quinta-feira, 30 de maio de 2024

Ayrton Senna Diz Que Adriane Galisteu é a Mulher Ideal


Ayrton Senna sobre Adriane Galisteu na revista Nova Gente: "Eu encontrei a mulher ideal"

FONTE: Revista Nova Gente, Portugal, 1994

domingo, 26 de maio de 2024

Adriane Galisteu e Ayrton Senna no Montecarlo Sporting Club em 1993 (Foto)


23 de maio de 1993, Monte Carlo: poucas horas depois de obter a sexta vitória no Grande Prêmio de Mônaco, Ayrton Senna entra no Montecarlo Sporting Club para o jantar de gala reservado aos pilotos da Marlboro acompanhado de Adriane Galisteu, que conheceu dois meses antes em Interlagos, onde foi recepcionista da Shell.

23 May 1993, Monte Carlo: a few hours after obtaining his sixth victory at the Monaco Grand Prix, Ayrton Senna enters the Montecarlo Sporting Club for the gala dinner reserved for Marlboro drivers accompanied by Adriane Galisteu, whom he had met two months earlier at Interlagos, where she was a Shell stewardess.

23 maggio 1993, Montecarlo: poche ore dopo aver conquistato la sua sesta vittoria al Gran Premio di Monaco, Ayrton Senna fa il suo ingresso allo Sporting Club di Montecarlo per la cena di gala riservata ai piloti Marlboro accompagnato da Adriane Galisteu, conosciuta due mesi prima a Interlagos, dove lavorava come hostess per la Shell.

 

sexta-feira, 24 de maio de 2024

O PEDIDO DE CASAMENTO NO FINAL DE 1993





O pedido de casamento, que foi adiado para maio de 1994, gerou brigas na família:

"Para Nelson (funcionário e amigo, piloto do helicóptero e jato de Ayrton), um dos que perceberam o mal-estar na família, a atitude de Milton da Silva era a de "um pai diante de um filho que fez escolhas de vida diferentes das que ele imaginava e queria". De acordo com ele, no final de 1993, as brigas haviam chegado a um ponto em que ele ouviu Ayrton flertar com uma alternativa inimaginável para quem conhecia sua profunda dependência emocional em relação ao Brasil, Tatuí e, principalmente, Angra dos Reis:

- Estou pensando até em não vir para o Brasil e ficar lá em Portugal com a Adriane."

Jornais brasileiros anunciaram o pedido:

"No final de 1993, amigos diziam em jornais brasileiros que ele estava perto de pedir Adriane em casamento."

Adriane Galisteu em seu livro "Caminho das Borboletas" diz que esperava ficar noiva justamente no final do ano de 1993, mas ainda assim, mesmo sem anel de noivado, Adriane afirmou que já se sentia sua noiva.

NATAL CAÓTICO E APOCALÍPTICO

Por conta do noivado cancelado (adiado), o livro "Ayrton, o herói revelado" diz que Ayrton, Adriane e sua família passaram um natal bastante turbulento.



FONTES PESQUISADAS

RODRIGUES, Ernesto. Ayrton, o herói revelado. Edição 1. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2004.

RUBYTHON, Tom. The Life of Senna. 1º Edição Sofback. London: BusinessF1 Books, 2004.

GALISTEU, Adriane. Caminho das Borboletas. Edição 1. São Paulo: Editora Caras S.A., novembro de 1994. 

quinta-feira, 23 de maio de 2024

Goiânia esperou Ayrton Senna, mas ele não veio

22 maio 2024 às 10h04

Jornal Opção - jornalopcao.com.br

Em outubro de 1991, a notícia de que Senna estaria em Goiânia para o casamento da sua prima movimentou o Aeroporto Santa Genoveva.

[Nota do Blog: Era uma prima de consideração, filha do padrinho de Ayrton Senna]

Avião que trouxe parentes de Senna para casamento em Goiânia, em 1991. | Foto: Reprodução.

