sábado, 25 de maio de 2013

No livro de Francisco Santos mostra que Ayrton ficou indignado com a família por ter mandado grampear seu telefone.



Trecho do Prefácio de Francisco Santos no livro “Ayrton Senna Saudade – O que faltava saber”

Uma opção: não tocar em alguns temas

Não posso censurar alguém como Américo Jacoto Júnior, cuja amizade com Ayrton já foi tão mal-compreendida durante a vida de Ayrton, e que agora prefere cortar alguns momentos muito interessantes da nossa conversa, nas referências a reações de familiares de Ayrton a naturais sentimentos seus, ou ainda, nas revelações sobre Adriane Galisteu. Nada mais seriam do que uma confirmação de que Ayrton realmente amava Adriane e que ela não era “mais uma garotinha” na vida dele, como ele falou para várias pessoas mais chegadas.
Não que eu pretenda de alguma tocar em casos como esses e criar mais polemica.
Não foco, em nada, o namoro de Ayrton com Adriane, pois, como ela me falou ao evitar os meus pedidos de conversa para este livro “já foi tudo esclarecido no meu livro”. Não abro a ferida dos telefones grampeados pela família Senna e a gravação de Adriane com seus ex-namorado César. Depois de debater isso com outros pessoas e com Adriane em outubro de 1994 na Alemanha, quando a levei a uma entrevista na RTL, parece-me que essas conversas não teriam passado de uma molecagem entre amigos e nada tiveram para manchar o amor de Ayrton.
Mais grave terá sido – principalmente para Ayrton – o fato da família ter mandado grampear os telefones de seu apartamento em São Paulo e de sua casa em Angra dos Reis. Isso o terá desgostado muito, a ponto de, segundo informações que tive, lhe terem provocado uma reação para depois de Imola, que jamais aconteceu.

Ayrton Senna e Adriane Galisteu namoraram um ano e meio. Os dois moravam juntos quando o piloto sofreu o acidente que o matou, em 1994.

Fotos Ayrton Senna e Adriane Galisteu



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