sexta-feira, 13 de setembro de 2013

“O chefe”


Estava na minha sala no autódromo quando o celular tocou. Era o chefe.

“Tudo bem aí?”

“Tudo, chefe, o que manda?”

“Seguinte, preciso ver algumas coisas aí (Autódromo de Interlagos, em São Paulo). Preciso dar uma olhada porque o belga (Roland Bruynseraede, o Charlie Whiting da época) vai chiar, vai ter que mexer no Berger* e no Mergulho”

“Você vem com o Esquilo e vamos dar uma volta com a Onça”

Onça era um Opalão quatro cilindros, preto, quatro portas. Um coitado. Ele estava caindo de podre e graças ao querido amigo Paulo Taliba consegui pegar o carro para o autódromo num rolo inacreditável entre departamentos. E acredite se quiser: o chefe se divertia muito guiando a Onça. Uma vez, duas ou três semanas antes do  GP do Brasil de 1994, ele me ligou e disse:
“Vou aí dar uma repassada nas obras, faz o shakedown do Onça”.

O shakedown era colocar 42 libras nos pneus dianteiros e 39 nos traseiros (aliás, as únicas coisas novas do carro, presente dos bons amigos da Pirelli, quatro radiais 185 nos trinques), além de checar o arame da porta dianteira direita para ver se estava firme sem ataques de ferrugem.

Ele ria muito e nos divertíamos, principalmente quando eu, para dar um tempero,  imitava o locutor da TV e narrava as voltas contra um imaginário piloto de pequena estatura e nariz enorme, docemente apelidado de “Narizinho” (Alain Prost). 

E um grande urso inglês chamado “Roaaarrr” (Nigel Mansell), com suas luvas uma de cada cor, vermelha na mão direita e azul na mão esquerda. Um canhão, rapidíssimo. Daqueles tipos que você acabava até gostando. 

A gozação em cima de “Roaarr” é que demorava um pouco para cair a ficha dele.
Deixei a Onça pronta, mas aquele dia seria especial. Ele chegou por volta das 17h20, com uma Perua Audi S2. X-tudo. Turbo, cinco cilindros, jogada no chão, aquelas rodas absurdas. Aquele barulho metálico ardido de motor bravo (as BMWs também têm esse barulho característico de isca, pega).

Sentei no lado direito, passei o cinto e já cutuquei: 

“Isso aqui anda ou é para ir à missa?”

“Por quê?”

“Nada, só estou perguntando”

Entramos pelo portão de cima mesmo e viramos à direita, rumo ao “S” com o nome dele. No começo da descida, paramos. Ele ficou olhando para a brita. Não perdi a viagem: 

“Está lembrando do esparramo que o teu parceiro** made in USA (Andrettinho) fez na largada do GP desse ano, aqui?”

“Isso acontece”, desconversou.

Na saída da segunda perna, ele contou: 

“Aqui foi a primeira vez que a luz de pressão de óleo acendeu no final do GP do Brasil. Eu vi de relance e fiquei imaginando se não tinha sido impressão. Me preparei para olhar na outra volta e a tensão aumentou porque eu estava controlando o Damon e o alemão que vinham atrás. Eu estava muito ligado neles porque o Damon usava aquele carro de outro planeta e o alemão tinha aqueles cavalinhos a mais que o meu motor, por estar usando uma série à frente”***. 

Perguntei seco: 

“Não tem jeito de mexer neste contrato da Benetton com a Ford?”. 

A resposta foi meio desanimadora: 

“O Ron está tentando, mas não vai ser fácil, o Flavio (Briatore) está marcando em cima”****.

Foi a deixa para matar a curiosidade: 

“Além da distribuição pneumática, tem mais alguma coisa na usina, não tem?”, perguntei. 

A confirmação veio, como sempre, discreta: 

“É, tem algumas coisinhas”. 

Emendei para não perder o momento: 

“Quantos cavalinhos o motor do alemão tem a mais tem a mais que o teu?”

Ele,  como sempre modesto, respondeu: 

“Um pouco”.

Cheguei junto, agora é a hora: 

“Um pouco quanto? Uns 90 hp?”. 

