Ayrton Senna é homenageado por equipes da Fórmula 1 em retorno a Imola; veja

F1 retorna a Imola, na Itália, onde piloto brasileiro sofreu acidente fatal em 1994

Marcello Neves

30/10/2020 - 12:08 / Atualizado em 30/10/2020 - 12:20

Senna Foto: Reprodução

A Fórmula 1 retorna, nesta fim de semana, ao Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Imola, na Itália, que sediará o GP da Emilia-Romagna. Ausente desde 2006, a pista foi palco de eventos marcantes como o acidente fatal sofrido por Ayrton Senna, em 1994. Em virtude deste fatos, as equipes usaram a hashtag '#SennaSempre' para homenagear o piloto brasileiro.

A morte de Ayrton Senna ocorreu em 1º de maio de 1994, como resultado de uma colisão entre o carro do piloto brasileiro Ayrton Senna e uma barreira de concreto, enquanto participava do Grande Prêmio de San Marino, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, em Ímola, na Itália. O resultado causou a implementação de novas medidas de segurança e reformulação da Grand Prix Drivers' Association.



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NEVES, Marcello. Ayrton Senna é homenageado por equipes da Fórmula 1 em retorno a Imola; veja. Disponível em: <https://oglobo.globo.com/esportes/ayrton-senna-homenageado-por-equipes-da-formula-1-em-retorno-imola-veja-24720673>. Acesso em: 30 de outubro 2020.  

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Sónia Ito recorda Ayrton Senna na semana do regresso da F1 a Portugal

Por Joel Ribeiro -22 de Outubro, 2020

GAZETA DAS CALDAS - gazetadascaldas.pt

Sónia Ito acompanha Ayrton Senna numa das conferências de imprensa de um Grande Prémio do Japão, em Suzuka | DR

Caldense é tradutora-intérprete no automobilismo nipónico e trabalhou com o astro brasileiro, a quem atribuiu grande parte da responsabilidade do gosto que ganhou pela atividade que mantém

O grande circo da Fórmula 1 regressa este fim de semana a Portugal, mais de 24 anos após a última presença em solo luso. O brasileiro tricampeão do mundo Ayrton Senna é, ainda hoje, uma das grandes figuras do desporto e uma caldense teve a oportunidade de trabalhar com ele de perto.

A luso-japonesa Sónia Ito é natural de Lisboa e caldense adotiva, mas aos 13 anos partiu para Nagoya, no Japão, com os pais. Formada em Antropologia, trabalhar no automobilismo, e mais precisamente na categoria rainha, foi algo que surgiu por acaso.

Nagoya é relativamente perto do circuito de Suzuka, propriedade da Honda, e em 1986 estava a pedir tradutores em part-time. Sónia Ito tinha, então, 17 anos e viu oportunidade para ter algum contacto com pessoas de outras nacionalidades, o que não era comum naquela região, na altura. “Seria giro e ainda ganharia algum dinheiro”, recorda.

Foi escolhida para trabalhar como tradutora, fazer o apoio no contacto entre os media estrangeiros e a organização japonesa dos eventos, “porque poucos japoneses falavam Inglês nessa altura”, conta.

Um ano depois, em 1987, Suzuka voltou a receber o Grande Prémio do Japão de Fórmula 1, após um hiato de 10 anos. “Na altura o Ayrton Senna era só mais um entre os pilotos”, recorda. O então jovem brasileiro corria pela Lotus Honda, mas só no ano seguinte atingiria todo o seu potencial ao volante do mítico McLaren Honda MP4/4.

É nessa altura que Ayrton Senna se torna um fenómeno global, e muito em especial no Japão. “A Honda gostava muito dele e todos os espetadores japoneses o admiravam. Era uma pessoa com muita garra, que tinha um sonho e sabia o que tinha que fazer para lá chegar”, descreve.

É também a partir dessa altura que Sónia Ito teve um contacto mais próximo e frequente com o piloto, que visitava muitas vezes o país para testes e visitas à fábrica do construtor japonês.

“Tive a oportunidade de conhecer as duas facetas que ele tinha”, diz Sónia Ito. Por um lado, o competidor feroz, por outro a pessoa sensível e “muito humana”.

Nos cinco anos de ligação entre a McLaren, a Honda e Ayrton Senna, o brasileiro conquistou três títulos, numa altura em que a corrida japonesa era uma das últimas do calendário e na qual muito se decidiu. Sónia Ito lembra as festas no final das corridas em que venceu, num bar que existia no autódromo. “Foram grandes festejos, com karaoke, juntava-se toda a gente, conversava-se e ele divertia-se”, recorda. E lembra também, em 1989, que “estava furioso” após o incidente com Alain Prost e a decisão da FIA em retirar-lhe a vitória e a hipótese de lutar pelo título.

