sábado, 30 de junho de 2018

Nome: Leonardo Senna / Profissão: Irmão

Pois é!!!

Até hoje, né!?


Veja São Paulo, março - abril de 1993

Leonardo Senna, 27 anos, diretor da Ayrton Senna Promoções e Empreendimentos
Profissão: irmão

As aventuras do Senna que anda no vácuo do tricampeão

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Ayrton Senna caminhando para os boxes depois de sair da corrida, GP da Inglaterra, Silverstone, 1989 (Fotos)

Ayrton Senna caminhando para as boxes depois de sair da corrida, GP da Inglaterra, Silverstone, 1989. Créditos das imagens: Norio Koike, Amade ZZI, McLaren Racing Ltd e S&G and Barrats/EMPICS SPORT

Ayrton Senna walking to the pits after spinning out, British Grand Prix, Silverstone, 1989 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 Photos credits: : Norio Koike; Amade ZZI; McLaren Racing Ltd; S&G and Barrats/EMPICS SPORT










domingo, 24 de junho de 2018

Ayrton Senna, Grande Prêmio da França 1988 (Fotos)


Ayrton Senna, Grande Prêmio da França 🇫🇷
Ayrton Senna, McLaren-Honda MP/4, Grande Prêmio da França, Paul Ricard, 3 de julho de 1988. (Foto de Paul-Henri Cahier)

Ayrton Senna, Grand Prix Of France 🇫🇷
Ayrton Senna, McLaren-Honda MP4/4, Grand Prix of France, Paul Ricard, 03 July 1988. (Photo by Paul-Henri Cahier)



quinta-feira, 21 de junho de 2018

Ayrton Senna no GP Brasil de Fórmula 1 de 1994 - Fotos: Gazeta Press

Ayrton Senna(D), piloto da equipe Williams, no boxe, conversa com os mecânicos de sua equipe antes do treino oficial para o GP Brasil de Fórmula 1 de 1994. Cidade/Estado: São Paulo/SP. País: Brasil Local: Autódromo José Carlos Pace (Interlagos). Crédito: /Gazeta Press.



Ayrton Senna(D), piloto da equipe Williams, no boxe, se prepara para entrar no carro antes do GP Brasil de Fórmula 1 de 1994. Cidade/Estado: São Paulo/SP. País: Brasil    Local: Autódromo José Carlos Pace (Interlagos). Crédito: /Gazeta Press.



Adriane Galisteu Mostra Local em Interlagos Onde Conheceu Ayrton Senna (Vídeo)


Participação da Adriane Galisteu no quadro “Repórter Por um Dia”, do Fantástico, da TV Globo 🎤🎥. O quadro foi ao ar em 1999, pouco antes dela estrear na Rede TV, e Adriane cobriu os bastidores da corrida de F1 em Interlagos. 

Nessa reportagem ela mostra o exato local de Interlagos onde conheceu Ayrton Senna ❤❤



Adriane Galisteu mostra local exato no autódromo de Interlagos onde conheceu Ayrton Senna. Trecho do documentário "10 Anos Sem Senna", SporTV, 2004.

O piloto Ayrton Senna durante o lançamento do personagem Senninha, em São Paulo (Foto)


O piloto Ayrton Senna durante o lançamento do personagem Senninha, em São Paulo. Cidade/Estado: São Paulo/SP. País: Brasil. Crédito: Gazeta Press.


quarta-feira, 20 de junho de 2018

A ODISSEIA DE AYRTON SENNA EM BUENOS AIRES



Por Marcelo Mercado
06/19/2018 | 10:38
Carburando - carburando.com

Em um dia de 1979, o grande Ayrton Senna pilotou em Bs. As. [Buenos Aires], ele fez isso com um Karting no Velódromo Municipal.

Sobre o genial Ayrton Senna, há muitas histórias e incontáveis ​​anedotas.

Para os argentinos é sempre especial falar sobre o brasileiro e para os pilotos nacionais de sua época ainda mais.

