quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Há 25 anos, arquirrivais Senna e Prost faziam a 10ª dobradinha na Fórmula 1

Dupla da McLaren marcada pela rivalidade acirrada ocupou os lugares mais altos do pódio do GP da Hungria de 1988, com vantagem do brasileiro

Por GLOBOESPORTE.COM Londres

A cena já estava se tornando corriqueira na Fórmula 1. Parceiros e rivais, Ayrton Senna e Alain Prost transformaram a McLaren em um time imbatível no final dos anos 1980, quando passaram a se revezar nas posições mais altas do pódio e anularam as chances de qualquer outra equipe se destacar na principal categoria do automobilismo mundial. Há exatos 25 anos, no GP da Hungria de 1988, a dupla fazia sua 10ª dobradinha, com Senna triunfando em Hungaroring e seguido de perto por seu algoz francês.
No dia 7 de agosto de 1988, Senna largou na pole e venceu após 76 voltas, com o tempo de 1h57m47s081. Em sétimo no grid, Prost fez uma excelente prova de recuperação e conseguiu o segundo lugar, apenas 0s529 atrás do companheiro de McLaren. Naquela temporada, o brasileiro já despontava como um dos favoritos ao título mundial. Na Hungria, Senna venceu sua sexta prova no ano e ofuscou o então bicampeão Alain Prost. A consagração viria no final de 1988, quando o piloto faturou o primeiro de seus três campeonatos.


Há exatos 25 anos, Senna e Prost faziam a 10ª dobradinha da dupla na F-1 (Foto: Divulgação / McLaren)
No ano seguinte, a rivalidade entre Senna e Prost atingiria um nível sem precedentes na Fórmula 1. Em 1989, o francês levou a melhor, apesar de Ayrton ter vencido seis provas, contra quatro do adversário. Um dos episódios mais polêmicos da temporada ocorreu durante o GP do Japão, em outubro. Na tentativa de acabar com as chances de título de Senna, Prost fechou a porta e forçou um choque com o companheiro de equipe, tentando tirar os dois da prova e garantir a taça antecipadamente.
Ajudado por fiscais, Ayrton conseguiu voltar à pista, foi para os boxes trocar o bico do carro, ultrapassou todos os competidores e venceu. Entretanto, foi excluído pela direção de prova, que alegou ilegalidade no corte da chicane no momento do incidente. A estratégia de Prost acabou dando certo, e o francês levaria seu terceiro troféu do Mundial de pilotos naquele ano. A "vingança" de Senna viria em seguida, com o bicampeonato de 1990 e 1991.

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