Estava difícil tirar informação do homem. 

“Não, menos”, falou. 

Resolvi forçar mais um pouco, já perto do limite: 

“70? Fala aí!”

Ele manteve a guarda alta: 

“Não sei”.

Em 93 (foto) e 94, a Benetton do Alemão (Schumacher) e a McLaren do “Chefe” usavam motor Ford, mas a equipe comandada por Ron Dennis utilizava uma versão anterior do propulsor. Em 1994, ano da morte de Senna, Schumacher conquistou o campeonato.

Agora vou cutucar para tirar o cidadão do sério e arriscar o meu pescoço:

“Senhoras e senhores, estamos entrevistando um piloto de F1 que não sabe quantos cavalos tem o seu motor, é espantoso!” 

Foi o tempo de encolher o pescoço e levantar os ombros. O que veio a seguir foi em três idiomas: português, inglês e, sou capaz de jurar que alguma coisa em japonês:

“Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii (censurado) ficou p piiiiiiiiii da vida.

Senti que poderia ser o momento e mandei uma paralela: 

“Não apela, vou chutar 40 a 45 burritos a mais”. 

Silêncio, deu até para ouvir um pouquinho do CD do Phill Collins. Armou um bico e completou com um muxoxo: 

“Hummm, por aí”.

Precisei dar  uma descontraída no ambiente: 

“Respeitável público, além de perder o lugar para o anão na Williams, ainda guia corrida a corrida com 40 cavalitos a menos no motor!”

A seguir, momentos de uma leve baixaria e muita risada. Quando estávamos no final da Descida do Lago, já apontado para a subida do Laranjinha, o chefe veio com mais uma: 

“Essa saída do Lago me preocupa, se der uma escapada em pêndulo, com chicotada ao contrário, vai bater feio, precisava dar um jeito de mexer aqui”. 

Rebati: 

“Já pedi para os engenheiros da Emurb darem uma olhada no que é que dá para fazer. Aqui tem um complicômetro, chefia: a confluência dos lagos. A única saída de emergência é colocar o guard-rail mais próximo da pista para não deixar ganhar velocidade na hora que esparramar. O problema, chefe, é a hora que der uma pregada bem caprichada do lado esquerdo. A lâmina vai devolver e o “elemento” vai cruzar a pista de volta para o lado direito. Precisa ver se não pega ninguém, nenhum anu errante no contrapé da biaba”. 

Ele me deu uma olhada, armou uma risada de canto de boca, e conferiu: 

“Elemento, anu errante, contrapé da biaba?”

Devolvi bem curta: 

“Chefia, você entendeu, não estica”.

Senna e seu inconfundível capacete verde e amarelo a bordo da McLaren em 1993.

Quando chegamos ao cotovelo – ou Bico de Pato -, ele comentou: 

“Aqui acendeu de novo a luz da pressão e desta vez eu vi e envelheci. Só me faltava esta, estava no final da prova. Na África do Sul devia ter chovido 15 voltas antes, e aqui, essa?! Ainda bem que o motor, que já tinha dado umas amarradas nas voltas atrás do safety-car, aguentou, já estava uma barra e agora a FISA ainda me penalizando não sei até agora por que. Fiquei um tempão atrás do Erik (Comas, que foi o rei do ventilador no GP, pois arrumou time penalty para todo mundo) e, quando ele tirou o pé e me mandou passar, os caras me deram o pênalti”.

(N.R. Túnel do tempo, forward: Montoya, tá vendo como é coisa antiga? Aposto que são os mesmos daquela época. Aliás, para mim esta turminha já vem daquele escândalo do Japão – Túnel do tempo rewind).

Subimos a Junção e, no final do Café, ele diminuiu. Levou a X-tudo para o lado direito, deu uma provocada para o lado esquerdo e chamou o freio de mão. Currupio perfeito. Viramos 180º e já estávamos voltando para o Café, iniciando a descida para Junção. Pensei: acho que é agora, vou atiçar.

“Respeitável público, no espetáculo de hoje teremos Don Becon e sua peruazinha”, brinquei.