*Carlos César Higa

Em 1991, Ayrton Senna já era ídolo nacional. Bicampeão de Fórmula 1, ele estava prestes a conquistar seu terceiro título. Qualquer lugar que estivesse, o tumulto era certo. Jornalistas com suas perguntas, fãs com seus cadernos a espera de um autógrafo e as câmeras apontadas aguardando o clique da foto perfeita. Senna não passava despercebido. Em outubro daquele ano, a notícia de que ele estaria em Goiânia para participar do casamento da sua prima movimentou o Aeroporto Santa Genoveva. Será que Ayrton Senna vem mesmo? Ele estava de férias no Brasil se preparando para o GP do Japão onde poderia conquistar seu terceiro título mundial.

Quando a aeronave prefixo N125AS aterrissou na pista do aeroporto, todo mundo esperava descer dali aquele rapaz de cabelos ondulados com o boné azul do Banco Nacional. Mas os passageiros que desceram eram familiares de Senna que vieram para participar do casamento. E se ele estivesse disfarçado? Quem sabe? O casamento de Elizabeth Souza da Silva, prima de Senna, com o médico Silvio Pinheiro aconteceu no dia 6 de outubro de 1991, no Santuário Ateneu Dom Bosco. A recepção foi no La Fontaine, no Setor Bueno.

O burburinho sobre a possível presença de Ayrton Senna fez os convidados alimentarem os boatos afirmando que sim, ele veio, mas estava disfarçado. Milton da Silva, seu pai, falou com os jornalistas que estavam no Santa Genoveva e confirmou que o piloto não veio a Goiânia, pois estava descansando em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Sabe qual foi o presente que Senna deu para sua prima e o marido? Uma temporada de seis meses em seu apartamento localizado em Mônaco.

O assunto rendeu tanto que os jornalistas goianos entrevistaram o piloto do avião que trouxe a família Senna para Goiânia. Waldemir de Oliveira falou que seu patrão não pilota aeronaves e nem tinha o brevê, documento que habilita os pilotos. É claro que os goianienses queriam muito ver o ídolo de perto, mas o tricampeonato conquistado por Senna poucos dias depois os fez entender que o casamento da prima poderia ser comemorado outro dia e o tricampeonato só poderia ser conquistado uma vez no GP do Japão.


FONTE PESQUISADA

HIGA, Carlos César. Goiânia esperou Ayrton Senna, mas ele não veio. Disponível em: <https://www.jornalopcao.com.br/colunas-e-blogs/periscopio/goiania-esperou-ayrton-senna-mas-ele-nao-veio-607438/>. Acesso em: 23 de Maio de 2024.

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Andrew Frankl Elege Jantar de Ayrton Senna Com Adriane Galisteu e Equipe McLaren Como Uma das Mais Inesquecíveis Lembranças de Sua Vida


Outra lembrança duradoura foi ver Ayrton Senna após a corrida de 1993. Ele estava jantando no Rampoldi’s com a equipe McLaren e sua linda noiva Adriane Galisteu. Ele amava o Principado. Trabalhamos juntos muitas vezes, na verdade uma foto dedicada “Para Andrew com os melhores votos” continua sendo meu orgulho e alegria até hoje. Surpreendentemente, 25 anos depois, 10 mil pessoas compareceram ao culto prestando homenagem ao grande brasileiro.

Andrew Frankl, escritor, autor e comentarista de TV.

Another lasting memory was seeing Ayrton Senna after the race in 1993. He was having dinner at Rampoldi’s with the McLaren team and his beautiful fiancee Adriane Galisteu. He loved the Principality. We worked together many times, in fact a photo dedicated “To Andrew with best wishes” remains my pride and joy to this day. Astonishingly 25 years later, 10,000 people turned up for the service paying their respects to the great Brazilian.

Andrew Frankl, writer, author and TV commentator.



Andrew Frankl (à direita) com Sír Jackie Stewart na estreia de ‘Grand Prix de Monaco 90 – La Légende’

Andrew Frankl (right) with Sír Jackie Stewart at the premiere of ‘Grand Prix de Monaco 90 – La Légende’



FONTE PESQUISADA

TANTI, Cassandra. INTERVIEW: ANDREW FRANKL AND 50 YEARS OF MAGIC. Disponível em: <https://monacolife.net/interview-andrew-frankl-and-50-years-of-gp/>. Acesso em: 22 de Maio de 2024.

terça-feira, 21 de maio de 2024

Porque Adriane Galisteu Chamava Ayrton Senna Pelo Apelido Carinhoso "Big Coke"?


