Jornalistas italianos tentam subornar camareira de hotel para descobrirem detalhes sobre a intimidade de Ayrton Senna
Imagem ilustrativa
Depois da corrida (Grande Prêmio
da Espanha 1993 vencido por Ayrton Senna), na sala de entrevistas do autódromo
da Espanha, Ayrton encolhia-se com visível má vontade às perguntas de alguns
repórteres italianos. No máximo, dava-lhes respostas monossilábicas. Pediu
licença para se retirar com uma farpa com endereço certo, mas entendida por
poucos: "Tenho de ir ao hotel para cuidar dos meus objetos pessoais".
Naquele momento, Ayrton
tirava do freezer uma raiva de sete
anos. Em 1987, no GP da Áustria, dois repórteres italianos – ele nunca revelou
os nomes – aliciaram uma camareira do hotel de Zeltweg, com US$ 100, para ela
fazer um relatório das coisas íntimas do piloto. Queriam saber tudo e fizeram
uma lista que incluía o tipo de pijama – seda, algodão? –, cor das cuecas,
meias, marca da loção, pasta de dente, creme de barbear, perfume, desodorante,
quantos travesseiros usava e até se carregava camisinhas e, em caso de
positivo, quantas.
A empregada, também italiana,
mãe de um menino de quinze anos fanático por Ayrton Senna, contou ao piloto a
tentativa de suborno, na esperança de ganhar um boné que fora um pedido do
filho. Ayrton autorizou-a a aceitar o dinheiro e fazer o relatório aos curiosos
repórteres. O relato foi decepcionante do ponto de vista jornalístico. Admirada
com a organização do piloto, a arrumadeira ressaltou a ordem das roupas,
organizadas em gavetas, por peças e tipo, e o pouco que havia para arrumar no
quarto. Quanto a preservativos, ela não informou porque não quis violar o
estojo íntimo do hóspede.
Na segunda-feira, antes de partir, Ayrton chamou a camareira e, além do boné, de algumas miniaturas do capacete e de três camisetas com seu autógrafo, deu outros US$ 100 à cúmplice.
Na segunda-feira, antes de partir, Ayrton chamou a camareira e, além do boné, de algumas miniaturas do capacete e de três camisetas com seu autógrafo, deu outros US$ 100 à cúmplice.
Ayrton Senna era muito
reservado e sempre protegeu a vida pessoal dos curiosos
FONTE PESQUISADA
MARTINS, Lemyr.
Uma estrela chamada Ayrton Senna. 1º
edição. São Paulo: Editora Panda, 2001.
To salvando os stories dela e postando no meu canal https://www.youtube.com/watch?v=E6jejoYQhM8
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