domingo, 31 de janeiro de 2016

O Que Matou Ayrton Senna?

ESPECIAL

Remendo fatal


3 de maio de 1995
Veja - veja.abril.com.br

Inquérito da Justiça italiana mostra que emenda malfeita na coluna de direção foi a causa do acidente que matou Ayrton Senna


Testes de laboratório comproram que a coluna de direção se quebrou antes da batida do carro contra o muro, e não depois

William Waack, de Bolonha

O carro continuou na sua trajetória reta quando Ayrton Senna virou o volante para a esquerda na curva Tamburello, no autódromo de Imola, na Itália. A coluna de direção da Williams-Renault quebrou-se, e o piloto ficou sem nenhum controle sobre sua máquina. Tirou o pé do acelerador, brecou em seguida, mas não houve jeito. Faz um ano que Senna se estatelou contra o muro de concreto a 216 quilômetros por hora. A coluna de direção partiu-se devido ao trabalho inepto da equipe da Williams, responsável por um remendo grosseiro na peça, que não suportou, o esforço ao qual foi submetida. Ao menos em teoria, Senna poderia ter escapado com vida, não fosse a seqüência de fatalidades que se desencadeou a partir da peça mal soldada. Com a violência da batida, a suspensão dianteira direita quebrou-se. Um dos braços da suspensão, uma haste de metal longa e fina, ainda presa à roda, foi arremessada contra a cabeça do piloto como uma lança e perfurou seu capacete exatamente no ponto de junção da viseira. Além do buraco que lhe abriu na altura do supercílio, afundando o cérebro, o impacto da baste de metal, com a roda junto, provocou fraturas na base do crânio. As lesões foram mortais.

Para chegar a essas conclusões, durante dez dias VEJA entrevistou em Bolonha, na Itália, doze peritos. técnicos e advogados ligados à investigação oficial das causas do acidente de Ayrton Senna. VEJA pôde ver também o relatório final das investigações, ainda não divulgado, incluindo fotos e desenhos espalhados em três grandes volumes e numa pasta vermelha. Os investigadores judiciais italianos convocaram vários peritos renomados e os dividiram em três grandes grupos de trabalho. O primeiro grupo analisou as condições da pista; o segundo, as medidas de segurança do autódromo; o terceiro, a parte mecânica do carro. O caminho que levou à hipótese de quebra da coluna de direção foi aberto peia experiência de um policial de trânsito que, se entendia pouco de Fórmula 1, estava acostumado a lidar todo ano com 3.000 acidentes na região de Bolonha: Marcello Gentile, chefe da Polizia Stradale, uma polícia rodoviária que executa também as tarefas de polícia técnica. Dois dias depois do acidente, revendo as imagens da televisão, Gentile notou que o volante e um pedaço da coluna de direção - aquele cano comprido que transmite o movimento giratório do volante para as engrenagens que fazem as rodas mudar de trajetória - estavam ao lado do carro acidentado enquanto Senna era atendido pelos médicos. Só então ficou sabendo que, para sair rapidamente do carro, os pilotos podem remover o volante, mas nunca se desloca a coluna de direção. "Naquele instante não tive mais dúvida de que a causa do acidente teria de estar relacionada com aquela coluna de direção, partida de maneira tão limpa", diz Gentile.

A comprovação da suspeita inicial foi feita por meio de exame da peça em um microscópio eletrônico - o Scanning Electronic Microscope, conhecido pela sigla Semi -, que mostrou sinais de "fadiga" no metal da haste da direção. Esse lado da investigação, a cargo de um ex-diretor de competição da Ferrari, Mauro Forghieri, e do presidente da Faculdade de Engenharia da Universidade de Bolonha, Enrico Lorenzini, avançou rapidamente. Menos de dois meses depois da morte, já havia testes de laboratório comprovando que a coluna de direção se quebrou antes da batida do carro contra o muro, e não depois. Os peritos, no entanto, aprofundaram a investigação, para provar que nenhuma outra causa poderia ter sido tão decisiva no acidente. Ou seja, dedicaram-se a eliminar hipóteses. As imagens de vídeo produzidas por câmaras dentro e fora do carro e os dados eletrônicos transmitidos de diversos sensores no carro para a equipe no boxe - a telemetria - provaram apenas que tudo funcionava quando a Williams se espatifou contra o muro. No caso, "tudo" significa as partes do carro monitoradas eletronicamente - rotação do motor, temperatura, pressão do óleo, consumo de gasolina, além de velocidade e comportamento da suspensão.