Jean Claude Zana: Por que "Big Coke"?

"De brincadeira. Eu bebia dois ou três litros de Coca-Cola por dia. Beco disse que eu amava Coca mais do que ele. Então chamei de Big Coke..."


Jean Claude Zana: Perché Big Coke?

"Per scherzo. Io Bevevo due o tre litri di Coca-Cola al giorno. Beco diceva che amavo la Coca piú di quanto amassi lui. E allora io lo chiamavo Big Coke..."


FONTE: Trecho de uma revista Italiana de 1995. Entrevista feita por Jean Claude Zana, tradução para o Italiano: Daniela Maggioni.


sábado, 18 de maio de 2024

Após Dizer Que Sua Biografia "Ayrton, o Herói Revelado" Não Foi Autorizada, Ernesto Rodrigues Agradece a Família de Ayrton Senna em Nova Edição 2024

"Ayrton, o herói revelado", edição 2024

Foram importantes, ainda, os depoimentos dados pela mãe de Ayrton, Dona Neyde, e pela irmã Viviane sobre a infância, a juventude e alguns aspectos da vida pessoal de Senna. E também sua ajuda no contato com alguns entrevistados importantes.

Trecho do livro: Rodrigues, Ernesto. Ayrton o herói revelado (p. 16). Tordesilhas. 

Nessa biografia Ernesto foi bastante benevolente com a família do Ayrton Senna. Não citou nada sobre o que eles fizeram com Adriane Galisteu (antes e depois da morte do piloto). Deixou muita informação importante de fora. Essa nova edição segue a risca a primeira de 2004, ele não colocou nada de novo, só acrescentou coisas sem importância. E ainda tem esse agradecimento aos parentes do Ayrton como mostrei. Confirmando que teve o apoio total da família dele, até nas escolhas dos entrevistados. Então, é pior do que imaginava, não é uma biografia chapa branca, mas sim uma biografia autorizada. Eles, a família do Ayrton, até doariam fotos a esse jornalista para por no livro, mas devido a uma reportagem que eles não gostaram (sobre o grampo no telefone do Ayrton), mudaram de ideia. Isso segundo o que ele conta, porque, acho que mesmo assim eles doaram as fotos. Só devem ter pedido para não tocarem no nome deles, na primeira edição, nessa segunda ele agradeceu aos parentes. Não sei a intenção dele, talvez seja mostrar que a família teve que autorizar o livro, e por conta disso não pode contar a história real.

Um absurdo foi ele colocar no livro depoimentos da Juracy dos Santos e Cristine Ferracciu, ex-empregada e ex-namorada de Ayrton Senna, respectivamente, sobre Adriane Galisteu. A Juracy declarou no livro que não gostava da Adriane e Cristine é uma ex-namorada do Senna. Por favor! Elas não vão falar bem da mulher.


“Alegre ele estava quando ele conheceu Adriane Galisteu. Ele ficou outra pessoa, mais alegre, mais falante, mais solto. Dava pra perceber a diferença do ayrton.” Disse Walderez Zanetti, Cabelereira do ayrton. (Depoimento ao documentário, "Ayrton, retratos e memórias")

Victória Muniz via Instagram: "Tem infinitos relatos como esse de pessoas que conviveram e não teria porque mentir, são relatos de pessoas “neutras”. Não sei porque tem gente que dá ouvidos para aquele 1% que diz o contrário, que são geralmente pessoas ligadas a família ou ex amarguradas e que não superam o fato de que não foram “a última mulher” dele…"



"Ayrton, o herói revelado", edição 2004






sexta-feira, 17 de maio de 2024

UMA LINDA MULHER

Após Adriane Galisteu ir de camisola a um evento chique com Ayrton Senna (como mostra na foto) e em um outro evento com um blazer do seu pai Alberto Galisteu, Senna abriu uma conta conjunta com Adriane e lhe deu um cartão de crédito para ela comprar o que quisesse, inclusive roupas. A modelo tinha muita dificuldade e vergonha de pedir algo para o piloto e até mesmo de ganhar alguma coisa dele. 