Peruazinha foi a palavra mágica. Cutuquei a fera com vara curtíssima.

“Você vai ver o que isso anda”.

Infernizei: 

“”É bom mesmo, porque os caras da BMW estiveram aqui na semana passada e eu executei uma M3. Achei que anda muito, por isso estou achando isso aqui meio lerdo”. 

Aí o homem pegou no breu: 

“Então vamos ver quanto vira nesta pista ao contrário, você tem idéia?”, perguntou. 

Pensei comigo…”Consegui incendiar a fera”… Completei jogando mais um pouco de gasolina: 

“Não sei, mas vou abrir o relógio e navegar: 

Atenção, Siviero para Biasion, Junção à direita, freada forte e quarta, pé embaixo”.

A partir deste momento foi só pintura. Adrenalina pura, movimentos precisos, derrapagens controladas, controle absoluto, um conjunto de ordens e contra-ordens que a S4 obedecia docilmente, como que sabendo quem manda, quem é o dono. O carro não ia para onde queria, e sim para onde “ele” queria e colocava. O cheiro de borracha queimada já era forte dentro do habitáculo. Começando a subir o Mergulho, mandei: 

“Pironnen para Kankkunen, direita de alta, quarta, pé embaixo”. 

Quando ia avisar do Bico de Pato, o cotovelo tinha chegado. O problema é que saímos meio atravessados para o lado contrário da curva que era para a esquerda (nós estávamos andando ao contrário). Nos últimos metros antes de passar do ponto e com um improviso espírita, ele “inventou” um pêndulo que, sinceramente, não sei onde ele foi buscar. Absurdo, já todo torto, ele deu uma provocadinha e a barata entrou na dele, ameaçou voltar, eu só ouvi ele dizer: “Te peguei!”. 

A partir daí foi mais ou menos assim. Na pequena balançada da direita para a esquerda, ele percebeu antes e pendurou nos alicates (ABS). O barulho lá embaixo na frente era característico: “Cram…Cram…Cram = Tradução: Não vai travar”.

O sentido normal das disputas em Interlagos é anti-horário. As manobras descritas no texto foram realizadas no sentido horário.

Quando a frente ameaçou entrar, ou melhor, quando a traseira ameaçou soltar, eu só ouvi um “rrrrrrrrrrrrrrrriiiiiippp”. Freio de mão puxado, ni qui, travou o eixo lá atrás, foi-se a traseira. Quando ela foi, assinou a sentença de execução do carro. 

O torpedo como um todo começou a contornar, girando sobre um eixo imaginário bem no meio do carro, fazendo uma meia lua, até chegar perto da metade da entrada do Bico de Pato.
Não sei se vocês estão percebendo a magia da manobra. Até aí, ele só vinha trabalhando com forças atuantes, sistema de freio em sequências de derrapagens controladas. Naquela sucessão de manobras, ele já vinha com a mão direita selecionando uma marcha adequada para a saída. A curva que era para ter passado, não passou. 

Nós estávamos dentro dela, quase apontados para a saída, com a marcha ideal selecionada e a plataforma motriz em stand-by esperando a vez dela. Chegou. Lembro que bati os olhos no velocímetro estávamos entre 95 e 105 km/h. Aquele era o ponto. 

O pé direito dele foi junto com o meu berro: “Dá-lhe gás!”. Naquele momento eu relembrei a ira dos deuses enfurecidos e a brutal potência da usina turbocomprimida da casa de Ingolstadt. Absurdo, absurdo, eu não conseguia definir se era castigo do céu ou coice de mula: com as costas coladas no banco, via a S2 seguir uma trajetória muito bem definida a caminho do Pinheirinho. Sem deixar cair a peteca, emendei: 

“Kivimavi para Allen, terceira marcha cravado sem tirar o pé”.

