Com "acelerador mais
forte que freio", Galvão Bueno lança livro em São Paulo
Com 11 anos de atraso, narrador da TV Globo lança obra escrita em parceria com jornalista Ingo Ostrovsky e aprova definição do amigo Ronaldo Fenômeno no prefácio
Com 11 anos de atraso, narrador da TV Globo lança obra escrita em parceria com jornalista Ingo Ostrovsky e aprova definição do amigo Ronaldo Fenômeno no prefácio
Por Alexandre Lozetti e
Diogo VenturelliSão Paulo
Globo Esporte -
globoesporte.globo.com
07/04/2015 07h05 -
Atualizado em 07/04/2015 07h05
"Fala, Galvão!"
Dono de bordões marcantes
como "haja coração!" e de narrações inesquecíveis como as vitórias de
"Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasil", ou o "é tetra, é
tetra" da Seleção na Copa do Mundo de 1994, o narrador Galvão Bueno lança
nesta terça-feira, em São Paulo, seu primeiro livro: "Fala, Galvão!",
escrito por ele em parceria com o jornalista Ingo Ostrovsky. O título não poderia
ser mais apropriado. Há 41 anos, ele fala a milhões de ouvidos. Conta
histórias. Ou, como ele mesmo gosta de dizer, vende emoções (assista no
vídeo acima).
Publicação da Globo Livros, a
obra, filho caçula de Galvão Bueno, nasce com 11 anos de atraso, e tem no
prefácio, escrito pelo amigo Ronaldo Fenômeno, uma definição inédita sobre o
narrador.
– Ele falou uma coisa que eu
não havia pensado sobre mim: que eu tenho o acelerador muito mais forte do que
o freio. Por isso, talvez, eu fale tanto. Normalmente, mais do que eu
devo. Assim eu sei viver, assim eu sei ganhar minha vida, com profundo
amor pelo meu trabalho.
A primeira ideia do narrador
era lançar quando completasse 30 anos de carreira. Depois, adiou para os 40,
comemorados em março de 2014. Porém, a ebulição da Copa das Confederações e a
realização da Copa do Mundo no Brasil levaram para 2015 o surgimento do
"Fala, Galvão!".
– Eu tenho muitas histórias,
sou um contador de histórias, um vendedor de emoções. Contei histórias durante
mais de 40 anos para os telespectadores e ouvintes, nos anos em que trabalhei
no rádio, mas eu sentia que faltava alguma coisa que viesse mesmo do coração –
afirmou o narrador da TV Globo, que também explicou os motivos do
"atraso".
– Completei 40 anos de
carreira em março do ano passado, mas o Brasil vinha da Copa das Confederações,
de momentos em que o país entrou em ebulição, a tampa da panela de pressão
explodiu com reivindicações sociais justas, violência à parte, pois sou
totalmente contra à violência gratuita, tanto de manifestação quanto de
repressão. À medida que as ruas cresciam, crescia também a autoestima da
Seleção e do torcedor brasileiro nos estádios. Era necessário esperar a Copa do
Mundo.
Galvão e Ingo passaram
incontáveis horas relembrando histórias para rechearem as 312 páginas do livro,
das quais ficaram uma certeza: há material para novas edições. O livro é
dividido em três partes: na primeira, do futebol, destaque para uma foto
inesquecível: Galvão e Pelé.
– Tem foto melhor que essa? O
Pelé fazendo 50 anos e eu fazendo 40, a última vez que ele jogou pela seleção
brasileira. E ainda jogava muita bola! – exclamou Galvão. Apenas um aperitivo
de um dos tantos casos relatados em sua obra.
Senna, Prost, Mansell e Piquet no GP de Portugal 1986
A temporada de 1986 foi uma das mais disputadas de toda a história da F1. Esse encontro dos maiores pilotos da época juntos em uma foto, está registrado no novo livro de Galvão Bueno
Foto: Keith Sutton
A Fórmula 1, é claro, também
merece destaque. Galvão se derrete pela foto que reúne Ayrton Senna, Alain
Prost, Nigel Mansell e Nelson Piquet: quatro "gênios" em sua
definição. Na parte final, o lado mais pessoal do narrador, que dedica páginas
e mais páginas a grandes parceiros como Ronaldo Fenômeno, Arnaldo Cézar Coelho,
Reginaldo Leme, entre outros.
Galvão mostra foto clássica, de Senna, Prost, Mansell e Piquet (Foto: Marcos Ribolli)
O lançamento está marcado
para às 18h30 desta terça-feira, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em
São Paulo. Na quarta-feira, o narrador estará na Livraria Cultura do Salvador
Shopping, a partir das 19h, e na quinta-feira, no mesmo horário, na Livraria da
Travessa, no Shopping Leblon.
