"Em 1 ano e meio que fiquei com o Ayrton [Senna], o lugar que mais frequentei
foi o aeroporto. Passei só quatro meses em São Paulo , o resto ficamos viajando. No dia da
foto, ele estava chegando de Paris, e eu fui buscá-lo em Cubica. Ayrton
tinha viajado havia apenas dois dias e, em viagens curtas, eu ficava com o
carro dele, um Mercedes. O Fiat Uno que ele me deu era deixado na garagem,
porque, nas duas vezes que o dirigiu, ele quase acabou com o carro, pensava que
estava em um Fórmula
1. Havia muitos fotógrafos e ele se sentia um pouco incomodado com o assédio.
No fundo era
timidez, mas acabava sendo confundida com arrogância. Fomos para
casa, um apartamento nos jardins, para namorar e dormir. Ele estava sempre
muito cansado. Foi uma época feliz da minha vida. Ayrton era perfeito como
homem e como pessoa. Não sei se vou viver isso de novo."
Adriane Galisteu em entrevista a Folha de São Paulo, 11/03/2001
Nenhum comentário:
Postar um comentário