receber a notícia da absolvição dos réus pela morte de Ayrton. Nela diz que a família NÃO acompanhou o processo pessoalmente, mandaram apenas um advogado para acompanhar o caso lá na Itália. O Leonardo afirmou para jornais que tem certeza que a barra de direção quebrou antes da colisão, porém esse mesmo jornal afirma que ao saber da decisão da justiça de inocentar todo mundo o Leonardo Senna não fez nada. Aí diz família agiu de forma fria ao processo: “A família de Ayrton Senna recebeu com aparente indiferença a sentença do juiz Antonio Constanzo, que inocentou os seis indiciados no processo”, essa forma fria, indiferente, é no sentido que eles pouco se lixaram pro resultado do processo.Tanto que ninguém da família foi pra Itália pra acompanhar pessoalmente. E também nem recorreram do processo. Estou chegando à conclusão que Ayrton foi traído não apenas porque família não aceitava seu relacionamento (com Adriane Galisteu), mas também porque família não se empenhou nas investigações de sua morte.

Me pergunto porque eles agiram assim: teriam feito um acordo financeiro (além do seguro milionário que receberam) com a equipe Williams? Lembrando que um ano após a morte de Ayrton, em 1995, Frank Williams (dono da Williams) visitou a família Senna em São Paulo, e revelou que a causa da morte de Ayrton foi realmente a ruptura da barra de direção.

Complicado, muito complicado! Acredito que a Fia e a Williams compraram esse julgamento e a Família Senna por algum motivo que a gente desconhece nada fez pra lutar pela verdade e fazer justiça pela morte de Ayrton. E pior ainda, anos mais tarde eles (a família) deixaram o Bruno Senna (sobrinho de Ayrton) correr na equipe onde o tio perdeu a vida.

********************************

16 de dezembro de 1997 – Processo pela morte de Senna termina sem culpados

16/12/2009 - 00:01 | Enviado por: Thiago Jansen
Jornal do Brasil - Jblogs - www.jblog.com.br


A justiça italiana considerou inocentes todos os supostos responsáveis pelo acidente automobilístico que provocou a morte de Ayrton Senna, em 1º de maio de 1994, no Grande Prêmio de San Marino, Ímola. Após três anos e oito meses de investigações, inquéritos e processo, o juíz de Ímola, Antonio Costatitnzo, leu uma rápida sentença absolvendo os projetistas da Williams, Patrick Head e Adrian Newey, e o administrador do circuito Enzo e Din Ferrari, Federico Bendinelli.

A lei italiana dava à promotoria o direito de apelo da sentença em primeira instância mas ninguém no tribunal acreditava que o procurador Maurizio Passarini tivesse motivos para seguir com um processo já sem o apoio da opinião pública, e sem uma tese capaz de comprovar a responsabilidade de terceiros no acidente da curva Tamburello.

“Esperamos que esse processo não tenha continuidade. Acreditamos firmemente que este era o único resultado apropriado e agora estamos esperando a temporada de 1998 com confiança e entusiasmo”, disse uma nota oficial da equipe Williams.

Ao ler a sentença, o juiz Costanzo disse estar convencido que a coluna de direção do carro de Ayrton Senna se rompeu no choque contra o muro de concreto e não em plena curva, como indicava o laudo dos técnicos italianos guiados por Passarini. A decisão do juiz Costanzo afastou a possibilidade da FIA, organismo que controla a F1 e o automobilismo no mundo inteiro, retirar os GPs da Itália e de San Marino do calendário Internacional. Max Mosley, presidente da FIA, manteve até o final do julgamento a ameaça de afastar a Itália das corridas de F1 caso a equipe fosse punida por um acidente que ele considera típico do esporte. Mosley sempre disse que se os responsáveis pela Williams fossem condenados, outras equipes da F1 não se sentiriam “seguras” para seguir competindo em território italiano.

A justiça italiana cumpriu a promessa de dar ao caso Senna uma investigação e um processo legal dignos da fama e do carisma do piloto brasileiro. Por incompetência da promotoria ou devido à complexidade técnica da F1 a conclusão do julgamento em nada contribuiu para resolver o mistério da morte de Senna. Fãs italianos de Senna que acompanharam o julgamento na corte de Ímola sempre disseram que a busca da verdade era mais importante do que a punição aos eventuais responsáveis. Nem uma coisa nem outra foi atingida. Sem poder encontrar uma explicação do acidente acima de qualquer suspeita, a justiça italiana encerrou os trabalhos com a absolvição de todos.