O estado do asfalto na curva Tamburello, uma das hipóteses iniciais para explicar o acidente, foi descartado depois que técnicos da polícia rodoviária e da Universidade de Bolonha colocaram algumas máquinas na pista de Imola, que permaneceu interditada até outubro. Realizadas com aparelhos ingleses, medições no local apontaram que a pista oferecia excelente aderência e não apresentava ondulação. "As marcas de batidas no chão que encontramos naquele trecho da pista não eram fortes o suficiente para explicar nenhuma quebra mecânica", diz o professor Alberto Bucchi, chefe do Instituto de Infra-Estrutura Viária e Geotécnica da Universidade de Bolonha, responsável pelo exame da pista de Imola. As medições feitas no local comprovam também que não havia problema com os pneus. Eram visíveis as marcas de freada, que teriam sido impossíveis caso os pneus tivessem apresentado qualquer defeito anterior ao choque.

Os dados da telemetria foram conclusivos em dois outros pontos, relevantes para entender o comportamento do piloto nos instantes que precederam a batida: Senna aliviou o pé do acelerador, reduzindo sua pressão em cerca de 40%, quando nada havia à sua frente que pudesse justificar essa atitude. A seguir, pisou violentamente no freio, provocando urna desaceleração brutal, calculada pela própria Williams em cerca de 4 g - cada "g", ou gravidade, eqüivale uma vez ao peso do corpo. A freada reduziu a velocidade de 310 para 216 quilômetros por hora em 1 segundo e 3 décimos. Frear numa curva na qual os pilotos costumavam passar em sexta marcha pisando ao máximo no acelerador significava que esse era o único, e desesperado, recurso de um profissional hábil como Senna para tentar escapar de uma situação de emergência. A constatação é reforçada pelas imagens de vídeo. Na câmara colocada dentro do carro, a mão de Senna tenta uma correção de trajetória para a esquerda, mas as rodas permanecem retas, perfeitamente alinhadas. Em outras palavras, o volante já não agia sobre o carro, e o breque era última escapatória. "Quando se tem um defeito mecânico, normalmente a única reação é pular no pedal do freio", diz Nelson Piquet.

Os peritos voltaram, então, à coluna de direção. Advogados da Williams ouvidos no inquérito admitiram que ela se quebrara, mas sustentaram que a coluna se rompeu quando o carro trombou no muro - foi decorrência do acidente, e não sua causa. Nessa hora, o testemunho dos especialistas foi decisivo. Eles explicaram que, quando um metal se rompe repentinamente, como no caso de um choque violento contra o muro, ele apresenta deformações em ângulos e formas característicos, facilmente verificáveis, através de microscópios. Mas a ruptura da haste poderia ter sido provocada pelo processo de "fadiga do material", expressão que se emprega quando um metal se rompe devido a solicitação ou esforço repetido. Se o rompimento é causado pela fadiga, há outro tipo de sinais característicos, as estrias. Essas marcas surgem a cada ciclo de solicitação, isto é, a cada vez que o metal é submetido a um tipo de esforço, como torção ou flexão. No caso da coluna de direção do carro de Senna, esses dois esforços ocorriam. A torção se dava quando ele virava o volante para manobrar o carro. E a flexão era produzida pela trepidação e vibração da Williams.

Colocada no microscópio eletrônico do Instituto de Metalurgia da Faculdade de Engenharia de Bolonha, a parte fraturada da coluna de direção do carro de Senna mostrou uma área com estrias de fadiga de 60%. "Esse método é usado em qualquer parte do mundo; do ponto de científico, não há como contestar os resultados", diz um técnico que participou do exame de laboratório. No dia 28 de junho, outros peritos, incluindo um engenheiro da Williams, foram chamados ao Instituto de Metalurgia. Na tela do microscópio, comparável à de uma televisão pequena, surgiram as estrias. "O engenheiro da Williams calou a boca imediatamente: qualquer um se lembra das lições elementares do tempo da faculdade", diz o técnico italiano. "Eu mesmo fiquei muito surpreendido com o que constatei, quando ouvia falar de Fórmula 1 pensava em tecnologia sofisticada, e o que vi não tinha nada disso."

