domingo, 8 de setembro de 2013

Jornal espanhol crítica Ayrton Senna: ‘Deus ou demônio?’

Em artigo, o jornal espanhol ‘El País’ afirmou a dualidade do ícone brasileiro da F1


Faltando poucos dias para o GP de Mônaco, que acontece no próximo domingo (27), no circuito fechado de Monte Carlo, o jornal espanhol ‘El País’, publicou nesta quinta-feira (23) um artigo que analisava a dualidade do ícone brasileiro Ayrton Senna. Assinado pelo jornalista Manel Serras, o texto destrincha o perfil de Senna em duas visões. A primeira dela seria como o ícone de um dos maiores pilotos da história da F1, já a segunda como um piloto voraz, que corria para ser o melhor, sem se importar com os riscos em que ele se oferecia.

Segundo o jornal espanhol, o talento de Senna o matou em Ímola

“Deus ou demônio? Para a maioria dos fãs do carro, Ayrton Senna foi e ainda é o melhor piloto da história. Para seus poucos detratores, era um piloto que não apreciava o risco que ele correu porque pensou que possuía pela graça de Deus”, escreveu o jornalista.
O artigo publicado pelo jornal ‘El País’ também admitiu que até hoje não surgiu um piloto com o ‘quilate’ do brasileiro Ayrton Senna. Serras ainda escreveu que a pista de Monte Carlo não é a mesma sem a presença de Senna.
“No entanto, Senna era um ser humano, mas com talento sobrenatural para velocidade. Ele foi um piloto competitivo, mas a sua corrida de mestre era em Mônaco, aonde poucas vezes o vimos perder. Inquestionavelmente, Monte Carlo não é a mesma sem Ayrton”, respondeu o jornalista.
Apesar do documentário sobre Senna, que recentemente foi exibido na emissora espanhola Canal +1, demostrar grandes momentos de sua carreira, o jornalista do ‘El País’ afirmou que o acidente brutal que vitimou Ayrton poderia ser prevenido, caso o piloto brasileiro tivesse amor à sua vida.
“É como Alain Prost afirmou certa vez sobre Senna: ‘Seu problema é que ele [Ayrton] se sente protegido por um rastro divino e vê que pode fazer o impossível. O que matou o tricampeão mundial não foi à quebra na barra da direção, muito menos a batida na curva em Ímola. Senna se foi por conta da sua falta de irresponsabilidade por ele mesmo. Foi essa atitude que o fez ser a lenda que hoje habita nos corações dos velocistas”, concluiu.

FONTE

F1 Team


2 comentários:

  1. Falta de irresponsabilidade foi "uótimo"!!!!

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  2. irresponsável creio que não, mas ele tinha aquela coisa de vencer sempre e sempre e isso é difícil de se tirar de alguém que tem só o pensamento da vitória dentro de si.Mas penso que se ele tivesse batido o pé aquele dia e não tivesse corrido, o pessoal ia crucificar ele,se alguém e responsável por isso são aqueles gananciosos que por causa de dinheiro sacrificaram 2 vidas quase 3 se contarmos o Rubinho.

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