Ayrton Senna, Adriane Galisteu e Leonardo Senna almoçando
no restaurante Rodeio, Jardins, São Paulo - Brasil
Mesmo quando o Béco viajava
sozinho, a negócio ou para correr, como aconteceu logo depois, no GP do Canadá,
dia 13 de junho, era com o Leozinho Senna que eu ia jantar, com a patota de
Angra, sob a estrita vigilância dos amigos dele, da velha camaradagem de
Santana e da Vila Maria. Ao Léo, por exemplo, quantas vezes eu não emprestei
meu ombro, para ele chorar suas dúvidas. Gosto ou não gosto da Luciana?
(Luciana Sargologos, uma morenona imponente, tinha sido namorada dele por
muitos anos.) Sentia-o completamente diferente do irmão. Mas gostava dele. E da
Sonaly, outra modelo da Elite, um metro e oitenta de mulher que passou a
acompanhá-lo em nossas jornadas de Angra. Era eu que fazia o supermercado, que
ia ao Santa Luzia fazer as compras do apartamento da Paraguai. Léo e eu éramos
confidentes. Para mim, nada melhor para definir uma genuína amizade. Aos 21
anos, já aprendi da vida que amizade é um produto muito mais raro do que parece
ser.
Tadinha da Adriane. Nem da pra imaginar a dor dela quando o Ayrton morreu.
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