sexta-feira, 7 de junho de 2013

CAMINHO DAS BORBOLETAS - A amizade de Adriane Galisteu com o cunhado Leonardo Senna

Ayrton Senna, Adriane Galisteu e Leonardo Senna almoçando no restaurante Rodeio, Jardins, São Paulo - Brasil

Mesmo quando o Béco viajava sozinho, a negócio ou para correr, como aconteceu logo depois, no GP do Canadá, dia 13 de junho, era com o Leozinho Senna que eu ia jantar, com a patota de Angra, sob a estrita vigilância dos amigos dele, da velha camaradagem de Santana e da Vila Maria. Ao Léo, por exemplo, quantas vezes eu não emprestei meu ombro, para ele chorar suas dúvidas. Gosto ou não gosto da Luciana? (Luciana Sargologos, uma morenona imponente, tinha sido namorada dele por muitos anos.) Sentia-o completamente diferente do irmão. Mas gostava dele. E da Sonaly, outra modelo da Elite, um metro e oitenta de mulher que passou a acompanhá-lo em nossas jornadas de Angra. Era eu que fazia o supermercado, que ia ao Santa Luzia fazer as compras do apartamento da Paraguai. Léo e eu éramos confidentes. Para mim, nada melhor para definir uma genuína amizade. Aos 21 anos, já aprendi da vida que amizade é um produto muito mais raro do que parece ser.




Um comentário:

  1. Tadinha da Adriane. Nem da pra imaginar a dor dela quando o Ayrton morreu.

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