– Leia aí que é divertido –
finalizou o autor.
Galvão Bueno durante apresentação do programa "Bem,
Amigos", na noite da última segunda-feira (Foto: Marcos Guerra)
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Galvão Bueno lança livro de memórias: "Sei que
muita gente me ama e me odeia"
Narrador autografou obra para
fãs na noite de terça-feira (7), em livraria de São Paulo
07/04/2015 19H12 - ATUALIZADO
EM 07/04/2015 21H43 POR SONIA VIEIRA/ FOTO: PADUARDO /AGNEWS
Quem - revistaquem.globo.com
Galvão
Bueno reuniu amigos, familiares e fãs do esporte para o lançamento de
seu livro de memórias, o Fala, Galvão!, da Globo Livros, na Livraria
Cultura, em São Paulo, na noite de terça-feira (7).
Com várias histórias
curiosas, a obra reúne momentos importantes do esporte brasileiro. Nos
capítulos narrados por ele, o leitor encontrará trechos sobre a amizade com Pelé,
detalhes de Copas como a de 74, 94, 1998 e 2002. Histórias com Ayrton
Senna, claro, também entraram no livro de Galvão.
"Era o momento, depois
de 40 anos de profissão, de contar histórias de meus amigos mais famosos e
menos famosos. A televisão é uma coisa absurdamente coletiva. Ninguém faz nada
sozinho. Tem histórias curiosas, engraçadas, séries, críticas, duras... São
histórias de uma vida e acho que deveria falar disso", disse à reportagem
de QUEM.
Outros ídolos do esporte também ganharam páginas no livro. Zico, Ronaldo Fenômeno, Kaká, Nelson Piquet, Rubinho Barrichello e demais destaques nacionais são mencionados ao longo das 312 páginas.
Outros ídolos do esporte também ganharam páginas no livro. Zico, Ronaldo Fenômeno, Kaká, Nelson Piquet, Rubinho Barrichello e demais destaques nacionais são mencionados ao longo das 312 páginas.
A obra foi escrita em
parceria com o jornalista Ingo Ostrovsky, e Galvão fez questão de elogiar
o colega. "Achei a pessoa certa para fazer isso comigo. E foi muito bom!
Gostei muito do resultado", disse.
Emoção
Emoção
Ao chegar à livraria, o
narrador se espantou com a presença do público. Ainda tímido, ficou sem
palavras ao comentar o sucesso de seu encontro com os fãs. "Você vê? Que
coisa... Estou extremamente feliz com todos que estão aqui. Não sei nem o que
falar", declarou.
Ao falar sobre seus momentos
mais felizes e tristes na carreira, ele relembrou com emoção a morte de Ayrton
Senna. “O que eu jamais gostaria de ter vivido foi narrar o acidente dele. Foi
a pior coisa que fiz na minha vida. E os momentos bons foram muitos, mas acho
que o momento do ‘É tetra! É tetra!’ foi muito feliz. Gostei muito de ter
falado isso”, disse sobre a vitória da Seleção Brasileira na Copa de 1994.
Famoso por emplacar bordões, Galvão garantiu que suas frases não são planejadas. “Eu falo o que sinto na hora e vira bordão. Quando vi estou falando”, disse aos risos.
A fama na carreira, claro, também trouxe críticas para Galvão. Sobre o fato, ele é sereno. “Sei que muita gente me ama e me odeia. Mas sei que muita gente mais me ama do que odeia. Também sei que muitos vão gostar do meu livro e muitos não. Mas isso é a vida”, analisou.
Convidados especiais
Famoso por emplacar bordões, Galvão garantiu que suas frases não são planejadas. “Eu falo o que sinto na hora e vira bordão. Quando vi estou falando”, disse aos risos.
A fama na carreira, claro, também trouxe críticas para Galvão. Sobre o fato, ele é sereno. “Sei que muita gente me ama e me odeia. Mas sei que muita gente mais me ama do que odeia. Também sei que muitos vão gostar do meu livro e muitos não. Mas isso é a vida”, analisou.
Convidados especiais
Estrelas do esporte marcaram
presença na noite de autógrafos. Maurício Lima, ex-jogador de vôlei, foi
acompanhado do filho João, de 15 anos. “Vim de Campinas com meu filho para
cumprimentar o Galvão", declarou. Sobre o amigo, o ex-atleta foi só
elogios. “Ele é diferenciado. Um ícone da narração. Com certeza, esse livro tem
histórias interessantes contadas de forma irreverente. E mais do que isso, vai
fazer a gente relembrar histórias das nossas vidas”, completou.