Comentamos repetidamente que o triplo campeão mundial da F1, que morreu em Ímola 1994, compartilhou as pistas do Karting na América do Sul com Gustavo Der Ohanessian, Henry Martin, Luis Belloso e alguns outros.

Mas o curioso desta história remonta a dezembro de 1979. Nesse dia no Velódromo Municipal da Cidade de Bs. As., nos bosques de Palermo, se disputava o Campeonato Argentino de Karting categoria internacional.

Senna com seus 19 anos veio para correr como convidado pela Federação Argentina de Kart, cujo presidente era "Coco" Der Ohanessian, pai de Gustavo, e o brasileiro se juntou à equipe do "Gordo" Roberto Brea para correr com um de seus karting Panther junto a Pejerrey Luis Belloso.

O grande Ayrton subiou no kart n° 58 muletto do jovem sanjuanino, alguns anos mais jovem que o paulista, para treinar e pilotar no difícil traçado de Buenos Aires.

Ele já mostrou suas cartas e foi uma das referências do Kart com sua presença sem dúvidas, o show ia ser hierarquizado que finalmente consagrou Gustavo Der Ohanessian e Claudio Becerra como campeões argentinos.

Por fim, Ayrton não foi autorizado a concorrer porque era estrangeiro e não possuía licença argentina e era a definição de um campeonato argentino.


Mas o curioso sobre o fim de semana foi que Brea, dono da equipe, pediu "Pocho" Martin para encontrar Ayrton proveniente de São Paulo em Ezeiza [aeroporto].

O irrequieto Gustavo Der Ohanessian, membro desse time, que subia em tudo que tinha rodas naquele época, disse ao pai de Henry que o acompanhava.

Eles pegaram o Peugeot 504 de Brea e antes de começar o juvenil Der Ohanessian, sem registro ainda, ele pediu ao bonzinho Pocho para deixá-lo dirigir e deixá-lo sentar no banco esquerdo.

Resultado, três quarteirões foram engolidos em uma rua lateral por um caminhão de legumes e o pobre Ayrton esperando horas no aeroporto internacional de Ezeiza sem ninguém por ele, até que ele resolveu pegar um táxi e xingar em português a todos.

Senna não podia correr, mas estabeleceu um bom relacionamento com os pilotos argentinos, tanto que Henry lhe deu as luvas e depois lhe vendeu um motor, que o próprio brasileiro escolheu o nº 33, com o qual o sanjuanino conquistou o campeonato argentino de Karting argentino dos anos 80 que foi executado em janeiro de 1991. [Parece que o redator errou nessa frase anterior!]

Esse motor ainda é mantido e funcionando Henry Martin. Ah, as luvas!!! Nunca as encontrei.


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LA ODISEA DE AYRTON SENNA EN BUENOS AIRES


Por Marcelo Mercado
Carburando - carburando.com
19/06/2018 | 10:38

Un día de 1979 el gran Ayrton Senna giró en Bs. As. lo hizo con un Karting en el Velódromo Municpal

Sobre el genial Ayrton Senna hay muchas historias e infinidad de anécdotas.

Para los argentinos siempre es especial hablar del brasileño y para los pilotos nacionales de su época más todavía.

Hemos comentado reiteradas veces, que el tricampeón mundial de F1, fallecido en Imola 1994, compartió las pistas de Karting de  Sudamérica con Gustavo Der Ohanessian, Henry Martin, Luis Belloso y algunos más.

Pero lo curioso de esta historia se remonta a diciembre de 1979. Ese día en el Velódromo Municipal de la Ciudad de Bs. As., en los bosques de Palermo, se disputaba el Campeonato Argentino de Karting categoría Internacional.

Senna con sus 19 años vino a correr como invitado por la Federación Argentina de Kart, cuyo presidente era "Coco" Der Ohanessian, papá de Gustavo, y el brasileño se sumó al equipo del "Gordo" Roberto Brea para correr con uno se sus karting Panther junto al Pejerrey Luis Belloso.

