Após a morte de Ayrton, Adriane recebeu muitas cartas dos fãs do campeão, nelas a modelo encontrou conforto ao seu jovem coração, tão triste e ferido pela perda de seu grande amor.
Trecho a seguir extraído do livro "Caminho das Borboletas" de Adriane Galisteu
Adriane Galisteu com sua mãe
Emma Galisteu leem cartas de apoio a modelo remetidas pelos fãs de Ayrton Senna, na casa do banqueiro Braguinha ( grande amigo de Ayrton Senna) e família, em Sintra, Portugal. Adriane foi amparada por Braguinha e sua esposa após a morte do amado.
Tenho hoje a companhia
impiedosa dos meus fantasmas, dos meus medos, da minha solidão, das minhas
lágrimas - mas recompensa-me, de manhã, a chegada do carteiro, com todas
aquelas cartas, remetidas dos mais remotos cantos do mundo, que vêm, às vezes
muito cerimoniosas, pedir licença a mim, a namorada, la fiancée, la nobia, o
direito de compartilhar a enorme saudade dele. Teve dias em que chegaram
duzentas cartas, até mais. Ora, que o amor de vocês seja um bálsamo para a
minha alma ferida.
Uma noite dessas, eu me
detive numa frase, escrita por uma dessas amigas que nem conheço: "A
eternidade não cabe em nossas frágeis concepções de espaço e tempo".
FONTE PESQUISADA
GALISTEU, Adriane. Caminho das Borboletas. Edição 1. São Paulo: Editora Caras S.A.,
novembro de 1994.
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