Hortência também ressaltou a importância do amigo na história do esporte. “Tenho certeza que vou ler esse livro muito rápido. As histórias que ele tem para contar devem ser interessantíssimas”, analisou.
Walter Casagrande, comentarista esportivo, foi outro amigo da área que garantiu seu autógrafo e abraço na estrela da noite. “Tenho muito carinho por ele. 41 anos devem ser registrados mesmo”, disse com o título em mãos.
Galvão repete a noite de autógrafos em Salvador, na quarta-feira (8) e Rio de Janeiro, na quinta-feira (9).
Hortência também ressaltou a importância do amigo na história do esporte. “Tenho certeza que vou ler esse livro muito rápido. As histórias que ele tem para contar devem ser interessantíssimas”, analisou.
Walter Casagrande, comentarista esportivo, foi outro amigo da área que garantiu seu autógrafo e abraço na estrela da noite. “Tenho muito carinho por ele. 41 anos devem ser registrados mesmo”, disse com o título em mãos.
Galvão repete a noite de autógrafos em Salvador, na quarta-feira (8) e Rio de Janeiro, na quinta-feira (9).
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Galvão lança biografia e
brinca com atrasado Rubinho: "Sempre lento, né!"
Narrador comemora os 41 anos
de carreira com livro intitulado "Fala, Galvão!", em alusão ao
"Cala a Boca, Galvão": "Poderia ser uma coisa terrível, mas foi
um barato"
Por Guilherme CostaSão
Paulo
07/04/2015 18h39 -
Atualizado em 07/04/2015 20h29
Globo Esporte - globoesporte.globo.com
Polêmico, competente e
irreverente, o narrador da TV Globo Galvão
Bueno lançou na noite desta terça-feira, em São Paulo, sua biografia,
intitulada "Fala, Galvão". Uma hora antes do lançamento, a fila já
tomava conta da Livraria Cultura, na região da Avenida Paulista, em busca de um
exemplar do livro. Conhecido por falar bastante, Galvão abriu a entrevista
coletiva com um discurso de mais de 15 minutos, em que tirou sarro de si mesmo
pelo fato de ser muito falante. O nome do livro, aliás, está ligado ao
"Cala a boca, Galvão", hit que ficou famoso na Copa das Confederações
de 2013, quando os torcedores gritaram os versos nos estádios do país. Ele
explica que conseguiu fazer com que a crítica tenha virado algo positivo:
Galvão Bueno posa com Rubens Barrichello no lançamento do
seu livro (Foto: Marcos Ribolli)
- O "Cala a boca,
Galvão", foi um grande barato. Estava fazendo uma transmissão, e o Thiago
Leifert colocou no ar. Poderia ter sido uma coisa terrível, mas foi um grande
barato, que deu origem ao nome do livro. Resolvi brincar - disse o narrador.
Galvão Bueno lança o livro Fala, Galvão (Foto: Divulgação / Editora Globo)
Um dos momentos mais
engraçados da coletiva foi quando Rubens Barrichello entrou na sala, depois que
Galvão já tinha começado a falar, e pediu um autógrafo. Na hora, Galvão
ironizou:
- Vou brincar um pouco:
sempre lento, né, Rubinho? - disse, arrancando risos dos jornalistas presentes.
Famosos marcaram presença no
lançamento. Nomes como os dos ex-atletas Hortência Marcari (basquete), Giba e
Maurício Lima (vôlei), da cantora Roberta Miranda, do técnico Mano Menezes, do
pugilista Acelino Popó Freitas e da jornalista e apresentadora Carla Vilhena.
Dono de bordões conhecidos no
país inteiro, como "Haja coração" e "Quem é que sobe?",
Galvão narrou todas as Copas do Mundo desde 1974, somando 11 Mundiais. No
período, ficou marcado também por narrações de corridas de Fórmula 1 e em
competições olímpicas. O narrador relembrou suas transmissões mais importantes:
- Três transmissões me
marcaram muito. O título do (Ayrton) Senna em 1988, o tetra do futebol, aquele
que a gente berrou e apareceu para o mundo inteiro (ao lado de Pelé, em 1994) e
o revezamento do atletismo 4x100m das Olimpíadas de Sydney 2000, que eu gritei
"é prata, é prata, é prata". Aquilo me marcou muito, contar a
história de quatro atletas em 40 segundos. E, claro, a que mais me fez sofrer
foi o acidente do Senna - disse o narrador, se referindo à morte do tricampeão
de Fórmula 1, em 1994.
