domingo, 28 de julho de 2013

Parceria Audi Ayrton Senna

Ayrton Senna trouxe a Audi para o Brasil

Audi no Brasil Trajetória de sucesso

A história da marca no Brasil começou em 18 de novembro de 1993, quando Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, oficializou em Ingolstadt, na Alemanha, o acordo operacional entre a Senna Import e a Audi AG. Em março do ano seguinte teve início a importação e venda dos carros da marca no país. Tratava-se de um grande desafio, pois apesar de responsável por inúmeros avanços na história do automóvel, a Audi ainda era desconhecida no mercado brasileiro.

Em março de 2005, a Audi AG assumiu 100% dos negócios no país. Surgia a Audi Brasil Distribuidora de Veículos, empresa multinacional disposta a dar sequência ao sucesso que a marca adquiriu no Brasil ao longo dos anos.
Neste período, os carros Audi alcançaram o status de objeto de desejo entre os brasileiros, participando ativamente do segmento de luxo. Não era para menos. As inovações constantes e únicas da marca fizeram dela sinônimo de modernidade, caso das tecnologias FSI (economia e performance para os motores), TFSI (FSI com turbo), quattro® (tração permanente nas quatro rodas), S tronic® (câmbio com trocas mais rápidas), Audi magnetic ride (suspensão com configuração Sport e Normal), ASF (alumínio e aço em carroceria mais leve, rígida e estável) e MMI (operação de todos os sistemas e informações em um único display).

FONTE: Site Audi

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Audi S4 de Senna permanece intacta

Primeiro carro da marca no País, perua 94 agora pertence ao irmão do piloto, Leonardo

LEANDRO ALVARES, leandro.alvares@grupoestado.com.br

O primeiro Audi trazido ao Brasil, uma perua S4 Avant 93/94, pertenceu a Ayrton Senna e era um dos “brinquedinhos” que o tricampeão da Fórmula 1 acelerava nas horas vagas. Hoje, exatos 16 anos após sua morte, o carro continua com a família do piloto. Ela pertence ao irmão, Leonardo Senna, que a preserva na garagem de um prédio na zona sul da capital.

“É uma relíquia da família, assim como um Honda NSX (que era do tricampeão)”, afirma Leonardo. Em 2004, dez anos após a morte de Senna, o JC avaliou a perua feita na Alemanha. Na ocasião, o hodômetro marcava 4.635 km. “Quase seis anos depois, ainda não chegou aos 5 mil”, diz o segurança André Pereira Silva, responsável por acelerar a S4 uma vez por mês. “Ela só sai para ser lavada e ter os pneus calibrados.”

O motor V8 4.2 com 290 cv de potência, é ligado três vezes por semana. Tarefa que cabe ao zelador do antigo prédio de Senna, de acordo com Silva. “Uma máquina como essa precisa ser bem cuidada. Afinal, é o carro que o ‘homem’ dirigia.”

A S4 foi trazida no fim 1993 pela Senna Import, dos irmãos Ayrton e Leonardo. Em março de 1994, eles lançaram a marca Audi no Brasil. Pouco mais de um mês depois, em 1º de maio, o piloto faleceu em um acidente no GP de San Marino, na Itália. A família Senna deixou de ser representante da Audi no País em 2005.

“O carro era muito avançado para a época por ter tração integral, freios ABS, air bags, faróis de xenônio e acabamento de fibra de carbono”, destaca Leonardo. Para ele, a S4 não tem preço: “Vendê-la? Jamais!”

Nas ruas, segundo Silva, a S4 chama bastante atenção “por ser grandona, além de bonita”. “Se as pessoas soubessem quem era o dono, o assédio seria bem maior.”

Fonte: http://www.jt.com.br...0100501.2.1.xml

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Exposição 10 anos da Audi no Brasil
Evento mostra último carro de passeio de Ayrton Senna, dias 7, 8 e 9 na Oca

(04-08-2004) - Durante os dias 7, 8 e 9 a Oca, no Parque do Ibirapuera, vai estar dividida em dez salas, como se fosse um túnel do tempo, para contar ao público a história da primeira década da Audi no Brasil. De maneira cronológica, a exposição aborda os momentos mais marcantes da trajetória da marca no País: das primeiras negociações com Ayrton Senna às ousadas jogadas de marketing que a transformaram a desconhecida marca alemã em sonho de consumo dos brasileiros.

Entre as atrações está o Audi S4 prata de Ayrton Senna que, pela primeira vez, será apresentado ao público. Equipado com motor V8 de 300 cavalos de potência, o carro foi presente da fabricante alemã e ficou guardado na garagem da família desde a morte do piloto em 1994. Com ele, o tricampeão mundial rodou pouco mais de quatro mil quilômetros.

Na Oca, o visitante atravessará um labirinto com a retrospectiva dos 10 anos da empresa que revolucionou o mercado de carros de luxo no País. Cada sala é equipada com monitor virtual que traz uma parte da história dos veículos lançados e os principais eventos realizados pela Audi Senna. O primeiro espaço remete ao ano zero da marca alemã no Brasil, 1994, com imagens e depoimentos de Ayrton Senna, o pivô de toda a negociação com a fabricante alemã.

