segunda-feira, 25 de novembro de 2013

O Mau Hábito Brasileiro De Esquecer Os Seus Ídolos


Naquele domingo, tudo parecia desfavorável para Ayrton Senna. Crise com a McLaren e um favoritismo escancarado das Williams. Ao final do primeiro treino classificatório, Senna concluiu que seria “inviável” tirar a diferença de quase 2s para Prost.


Mas aí choveu em Interlagos e tudo mudou. José Simão, colunista da Folha fez a grande frase: “São Pedro é brasileiro e fuma Marlboro!”.



O fato é que Prost errou e diante de Ayrton Senna era proibido errar. O brasileiro pilotou como mestre na pilotagem e na estratégia, numa das maiores atuações da sua carreira.

Eram outros tempos e a FIA não adotava uma política tão restritiva nas pistas, a McLaren de Senna se perdeu entre o povo que invadiu o asfalto de Interlagos.




No pódio, em São Paulo, Senna desceu para abraçar o mestre Juan Manuel Fangio.



20 anos depois, temos mais uma edição do Grande Prêmio Brasil em Interlagos e não existe nenhuma homenagem ao piloto. Uma exposição com seus troféus, ou algumas fotos, ou uma menção antes da prova, nada.
A organização do evento e a FIA não programaram nada para Ayrton Senna, completando este ano exatos 20 anos da sua última vitória no Brasil.


FONTE PESQUISADA


GROSS, Nando. O mau hábito brasileiro de esquecer os seus ídolos. Disponível em: <http://wp.clicrbs.com.br/nandogross/2013/11/24/o-mau-habito-brasileiro-de-esquecer-os-seus-idolos/?topo=52,1,1,,171,77>. Acesso em: 25 de novembro 2013.

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