Desse modo, Adriane foi com um lindo vestido ao lançamento da Audi Brasil, montadora que pertencia a Ayrton na época, como contou no livro Caminho das Borboletas:

"Dois mil convidados da festança da Audi, num hangar do Aeroporto de Congonhas. Com direito a Jô Soares de mestre de cerimônias e a muita gente, entre os convidados, que eu não via havia séculos. Antes de me pegar em nossa casa, ele [ Ayrton ] queria saber de minha roupa:

- Linda - eu quis ser vaga. 

- Linda como? Quero ver.

Era um vestido preto, de veludo alemão, totalmente fechado."

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Ayrton Senna Não Deixou Testamentos



Certidão de Óbito de Ayrton Senna

O blog Ayrton Senna Vive teve acesso a certidão de óbito de Ayrton Senna, lá consta que Ayrton Senna não deixou testamentos.

Na Observação final do documento diz: O falecido não deixa testamentos.

quarta-feira, 8 de maio de 2024

Netflix é obrigada a esconder Adriane Galisteu em série sobre Ayrton Senna

EXIGÊNCIA DA FAMÍLIA

Adriane Galisteu e Ayrton Senna em foto íntima: a ex-modelo e o piloto namoraram durante 18 meses
REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

CARLA BITTENCOURT, colunista

Publicado em 8/5/2024 - 6h10

Depois de ser excluída do documentário Senna por Ayrton, do Globoplay, Adriane Galisteu também terá sua importância reduzida na série ficcional sobre Ayrton Senna (1960-1994) que a Netflix lançará neste ano. A exigência partiu da própria família do piloto, que ignora a apresentadora desde a morte dele, que completou 30 anos no último dia 1º.

Na verdade, o impasse sobre a presença de Adriane Galisteu quase fez a Netflix desistir da série. A demora para começar a produzir o projeto aconteceu exatamente por essa questão. Viviane Senna, presidente do instituto que leva o nome do irmão e representa os interesses da família, não queria de jeito nenhum que houvesse menções à apresentadora da Record.

Os executivos da gigante do streaming, no entanto, peitaram a empresária e chegaram a desistir da ideia de fazer a série. Os argumentos eram plausíveis: não haveria como contar a história do piloto sem mencionar a ex-modelo, que esteve ao lado de Senna no 1 ano e meio final da vida dele.

A Netflix salientou que o projeto era mundial, que a trajetória do corredor e sua vida amorosa eram de conhecimento público e que a credibilidade da série ficaria abalada sem a presença de uma personagem tão importante.

A plataforma não queria que acontecesse com o projeto o mesmo que aconteceu no espetáculo Ayrton Senna, o Musical (2017), que foi criticado por não levar Galisteu para os palcos. O problema, no entanto, tinha nome e sobrenome: Xuxa Meneghel.

As duas namoradas mais famosas do ídolo do automobilismo tinham sido vetadas do musical, mas apenas a ex-apresentadora da Globo apareceria na série da Netflix. Isso não fazia o menor sentido para o roteiro, já que Xuxa foi namorada do piloto quatro anos antes de sua morte.

A condição dada por Viviane Senna para a continuidade do trabalho foi, então, minimizar a importância de Galisteu na vida do irmão e tratá-la apenas como mais uma namorada --e nunca como a viúva do piloto. Enquanto Pâmela Tomé teve carta branca para procurar Xuxa e trocar experiências com ela para viver a loira na telinha, Julia Foti foi orientada a não conversar com Adriane Galisteu.

A atriz escolhida para interpretar a última amada de Senna teve, inclusive, sua participação bem reduzida: ela chega a ter menos cenas do que as atrizes que viverão outras ex-namoradas menos conhecidas do esportista. Por pressão da Netflix, a apresentadora de A Fazenda até estará na história, mas sem o tamanho que ela de fato teve na vida de Ayrton Senna.