A reação da família de Senna

A família de Ayrton Senna recebeu com aparente indiferença a sentença do juiz Antonio Constanzo, que inocentou os seis indiciados no processo que apurou responsabilidades na morte do piloto brasileiro no circuito de Ímola. Segundo Leonardo Senna, irmão mais novo de Ayrton, a família manteve um advogado na Itália, mas apenas para representá-los e acompanhar o andamento do processo. “Não tenho o que falar sobre a sentença e pelo menos para mim o caso está encerrado”, comentou.

Leonardo, no entanto, disse acreditar que a causa do acidente foi realmente a quebra da barra de direção e criticou as condições de segurança do autódromo. “A minha opinião é que a curva de Tamburello não oferecia a mínima condição de segurança. Piquet e Berger tinham sofrido acidentes graves no mesmo ponto e escaparam por sorte. Antes do acidente com Ayrton havia sinais de que algo muito grave poderia acontecer a qualquer momento e a curva não foi modificada”.

O irmão de Senna também fez críticas à FIA. “Eles sempre são rigorosos com o autódromo de Interlagos e todo ano fazem uma série de exigências. Mas em Ímola não tinha nada disso”.

********************************

FONTE PESQUISADA

JANSEN, Thiago. 16 de dezembro de 1997 – Processo pela morte de Senna termina sem culpados. Disponível em: <http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?itemid=17883>. Acesso em: 12 de outubro 2015.

VEJA - Remendo fatal. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/050203/senna.html>. Acesso em: 06 de novembro 2015.










Fã Conta Encontro Com Ayrton Senna e Adriane Galisteu no Aeroporto de Guarulhos



Lembranças de fãs

Fã relembra encontro com Senna e Galisteu no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo

"Encontrei ambos (Ayrton e Adriane) no aeroporto de Guarulhos no ano de 1993 em São Paulo e o casal era um chamego só! Ele a beijava muito e a chamava de minha deusa, minha princesa, meu amor. Eu estava no mesmo local em que eles se encontravam. Eram lindos! Aos 20 anos Dri (apelido carinhoso que Ayrton chamava Adriane) deixou de ser modelo para ficar com ele. Ele fazia qualquer coisa por ela."

(Depoimento de uma fã identificada como “Graúna” ao site da UOL em 21 de janeiro de 2016)












segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Sérgio Mallandro Publica Foto ao Lado de Ayrton Senna e Chitãozinho e Xororó

Humorista postou imagem na página oficial de Facebook

31/1/2016 às 20h47
R7 - entretenimento.r7.com

Sérgio Mallandro, Ayrton Senna e Chitão e Xororó
Reprodução Facebook

Mallandro publicou uma foto de um encontro inusitado no Facebook neste domingo (31). A imagem antiga mostra o humorista ao lado de Ayrton Senna e Chitãozinho e Xororó.

A data do clique não foi revelada e o humorista se limitou a escrever "Rá, do baú do Mallandro".

O certo é que a foto tem no mínimo 22 anos, já que o piloto morreu em um grave acidente no circuito de Ímola em 1º de maio de 1994.

*******************************

Notas do blog: 

1 - Essa imagem é de 1989.
2 - Na imagem original (disponível abaixo) aparece outra dupla sertaneja com eles: Tonico e Tinoco.

Em ordem: Tinoco, Sérgio Mallandro, Chitãozinho, Senna, Xororó e Tonico no Olympia (Casa de Espetáculos na cidade de São Paulo) 1991

*******************************

FONTES PESQUISADAS

R7 - Fotos exclusivas registram momentos marcantes dos 44 anos de carreira de Chitãozinho e Xororó. Disponível em: <http://entretenimento.r7.com/domingo-show/fotos/fotos-exclusivas-registram-momentos-marcantes-dos-44-anos-de-carreira-de-chitaozinho-e-xororo-02092015#!/foto/17>. Acesso em: 22 de fevereiro 2016.

