Naquele domingo, tudo parecia
desfavorável para Ayrton Senna. Crise com a McLaren e um favoritismo
escancarado das Williams. Ao final do primeiro treino classificatório, Senna
concluiu que seria “inviável” tirar a diferença de quase 2s para Prost.
Mas aí choveu em Interlagos e
tudo mudou. José Simão, colunista da Folha fez a grande frase: “São Pedro é
brasileiro e fuma Marlboro!”.
O fato é que Prost errou e
diante de Ayrton Senna era proibido errar. O brasileiro pilotou como mestre na
pilotagem e na estratégia, numa das maiores atuações da sua carreira.
Eram outros tempos e a FIA
não adotava uma política tão restritiva nas pistas, a McLaren de Senna se
perdeu entre o povo que invadiu o asfalto de Interlagos.
No pódio, em São Paulo,
Senna desceu para abraçar o mestre Juan Manuel Fangio.
20 anos depois, temos mais
uma edição do Grande Prêmio Brasil em Interlagos e não existe nenhuma
homenagem ao piloto. Uma exposição com seus troféus, ou algumas fotos, ou uma
menção antes da prova, nada.
A organização do
evento e a FIA não programaram nada para Ayrton Senna, completando este
ano exatos 20 anos da sua última vitória no Brasil.
FONTE PESQUISADA
GROSS, Nando. O mau hábito brasileiro de
esquecer os seus ídolos. Disponível em: <http://wp.clicrbs.com.br/nandogross/2013/11/24/o-mau-habito-brasileiro-de-esquecer-os-seus-idolos/?topo=52,1,1,,171,77>.
Acesso em: 25 de novembro 2013.
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