Procurada, a Netflix agradeceu o contato e disse que não comentaria o assunto. Já Viviane Senna não respondeu as mensagens do Notícias da TV.


FONTE PESQUISADA

BITTENCOURT, Carla. Netflix é obrigada a esconder Adriane Galisteu em série sobre Ayrton Senna. Disponível em: <https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/netflix-e-obrigada-a-esconder-adriane-galisteu-em-serie-sobre-ayrton-senna-119326>. Acesso em: 08 de Maio de 2024.

sábado, 4 de maio de 2024

Adriane Galisteu foi o derradeiro grande amor de Ayrton Senna, diz DJ Zé Pedro

Amigo da apresentadora lamentou que tentem apagar o significado dela na vida do piloto

Por Beatriz Bourroul

04/05/2024 08h28  Atualizado 04/05/2024

Adriane Galisteu e Ayrton Senna viveram um romance nos anos 90 — Foto: Reprodução/Instagram

O DJ Zé Pedro, que trabalhou com a apresentadora Adriane Galisteu, saiu em defesa da amiga ao lamentar que há quem tente fazer como se ela "não existiu na vida do Ayrton Senna". Nesta semana, a morte do piloto de Fórmula 1 completou 30 anos, várias homenagens foram prestadas ao ídolo do automobilismo e a atriz que interpreta Galisteu na série Senna foi "finalmente autorizada a falar" pela equipe de produção.

"Saibam que trabalhei com Adriane durante dois anos em estado de intenso convívio e atesto para todos os fins que Ayrton Senna sempre foi um santo nome jamais pronunciado em vão. Nunca vi uma autopromoção por parte da Adriane, uma lágrima de crocodilo como as que vejo cair, da cara dos tais 'dignos' de figurarem na biografia de Ayrton Senna (Em referência a Xuxa e outras pessoas). A reação de Adriane em aniversários e data de falecimento sempre foi discreta e silenciosa", afirmou.

Zé Pedro recorda que Galisteu já trilhava a carreira artística anos antes de conhecer o piloto. "Ela já estava nos palcos desde adolescente. Seu talento e carisma não foram lapidados por Ayrton. Ele não pagou escolinha de formação, nem serviu de fachada para ocultar o passado de Adriane. Portanto, senhores da verdade, omitam, proíbam, preguem avisos, fechem portas, tudo será em vão: Adriane Galisteu foi o derradeiro grande amor de Ayrton Senna. O resto é ficção."

Ayrton Senna e Adriane Galisteu em montagem de fotos compartilhada pelo DJ Zé Pedro — Foto: Reprodução/Instagram


FONTE PESQUISADA

BOURROUL, Beatriz. Adriane Galisteu foi o derradeiro grande amor de Ayrton Senna, diz DJ Zé Pedro. Disponível em: <https://revistaquem.globo.com/noticias/noticia/2024/05/adriane-galisteu-foi-o-derradeiro-grande-amor-de-ayrton-senna-diz-dj-ze-pedro.ghtml>. Acesso em: 04 de maio de 2024.

sexta-feira, 3 de maio de 2024

Longe dos holofotes, Ayrton Senna tinha locais preferidos para relaxar em momentos de folga

Rotina leve e afetiva ditava momentos de férias de Ayrton Senna, que exercia novas facetas com pausa na velocidade das pistas

Revista CARAS Publicado em 03/05/2024, às 10h00

Em fevereiro de 1994, ele curte o término das férias em sua fazenda em Tatuí, no interior de SP - FOTOS: GETTY IMAGES

A velocidade era a grande paixão de Ayrton Senna (1960-1994), mas fora das pistas o ídolo dividia esse amor com outros interesses. Nas férias, por exemplo, a casa de Angra dos Reis, no litoral fluminense, era um de seus destinos favoritos. Por lá, ele conseguia colocar em prática hobbies como andar de jetski. “Ele era competitivo até nas brincadeiras e não gostava de perder de mim, que levava vantagem por ser mais leve. Por isso, sempre arrumava um jeito de fazer um motor mais forte no jet ski dele”, comentou o sobrinho, Bruno Senna (40).