El gran Ayrton se subió al kart n° 58 muletto del joven sanjuanino, algunos años menor que el paulista, para entrenar y girar en el difícil trazado porteño.

Ya mostraba sus cartas y era uno de los referentes del Kart con su presencia sin dudas, se iba a jerarquizar el espectáculo que finalmente consagró como Campeones Argentinos a Gustavo Der Ohanessian y Claudio Becerra.

A Ayrton finalmente no lo dejaron correr por ser extranjero y no tener licencia argentina y era la definición de un campeonato argentino.

senna_velodromo

Pero lo curioso del fin de semana era que Brea, propietario del equipo, le pidió a "Pocho" Martin que vaya a buscar a Ezeiza a Ayrton proveninete de San Pablo.

El inquieto Gustavo Der Ohanessian, integrante de ese equipo, se subía a todo lo que tenía ruedas en ese tiempo, le dijo al papá de Henry que lo acompañaba.

Se subieron al Peugeot 504 de Brea y antes de arrancar el juvenil Der Ohanessian, sin registro aun, le pidió al bueno de Pocho que lo dejara manejar y lo dejó sentarse en la butaca izquierda.

Resultado, a las tres cuadras se tragaron en una bocacalle un camión de verduras y el pobre Ayrton esperaba horas en el aeropuerto internacional de Ezeiza sin que nadie fuera por él, hasta que decidió tomarse un taxi y putearlos en portugués a todos.

Senna no pudo correr pero estableció una linda relación con los pilotos argentinos, tal es así que a Henry le regaló los guantes y tiempo después le vendió un motor, que el propio brasileño eligió el n° 33, con el cual el sanjuanino logró en campeonato argentino de Karting del 80 que se corrió en enero de 1991.

Ese motor todavía lo conserva y en marcha Henry Martin, ah los guantes!!!,  nunca los encontró.

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FONTE PESQUISADA

MERCADO, Marcelo. Un día de 1979 el gran Ayrton Senna giró en Bs. As. lo hizo con un Karting en el Velódromo Municipal. Disponível em: <http://carburando.com/notas/la-odisea-de-ayrton-senna-en-buenos-aires>. Acesso em: 20 de junho 2018.

terça-feira, 19 de junho de 2018

O Dia que Ayrton Senna Testou em Buenos Aires

Por Carburando
19/06/2018 11:47
TyC Sports - tycsports.com

O brasileiro estava no velódromo de Buenos Aires em 1979, onde testou um kart. Conheça a história.


Em 1979, Ayrton Senna girou em Bs. As. [Buenos Aires] com um Kart no Velódromo Municipal de Buenos Aires.

O brasileiro, com apenas 19 anos, veio ao país para correr após ser convidado pela Federação Argentina de Kart e se juntou à equipe de Roberto Brea para correr ao lado de Luis Belloso.

Por fim, não o deixaram correr na data do Campeonato Argentino de Karting porque ele era um estrangeiro e não possuía uma licença argentina.

Senna não pôde correr, mas estabeleceu um bom relacionamento com os pilotos argentinos, tanto que Henry Martin lhe deu as luvas e depois lhe vendeu um motor, que o próprio brasileiro escolheu o nº 33, com o qual o sanjuanino conseguiu em Campeonato Argentino de Karting dos 80 que foi executado em janeiro de 1991.

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El día que Ayrton Senna probó en Buenos Aires


Por Carburando
19/06/2018 11:47 am
TyC Sports - tycsports.com

El brasileño estuvo en el velódromo de Buenos Aires en 1979, donde probó un karting. Conocé la historia.

En 1979, Ayrton Senna giró en Bs. As.con un Karting en el Velódromo Municpal de Buenos Aires. 


El brasileño, con sólo 19 años, vino al país para correr de invitado por la Federación Argentina de Kart y se sumó  al equipo de Roberto Brea para correr junto a Luis Belloso.

Finalmente no lo dejaron correr en la fecha del Campeonato Argentino de Karting por ser extranjero y no tener licencia argentina.

