Veja - veja.abril.com.br
3 de maio de 1995
A imagem mostra a curva Tamburello depois do acidente de
Senna. As marcas de derrapagem são evidentes.
Imagem retirada da revista Autosprint de 1995
Os dados da telemetria foram
conclusivos em dois outros pontos, relevantes para entender o comportamento do
piloto nos instantes que precederam a batida: Senna aliviou o pé do acelerador,
reduzindo sua pressão em cerca de 40%, quando nada havia à sua frente que
pudesse justificar essa atitude. A seguir, pisou violentamente no freio,
provocando urna desaceleração brutal, calculada pela própria Williams em cerca
de 4 g -
cada "g", ou gravidade, eqüivale uma vez ao peso do corpo. A freada
reduziu a velocidade de 310 para 216 quilômetros por
hora em 1 segundo e 3 décimos. Frear numa curva na qual os pilotos costumavam
passar em sexta marcha pisando ao máximo no acelerador significava que esse era
o único, e desesperado, recurso de um profissional hábil como Senna para tentar
escapar de uma situação de emergência. A constatação é reforçada pelas imagens
de vídeo. Na câmara colocada dentro do carro, a mão de Senna tenta uma correção
de trajetória para a esquerda, mas as rodas permanecem retas, perfeitamente
alinhadas. Em outras palavras, o volante já não agia sobre o carro, e o breque
era última escapatória. "Quando se tem um defeito mecânico, normalmente a
única reação é pular no pedal do freio", diz Nelson Piquet.
FONTE PESQUISADA
VEJA - Remendo fatal. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/050203/senna.html>.
Acesso em: 06 de novembro 2015.
O que mais afirma que o destino é mesmo imprevisível,é o problema da direção acontecer justamente no ponto mais perigoso do circuito,lastimável...
ResponderExcluir