Na McLaren, talvez, a única
pessoa neutra para a rivalidade Senna-Prost foi o mexicano Ramirez, coordenador
da equipe e monumento histórico da F1. Jo: "Senna era um vencedor. Teria
sido grande arquiteto, cirurgião de renome, estrela de cinema, mas nunca um
perdedor. E nunca um perdedor no Brasil. Teve um ano em Interlagos que ele teve
problemas com o carro, e teve que abandonar a corrida, voltou para os boxes.
Ele saiu e foi embora. Em retirada. Uma penca de microfones apareceram debaixo
de mim: "O que aconteceu com Ayrton? ". "Eu não sei, o carro
estava bom" - eu respondi. Enquanto isso, Senna já estava fora do circuito
e pela estação de rádio ele ouvi minhas palavras. Ele me ligou logo depois,
furioso: "Jo, como você ousa dizer essas coisas! ". "Tudo
bem" - respondi-lhe - "Não me disse nada sobre o que aconteceu, então
você não pode reclamar." Ele pensou, pensou depois riu. Terminou ali. Teve
problemas com o motor e Ayrton não queria chegar ao fim derrotado, em segundo,
terceiro, quarto, ele queria chegar em primeiro em sua casa. Este foi Senna. Eu
assisti de perto muitas corridas, mas ele foi o primeiro a assumir seu
patriotismo. fazendo voltas de honra com a bandeira brasileira. "Seu erro
mais gritante foi o batida na curva Portier em Monte Carlo '88 - pista da qual
das 10 corridas ganhou 6 -, jogando fora uma corrida já ganha", por causa
de um lapso de concentração. Naquele dia, só o vi à noite, estava furioso.
Disse simplesmente: "Ok, nunca voltará a acontecer." E assim
foi."
Adelaide 1993, foi a partida de Senna da McLaren. Saúdei-o no grid, foi o fim de um grande parênteses da vida. Daí trocamos puras palavra passionais, típico de nós latinos, eu disse a ele: "Estamos empatados em número de vitorias com a Ferrari, Ayrton. Se você ganhar isso, eu vou te amar para sempre." Vi lágrimas em seus olhos, há apenas um minuto da largada. Eu pensei, "Jo, o que você fez? Nunca se abala um piloto emocionalmente antes da corrida. Que besteira ... ". Mas Ayrton ganhou. Irrestrito, implacável. À noite fomos para o grande concerto de Tina Turner. Ela falou algumas palavras para ele do palco e com o público em êxtase dedicou-lhe a música "Simply the Best". Os recordes de Ayrton que Schumi também quebrou são mentirosos, porque os números mentem, às vezes. Ayrton vivo não teria acontecido. "
Ramirez finaliza: Naquele dia contratei um helicóptero, porque após o GP ele iria voar para Portugal para encontrar sua companheira Adriane Galisteu. Domingo de manhã encontrei com ele, entreguei-lhe uma nota do serviço de contratação do Helicóptero, olhou-me grato e apertou minha mão com força. Foi uma despedida. Após o acidente na Tamburello havia uma piscina vermelha de sangue de Ayrton. Foi terrível. Eu sinto muita falta dele. mas há uma coisa que torna esta história ainda mais dolorosa do que já é. No início da temporada de 94, Ayrton me disse: "da próxima vez que eu ganhar eu entro em um carro comum e faço a volta de honra, para tirar fotos, com meus fãs, com as pessoas que me fazem festa. Ninguém jamais fez tal coisa e eu imagino como seria. Agora, esta é uma metáfora para tudo o que ele poderia ter sido e, infelizmente, não foi"
Adelaide 1993, foi a partida de Senna da McLaren. Saúdei-o no grid, foi o fim de um grande parênteses da vida. Daí trocamos puras palavra passionais, típico de nós latinos, eu disse a ele: "Estamos empatados em número de vitorias com a Ferrari, Ayrton. Se você ganhar isso, eu vou te amar para sempre." Vi lágrimas em seus olhos, há apenas um minuto da largada. Eu pensei, "Jo, o que você fez? Nunca se abala um piloto emocionalmente antes da corrida. Que besteira ... ". Mas Ayrton ganhou. Irrestrito, implacável. À noite fomos para o grande concerto de Tina Turner. Ela falou algumas palavras para ele do palco e com o público em êxtase dedicou-lhe a música "Simply the Best". Os recordes de Ayrton que Schumi também quebrou são mentirosos, porque os números mentem, às vezes. Ayrton vivo não teria acontecido. "
Ramirez finaliza: Naquele dia contratei um helicóptero, porque após o GP ele iria voar para Portugal para encontrar sua companheira Adriane Galisteu. Domingo de manhã encontrei com ele, entreguei-lhe uma nota do serviço de contratação do Helicóptero, olhou-me grato e apertou minha mão com força. Foi uma despedida. Após o acidente na Tamburello havia uma piscina vermelha de sangue de Ayrton. Foi terrível. Eu sinto muita falta dele. mas há uma coisa que torna esta história ainda mais dolorosa do que já é. No início da temporada de 94, Ayrton me disse: "da próxima vez que eu ganhar eu entro em um carro comum e faço a volta de honra, para tirar fotos, com meus fãs, com as pessoas que me fazem festa. Ninguém jamais fez tal coisa e eu imagino como seria. Agora, esta é uma metáfora para tudo o que ele poderia ter sido e, infelizmente, não foi"
FONTE PESQUISADA
DONNINI, Mario. Incancellabile Ayrton. Disponível em: <http://autosprint.corrieredellosport.it/2013/04/30/incancellabile-ayrton/8296/>. Acesso em: 31 de julho 2013.
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