Senna no pudo correr pero estableció una linda relación con los pilotos argentinos, tal es así que a Henry Martin le regaló los guantes y tiempo después le vendió un motor, que el propio brasileño eligió el n° 33, con el cual el sanjuanino logró en campeonato argentino de Karting del 80 que se corrió en enero de 1991.

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FONTE PESQUISADA

TYC SPORTS - El día que Ayrton Senna probó en Buenos Aires. Disponível em: <https://www.tycsports.com/nota/automovilismo/2018/06/19/el-dia-que-ayrton-senna-probo-en-buenos-aires.html?utm_source=home&utm_medium=bloque&utm_campaign=Automovilismo>. Acesso em: 19 de junho 2018.




segunda-feira, 18 de junho de 2018

Adriane Galisteu Recebeu um Tratamento Frio da Família de Ayrton Senna Logo Depois da Morte do Piloto




Trecho extraído do livro “The Life of Senna” escrito pelo jornalista britânico Tom Rubython

CAPÍTULO 32

Funeral em São Paulo

O longo adeus

O circo da Fórmula 1 deixou Ímola no domingo à noite e na segunda de manhã em transe. Para alguns, na semana seguinte haviam dois funerais pela frente. Quando Gerhard Berger chegou à sua casa na Áustria por volta das 21h do domingo, 1º de maio, ele se isolou. Ele estava sozinho em casa e não falou com ninguém, como ele se lembra: “Eu não falei com ninguém por dois dias. Eu olhava o telefone se enchendo de mensagens, mas eu não senti vontade de conversar com ninguém sobre isso, já que nada poderia mudar as coisas. Eu só queria passar algum tempo sozinho. Fiquei de fora das conversas por alguns dias e depois voei para o Brasil para o seu funeral. ”

Alain Prost queria comparecer ao funeral, mas não tinha certeza se deveria. Ele estava desesperadamente triste, mas também satisfeito por ter terminado a rivalidade com Senna antes de morrer. Ele lembrou: “Ayrton e eu tivemos uma história (rixa) tão longa que eu realmente não sabia como o povo brasileiro entenderia: eles ficariam chateados se eu fosse, chateados se eu não fosse, ou o que?” Prost voou de volta para Paris na noite do acidente e Jean-Luc Lagardère, o presidente da Matra, ligou para ele para perguntar sobre o acidente. A esposa de Lagardère era brasileira e Prost perguntou o que ele deveria fazer. Lagardère disse a ele que o povo brasileiro ficaria chateado se ele não fosse.

Julian Jakobi esperou até segunda-feira para voltar a Londres. Ele arrumou uma muda de roupa e depois voou direto para o Brasil para o funeral. Ele foi claro sobre o seu papel nos próximos dias: "Porque eu não era da família, mas eu tinha que manter a família (cuidar, ajudar, guardar a família). Então, a gente continuou, na verdade, com adrenalina e tudo mais ”.

Josef Leberer havia voltado para a Áustria naquela manhã. Ele planejava voltar junto com o caixão de Senna para São Paulo, mas não tinha certeza dos preparativos e esperou em casa por notícias.

Antonio Braga ficou em Bolonha para fazer os arranjos para devolver o corpo de Senna a São Paulo. As autoridades de Bolonha se recusaram a liberar o corpo imediatamente, insistindo em uma autópsia completa. Leonardo da Silva foi colocado no primeiro vôo de volta a São Paulo para estar com sua família. Sua dor era infinita, agravada pelo fato de que seu irmão tinha ido para o túmulo com os dois brigados por causa de Adriane (desentendidos / desentendimentos sobre Adriane).

Adriane Galisteu acordou na manhã de segunda-feira em transe. Ela dormira muito pouco. Quando ela abriu os olhos, não sabia se tinha tido um sonho terrível. Ela esperou e rezou que tivesse sido um sonho. Seu futuro estava em risco. Ela logo percebeu que era o pior tipo de realidade.