Mas como foi possível que uma coluna de direção gasta, "fatigada", propensa a se partir, fosse instalada na FW16 de Senna? O erro começou a ser arquitetado nos primeiros testes do carro, no início de março, na França. Ao segurar o volante, as mãos de Senna raspavam na parte de fibra de carbono do cockpit. Havia duas alternativas para solucionar o problema. A primeira, mais trabalhosa, era refazer o cockpit. A outra, aumentar o comprimento da coluna de direção, aproximando o volante do piloto em alguns centímetros. A Williams se decidiu pela segunda alternativa, mais rápida e fácil de executar. A coluna de direção foi cortada pouco antes do suporte que a fixa no cockpit. A maioria dos carros de Fórmula 1 tem colunas de direção com ligas de titânio, material extremamente leve e resistente, desenvolvido pela indústria aeroespacial. A Williams utilizava material menos nobre: aço aeronáutico, que atende às especificações técnicas, ainda que mais pesado que o titânio.

A alternativa adotada pela Williams também deixou de lado princípios básicos da física e metalurgia. Os mecânicos fizeram o que um encanador chama de "luva", soldando-a numa das extremidades da coluna de direção já seccionada. O outro lado dessa luva, de diâmetro ligeiramente inferior ao da haste de direção, foi encaixado por dentro da coluna e soldado. Ocorre que a maior incidência de forças sempre se concentra na parte interna de um ângulo. Basta apoiar um garfo com força no prato para constatar onde ele dobra primeiro. Um ângulo reto surgiu quando foi feita a luva. "Qualquer estudante sabe que a fadiga começa sempre onde há um defeito de superfície", diz o técnico italiano que participou dos exames de laboratório. "E foi ali que a peça do carro de Senna começou a quebrar." A barra rompeu-se exatamente onde, segundo os manuais. teria de romper: antes da solda, próxima ao ângulo reto da luva. Para que não restasse nenhuma dúvida, os investigadores pediram uma contraprova. Assim, a mesma peça foi encaminhada ao laboratório do Centro dell'Aeronautica Militare di Pratica di Mare, em Pornezia, próximo a Roma. Seu microscópio eletrônico apontou que 70% do setor ao redor do local de fratura apresentava as famosas estrias de fadiga. Os engenheiros fizeram ainda outro cálculo, o dos fatores de intensificação de esforço. A conclusão é clara: Senna nunca teria terminado a prova em Imola. Isso porque é a velocidade, e não o raio da curva, que estabelece o maior esforço sobre a direção. Quanto maior a velocidade, maior o esforço para tirar as rodas de sua trajetória. "Uma peça de metal submetida a esse tipo de esforço e com apenas 30% de sua superfície ainda em ordem
não agüentaria mais tempo", diz um dos peritos.

A fadiga poderia ter sido detectada com antecedência? Toda vez que um carro de Fórmula 1 termina uma competição é submetido a testes destinados a detectar fadiga de material. Um dos exames é o de magnetoscopia, que se aplica sobretudo a partes como componentes da suspensão, mas ninguém costuma fazer passar por ele a coluna de direção. A outra possibilidade seria examinar o veículo inteiro com equipamento de ultrasom, o mesmo utilizado em aviões quando há suspeita de fadiga de material. Lendo as declarações de Senna nos dias que precederam o acidente, os técnicos que participaram da comissão de investigação acham que o piloto havia detectado algo errado, mas não soubera determinar a causa. Senna falava de vibrações estranhas no carro e perdera um bom tempo ajustando suspensão e jogo de pneus. "No caso de fadiga em estado tão avançado, era essa vibração que ele sentia na mão, ao pegar o volante", diz um técnico.

A combinação de indícios e exames permitiu aos peritos chegar ao veredicto: as estrias de fadiga na coluna de direção (exames de laboratório), a mão de Senna que vai para a esquerda enquanto as rodas permanecem retas (imagens da câmara em seu carro), as marcas de frenagem (exame da pista na curva Tamburello) e a violenta desaceleração (registrada pela telemetria) mostram que o piloto sentiu que não controlava mais o carro. Só teve tempo de pisar no freio e reduzir uma marcha - estava deitado dentro de um sarcófago com quatro rodas, acoplado a um motor de 700 HP, e sem possibilidade de determinar sua direção.

Mesmo depois dos exames, a Williams continuou sustentando que a coluna de direção se rompeu depois, e não antes do choque. A equipe alega que não se pode provar num laboratório o segundo exato da quebra da peça. Portanto, se não está provado 100% que a peça se quebrou antes do acidente, não se pode excluir que ela se tenha partido depois do choque. A Williams apresentou simulações severas de testes de resistência feitos com a coluna de direção provando que ela resistiria às solicitações de esforço - mas eram peças nas especificações originais, e não a que foi remendada. Isso tem servido também de argumento na disputa judicial: "Enquanto não recebermos o carro, nós não poderemos apresentar nossas contraprovas", diz Claudio Naccarato, o advogado da Williams em Bolonha, onde o carro de Senna está interditado, dentro de um quartel da polícia.