Galvão mostra foto clássica, de Senna, Prost, Mansell e
Piquet (Foto: Marcos Ribolli)
Galvão mostra foto com Pelé, em 1990, na Itália (Foto:
Marcos Ribolli)
Hortência e Maurício prestigiam Galvão (Foto: Marcos
Ribolli)
Roberta Miranda também marca presença no lançamento (Foto:
Marcos Ribolli)
Jornalista e apresentadora Carla Vilhena tira selfie com
Galvão (Foto: Marcos Ribolli)
Fãs fazem fila para pegar autógrafo de Galvão Bueno (Foto:
Marcos Ribolli)
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"É uma resposta ao 'Cala a Boca, Galvão'",
diz Galvão Bueno ao lançar livro
Felipe Abílio
Do UOL, em São Paulo
Do UOL, em São Paulo
Bol - noticias.bol.uol.com.br
07/04/2015 20h30
Galvão Bueno lança livro "Fala, Galvão" em
livraria de São Paulo
Galvão Bueno lançou seu livro
"Cala a Boca, Galvão" e recebeu dezenas de amigos e fãs, que formaram
uma imensa fila em uma livraria de São Paulo nesta terça-feira (7).
"O nome do livro 'Fala, Galvão' é uma resposta ao 'Cala a Boca, Galvão'. Eu sei que sou amado e odiado, como todo mundo", explicou o narrador da Globo.
O livro narra histórias, de situações boas e engraçadas, e é também uma homenagem aos amigos e parceiros que fizeram parte dos 40 anos de vida profissional.
"A gente tentou terminar esse livro 10 vezes, mas eu ainda acho que faltam coisas e pessoas", contou.
Galvão Bueno comentou qual foi o momento que ele não gostaria de ter vivido em sua carreira: "Não gostaria de reviver a morte do Ayrton Senna, o acidente e a morte".
Mas o dono da voz esportiva marcante da Globo tem muitas lembranças positivas.
"'É o tetraaa, é o tetra, é tetra', ficou marcado na minha carreira", disse ele sobre a narração do fim da Copa de 1994.
Famoso com seus bordões, Galvão Bueno garante que eles não são planejados: "Rrronaldinho, veio espontaneamente, não penso nos bordões, acontece...".
"O nome do livro 'Fala, Galvão' é uma resposta ao 'Cala a Boca, Galvão'. Eu sei que sou amado e odiado, como todo mundo", explicou o narrador da Globo.
O livro narra histórias, de situações boas e engraçadas, e é também uma homenagem aos amigos e parceiros que fizeram parte dos 40 anos de vida profissional.
"A gente tentou terminar esse livro 10 vezes, mas eu ainda acho que faltam coisas e pessoas", contou.
Galvão Bueno comentou qual foi o momento que ele não gostaria de ter vivido em sua carreira: "Não gostaria de reviver a morte do Ayrton Senna, o acidente e a morte".
Mas o dono da voz esportiva marcante da Globo tem muitas lembranças positivas.
"'É o tetraaa, é o tetra, é tetra', ficou marcado na minha carreira", disse ele sobre a narração do fim da Copa de 1994.
Famoso com seus bordões, Galvão Bueno garante que eles não são planejados: "Rrronaldinho, veio espontaneamente, não penso nos bordões, acontece...".
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FONTE PESQUISADA
LOZETTI, Alexandre; VENTURELLI, Diogo. Com
"acelerador mais forte que freio", Galvão Bueno lança livro em São
Paulo. Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/sp/noticia/2015/04/com-acelerador-mais-forte-que-freio-galvao-bueno-lanca-livro-em-sao-paulo.html>.
Acesso em: 07 de abril 2015.
VIEIRA, Sonia. Galvão Bueno lança livro de memórias:
"Sei que muita gente me ama e me odeia". Disponível em: <http://revistaquem.globo.com/QUEM-News/noticia/2015/04/galvao-bueno-lanca-livro-de-memorias-era-o-momento-depois-de-40-anos-de-profissao.html>.
Acesso em: 07 de abril 2015.
COSTA, Guilherme. Galvão lança biografia e
brinca com atrasado Rubinho: "Sempre lento, né!". Disponível em: <http://globoesporte.globo.com/outros-esportes/noticia/2015/04/com-longa-fila-de-fas-para-autografos-galvao-bueno-lanca-biografia-em-sp.html>.
Acesso em: 07 de abril 2015.
ABÍLIO, Felipe. "É uma resposta ao
'Cala a Boca, Galvão'", diz Galvão Bueno ao lançar livro. Disponível em:
<http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/entretenimento/2015/04/07/e-uma-resposta-ao-cala-a-boca-galvao-diz-galvao-bueno-ao-lancar-livro.htm>.
Acesso em: 07 de abril 2015.
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