quarta-feira, 8 de abril de 2015

Adriane Galisteu, a Princesa de Mônaco

Revista Contigo 
24 de maio de 1994

Ayrton Senna com sua princesa

Adriane conheceu Ayrton em 1993, no Autódromo de Interlagos, São Paulo, durante os treinos para o Grande Prêmio do Brasil. Ela, que já era uma das modelos mais solicitadas da agência Elite, trabalhava como recepcionista no camarote Vip da Shell.

Impressionado com a beleza da moça, o piloto Ayrton Senna a convidou para passar alguns dias em sua mansão de Angra dos Reis, Rio de Janeiro. A partir daí, os dois nunca mais se separaram.

A menina que nasceu numa família simples do bairro da Pompéia, em São Paulo, assumiu ares de Cinderela, virou atração nas pistas do mundo inteiro e ganhou até o título simbólico de “Princesa de Mônaco”.

Tudo isso fez com que Adriane esquecesse os tempos difíceis da infância e da adolescência. Ela, que perdeu o pai há seis anos, começou a trabalhar aos 9 anos em comerciais de TV e sempre ajudou no sustento de casa.

Aos 14 anos arriscou uma carreira rápida de cantora no grupo Meia Soquete e aos 16 voltou a fotografar.

Por desejo do piloto, Adriane interrompeu sua carreira. Um trabalho que, hoje, Emma Galisteu espera que a filha retome o mais rápido possível. – Minha filha diz que a vida dela acabou. Ela está desnorteada e precisa voltar a trabalhar para tentar superar esse drama terrível – desabafa Emma.

Apesar do incentivo da mãe, Adriane ainda não sabe de seu futuro. A única certeza é que jamais esquecerá os dias de magia e encantamento que passou ao lado de seu príncipe encantado. Uma história de amor, infelizmente, sem final feliz.




FONTE PESQUISADA

O refúgio secreto de Adriane Galisteu. Contigo, São Paulo, edição 0114, p. 78 – 79. 24 de maio 1994.

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