Os médicos legistas admitem que, mesmo com a velocidade com que foi jogado contra o muro, Senna ainda assim poderia Ter sobrevivido. O carro formava um ângulo de 22 graus com o muro, o que consideram bom, pois o impacto não foi frontal. A fatalidade ocorreu no momento em que o braço da suspensão foi arremessado contra o piloto como uma lança, atravessou a viseira do capacete e provocou um afundamento do crânio na altura do supercílio direito. A força brutal do braço da suspensão, aliada ao peso da roda, jogou a cabeça do piloto para trás. O choque contra a proteção traseira do cockpit causou, segundo os médicos legistas, a fratura da base do crânio e de várias vértebras cervicais. A forma da haste de metal coincide exatamente com o tipo de buraco deixado na frente do capacete de Senna. Ainda todo ensangüentado, ele está guardado numa sala da sede da Polizia Stradale, em Bolonha. A parte de trás do capacete apresenta uma grande rachadura circular, causada pelo golpe contra a proteção atrás do cockpit.

Logo que examinaram Senna, instantes após sua chegada ao hospital, os médicos italianos achavam que ele não poderia ter sobrevivido, em conseqüência da violenta desaceleração. O laudo dos legistas, apresentado em 7 de maio do ano passado, apenas uma semana depois da tragédia, muda esse quadro. Não fosse a pancada do braço da suspensão em sua cabeça, Senna provavelmente teria escapado. Fora a série de traumatismos cranianos provocados pelo braço da suspensão, nenhum outro órgão vital do piloto apresentava ferimentos graves. O laudo dos legistas reforça também a tese da Williams, segundo a qual mesmo uma grave falha mecânica eludiria conseqüências fatais, não fosse a fatalidade de um braço de suspensão, acoplado a um pneu, voando em direção ao piloto e o atingindo no único ponto vulnerável do capacete.

O juiz Maurizio Passarini, encarregado da instrução do processo sobre a morte do piloto brasileiro, notificou judicialmente doze pessoas, cuja responsabilidade no acidente está sendo investigada. Entre os notificados estão o dono da equipe inglesa, Frank Williams e o projetista do carro, Patrick Head. Ao juiz cabem agora duas alternativas: arquiva o caso ou continua o processo, abrindo a via para que os eventuais culpados sejam incriminados.


FONTE PESQUISADA

VEJA - Remendo fatal. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/050203/senna.html>. Acesso em: 06 de novembro 2015.









sábado, 30 de janeiro de 2016

Porque Nunca Fizeram Filme Sobre Ayrton Senna? (Vídeo)


O jornalista e crítico de cinema Roberto Sadovski explica porque nunca fizeram um filme do Ayrton Senna nos cinemas.

Foi feito um documentário chapa branca, mas um filme nunca foi feito. Há muitas restrições no Brasil para biografias (livros) e filmes.

Cortesia: Canal Nerdovski








Hoje é dia Saudade!

Hoje é Dia da Saudade, aquele dia em que é inevitável pensar no nosso campeão. 


sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Romário faz 50 anos hoje. Feliz Aniversário Baixinho!

Ídolo de vários times e multicampeão, Romário faz 50 anos

O atacante artilheiro Romário beija a taça da Copa do Mundo, no dia 17 de julho de 1994


Baixinho fez história, principalmente, por Vasco, Flamengo, Seleção Brasileira, PSV e Barcelona. De atacante autor de 1.002 gols, Romário de Souza Faria passou a político

Romário de Souza Faria. Ou pura e simplesmente Romário, o "Gênio da grande área". O Baixinho que fez história, principalmente, por Vasco, Flamengo, PSV, Barcelona e Seleção Brasileira encantando com gols, jogadas inesquecíveis e algumas polêmicas completa 50 anos neste 29 de fevereiro de 2015. De atacante autor de 1.002 gols na vitoriosa carreira como atleta, Romário passou a político. Foi deputado federal e, hoje, é Senador.

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Romário é admirador de Senna e já até homenageou o saudoso tricampeão em campo

Romário homenageou numa camiseta o piloto Ayrton Senna nos cinco anos da morte do ídolo. "Senna, sentimos sua falta", dizia o texto.