Precursor da preparação física no automobilismo, Senna costumava se sair bem em quase todos os esportes, exceto no futebol! Era fã de ciclismo, tênis e corridas. O aeromodelismo também tinha lugar de destaque. “Claro que nem sempre tudo saía perfeito. Uma certa vez, ele chegou todo contente com um helicóptero de controle remoto novo e foi para o jardim pilotar. A brincadeira durou pouco: tudo o que ele conseguiu foi decolar o helicóptero acima do telhado da casa e vê-lo se espatifar no chão!”, recordou a mãe, dona Neyde (84).

Já em sua fazenda em Tatuí, no interior de SP, ele mandou construir uma casa separada da residência principal. A ideia era guardar ali todos seus brinquedos de ‘gente grande’: motos, bugues, quadriciclos e um barco. Tinha ainda uma prateleira com carros, um hovercraft, além de um helicóptero, sete aviões e duas lanchas, seus brinquedos de controle remoto. Para completar uma coleção de miniaturas: de carros, é claro. Ele ainda se aventurava na pesca e chegou a passar um dia inteiro aprendendo lições sobre pesca esportiva.

“O que eu mais gosto é ficar em casa”, dizia ele. Amante da boa mesa, seu prato favorito era o macarrão ao sugo. E, como bom brasileiro, também não dispensava o clássico arroz, feijão, bife e batata frita. A curiosidade é que, diferentemente da rotina nas pistas, o piloto comia devagar, fazendo suas garfadas em ‘primeria marcha’! Para adoçar o paladar, não dispensava um profiterole.







FONTE PESQUISADA

CARAS - Longe dos holofotes, Ayrton Senna tinha locais preferidos para relaxar em momentos de folga. Disponível em: <https://caras.uol.com.br/revista/longe-dos-holofotes-ayrton-senna-tinha-locais-preferidos-para-relaxar-em-momentos-de-folga.phtml>. Acesso em: 24 de junho de 2024.

quarta-feira, 1 de maio de 2024

Adriane Galisteu relembra momentos ao lado de Ayrton Senna: 'Dentro do meu mundo, ele era tudo'

Em entrevista exclusiva à Revista CARAS, Adriane Galisteu fala sobre leveza no romance com Ayrton Senna e reflexos da conexão na sua vida

Revista CARAS Publicado em 01/05/2024, às 09h00

Foram 1 ano e meio de um amor puro, que fez o piloto se reconectar às suas raízes - FOTOS: GETTY IMAGES

Foi com Adriane Galisteu (50) que Ayrton Senna (1960–1994) viveu seu último amor. Um amor leve e descontraído, no qual o piloto mergulhou em sua essência e quebrou seus próprios paradigmas. Ao longo de 13 meses de relação, eles criaram uma conexão única e que reverbera na vida da apresentadora até os dias de hoje. “Minha história está guardada com o maior amor, respeito e carinho dentro da minha alma, do meu coração. Carrego nossa história como um escudo, não como um fardo”, diz a apresentadora, em entrevista exclusiva à CARAS.

– Qual a melhor lembrança que tem dele?

– É difícil escolher uma, porque tive grandes momentos com ele! A gente se divertia muito. O melhor era tirar ele daquele universo do tricampeão mundial e trazer para a vida real e divertida, acho que tive um pouco esse papel. Imagina uma menina de 19 anos, apaixonada, vivendo um conto de fadas; ele tinha esse lado moleque que as pessoas não conheciam, esse lado menino, mais divertido, que ficava para os íntimos. Tinha um humor muito característico, era ariano como eu e, às vezes, parecia que a gente tinha 10 anos de idade. Era isso, ele era um meninão quando estava fora do circuito e das câmeras. Ele tinha uma simplicidade que nem combinava com o tamanho dele, era um homem de hábitos simples e isso me chamava atenção, não era deslumbrado.

– Amigos próximos disseram em entrevistas que você trouxe leveza para ele...

