Ayrton Senna com a Ferrari Testarossa
Modelo foi um ícone da
história da marca e dos anos 80
Por Fabiano Pereira |
18/11/2014
Quatro Rodas - quatrorodas.abril.com.br
Ferrari Testarossa
Difícil encontrar quem discorde de que a grande
estrela do Salão de Paris de 1984 foi a Ferrari Testarossa, escolhido o mais
belo carro do evento. Sua tarefa não era nada fácil. Ela foi projetada para substituir
a 512 Berlinetta Boxer (BB), primeiro modelo da marca com motor central,
clássico muito elogiado e admirado da década anterior. A apresentação para
imprensa e convidados se deu na véspera da abertura do salão no clube noturno
Lido, na avenida Champs Elysées, cartão-postal da capital francesa.
Dessa vez o motor boxer de 12 cilindros partia de 390 cv, o que levava a Testarossa a até290 km/h
e cumpria a marca de 0 a
100 km/h
em 5,8 segundos. Era o motor mais potente em um carro de produção até então. O
câmbio manual dispunha de cinco velocidades. Era também a primeira vez que uma
Ferrari tinha um nome que não fosse uma sigla. Ele homenageava os modelos 250 e
500 Testa Rossa de corrida da escuderia Ferrari nos anos 50, que usavam
cabeçotes vermelhos. O motor agora tinha quatro válvulas por cilindro.
Se o desenho geral da carroceria era evolutivo em relação à BB, a Pininfarina não teve pudores de criar as tomadas de ar laterais com várias aletas – havia um radiador para cada lado –, combinando com a grade (falsa) dianteira e a traseira, que cobria até as lanternas. Radical para a época, o design até hoje é considerado exagerado por alguns, tanto melhor como símbolo das extravagâncias estéticas da época. Na Auto Expo de Los Angeles em1985, a Testarossa recebeu
dos organizadores o prêmio “Car Design Award 1985” . Com 7177 produzidas
até 1991, o superesportivo teria vida mediante atualizações extra com a 512 TR
até 1994 e depois com a 512 M
até 1996.
Dessa vez o motor boxer de 12 cilindros partia de 390 cv, o que levava a Testarossa a até
Se o desenho geral da carroceria era evolutivo em relação à BB, a Pininfarina não teve pudores de criar as tomadas de ar laterais com várias aletas – havia um radiador para cada lado –, combinando com a grade (falsa) dianteira e a traseira, que cobria até as lanternas. Radical para a época, o design até hoje é considerado exagerado por alguns, tanto melhor como símbolo das extravagâncias estéticas da época. Na Auto Expo de Los Angeles em
Ferrari Testarossa
FONTE PESQUISADA
PEREIRA, Fabiano. Ferrari Testarossa
completa 30 anos. Disponível em: <http://quatrorodas.abril.com.br/noticias/classicos/ferrari-testarossa-completa-30-anos-815920.shtml>.
Acesso em: 19 de novembro 2014.
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