R7 - Do fundo do baú: Sergio Mallandro publica foto ao lado de Ayrton Senna e Chitãozinho e Xororó. Disponível em: <http://entretenimento.r7.com/famosos-e-tv/do-fundo-do-bau-sergio-mallandro-publica-foto-ao-lado-de-ayrton-senna-e-chitaozinho-e-xororo-31012016>. Acesso em: 22 de fevereiro 2016.

PIUNTI, André. Algumas notas. Disponível em: <http://universosertanejo.blogosfera.uol.com.br/tag/sergio-reis/>. Acesso em: 22 de fevereiro 2016.



domingo, 21 de fevereiro de 2016

Imagens Inéditas e Raras de Senna em Mostra Desvendam o Homem Por Trás do Mito

Por BBC | 20/02/2016 16:08 - Atualizada às 20/02/2016 16:09

Algumas das imagens estão sendo exibidas pela primeira vez e outras são raras, tendo sido poucas vezes publicadas em jornais e revistas

Adriane Galisteu está presente na exposição
Foto: Divulgação

A exposição "Ayrton Senna: A última noite" reúne cem fotografias do piloto no Museu da Velocidade, no autódromo de Monza, no norte da Itália. A curadoria é do fotógrafo e autor das imagens, Ercole Colombo, e do escritor Giulio Terruzzi, ambos italianos e amigos do brasileiro dentro e fora das pistas.

Algumas das fotos estão sendo exibidas pela primeira vez e outras são raras, tendo sido poucas vezes publicadas em jornais e revistas. A mostra traz ainda uma entrevista em vídeo do piloto brasileiro, feita em um evento às vésperas do fatídico Grande Prêmio de San Marino.

Em 1º de maio de 1994, Senna morreu após uma colisão durante a prova em um final de semana especialmente trágico do esporte, já que o austríaco Roland Ratzenberger havia morrido e o brasileiro Rubens Barrichello ficado seriamente ferido durante os treinos livres, no dia anterior.

A mostra foi composta com base no arquivo pessoal de Colombo.

Distribuídos em salas escuras, estão momentos únicos da carreira esportiva e da intimidade do piloto.

Dentro do box da Ferrari, durante o GP da Bélgica, em 1992, Senna joga um pedaço de bolo no rosto do aniversariante, Gherard Berger, piloto austríaco e seu amigo. Jean Todt, atual presidente da Federação Internacional de Automobilismo, segura um prato com uma fatia da torta de chocolate
Foto: Divulgação

"Não procurei apenas bela fotos. Também não houve nenhuma autocensura. Relutei apenas um pouco naquela em que vemos Ratzenberger deitado na maca. Infelizmente, já estava morto, sendo levado da pista para o centro médico. Mas não gosto de imagens de acidentes, na verdade. Ela foi necessária para contar os momentos dramáticos daqueles dias", diz Colombo.

Homenagens como essa ao tricampeão de Fórmula 1 ajudam a manter viva uma lenda do automobilismo.

"Vou às escolas e todos me perguntam de Senna, jovens que nem tinham nascido na época. Ele deixou uma trajetória iluminada para quem vem atrás, como quem caminha lançando pedrinhas no caminho.", conta Terruzzi.

As fotografias cobrem a carreira de Ayrton Senna desde o começo, quando ele corria de kart, até suas últimas horas de vida.

Natação era um dos esportes praticados por Senna. Aqui, Ercole Colombo, eterniza uma das braçadas do campeão, em 1989, na Austrália
Foto: Divulgação

"Uma vez, Senna bateu logo na saída, em Detroit, em 1984. Fiz a sua foto voltando com o volante na mão, que está na exposição. Uma semana depois, Senna me ligou e me agradeceu porque, pela imagem anterior, que foi publicada na revista Autosprint, descobriu-se que o acidente tinha sido causado por uma falha mecânica e não por culpa dele", relembra Colombo.

Há uma ala dedicada só aos últimos momentos do piloto brasileiro. Estão ali a conversa do piloto com o médico da F1, Sid Waltkins, a cena dele com Niki Lauda pedindo por mais segurança nas pistas e o encontro com Rubens Barrichello, já com o braço engessado.

"Mas existem fotos de Sanna que irão ficar para sempre no cofre. Acho justo assim", comenta Colombo.