Então jogando pelo Flamengo, o Baixinho Romário foi um dos muitos que prestaram homenagem ao ídolo Ayrton Senna / Foto: Arquivo O Globo


“O Senna é um grande ídolo, por tudo que fez e representou, e claro, acompanhava muito sua carreira. Quem não se lembra dos feitos dele na chuva? Era perfeito o que ele fazia.”, declarou o ídolo do Futebol nos 20 anos da morte de Ayrton em 2014.

Vídeo:

Romário homenageia Ayrton Senna



Flamengo 3 x 0 Bangu (02/05/1999)
Taça Rio de Janeiro/Campeonato Carioca


O Globo, 03 de Maio de 1999




FONTES PESQUISADAS

SIGNOR, Luiz. Ídolo de vários times e multicampeão, Romário faz 50 anos. Disponível em: <http://esportes.terra.com.br/lance/idolo-de-varias-torcidas-e-campeao-do-mundo-romario-completa-50-anos,89cfdeb1309fc56870a234d78b996a8dwq2yecmm.html>. Acesso em: 29 de janeiro 2016.

EXTRA - 50 anos de Ayrton Senna. Disponível em: <http://extra.globo.com/esporte/50-anos-de-ayrton-senna-429007.html>. Acesso em: 29 de janeiro 2016.

GOZZER, Thierry. Romário lembra vitórias de Senna na chuva, mas quer Salgueiro campeão. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/motor/formula-1/noticia/2014/03/romario-lembra-vitorias-de-senna-na-chuva-mas-quer-salgueiro-campea.html>. Acesso em: 29 de janeiro 2016.

Fla vence Bangu e divide liderança. O Globo, 03 de Maio de 1999, Matutina, Primeira Página, página 1.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Frases De Personalidades Sobre Ayrton Senna

01 de maio de 2009 • 00h01 • atualizado às 02h19
Terra - esportes.terra.com.br


Morto há exatamente 15 anos, Ayrton Senna colecionou diversas histórias na Fórmula 1, algumas boas para o piloto, como nas vitórias e pole positions que conquistou, e outras não tão positivas assim, como quando viu o francês Alain Prost causar um acidente entre ambos e ficar com o título do Mundial de 1989. O certo é que elas estiveram - e ainda estão - na cabeça dos que vivem do automobilismo, como mostram as frases a seguir:


Alain Prost (ex-piloto de Fórmula 1)
"Senna era muito mais rápido que você conduzindo o mesmo carro e tão rápido quanto com um carro inferior".

"Infelizmente a sua morte era previsível, pois como se costuma dizer, ele estava indo mais rápido do que os carros que pilotava".


Bernie Ecclestone (dono dos direitos da Fórmula 1)
"Ayrton teria feito coisas ainda melhores que as que Michael conquistou se não tivesse morrido em Ímola. Acho que Michael é super, mas se eles estivessem com o mesmo carro, eu apostaria meu dinheiro em Ayrton"

"O episódio da morte de Senna foi como se Jesus tivesse sido crucificado ao vivo pela televisão" 

"Senna morreu e agora a Fórmula 1 está mais popular do que nunca".


Damon Hill (ex-piloto de Fórmula 1)
"Não tenho dúvidas de que nunca seria campeão do mundo se Ayrton não tivesse morrido em Ímola".


Emerson Fittipaldi (ex-piloto de Fórmula 1)
"A maior marca do Ayrton foi esse patriotismo. Isso foi o que mais ficou marcado e certamente do que as pessoas mais se lembram".



Comendador Enzo Ferrari (fundador da Ferrari)
"Me recordo de uma volta de Senna em Mônaco que valeu uma placa, a volta mais perfeita que um piloto já fez".


Frank Williams (dono da equipe Williams)
"Senna era tão rápido e tão corajoso quanto Schumacher, mas era provavelmente mais inteligente. Ele sempre planejava pelo menos três ou quatro movimentos à frente. Senna tinha uma preparação mental impressionante".

"Senna não era uma pessoa comum. Na verdade, ele era um homem muito maior fora do que dentro do carro".


Gerhard Berger (ex-piloto de Fórmula 1)
"Quando via o capacete amarelo no espelho retrovisor, sabia o que viria pela frente".


Jackie Stewart (ex-piloto de Fórmula 1)
"Senna foi um dos maiores talentos que já vimos nas pistas".

"Sua perda é impossível de se calcular. Quem nunca o conheceu, em qualquer circunstância, perdeu algo muito especial".


