sábado, 16 de fevereiro de 2019

"Antes dele morrer, disse a Ayrton Senna, o quanto o amava" - Adriane Galisteu



"Pouco depois do acidente, fretei um avião para seguir até Bolonha. Eu estava esperançosa. Dizia a mim mesma que quando chegasse lá poderia vê-lo, falar com ele, segurar sua mão, lhe dar forças. Nestes últimos anos, vivemos momentos privilegiados, os melhores de todos.


 Ayrton era o homem da minha vida. Depois de sua partida para a Europa, já fazia três semanas que não nos víamos, e, ao chegar a Portugal, disse-lhe, apressadamente, o quanto o amava. A última semana fora muito intensa, falávamos muito pelo telefone, ele era alegre, apaixonado, dissemos coisas que jamais havíamos dito. Dentro do avião, prestes a seguir para Bolonha, tentava me persuadir de que tudo não poderia terminar assim tão brutal e tragicamente." - Adriane Galisteu. 




FONTE PESQUISADA

PEYRARD, Michel; DURAN, Cristina. Adriane Galisteu Exclusivo. Manchete, Rio de Janeiro, nº 2198, ano 43, p. 4 – 8, 21 de maio 1994.

Michel Peyrard e Cristina Duran / Paris Match / França

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