Dois registros em especial revelam ainda um Senna inquieto. "Mostramos imagens dele estranhamente sem o capacete, momentos antes da largada, coisa que ele nunca fazia ou acontecia raramente. Foi muito difícil voltar para casa naquele dia", lembra.

Os organizadores da mostra criaram ainda cinco painéis em grandes dimensões que retratam as arquibancadas lotadas, uma largada na primeira posição, a conversa de Senna com uma criança e o fatal muro da curva Tamburello, contra o qual ele colidiu naquele GP de San Marino.

Veja outras fotos:


Na época piloto da Mclaren, Senna aparece com Luca Cordero di Montezemolo, então presidente da Ferrari, conversando num jantar. Foto: Divulgação

Senna jovem se prepara para fazer rafting em corredeiras perto de Ottawa, no Canadá. Antes do GP de Montreal, em 1984, seu ano de estreia na F1, com a Toleman. Foto: Divulgação

O piloto com seu grupo de rafting, no Canadá, em 1984. Senna havia viajado alguns dias antes do GP para participar, como convidado, de um congresso sobre medicina esportiva. Foto: Divulgação

Senna pelo retrovisor de seu carro em Suzuka, no GP do Japão, em 1991, onde venceria seu terceiro título mundial. Foto: Divulgação

Senna corre em uma praia na costa norte da Austrália, onde acontecia o GP de Adelaide, no sul do país, em 1989. Ao seu lado, o italiano Pierluigi Martini, piloto da Minardi. Foto: Divulgação

Exposição reúne objetos do piloto, como o macacão e a balaclava usados por ele na McLaren. O duelo com o francês Alain Prost marcou época na Fórmula Um. Nesta seção, as fotos retratam Senna com amigos e rivais. Foto: Divulgação

A mostra em Monza refaz os primeiros passos do tricampeão mundial. Na imagem, aos 24 anos, ele estreia no GP do Brasil, em 1984. A prova foi no circuito de Jacarepaguá e abriu a temporada. Foto: Divulgação

Senna raramente estava sem o capacete no grid de largada. Ercole Colombo fotografou o piloto poucos momentos antes da partida de seu último grande prêmio. Normalmente concentrado, Senna aparece inquieto. Foto: Divulgação

Elas refletem a grandeza de seu talento, seu carisma e a imensidão de sua perda. Uma grande imagem está presente na seção "Água Benta", dedicada ao piloto dirigindo no asfalto molhado, pois parte de sua fama deriva de seus ótimos desempenhos em provas realizadas debaixo de chuva.

Em tempos de imagens digitais e em tempo real, a mostra é também uma viagem no tempo analógico das fotografias.

"Usávamos os rolinhos de filmes que tinham de ser revelados. A exposição tinha de ser perfeita. Se o diafragma da câmera estivesse um pouco mais ou menos aberto do que deveria, isso significava mandar a foto para a lixeira. Nunca sabíamos qual seria o resultado", lembra Colombo.

Um dos postos mais impactantes da exposição é uma sala escura na qual uma janela vai deixando a luz do dia entrar aos poucos. Ao mesmo tempo, ouve-se a voz de Senna mixada com o canto dos passáros ao amanhecer. Era o alvorescer de 1º de maio de 1994, o último dia na vida de Senna.

"Quis recriar este momento e apresentá-lo ao visitante", conta o fotógrafo.

"No final de semana em que ele morreu, houve de tudo. Ocorreu o acidente com Barrichello, depois a morte de Ratzenberger, pedaços de carroceria foram parar no público, um mecânico foi ferido no pit-stop e, por fim, houve a tragédia de Senna. Nem Alfred Hitchicock (cineasta britânico. Considerado o "Mestre dos filmes de suspense") conseguiria imaginar uma trama como a daquele fim de semana.


REFERÊNCIAS

IG - Imagens inéditas e raras de Senna em mostra desvendam o homem por trás do mito. Disponível em: <http://esporte.ig.com.br/automobilismo/2016-02-20/imagens-ineditas-e-raras-de-senna-em-mostra-desvendam-o-homem-por-tras-do-mito.html>. Acesso em: 21 de fevereiro 2016.

WIKIPÉDIA - Alfred Hitchcock. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Alfred_Hitchcock>. Acesso em: 22 de fevereiro 2016.