Na segunda-feira, o corpo de Senna foi transferido para a funerária de Bolonha, de acordo com a lei italiana. O necrotério estava cercado de fãs. O corpo de Roland Ratzenberger também estava lá, aguardando sua própria autópsia.

A casa de Braga em Sintra, Portugal, também foi cercada por repórteres, ansiosos por entrevistar Adriane. Imagens de fora da casa estavam sendo transmitidas ao Brasil. A mídia do mundo todo estava interessada na história, à medida que a enormidade do que aconteceu se instalou. Com a família imediatamente incomunicável, o foco estava todo na bela modelo loira de 21 anos, que, no que diz respeito à mídia, era efetivamente a viúva de Senna.

Quando Braga ligou a casa de Bolonha, Adriane disse que queria vir e ver o corpo de Senna. Ela disse a ele que sentia uma necessidade desesperada de evidências sólidas, ver com seus próprios olhos que ele estava morto.

Braga aconselhou-a que não o fizesse e achou improvável que ela fosse permitida. Ela aceitou o conselho dele, acreditando que ela seria capaz de vê-lo pela última vez em São Paulo antes do funeral. No Brasil era tradicional que o caixão ficasse aberto, ou pelo menos ter um tampo de vidro. O que ela não sabia era que o amasso na cabeça de Senna e a ferida causada pelo pedaço afiado de suspensão que havia penetrado no capacete eram desfigurantes. Especialistas em cosméticos se desesperaram em tentar fazer o rosto dele suficientemente bom. O caixão continuaria fechado.

Com o tumulto do lado de fora da casa, Braga aconselhou sua esposa Luiza que a melhor opção era organizar uma coletiva de imprensa improvisada na casa para a mídia e então eles iriam embora. Adriane concordou em fazê-la. Mas durante a coletiva de imprensa, Adriane recebeu algumas perguntas macabras, especialmente de jornalistas brasileiros que haviam ouvido falar sobre o rompimento com a família da Silva e estavam inseguros de seu status agora que seu namorado estava morto. Uma jornalista perguntou se ela tinha passagem de ida e volta para São Paulo e quem pagaria pela passagem. Adriane sentiu como se estivesse sendo vitimada por uma mídia hostil à procura de histórias exclusivas sobre o drama da morte de Senna. Ela não estava em condições de suportar isso.

Não era o caso de Miriam Dutra, que trabalhava para a TV Globo e fora enviada com urgência para cobrir a história. Dutra era muito simpática a Adriane, que estava claramente em grande angústia. Depois Adriane perguntou a Dutra se ela poderia ter todas as imagens do acidente que a TV Globo tinha. Ela queria ver tudo o que pudesse sobre o acidente.

A segunda-feira (Senna havia morrido no domingo) veio e foi para a adormecida (entorpecida) Adriane, e ela foi sedada para ajudá-la a dormir naquela noite. Os sedativos tiveram pouco efeito, já que Adriane ainda estava atordoada pelos acontecimentos.

Enquanto isso, Antonio Braga e Galvão Bueno tentavam desesperadamente organizar o retorno do corpo de Senna a São Paulo. Naturalmente a família queria que voltasse ao Brasil o mais rápido possível. Eles achavam que isso seria relativamente simples até que as autoridades italianas dissessem que a autópsia não aconteceria até terça-feira. O corpo seria libertado naquela noite.

Na manhã de terça-feira, Miriam Dutra recolheu a filmagem da corrida em vídeo VHS e no dia seguinte enviou-a por mensageiro a Adriane Galisteu em Sintra. Adriane sentou-se no sofá e ficou assistindo várias vezes, acompanhada pelas filhas de Braga, Maria e Joanna. Elas estavam obcecados em descobrir o motivo de seu acidente.

Adriane também telefonou para Angelo Orsi, o fotógrafo italiano que tirou fotos de Senna depois do acidente. Adriane sentiu uma necessidade desesperada de alguma prova física de que ele estava morto. Orsi conseguiu permissão da família para lhe enviar algumas fotos.

