Para nós, o que Angra era no Brasil, o Algarve era na
Europa. Há dois anos e meio Ayrton fazia daquele cantinho ensolarado do sul de
Portugal o seu mix de refúgio e escritório ao longo de toda a temporada
européia - que, com uma ou outra alteração de calendário, coincidia com o
período mais agradável de final de primavera, verão e comecinho de outono. De
mais a mais, as férias escolares brasileiras, em julho, sempre davam chance
para que a família, ou parte dela, se achegasse - como aconteceu em 1993. Pude
curtir meus primeiros momentos de verdadeira intimidade com a Zaza, mãe
dele - a quem eu ainda tratava pelo cerimonioso "dona Neide".
Intimidade é isso: café da manhã juntas, preparar na cozinha uma comidinha
especial para o filho, sair às compras com ela e a Juraci, a caseira. Viver
essas coisas banais do cotidiano. Viviane, a irmã mais velha de Ayrton,
apareceu com as meninas, Bia e Paulinha. Bruno ficou com o avô na fazenda de
Tatuí, treinando no seu kart.
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