sexta-feira, 6 de setembro de 2013

"Era uma obsessão pela perfeição" - Jornalista Francesa Catherine Pic

Scan Revista Francesa  "Télé 7 Jours" Data 20/05/1994

TRADUÇÃO LIVRE

A minha última entrevista com Senna pela TF1 foi em abril (de 1994), Aida, no Japão. Ele falou sobre seu carro (Williams FW16), admitindo que não era o que ele esperava. Senna com o mesmo rigor, uma obsessão pela perfeição. Em um circuito que ele passou todo o seu tempo com seus engenheiros. Ele tinha o hábito de dizer francamente: "Eu vou até meus limites A chave é não mudar para além .." Era a sua maneira de transcender a vida. Embora não me declarado ser supersticioso porque eu acreditava em Deus, ele tinha um fetiche, uma mala de mão. Ele foi classificado em prados milímetros com, no interior, relógios na época de cada fuso horário. Antes de seu encontro com Adriane (Galisteu), ele amava a solidão, dizendo que seu trabalho não permitia ter uma vida de casado. O estresse no circuito era forte demais para uma mulher. Desde então, ele havia mudado. Em 1991, nós nos encontramos por acaso na Austrália logo após seu terceiro e último título mundial. Ayrton, então, deu-se solitárias férias poucos dias antes do próximo Grande Prêmio. Ele tinha confiança em mim, queria saber porque os franceses não gostavam de Prost. Quando Ayrton deixava os autódromos tínhamos sempre a sensação de que ele se sentia muito sozinho.


Fotos: Senna e Galisteu no Grande Prêmio da Austrália de 1993




IDIOMA ORIGINAL

"C'était un obsédé de la perfection"
par Catherine Pic
Ma dernière interview de Senna pour TF1 remonte au mois d'avril, à Aida, au Japon. ll a parlé de sa voiture, avouant qu'elle n'était pas aussi au point que ce qui'il espérait. Senna, c'était la rigueur même, um obsédé de la perfection. Sur un circuit, il passait tout son temps avec ses ingénieurs. ll avait l'habitude de dire en toute franchise: "Je vais au maximum de mes limites. Le tout est de ne pas basculer au-delà." C'était sa manière de transcender la vie. Bien qu'il m'ait déclaré n´être pas superstitieux parce qu'il m'ait croyait en Dieu, il avait un fétich, son attach-case. ll était rangé au milimétre prés avec, à l'intérieur, des montres à l'heure de chaque fuseau horaire. Avant sa recontre avec Adriane, il aimait la solitude, disant que son métier ne permettait pas une vie de couple. Que le stress sur les circuits était trop fort pour une femme. Depuis, il avait changé. En 1991, nous nous étions rencontrés par hasard en Australie, juste après son troisième et dernier titre mondial. Ayrton s'octroyait alors quelques jours de vacances solitaires, avant le prochain Grand Prix. ll s'était confié à moi, préoccupé de savoir ce que les Français n'aimaient que Prost. Depuis que celui-ci a quitté les circuits, on a eu le sentiment qu'il se sentait très seul.



Catherine Pic & Ayrton Senna Grande Prêmio de Monaco 1993
Foto: Olivier Comte




FONTE PESQUISADA


POGGI, Jean. Ayrton Senna: Le Champion au destin brisé. Télé 7 Jours, nº 1772, p.20-23. 20 de Maio 1994.

Fotos Senna GP do Pacífico Aida  Japão Williams 1994










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