Jo Ramirez (ex-coordenador da McLaren)
"Existe uma diferença fundamental entre Ayrton Senna e Alain Prost. Ayrton tem uma necessidade de vencer corridas, enquanto Alain se diverte correndo e ganhando corridas".


John Watson (ex-piloto australiano)
"Nunca tinha visto alguém pilotar daquele jeito. Em plena curva, Ayrton estava freando, reduzindo a marcha, girando o volante, acelerando e mantendo a pressão do turbo. Parecia um polvo. Ver essa habilidade cerebral de separar os componentes e juntá-los com essa coordenação foi um privilégio".


Juan Manuel Fangio (ex-piloto de Fórmula 1)
"A Senna pouco importava se a pista estava molhada. O intuito dele era voar e em segundos violar todas as leis da física".

"Pensei que ele nunca morreria".


Max Mosley (presidente da FIA e que não foi ao funeral de Senna)
"Eu fui ao funeral (de Roland Ratzenberger, morto um dia antes de Senna) porque todos estavam no de Senna. Achei que era importante que alguém fosse a esse".


Michael Schumacher (ex-piloto de Fórmula 1)
"O que aconteceu é tão dramático e triste que eu nem sinto satisfação por ganhar (o GP de San Marino de 1994)".

"Se Senna não tivesse morrido, não teria conquistado os títulos de 1994 e 1995 porque ele era melhor que eu".



Pedro Lamy (ex-piloto de Fórmula 1)
"Em Ímola, Ayrton Senna morreu no exato momento do acidente".


Peter Warr (ex-diretor da Lotus)
"Senna era capaz de determinar em que ponto do circuito o carro dele gastava um decilitro de gasolina a mais. Nessa época, a Lotus de Senna tinha motor turbo, e esse controle era quase impossível de ser feito. Mas ele o fazia com precisão de relógio suíço".


Ron Dennis (ex-chefe da McLaren)
"O melhor piloto com quem já trabalhei foi Ayrton, e isso não apenas por sua performance na pista, mas por sua amizade e clareza. Passamos muitos anos juntos, e eu dividi com ele suas angústias e alegrias. Considero que isto foi um privilégio para mim".


Rubens Barrichello (piloto de Fórmula 1)
"Se não fosse por sua morte, todos os recordes de Schumacher seriam de Senna, que foi simplesmente o melhor piloto de todos os tempos. Descanse em paz e com Deus".


Sid Watkins (ex-médico da Fórmula 1)
"Eu tinha muito apreço por ele e nos dávamos muito, muito bem. Era um vínculo muito peculiar, que eu não tive com nenhum outro piloto. E ele virou parte da minha família. Ele se dava bem com os meus filhos, era sempre agradável e eles quando eram crianças o idolatravam. Ele foi um dos melhores pilotos de todos os tempos, para mim o melhor. Ele era extremamente agressivo, ele era capaz de ultrapassar sem a menor hesitação. Esta era uma das suas grandes habilidades. E ele era muito, muito, veloz".



FONTE PESQUISADA

TERRA - Veja frases de personalidades sobre Ayrton Senna. Disponível em: <http://esportes.terra.com.br/automobilismo/formula1/2009/interna/0,,OI3737089-EI12988,00.html>. Acesso em: 26 de janeiro 2016.

Receita de Senna

Por Paulo Navarro
O Tempo - otempo.com.br
Publicado em 26/01/16 - 03h00

Senna em sua mansão de Angra dos Reis

O titular da coluna (opinião), em sua eterna “dolce vita”, curte o Condomínio do Frade, em Angra dos Reis. De lá, lembrando o que profetizava o campeão Ayrton Senna sobre a paradisíaca baía de Ilha Grande, manda notícia: “É preciso ter muita grana para curtir a simplicidade de Angra”. E continua: “Passados vários anos, diríamos que muitos abonados, incluindo mineiros, fizeram coro à profecia de Senna”.


FONTE PESQUISADA

NAVARRO, Paulo. Receita de Senna. Disponível em: <http://www.otempo.com.br/opinião/paulo-navarro/receita-de-senna-1.1219611>. Acesso em: 26 de janeiro 2016.






segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

TV Cultura Faz Toy Arts Em Homenagem Aos 462 Anos De SP


Por Suyane Meneses | 24/01/2016 | 15:07
Antena Crítica - antenacritica.com.br

Está no ar a ação #PaulistanosComoVocê, criada pela TV Cultura em homenagem ao 462º aniversário de São Paulo, comemorado no dia 25 de janeiro. Como presente, a maior cidade do Brasil ganha toy arts inspirados em personalidades ilustres nascidas na Terra da Garoa, como Ayrton Senna, Rita Lee, Inezita Barroso, Mário de Andrade e João Carlos Martins. Além disso, três vinhetas com os personagens estão sendo exibidas durante a programação da emissora.