– Eu percebia isso! Eu falava: ‘deixa seu cabelo crescer, não precisa fazer a barba toda hora’. Você vê pelas fotos essa diferença de visual. Eu me metia muito nessa coisa da roupa, apesar de ser uma garota simples, sempre gostei de moda e queria deixá-lo mais leve. A vida de piloto é pesada, sofrida, de dedicação, quase zero férias. Ele tinha uma dedicação além da conta e isso tirava dele o tempo de descanso, de diversão. Eu comecei a entrar nesse lugar.

– E ele te ouvia?

– Às vezes ganhava, às vezes perdia! Como disse, ele era ariano e, assim como eu, tem dias que estava diferente. Ele era muito sério, dedicado, tinha dias que a gente nem conversava. Cheguei a passar três dias sem ouvir a voz dele, porque estava compenetrado. Ainda assim, a gente se dava muito bem.

– Qual a memória mais forte que você tem do dia da tragédia?

– São dois momentos. O primeiro quando eu desligo o telefone com ele e, 10 minutos depois, começa a corrida. Acho que eu fui a última pessoa com quem Ayrton falou ao telefone. Ele pediu para eu buscá-lo no aeroporto, por que não estava mais aguentando a corrida e porque aquele fim de semana estava muito caótico. Eu me lembro de ter falado na ligação: ‘não corre! Você não pode ter uma indisposição?’. Ele ficou bravo, disse que precisava pontuar no campeonato. Se pudesse voltar no tempo, eu insistiria! Sentei para ver a corrida e, para mim, esse momento é inesquecível. Começou e ele bateu. Nisso, desligo a TV e vou tomar banho, já estava costumada com aquilo e fui me adiantar, achando que ele chegaria antes. Para mim, era só mais uma batida, só mais um acidente. Lembro que estava no avião, em Portugal, e recebi uma ligação na torre, achei que era ele, mas tive a notícia da morte. Naquele momento, tinha um silêncio no aeroporto que nunca esquecerei, estava todo mundo de luto. O mundo não achava que ele morreria fazendo o que mais sabia fazer. Outra coisa foi aqui, no funeral, o Brasil parado e em silêncio, foi uma coisa inacreditável.

– Tinha noção da grandiosidade dele?

– Nem eu, nem ele! Ele já era tricampeão mundial, um ídolo, mas não ligava, não era isso que importava. Ele só queria fazer bem aquilo que gostava. Eu tinha total noção do tamanho que eu era e do tamanho que ele representava para o mundo. Dentro do meu mundo, ele era tudo, então, quando o perco, perco tudo. Tive ajuda de anjos de guarda, como a família Almeida Braga. Foi uma situação difícil, porque eu era muito jovem, muito pobre, e isso conta. Eu tinha uma vida que continuava, as contas chegavam, meu irmão estava doente...

– Saiu mais forte?

– Não percebia isso. No meio do furacão, a gente não tem noção do que acontece, mas não tenho dúvida de que aprendemos com a dor.

– Ele era um homem romântico?

– Era muito tímido. Ele deixava vários bilhetes, escrevia mais do que falava. Quando sentávamos só nós dois em um jantar ou para jogar baralho, que era comum, ele conseguia conversar mais e se soltar, mas era fechado. Mostrava o carinho dele de outra maneira.

– O que ficou dessa história?

– Tenho orgulho de falar dela. Meu marido, Ale, era fã dele, assim como meu filho, Vittorio, é de tanto eu falar. Ele é um homem que nunca poderia ter morrido e será importante na minha vida enquanto eu viver. Sou privilegiada, porque parte do que sou tem tudo a ver com a mulher que estava ao lado dele.









FONTE PESQUISADA

CARAS - Adriane Galisteu relembra momentos ao lado de Ayrton Senna: 'Dentro do meu mundo, ele era tudo'. Disponível em: <https://caras.uol.com.br/revista/adriane-galisteu-relembra-momentos-de-alegria-e-dor-ao-lado-de-ayrton-senna.phtml>. Acesso em: 01 de maio de 2024.