Muito triste e
abalada, Adriane Galisteu na casa de amigos depois do acidente que matou Ayrton
Senna
Logo depois da morte de Ayrton, a família dele bloqueou a conta bancaria conjunta que ele possuía com Adriane Galisteu. Com isso impossibilitou a mulher de comprar a passagem de
avião de volta ao Brasil. O casal vivia juntos em Portugal e estava perto de se casar.
Adriane recebeu ajuda do casal de amigos seus e de Senna, Braguinha e Luíza, que compraram sua passagem de avião e também a acolheram na casa deles (porque a família de Ayrton, além de deixa-la sem dinheiro para voltar ao Brasil, ainda a expulsou da mansão que ela morava com Senna em Portugal). Depois ela ficou morando na fazenda da família de Braguinha. No livro "Ayrton, o herói revelado" conta que a mãe de Ayrton foi até esta fazenda de Braguinha para pegar o cartão com Adriane (cartão da conta conjunta que Adriane possuía com Senna) e deu a ela dois mil doláres, o que acabou ofendendo Adriane:
"Nos
dias que se seguiram ao enterro (de Ayrton Senna), dona Neyde (mãe de Ayrton) fora à fazenda de Braguinha no
interior de São Paulo, onde Adriane estava hospedada, para pegar o cartão de crédito
do filho e dar a ela dois mil dólares, "a título de ajuda", na
definição de Braguinha. Adriane não aceitou." - Livro Ayrton, o herói revelado.
Imagem de cortar o
coração: Na primeira imagem Adriane feliz ao lado de Ayrton e depois triste e
destroçada colocando flores em seu túmulo. Ela foi abandonada, humilhada e
rejeitada pela família de seu grande amor.
Como Senna se sentiria ao ver sua própria família abandonando a mulher que ele amava à própria sorte? Ayrton era muito preocupado com o futuro de Adriane. Ele queria garantir o futuro dela, mas com sua morte, tudo tão rápido, não deu tempo. A família dele sabia disso. A família se desfez de Adriane, a humilharam, rejeitaram, colocaram outra em seu lugar no velório (Xuxa), e não a ajudaram em nenhum momento. Pelo contrário tentaram até prejudicar. Tudo isso apoiados na fortuna que o próprio Senna construiu, sua fama e glória. O que Senna pensaria disso tudo? Muita injustiça!
Senna era extremamente preocupado com o futuro de sua amada Adriane. Eles se casariam em 1994. A família dele abandonou a futura esposa de Ayrton à própria sorte depois de sua morte.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Conto de fadas e de dinheiro. Veja, São Paulo, edição 1363, ano 27, nº 43, p. 82. 26 de outubro 1994.
MOISÉS, Joyce. A verdade de Adriane Galisteu. Revista Nova, São Paulo, nº 07, ano 23, p. 92-95, Editora Abril, Julho 1995.
RODRIGUES, Ernesto. Ayrton, o herói revelado. Edição 1. Rio de Janeiro: Editora Objetiva, 2004.
Nenhum comentário:
Postar um comentário