Personalidades ilustres da cidade, como Inezita Barroso, Rita Lee, Ayrton Senna, Mário de Andrade,  dentre outros, viram bonecos de papel na campanha #PaulistanosComoVocê

Segundo o diretor de arte da TV Cultura, Henrique Bacana, a seleção das figuras eleitas foi desafiadora. “São muitos os paulistanos que se destacam em suas áreas de atuação no Brasil e no mundo. Nossa escolha foi criteriosa, pois queríamos contemplar diversos segmentos”, explica.

Ao final, foram destacados para a homenagem o piloto Ayrton Senna, a cantora Rita Lee, o arquiteto e designer Rui Ohtake, o chef de cozinha Alex Atala, a cantora, folclorista e apresentadora Inezita Barroso, o maestro e pianista João Carlos Martins, os escritores Mário de Andrade e Lygia Fagundes Telles, e o artista plástico Roberto Burle Marx.

Personalidades ilustres da cidade, como Inezita Barroso, Rita Lee, Ayrton Senna e Mário de Andrade,  dentre outros, viram bonecos de papel na campanha #PaulistanosComoVocê

Para o diretor, a ideia é que os telespectadores e internautas que acompanham a TV Cultura sintam-se representados. “Acredito que o diferencial desta ação é alcançar a identificação do público com pessoas ilustres, nascidas na mesma cidade. Isso causa orgulho”, conclui.

É possível baixar os toy arts no site da emissora, clicando no personagem de sua preferência.

Vídeo:
#PaulistanosComoVocê Ayrton Senna, Lygia Fagundes Telles e Burlx Marx





Vídeo:
#PaulistanosComoVocê Confecção Toy Art Ayrton Senna



Sobre os paulistanos que integram a ação:

Ayrton Senna (em memória): Nasceu em 21 de março de 1960, no bairro de Santana, mas foi criado no Jardim São Paulo, zona norte da capital paulista. Três vezes campeão mundial, foi eleito pela BBC o melhor piloto de todos os tempos.

Rita Lee: Nasceu em 31 de dezembro de 1947, no bairro da Vila Mariana. Considerada a Rainha do Rock, é uma das mulheres mais influentes do Brasil.

Alex Atala: Nasceu em 3 de junho de 1968, no bairro da Mooca. Detentor de duas estrelas Michelin, seu restaurante, D.O.M, é o 9º melhor do mundo, segundo a S. Pellegrino World’s 50 Best Restaurants.

Roberto Burle Marx (em memória): Nascido em 4 de agosto de 1909, foi reconhecido internacionalmente ao atuar como arquiteto paisagista. Sua primeira obra pública foi a Praça de Casa Forte, no Recife.

Inezita Barroso (em memória): Nasceu em 4 de março de 1925, no bairro da Barra Funda. É tida como a mais antiga e importante expressão artística da música caipira no Brasil.

João Carlos Martins: Nasceu em 25 de junho de 1940. É apontado como um dos maiores e melhores pianistas e intérpretes de Bach do mundo.

Lygia Fagundes Telles: Nasceu em 19 de abril de 1923. É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Paulista de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa.

Mário de Andrade (em memória): Nasceu em 9 de outubro de 1893. Foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de ‘Pauliceia Desvairada’, em 1922.

Ruy Ohtake: Nasceu em 27 de janeiro de 1938. Filho da artista plástica Tomie Ohtake, é responsável por mais de 300 obras no Brasil e no exterior. Dentre elas, os hotéis Unique e Renaissance, a sede social e cultural do São Paulo Futebol Clube, e o Parque Ecológico do Tietê, todos na capital paulista.


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Ação #PaulistanosComoVocê faz homenagem ao aniversário de São Paulo

Toy arts de nove personalidades nascidas em sampa buscam tocar o público no despertar do orgulho e na identificação com seus perfis e áreas de atuação

Por Homero Esteves
TV Cultura - tvcultura.com.br
20/01/2016 13:23


São Paulo, “com todo o defeito e carregada no peito”, como canta Tom Zé em ‘São, São Paulo’, apaga 462 velinhas dia 25 de janeiro. Em razão da data, a TV Cultura presta uma homenagem a maior cidade do Brasil por meio da ação #PaulistanosComoVocê, que apresenta três vinhetas e nove toy arts inspirados em personalidades nascidas em sampa.