Em 1994, ano da morte do piloto, houve duas corridas no Japão e Sónia Ito esteve com Ayrton Senna no Grande Prémio do Pacífico, uma semana antes do acidente que o vitimou, em Ímola. E até tem um episódio curioso. “Tinha comprado uma câmara, o Ayrton tinha um fotógrafo que era meu amigo e ele ficou com a minha câmara para nos tirar fotografias. Não as revelei logo e deu-se o acidente. Curiosamente, todas as fotografias em que ele está estão tremidas, como se fosse uma premunição”, conta.

Sónia Ito diz que o brasileiro foi um dos responsáveis pelo gosto que ganhou pela atividade, que mantém até aos dias de hoje. E em todo o seu percurso na Fórmula 1 diz que não encontrou outro piloto como o brasileiro. “Tinha um carisma, uma presença, que nunca mais vi em nenhum piloto. E trabalhei com grandes campeões, como o Schumacher, o Vettel e o Hamilton”, sublinha. É isso que faz com que, ainda hoje, seja um dos pilotos mais admirados, muito particularmente no Japão, onde Senna passou a ser nome próprio.

“Nas corridas de promoção já começam a aparecer jovens japoneses com esse nome”, sublinha.


“A” Ayrton Senna

Sónia Ito tem duas histórias curiosas e que são mais dois pontos na ligação estreita que teve com Ayrton Senna.

A primeira passou-se em 1994, quando o piloto foi homenageado em Suzuka. “A irmã, Viviane, foi representá-lo e quando nos vimos exclamámos que somos mesmo parecidas, talvez fosse um pouco por isso que se sentia tão em casa aqui”, conta Sónia Ito.

O outro é que Sónia se desloca de forma frequente de mota e, com o capacete posto, como só se vêem os olhos, muitas vezes os japonenses lhe chamavam a Ayrton Senna. “Ficava toda feliz”, exclama Sónia Ito.

A caldense com Masashi Yamamoto, responsável pelo programa de unidades de potência da Honda na F1 atual | DR


Um dos hóbis de Sónia Ito é o surf | DR


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RIBEIRO, Joel. Sónia Ito recorda Ayrton Senna na semana do regresso da F1 a Portugal. Disponível em: <https://gazetadascaldas.pt/sociedade/sonia-ito-recorda-ayrton-senna-na-semana-do-regresso-da-f1-a-portugal/>. Acesso em: 22 de outubro 2020. 

Conheça de onde veio idolatria por Senna no Japão e no quê ele se parecia com os japoneses


TÓQUIO (IPC Digital) – Até hoje Ayrton Senna é referência no Japão, quando perguntado aos japoneses.

Tamanha admiração de um país tão distante do Brasil é devido a três fatores, segundo profissionais japoneses ligados à Fórmula 1, que conviveram com o tricampeão brasileiro:

FATOR 1) Senna não era europeu, era alguém que vinha de fora, e isso era visto como um desafio, segundo o jornalista Masuhiro Owar;

FATOR 2) Os japoneses não gostam de gente política, como Prost, e Senna também não gostava.

FATOR 3) Senna chegou em um momento em que a F-1 estava crescendo, com o retorno do GP do Japão e o início das transmissões com a TV Fuji em 1987. E como não havia grandes pilotos, era preciso escolher um herói. Na época Senna estava pilotando para a Honda, foi fácil para os japoneses escolher.

Apesar da identificação ter sido fácil e rápida, o que começou como uma torcida acabou se tornando uma espécie de idolatria muito em função do jeito de ser do brasileiro, semelhante ao dos japoneses em alguns aspectos.

“Mesmo depois de 20 anos, não há ninguém como ele. Nossos heróis nunca foram fortes fisicamente, mas sim mentalmente. O judô tem como princípio fazer com que o mais fraco bata o mais forte. Nós somos assim: pessoas normais, mas fortes mentalmente. E apreciamos isso.”

O fotógrafo Fujio Hara concorda. “Ele era magro e as corridas não eram fáceis para ele fisicamente. Então ele sempre pesquisava o que poderia fazer para aguentar todo o fim de semana. Ele era muito forte nesse aspecto: sabia dividir a energia em cada sessão.”

Trabalhando com a montadora, o fotógrafo conseguiu um acesso especial ao tricampeão. E também despertou sua curiosidade. “Quando ele estava na pista, sabia quem era cada fotógrafo. E me perguntava por que eu ficava escondido lá no fundo, com uma lente maior que a dos outros. Eu gosto de tirar foto mais de longe para tirar fotos mais naturais, e ele dizia ‘você quer me pegar desprevenido!’. Mas sempre pedia para ver como tinham ficado as fotos”, conta.

