Na continuação do especial de
20 anos do tricampeonato de Senna na F1, o iG conta como foi o GP da Inglaterra
em 1991. Relembre
iG São Paulo | 07/07/2011
11:36
IG - esporte.ig.com.br
Foto: Getty Images
1991 foi o ano do tri de Senna
Neste domingo (10) acontece o Grande
Prêmio da Inglaterra, em Silverstone, pela nona etapa da temporada da
Fórmula 1. Dando sequência ao especial de 20 anos do tricampeonato mundial
de Ayrton Senna, o iG conta a história da corrida britânica em 1991 –
confira como foram os GPs na Austrália, na
Espanha, em
Mônaco e no
Canadá.
O GP da Inglaterra foi a
oitava etapa da temporada de 1991. Das sete primeiras corridas, Senna havia
vencido quatro e subido ao pódio em seis – o brasileiro não ficou entre os três
primeiros apenas no Canadá, onde abandonou por problemas no carro.
No embalo de sua primeira
vitória na temporada conquistada no GP anterior, na França, Nigel Mansell fez o
melhor tempo do classificatório e garantiu a pole position. Senna, que havia
feito quatro poles no ano, confirmou sua boa fase nos sábados e ficou logo
atrás do rival da Williams.
Foto: Getty Images
Ayrton Senna assumiu a liderança do Grande Prêmio da
Grã-Bretanha de 1991 na largada
Ayrton Senna assumiu a
liderança do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1991 na largada
A disputa entre os dois foi
grande na largada, quando Senna ultrapassou o rival com uma bela manobra pela
direita. Mas, ainda na primeira volta, Mansell deu o troco no brasileiro e
reassumiu a ponta, para delírio da torcida britânica.
Ainda no giro inicial, o
outro piloto da Williams, Riccardo Patrese, que ocupava a terceira colocação no
Mundial, sofreu toque na traseira de seu carro e abandonou a prova, o que
selaria a briga pelo título entre Senna e Mansell até o fim da temporada.
Jean Alesi e Alain Prost, na
Ferrari, largaram na terceira fila e, com a escuderia italiana em má fase, nada
puderam fazer a fim de parar Mansell ou Senna. Na Benneton, Nelson
Piquet havia largado na oitava posição e não ameaçava os pilotos do
pelotão frontal.
Após a briga na largada e na
primeira volta, Mansell conseguiu se distanciar e venceu a prova com
tranquilidade. A mesma calmaria não teve Senna, que manteve a segunda posição
até o giro final. Mas, no finalzinho da corrida, uma pane seca parou a McLaren
do brasileiro.
Com isso, Gerhard Berger,
companheiro de Senna, cruzou a linha de chegada em segundo e o ferrarista Alain
Prost, que viu o pódio cair em seu colo, foi o terceiro. Como já tinha marcado
58 voltas, Senna ainda garantiu a quarta colocação e conquistou três pontos,
metade do que marcaria se ficasse em segundo. Piquet ficou uma posição atrás.
Depois de sair do carro,
Senna, longe do paddock, aproveitou que o vencedor da prova encostou ao seu
lado para subir na lataria de seu carro e pegar uma carona com Mansell. O
britânico comportou o brasileiro atrás do cockpit e recebeu dois tapinhas no
capacete antes de partir e continuar acenando para o público. Um funcionário da
prova até tentou coibir a ação de Senna, mas já era tarde. O brasileiro o
afastou e seguiu de carona com o britânico para protagonizar uma das cenas mais
tradicionais da Fórmula 1.
A prova serviu para apimentar
a briga pelo título da temporada, pois era o segundo triunfo consecutivo do
britânico da Williams, que baixou de 25 para 18 a diferença no Mundial de
Pilotos.
Foto: Reprodução
Senna pega carona no carro de Mansell, cena clássica
da Fórmula 1
FONTE PESQUISADA
IG - No ano do tri, Senna foi quarto e
'pegou carona' em Silverstone. Disponível em: <http://esporte.ig.com.br/automobilismo/f1/no+ano+do+tri+senna+foi+quarto+e+pegou+carona+em+silverstone/n1597068315598.html>.
Acesso em: 12 de dezembro 2015.
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