Segundo o diretor de arte da TV Cultura, Henrique Bacana, a seleção das figuras eleitas foi desafiadora. “São muitos os paulistanos que se destacam em suas áreas de atuação no Brasil e no mundo. Nossa escolha foi criteriosa, pois queríamos contemplar diversos segmentos”, explica.

Resultado? Um grupo composto pelo piloto Ayrton Senna, a cantora Rita Lee, o arquiteto e designer Rui Ohtake, o chef de cozinha Alex Atala, a cantora, folclorista e apresentadora Inezita Barroso, o maestro e pianista João Carlos Martins, os escritores Mário de Andrade e Lygia Fagundes Telles, e o artista plástico Roberto Burle Marx.

Para o diretor, a ideia é que os telespectadores e internautas que acompanham a TV Cultura sintam-se representados. “Acredito que o diferencial desta ação é alcançar a identificação do público com pessoas ilustres, nascidas na mesma cidade. Isso causa orgulho”, conclui.

Está curioso? Confira o resultado e clique na imagem para imprimir o paper toy do seu favorito:


Rita Lee: Nasceu em 31 de dezembro de 1947, no bairro da Vila Mariana. Considerada a Rainha do Rock, é uma das mulheres mais influentes do Brasil.


Alex Atala: Nasceu em 3 de junho de 1968, no bairro da Mooca. Detentor de duas estrelas Michelin, seu restaurante, D.O.M, é o 9º melhor do mundo, segundo a S. Pellegrino World's 50 Best Restaurants.


Ayrton Senna (em memória): Nasceu em 21 de março de 1960, no bairro de Santana, mas foi criado no Jardim São Paulo, zona norte da capital paulista. Três vezes campeão mundial, foi eleito pela BBC o melhor piloto de todos os tempos.


Roberto Burle Marx (em memória): Nascido em 4 de agosto de 1909, foi reconhecido internacionalmente ao atuar como arquiteto paisagista. Sua primeira obra pública foi a Praça de Casa Forte, no Recife.


Inezita Barroso (em memória): Nasceu em 4 de março de 1925, no bairro da Barra Funda. É tida como a mais antiga e importante expressão artística da música caipira no Brasil.


João Carlos Martins: Nasceu em 25 de junho de 1940. É apontado como um dos maiores e melhores pianistas e intérpretes de Bach do mundo.


Lygia Fagundes Telles: Nasceu em 19 de abril de 1923. É membro da Academia Brasileira de Letras, da Academia Paulista de Letras e da Academia das Ciências de Lisboa.


Mário de Andrade (em memória): Nasceu em 9 de outubro de 1893. Foi um dos pioneiros da poesia moderna brasileira com a publicação de 'Pauliceia Desvairada', em 1922.


Ruy Ohtake: Nasceu em 27 de janeiro de 1938. Filho da artista plástica Tomie Ohtake, é responsável por mais de 300 obras no Brasil e no exterior. Dentre elas, os hotéis Unique e Renaissance, a sede social e cultural do São Paulo Futebol Clube, e o Parque Ecológico do Tietê, todos na capital paulista.

Veja o passo a passo para fazer o seu toy art em casa:



FONTES PESQUISADAS

MENESES, Suyane. TV Cultura faz toy arts em homenagem aos 462 anos de SP. Disponível em: <http://www.antenacritica.com.br/v-cultura-lanca-acao-com-toy-arts-em-homenagem-aos-462-anos-de-sao-paulo/>. Acesso em: 25 de janeiro 2016.


ESTEVES, Homero. Ação #PaulistanosComoVocê faz homenagem ao aniversário de São Paulo. Disponível em: <http://tvcultura.com.br/acontece/4_acao-paulistanos-como-voce-faz-homenagem-ao-aniversario-de-sao-paulo.html>. Acesso em: 25 de janeiro 2016.

Disponível em: <https://www.facebook.com/tvcultura/photos/a.383827521635860.93169.159393664079248/1107559925929279/?type=3&theater>. Acesso em: 25 de janeiro 2016.


Disponível em: <https://www.facebook.com/tvcultura/videos/1108548882497050/?pnref=story>. Acesso em: 25 de janeiro 2016.