As autópsias de Senna e Ratzenberger ocorreram, como planejado, na manhã de terça-feira. Foi simples. As causas da morte não foram mais complicadas do que em qualquer vítima de acidente de trânsito.

Na hora do almoço, os corpos foram autorizados a serem removidos. Braga e Bueno trabalharam febrilmente nos preparativos para levar o corpo de Senna para casa naquele dia. Eles tinham duas opções: um voo direto com a Força Aérea Italiana ou via Paris com a Varig. Os italianos ficaram muito felizes em levar o caixão de volta para São Paulo.

No final, os pais de Senna decidiriam.

De volta a Sintra, Adriane sentia um vento frio da família Senna em São Paulo. Na segunda e na terça-feira, tentara telefonar para os pais de Senna. Ela foi informada pela empregada da família que ambos estavam sob sedação e não podiam ser perturbados. Depois de um tempo, isso a incomodou, e ela se perguntou o que ela tinha feito, especialmente porque compartilhara sua dor com Neyde no domingo. Na tarde de terça-feira, ela foi até (telefonou) o marido de Viviane, Flavio Lalli, que lhe disse que era uma situação muito difícil na casa da família e que ele estava tendo dificuldade em conversar com sua própria esposa, que se despedaçou ao ponto da falta de palavras. Lalli disse a ela que era impossível alguém ter qualquer tipo de conversa com Milton ou Neyde da Silva. Eles levaram a notícia pior do que qualquer outra pessoa. Os pais permaneceram sedados e virtualmente silenciosos, quase inconscientes do que estava acontecendo ao redor deles.


CHAPTER 32


Funeral in São Paulo
The long goodbye

The Formula One circus left Imola on Sunday evening and Monday morning in a daze. For some, in the coming week there were two funerals ahead. When Gerhard Berger reached his home in Austria at around 9pm on Sunday 1st May, he shut himself away. He was alone in the house and spoke to no one, as he remembered: “I didn’t talk to anyone for two days. I watched the telephone filling up with messages but I didn’t feel like talking to anyone about it as nothing could change things. I just wanted to spend some time alone. I stayed out of conversations for a few days and then flew to Brazil for his funeral.”

Alain Prost wanted to attend the funeral but he was not sure whether he should. He was desperately sad, but also pleased he had ended the feud with Senna before he died. He remembered: “Ayrton and I had such a history for so long that I didn’t really know how the Brazilian people would perceive it: would they be upset if I went, upset if I didn’t go, or what?” Prost flew back to Paris on the evening of the accident and Jean-Luc Lagardère, the chairman of Matra, called him to ask about the accident. Lagardère’s wife was Brazilian and Prost asked him what he should do. Lagardère told him the Brazilian people would be upset if he didn’t go.

Julian Jakobi waited until Monday to fly back to London. He packed a change of clothing and then flew straight out to Brazil for the funeral. He was clear about his role in the coming days: “Because I wasn’t family, but I had to keep the family going. So one kept going, really, on adrenalin and everything else.”

Josef Leberer had driven home to Austria that morning. He planned to return with Senna’s coffin to São Paulo but was unsure of the arrangements, and waited at home for news.

Antonio Braga stayed in Bologna to make the arrangements to return Senna’s body to São Paulo. The Bologna authorities refused to release the body immediately, insisting on a full autopsy. Leonardo da Silva was put on the first flight back to São Paulo to be with his family. His grief was unbounded, made worse by the fact that his brother had gone to his grave with the two on bad terms over Adriane.

Adriane Galisteu woke up on Monday morning in a daze. She had slept very little. When she opened her eyes, she was unsure whether she had had a terrible dream. She hoped and prayed it had been a dream. Her future hung in the balance. She soon realised it was the worst kind of reality.

On Monday Senna’s body had been moved to Bologna’s mortuary in accordance with Italian law. The mortuary was surrounded by fans. The body of Roland Ratzenberger was also there, awaiting its own autopsy.

