terça-feira, 12 de novembro de 2013

Pai de Ayrton Senna, um Sujeito Cruel

Pai de Ayrton Senna, Milton da Silva, é descrito de maneira cruel em sinopse de filme sobre Senna

Milton da Silva


ROTEIRO DO FILME

O roteiro de Jeremy Lew aborda os últimos dois anos da vida de Ayrton Senna e centraliza-se no relacionamento entre este e a modelo Adriane Galisteu, que é retratada como o verdadeiro grande amor da vida do piloto: uma mulher que sofre todas às vezes em que vê o namorado partindo para uma nova prova, sempre temendo por sua vida. O único flashback do filme é aquele em que vemos Senna, ainda criança, vencendo sua primeira corrida em uma prova de kart, no Brasil (já utilizando o famoso capacete amarelo).

Já os bastidores da Fórmula 1 são descritos de forma interessante e - até certo ponto - envolvente. A inimizade entre Senna e Alain Prost, em particular, é desenvolvida de maneira relativamente parcial, insinuando que o brasileiro invejava não só o carro do francês (chegando mesmo a ir para a Williams depois que Prost abandonou a Fórmula 1), mas também seu talento.

Inicialmente retratado como um piloto problemático e encrenqueiro (apesar de talentoso), o personagem Ayrton Senna vai tornando-se, ao longo da trama, um homem mais responsável e calmo - e que se apaixona por Adriane por identificar-se com as origens humildes desta (e por julgar que ela é a primeira mulher a não ter nenhum interesse em sua fama ou riqueza). Já a família Senna recebe um tratamento menos `sensível`: por exemplo, o pai do piloto, Milton, é descrito de maneira especialmente cruel, como um sujeito dominador que controla a carreira do filho com severidade (e que, aliás, culpa o envolvimento deste com Galisteu pelo declínio em seu rendimento). Ele chega a grampear o telefone da modelo a fim de tentar descobrir algo em seu passado que faça o filho desistir do relacionamento.



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