Por Jéssica Zava - 06.07.2018 - 11H33
Revista Marie Claire - revistamarieclaire.globo.com
Atriz e apresentadora conversou com a Marie Claire
com exclusividade e falou sobre o início da sua carreira
Vinda de uma família simples, Adriane Galisteulutou
desde cedo para conquistar seu espaço no meio artístico. Iniciou sua carreira
como modelo muito nova, aos 9 anos, mas queria mesmo era participar de um
programa de televisão. Para tanto, usava o transporte público para comparecer
aos testes, muitas vezes, mal sucedidos. "A minha vida foi cheia de
'nãos', mas todos eles me deram força para continuar", revela. E
continuou, até que, finalmente, brilhou!
Hoje, no seu currículo, Adriane transborda sucesso.
Já foi apresentadora de programas diversos, atriz de novelas, peças e filmes
renomados e, até, arriscou-se como dançarina na sua elogiada participação no
quadro "Dança dos Famosos", do "Domingão do Faustão".
Atualmente, prepara-se para viver a Zelda na próxima novela das 19h da TV
Globo, "O Tempo Não Para". "Fiquei muito feliz com esse papel. É
mais um desafio na minha história e sou grata por ele todos os dias",
confessa.
Em entrevista a Marie Claire, Adriane abriu o
coração e falou sobre as dificuldades que passou no inícios da carreira, sua
trajetória até o sucesso.
MC: Você iniciou a sua carreira como modelo bem
cedo. Por favor, conte um pouco sobre essa fase da sua vida.
AG: Eu comecei a trabalhar com 9 anos de idade por causa de uma amiga minha da escola, pois ela já fazia campanhas e desfilava. Minha mãe achava que aquilo tudo era uma grande brincadeira, que era uma decisão só por causa de uma amiga. Mas apesar de ter começado como modelo, eu ficava o tempo todo sonhando com a televisão, o que eu queria mesmo era participar de um programa de televisão. E eu tinha tanta certeza que um dia isso ia acontecer – muito louco isso, né?! – que eu nunca mudei de ideia. Claro que tomei muitos 'nãos', foi muito difícil, eu venho de uma família muito simples, então, pra eu fazer um teste, por exemplo, eu pegava três conduções, enjoava no ônibus, parava, pegava outro ônibus, chegava lá e não passava no teste. Aí a minha mãe pensava que eu iria desistir, mas eu não desistia (risos). Passava mais um tempo e eu já estava fazendo outro teste. A minha vida foi cheia de 'nãos', mas todos eles me deram força para continuar.
AG: Eu comecei a trabalhar com 9 anos de idade por causa de uma amiga minha da escola, pois ela já fazia campanhas e desfilava. Minha mãe achava que aquilo tudo era uma grande brincadeira, que era uma decisão só por causa de uma amiga. Mas apesar de ter começado como modelo, eu ficava o tempo todo sonhando com a televisão, o que eu queria mesmo era participar de um programa de televisão. E eu tinha tanta certeza que um dia isso ia acontecer – muito louco isso, né?! – que eu nunca mudei de ideia. Claro que tomei muitos 'nãos', foi muito difícil, eu venho de uma família muito simples, então, pra eu fazer um teste, por exemplo, eu pegava três conduções, enjoava no ônibus, parava, pegava outro ônibus, chegava lá e não passava no teste. Aí a minha mãe pensava que eu iria desistir, mas eu não desistia (risos). Passava mais um tempo e eu já estava fazendo outro teste. A minha vida foi cheia de 'nãos', mas todos eles me deram força para continuar.
MC: Você já declarou que seu pai era alcoólatra.
Como foi lidar com esse problema na sua família? Você e ele tinham uma relação
próxima?
AG: Olha, meu pai faz tanta falta do jeito que ele era... Com todos os seus defeitos e qualidades ele era um cara excepcional, foi um superpai, mas era alcoólatra sim. Mas minha referência dele não era assim. Eu lembrava dele cantando, feliz, alegre, contando piada, trabalhando e esses momentos felizes tinha a ver muito com o álcool. Eu era criança, não tinha essa memória, mas lembro da minha mãe super brava quando ele cantava e eu não entendia muito porque ela ficava brava com isso. Ele nunca ficou agressivo, ele sempre ficava expansivo, então eu tenho uma referência de um pai sensacional, de um pai alegre, de um pai feliz, eu não tenho nenhum tipo de trauma quanto a isso. Eu só tenho muita pena por ele ter feito uma opção tão jovem e não ter tido o controle. Acabou perdendo o emprego – ele era desenhista gráfico – e perdendo o controle para o álcool. Aliás, como todos que passam por esse problema e acham que tem o controle da situação.
AG: Olha, meu pai faz tanta falta do jeito que ele era... Com todos os seus defeitos e qualidades ele era um cara excepcional, foi um superpai, mas era alcoólatra sim. Mas minha referência dele não era assim. Eu lembrava dele cantando, feliz, alegre, contando piada, trabalhando e esses momentos felizes tinha a ver muito com o álcool. Eu era criança, não tinha essa memória, mas lembro da minha mãe super brava quando ele cantava e eu não entendia muito porque ela ficava brava com isso. Ele nunca ficou agressivo, ele sempre ficava expansivo, então eu tenho uma referência de um pai sensacional, de um pai alegre, de um pai feliz, eu não tenho nenhum tipo de trauma quanto a isso. Eu só tenho muita pena por ele ter feito uma opção tão jovem e não ter tido o controle. Acabou perdendo o emprego – ele era desenhista gráfico – e perdendo o controle para o álcool. Aliás, como todos que passam por esse problema e acham que tem o controle da situação.
FONTE PESQUISADA
ZAVA, Jéssica. Adriane Galisteu: "A
minha vida foi cheia de 'nãos', mas todos eles me deram força para
continuar". Disponível em: <https://revistamarieclaire.globo.com/Celebridades/noticia/2018/07/adriane-galisteu-minha-vida-foi-cheia-de-naos-mas-todos-eles-me-deram-forca-para-continuar.html>.
Acesso em: 07 de julho 2018.
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