"Pouco depois do acidente, fretei um avião
para seguir até Bolonha. Eu estava esperançosa. Dizia a mim mesma que quando
chegasse lá poderia vê-lo, falar com ele, segurar sua mão, lhe dar forças.
Nestes últimos anos, vivemos momentos privilegiados, os melhores de todos.
Ayrton
era o homem da minha vida. Depois de sua partida para a Europa, já fazia três
semanas que não nos víamos, e, ao chegar a Portugal, disse-lhe, apressadamente,
o quanto o amava. A última semana fora muito intensa, falávamos muito pelo
telefone, ele era alegre, apaixonado, dissemos coisas que jamais havíamos dito.
Dentro do avião, prestes a seguir para Bolonha, tentava me persuadir de que
tudo não poderia terminar assim tão brutal e tragicamente." - Adriane
Galisteu.
FONTE PESQUISADA
PEYRARD, Michel; DURAN, Cristina. Adriane Galisteu Exclusivo. Manchete, Rio de Janeiro, nº 2198, ano 43, p. 4 – 8, 21 de maio 1994.
Michel Peyrard e Cristina Duran / Paris Match / França
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