Mas sempre tem um mas. Quando ele apontou puxando para a direita, o foguete empurrou um pouquinho à frente, ameaçando alargar a trajetória. Junto com a tentativa de reação, ele imediatamente telegrafou o acelerador, fazendo a traseira escorregar e ficar mais ou menos a uns  15º apontada para o lado de dentro da curva. Era tudo o que ele queria para chamar potência no acelerador. Fizemos o Pinheirinho e o “S” (antigo) em dois pêndulos.
Quando chegamos perto da zebra saindo do “S” e a caminho do Laranjinha  (só relembrando que estamos andando ao contrário na pista), comentei: 

“Nossa o que é no chão esse torpedo! O que fala essa usina e uma estupidez!”. 

Ele completou: 

“Você vai ver nas de alta”. 

Ao ouvir aquilo fiz uma reflexão: 

“Senhor, vou testemunhar a verdade, vou conhecer de perto o toque divino de um dos eleitos”.

Embora fale em uma “S2″, provavelmente a perua mencionada no texto é a “S4″ Avant 93/94. As informações são um pouco controversas, mas o fato é que Senna utilizava uma S4, top de linha, como carro de passeio no pais. O veículo ainda deve estar com a família Senna e foi exposto em eventos especiais relacionados ao piloto e à Audi. Há um detalhe, entretanto, que pode justificar a informação de Edgard. Leonardo Senna, irmão de Ayrton, possuía uma Audi RS2, antecessora ainda mais apimentada que a S4. Talvez o piloto tenha ido ao autódromo com um Audi “emprestado”.

O motor urrando, o turbo descarregando, a velocidade crescendo, o Laranjinha, a Subida do Lago velocíssima com freada forte para a segunda perna na entrada da reta a caminho do Berger. Todo o Berger à direita (nós estamos andando ao contrário). O pêndulo veloz direita esquerda para subir o “S” dele. E mais, a encardida chegada da Junção morro abaixo, quinta a pleno. 

Não teria como descrever para vocês, não encontraria palavras. São sensações que você sente quando por exemplo entra num Louvre e descobre nomes como Leonardo da Vinci, Raffaello Sanzio, Michelangelo Merisi, Rembrandt Harmensz. Ou quando ouve Antonio Vivaldi, Franz Schubert, Wolfgang Amadeus Mozart,  Ludwig von Beethoven, Johann Sebastian Bach ou mesmo uma “Rhapsody in Blue”, de Gershwin. Quando você percebe que está com alguém que faz parte desta lista dos “eleitos”, como os citados acima, você se sente especial. Você vive um pequeno momento especial, que você vai levar para o resto da sua vida sem esquecer um detalhe. Poesia ou não, sempre tive a impressão que Deus manda uns caras aqui na Terra para mostrar como ele faz as coisas. 

Mas, Edgard, não dá para contar?

Desculpe, não dá. Eu não tenho como descrever reações, comportamentos, atitudes, antecipações, acima de 200 km/h. Você simplesmente fica olhando sem querer perder nada. É isso. Não dá para contar, é uma coisa sua, como foi de Gagarin, Carpenter, Armstrong e Buz Aldrin. Como você quer ver tudo e não perder nada, alguma coisa você registra. O resto, você absorve. Acho que demos umas oito voltas, depois da terceira virou rotina, conversamos, demos risada, eu xinguei a FISA (para variar)…O cheiro de  borracha queimada não parou, nem diminuiu, nós é que acostumamos com ele. Lá pela sexta volta perguntei sobre Donington a resposta você já sabe. 

A “peruazinha” S2, um demônio, serve até para ir à feira, mas não leva desaforo para casa. Aquele motor não tem cavalos, tem búfalos enlouquecidos que, quando provocados, fazem desabar uma tormenta. Perto do portão de saída, falei: 

“Me deixa aqui, vou andando até a minha sala. Falou, até mais, chefia”. 

Preocupado, me pediu: 

“Qualquer coisa, me liga. Se chegar algum pedido da FISA, me passa por fax”.

Para não perder o costume, provoquei na saída: 

“Fica frio. 

Da próxima vez, vem com um A8, tá bom?”.

Ele deu uma gargalhada e se perdeu no trânsito da Teotônio Vilela.

Vista lateral de uma S4 Avant 93/94. A perua Audi era equipada com motor V8 4.2, 290 cavalos de potência, e ainda vinha com vários ítens tecnológicos bastante avançados para a época.

