Era apenas uma pausa para o comercial. Dia 3 de setembro de
1993, uma sexta-feira, o vôo 702 da Varig, rota São Paulo-Lisboa, esperava pelo
casal Ayrton Senna Adriane Galisteu, outra vez. Só que a escala em
Portugal ia me preencher uma saudável curiosidade, reforçada pelas caronas que
eu costumava pegar nos longos telefonemas trocados pelo Béco com seu paizão de
adoção, o Braguinha.
- Luiza está louca pra conhecê-la, garotinha - dizia o Braga.
Ele, eu vivia vendo, nas curvas e retas dos curcuitos. Mas,
conhecendo-o como o conhecia, sabia que a Luiza só podia ser o amor que é.
Desembarcamos em Lisboa e seguimos para esse meu esperado encontro na Quinta da
Penalva, onde mais uma vez nos instalamos, escala estratégica e afetiva antes
de mais um GP, o de Monza. Na "Casa do Ayrton", como a
apelidara o Braga, ficamos ele e eu, e Galvão Bueno e mulher, a Lúcia. Meu
tchans com a Luiza foi imediato.
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