Além dos veículos da marca, a mostra exibe as principais ações de marketing usadas pela Audi Senna – entre elas, o primeiro “crash test” ao vivo realizado para o público no Sambódromo do Anhembi, em 1995, e a chegada do TT de helicóptero ao Salão do Automóvel de São Paulo. A balsa, que percorreu o litoral carioca e paulista, e a badalada Audi House em Campos do Jordão também são lembradas na exposição. Os enredos são narrados por Galvão Bueno.

Na saída, o visitante ainda poderá conferir os produtos da Audi Store (roupas e acessórios com o símbolo das quatro argolas) e da Senna Store (bonés, mini-capacetes, camisetas, etc), que estarão à venda no local. A entrada será trocada por um quilo de alimento não-perecível, que será doado ao Banco de Alimentos da Prefeitura.

Exposição:
Dias 7, 8 e 9
Local: Oca, Parque do Ibirapuera
Horário: das 10h às 20h
Ingresso: Um quilo de alimento não-perecível 


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18/03/2005 - 10h28
Audi rompe parceria de mais de dez anos com família de Ayrton Senna
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da Folha Online

A Audi anunciou ontem o fim da parceria de mais de dez anos com a família Senna na Audi Senna --responsável pela distribuição de veículos de luxo da marca Audi. A montadora alemã --pertencente ao grupo Volkswagen-- comprará os 49% de participação da família Senna na empresa, que será transformada em Audi Brasil Distribuidora de Veículos. O capital da nova subsidiária será 100% da Audi.

Segundo a Audi, essa operação ocorreu com o "pleno entendimento" entre as partes. A empresa informou que "futuras cooperações entre as duas empresas são possíveis".

"A Audi continua trabalhando em conjunto com o grupo Senna na área social, pois mantém uma aliança estratégica exclusiva em um dos programas do Instituto Ayrton Senna", disse Ralph Weyler, diretor mundial de vendas da Audi.

A parceria entre a Audi e o grupo Senna começou em 1993, através de contrato exclusivo para a venda dos veículos da marca Audi através da Senna Import --empresa fundada pelo tricampeão mundial de F-1, Ayrton Senna.

Em 1994, a Senna Import iniciou as vendas dos veículos da marca Audi. Em dezembro de 1999, a Audi assinou um contrato com a Senna Import para a fundação da Audi Senna, que começou a operar em janeiro de 2000.

De 1994 a 2004, a Audi vendeu mais de 64 mil veículos no mercado brasileiro. Só no ano passado foram vendidos 6.200 veículos no Brasil e cerca de 9.100 veículos na América do Sul. 












Lançamento da Audi no Brasil





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Adriane Galisteu com toda a família Senna na festa de lançamento da audi

A frustração da derrota não tirou a animação de um único dos dois mil convidados da festança da Audi, num hangar do Aeroporto de Congonhas. Com direito a Jô Soares de mestre de cerimônias e a muita gente, entre os convidados, que eu não via havia séculos. Antes de me pegar em nossa casa, ele queria saber de minha roupa:
- Linda - eu quis ser vaga.
- Linda como? Quero ver.
Era um vestido preto, de veludo alemão, totalmente fechado. Quando ele me deixou na mesa, para circular e cumprir seus deveres de anfitrião, a Bianca, sobrinha dele, me alertou:
- Dri, tem uma irmã gêmea sua aqui. Naquela mesa, com o mesmo vestido.
Olho de mulher. O meu era, supostamente, um vestido exclusivo. Esperei apagar a luz e fui ver quem era. Birgit, a fiel amiga. Saia-justa total. Mas ela, solidária:
- Fica tranqüila, não vou me levantar daqui um minuto.
Não levantou. Eu levantei, eufórica, ao final do discurso do Ayrton. Ele subiu ao palco com a surpreendente tranqüilidade de um locutor. O meu timidozinho me espantava. O fato é que já fazia algum tempo que eu o sentia curtindo uma coisa nova: ver crescer o seu lado empresário. Ele, que sempre delegou o assunto dinheiro e investimento para o pai, para o primo Fábio, para o Léo, para o Julian, agora começava a tomar gosto. Mais um sinal de maturidade - e de sintonia com um futuro  mais cedo ou mais tarde distante da Fórmula l.
A última viagem antes de Interlagos, por exemplo, tinha sido de business puro: o acerto final com a Audi, uma conversa com a direção da Montblanc, a das canetas, a representação das motos Ducati e de uma excepcional bicicleta de fibra de carbono - Carraro, italiana - que custaria uns três mil dólares, por aí, cada uma. Preparava o lançamento de seu gibi: Senninha. Pelo roteiro, ele tinha uma namorada loira e de olhos verdes. O nome seria revelado no número 2: Dri. Não foi, mas ainda assim fico satisfeita em saber que a revista, sonho dele, continua a circular - com tiragem recorde.
Sem falar de seu empenho, eu diria mergulho pessoal na hora de acertar o contrato com a Williams. Ayrton era senhor de si mesmo. Isso devia incomodar a quem o queria sempre menino tímido e submisso.

Fonte: Livro Caminho das Borboletas


Um comentário:

  1. Senna era, além de campeão nas pistas, um homem de grande visão empresarial. Pena que não teve muito tempo de exercer seu tino de empresário,onde, com certeza, teria sido muito bem sucedido. R.I.P. Senna! Que saudade...

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