Fico imaginando que, para quem pudesse andar com Jim Clark, Ronnie Peterson, Gilles Villeneuve, Jackie Stewart, Nelson Piquet e Michael Schumacher, a sensação deveria ser a mesma. Só sei que, lá pelas tantas em casa, já na madrugada, olhei para o relógio e vi que o cronômetro ainda estava funcionando. Eu tinha esquecido de parar aquela volta que fiquei de marcar.

Naquele momento, 1h30 da manhã, descobri que oito horas atrás eu tinha vivido uma aventura que ficaria na minha lembrança para o resto dos meus dias. Simplesmente ela se juntava a outras como o meu primeiro DKW de corrida, a minha primeira vitória com o Opala, A vitória nos 1000 Km de Brasília, a vitória nas 12 de Goiânia, a vitória no Troféu José Carlos Pace em Brasília, meu primeiro Campeonato Brasileiro de D3, o segundo, meu primeiro vôo num PA18, (todo mundo chamava de teco-teco). 

Lembranças, memorys, coisas que você não esquece mais. Não sei se isso ajudou, mas por essa e outras experiências eu não tive nenhuma dúvida em ir para a frente das câmeras da TV Manchete naquele maio maldito e ficar berrando, durante oito ou nove horas, que podiam esconder todas as fitas que quisessem, mas ele não tinha errado. Alguma coisa tinha quebrado ou acontecido. Está bem, não discuto, tinha chegado a hora dele, ninguém foge dos desígnios de Deus. Mas ele foi de pé, como um grande campeão. Reduziu três marchas e freou. Quer mais consciência do que isso de uma situação de emergência?

Os números podem falar o que for, pouco me importa. Eu sou feito de emoção.
Nasci, vivi e vou morrer assim. A vida sem adrenalina simplesmente não tem graça. Jamais vou separar a emoção do coração. Por isso, onde você estiver:

 – ACELERA, AYRTON. ACELERA, CAMPEÃO.

Informações complementares *Berger é a Curva do Sol, depois do ‘‘S’’ do Senna. Mergulho é a penúltima curva antes da subida da reta dos boxes. **Michael Andretti, companheiro de Senna da McLaren em 1993, provocou um grave acidente na largada do GP do Brasil envolvendo outros três carros, principalmente Gerhard Berger. Andretti foi campeão da F-Indy em 1992 mas foi tão mal na F-1 que voltou aos EUA antes do fim da temporada. ***Senna lembra da vitória no GP do Brasil de 1993, dos problemas com o carro, Damon Hill (Williams) e Michael Schumacher (Benetton). ****Por contrato a Benetton recebia da Ford a última versão do motor HB V8, antecessor do Zetec-R V8. A McLaren ficava com a versão anterior do motor, com menos potência, e não aceitava. 7 – Senna foi penalizado com 10 segundos por passar Erik Comas em bandeira amarela. Foi a única penalização de Senna na F-1 e ele sempre a questionou. 8 – Os nomes são de navegadores e pilotos do Mundial de Rali. Edgar simula instruções para Senna.



Se o ex-piloto Edgard Mello Filho ficava impressionado, imagine o que era andar com Senna.

O texto acima, atribuído a Edgard Mello Filho, circulou pela internet em listas e fóruns ligados a automobilismo. Foi obtido através de um antigo fórum ligado ao site www.opala.com.

Edgard foi piloto entre 1964 e 1982, disputando as principais categorias do Turismo do automobilismo nacional. Foi campeão brasileiro da Divisão 3 – atual Stock Cars – nos anos de 1974 e 1977.


O trabalhou como jornalista na cobertura do Mundial de F-1 começou em 1974, pela Rádio Bandeirantes. Em 1985, Mello narrou a Fórmula Indy na TV Bandeirantes. Além disso, foi instrutor de escolas de pilotagem em São Paulo e
no Rio Grande do Sul. Durante seis anos trabalhou como piloto de provas da General Motors. Ele também atuou como administrador do circuito de Interlagos nos anos de 1994, 95, 97 e 98.

FONTE

Garagem Web




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