Adriane Galisteu afirma que gravar os depoimentos
que resultaram no livro também funcionou como terapia; voltar à história lhe
deu condições de sair mais forte. "Dos outros seis livros sobre o Ayrton
que li, quatro são de autores que o viram duas vezes, no máximo. Por que eles
não são acusados de aproveitadores, e eu, que vivi com ele, sou?",
questiona. Para Nirlando Beirão, tal acusação é descabida. "O Ayrton
sempre foi fechado como uma ostra para a imprensa, discreto ao extremo. Como se
sabia muito pouco sobre sua vida pessoal, interessava à revista Caras mostrar
quem era o homem por trás do ídolo, por meio do depoimento da última namorada.
Trocando em miúdos, se existiram exploradores, fomos nós, jornalistas."
FONTE PESQUISADA
MOISÉS, Joyce. A verdade de Adriane Galisteu. Revista Nova, São Paulo, nº 07, ano 23, p. 92-95, Editora Abril, Julho 1995.
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