The Braga house in Sintra, Portugal was also surrounded by reporters, anxious to interview Adriane. Pictures from outside the house were being broadcast back to Brazil. The whole world’s media was interested in the story, as the enormity of what had happened sank in. With the immediate family incommunicado, the focus was all on the beautiful 21-year-old blonde model, who, as far as the media were concerned, was effectively Senna’s widow.

When Braga rang the house from Bologna, Adriane told him she wanted to come and see Senna’s body. She told him she felt a desperate need for firm evidence, seen with her own eyes that he was dead.

Braga advised her against it, and thought it unlikely that she would even be admitted. She took his advice, believing she would be able to see him for the last time in São Paulo before the funeral. In Brazil it was traditional for the coffin to be left open, or at least to have a glass top. What she didn’t know was that the indent to Senna’s head and the wound caused by the sharp piece of suspension that had penetrated the helmet were disfiguring. Cosmetic experts were to despair in trying to make his face good enough. The coffin would stay closed.

With the bedlam outside the house, Braga advised his wife Luiza that the best option was to stage a makeshift press conference in the house for the media and then they would go away. Adriane agreed to do it. But during the press conference Adriane was asked some ghoulish questions, especially from Brazilian journalists who had heard about the rift with the da Silva family and were unsure of her status now her boyfriend was dead. One female journalist asked her if she had a return ticket to São Paulo and who would be paying for her ticket. Adriane felt like she was being victimised by a hostile media looking for exclusive stories on the drama of Senna’s death. She was in no state to withstand that.
Not so Miriam Dutra, who worked for TV Globo and had been dispatched urgently to cover the story. Dutra was very sympathetic to Adriane, who was clearly in great distress. Afterwards Adriane asked Dutra if she could have all the footage of the crash that TV Globo had. She wanted to see everything she could about the accident.

Monday came and went for dazed Adriane, and she was sedated to help her sleep that night. The sedatives had little effect, as Adriane was still stunned from events.

Meanwhile Antonio Braga and Galvao Bueno were desperately trying to organise the return of Senna’s body to São Paulo. Naturally the family wanted it returned to Brazil as soon as possible. They thought this would be relatively simple until the Italian authorities told them the autopsy, would not take place until Tuesday. The body would be released that evening.

On Tuesday morning, Miriam Dutra collected the footage of the race on VHS videotape and the following day sent it by messenger to Adriane Galisteu in Sintra. Adriane sat on the sofa and watched it over and over, accompanied by the Braga children, Luiza and Joanna. They were obsessed with finding the reason for his crash.

Adriane also telephoned Angelo Orsi, the Italian photographer who had taken pictures of Senna after the accident. Adriane felt a desperate need for some physical proof he was dead. Orsi got permission from the family to send her some photographs.

The autopsies of Senna and Ratzenberger both took place, as planned, on Tuesday morning. It was straightforward. The causes of death were no more complicated than in any road accident victim.

By lunchtime the bodies had been authorised for removal. Braga and Bueno worked feverishly on the arrangements to get Senna’s body home that day. They had two options: a direct flight with the Italian Air Force, or via Paris with Varig. The Italians were quite happy to fly the coffin straight back to São Paulo.

In the end Senna’s parents would decide.

Back in Sintra, Adriane was feeling a cool wind from the Senna family in São Paulo. On both Monday and Tuesday she had tried to telephone Senna’s parents. She was told by the family’s maid that both were under sedation and could not be disturbed. After a while this annoyed her, and she wondered what she had done, especially as she had shared her grief with Neyde on the Sunday. On Tuesday afternoon she got through to Viviane’s husband Flavio Lalli, who told her it was a very difficult situation at the family house and that he was having difficulty talking to his own wife, who was shattered to the point of speechlessness. Lalli told her it was impossible for anyone to have any sort of conversation with either Milton or Neyde da Silva. They had taken the news worse than anyone else. The parents remained sedated and virtually silent, almost unaware of what was going on around them.



FONTE PESQUISADA


RUBYTHON, Tom. The Life of Senna. 1º Edição Sofback. London: BusinessF1 Books, 2006.