“As pessoas na FIA não gostavam muito dele na época. Os japoneses sabiam que ele não se sentia bem com isso e ficavam do lado dele. Gostavam dele por sua maneira de ser, porque ele não estava satisfeito com aquilo, mas aguentava e dava sempre seu melhor, assim como os japoneses fazem. Eles gostam de gente que não reclama explicitamente, mas que se ‘vinga’ com resultados.”

Outra testemunha desta paixão é Sonia Ito, que mudou-se com a família de Portugal para o Japão em 1982 e, desde 1987, trabalha como tradutora em Grandes Prêmios. A profissional acredita, contudo, que não eram as palavras que aproximavam o piloto brasileiro dos japoneses.

“Vai além da barreira da linguagem, tem a ver com o jeito de ser. Tínhamos o Prost, que tinha muita garra e era muito bom, mas o Senna passava algo diferente e os japoneses sentiam isso. Eles são muito sensíveis, não falam muito, então esse tipo de comunicação sem palavras é importante para eles. Eles gostavam do Prost como piloto, mas nada como o Ayrton”, contou Sonia ao UOL Esporte.

“Ele sempre dava muita atenção aos jornalistas japoneses porque sabia que representava a Honda. As pessoas o amavam. Eles nunca tiveram esse tipo de paixão por outro piloto. O Michael [Schumacher] acabou ficando muito famoso também por aqui, mas o amor que eles têm pelo Ayrton é diferente, é como no Brasil.”

FONTE: UOL ESPORTE


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IPC.DIGITAL -  Conheça de onde veio idolatria por Senna no Japão e no quê ele se parecia com os japoneses. Disponível em: <https://ipc.digital/conheca-de-onde-veio-idolatria-por-senna-no-japao-e-no-que-ele-se-parecia-com-os-japoneses/>. Acesso em: 22 de outubro 2020. 

sábado, 17 de outubro de 2020

Adriane Galisteu Fala dos Sonhos de Ayrton Senna e como Está a Relação com Viviane Senna


A atriz e apresentadora Adriane Galisteu foi a sexta entrevistada do Alô Alô Convida*, nesta quinta-feira (15), no Instagram do site Alô Alô Bahia, e fez revelações sobre sua relação com o piloto Ayrton Senna, ídolo nacional que morreu em 1994 vítima de um acidente em uma corrida da Fórmula 1.



terça-feira, 13 de outubro de 2020

Toco minha vida, mas 1994 está sempre aqui, diz Galisteu sobre Senna

Adriane Galisteu namorou Ayrton Senna em 1993, meses antes de o piloto morrer em uma corrida da Fórmula 1
Imagem: Reprodução/Instagram

Do UOL, em São Paulo 
11/10/2020 12h56Atualizada em 11/10/2020 13h27

"Toco a minha vida, tenho 47 anos, mas 1994 está sempre aqui [na cabeça]. Sou casada com um brasileiro que amava o Ayrton também. Meu filho [Vittorio] tem 9 anos e já sabe quem foi o Ayrton. Ele sabe da importância e do tamanho dele para o Brasil e para o mundo", disse ela, que também relembrou que o piloto não parava de trabalhar.

"Eu tinha 19 anos, então eu levei pra ele toda a 'irresponsabilidade', falava: 'para, não precisa fazer a barba, não temos nada para fazer, fica barbudo'. Eu achava curioso que ele não se divertia com o que tinha aos pés dele, e eu ficava puxando ele para isso, falando para ele aprender a tirar férias."

Por fim, Galisteu elogiou a atitude de Alain Prost, considerado um dos maiores rivais de Senna na Fórmula 1, no velório do brasileiro.

"Eles tinham uma relação conturbada, e no final das contas, o Prost deixou todos nós impressionados porque ele veio [para o Brasil], carregou o caixão, foi um cara muito dedicado e genial no final da vida do Ayrton. Não esperávamos essa postura do Prost", falou a apresentadora ao programa global.

A reportagem do "Esporte Espetacular" relembrou os principais fatos da carreira de Senna em 1993. Naquela temporada, ele ganhou o apelido de "Rei de Mônaco" ao vencer a corrida monegasca pela sexta vez, conquistou seu último GP Brasil e sua última prova na carreira, o GP da Austrália. O brasileiro terminou o ano com o vice-campeonato, perdendo o título para Prost. Senna morreu no ano seguinte, no GP de San Marino, em 1º de maio.


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UOL -  Toco minha vida, mas 1994 está sempre aqui, diz Galisteu sobre Senna. Disponível em: <https://www.uol.com.br/esporte/f1/ultimas-noticias/2020/10/11/toco-minha-vida-mas-1994-esta-sempre-aqui-diz-galisteu-sobre-senna.htm>. Acesso em: 13 de outubro 2020.