Revista Contigo
24 de maio de 1994
Ayrton Senna com sua princesa
Adriane conheceu Ayrton em
1993, no Autódromo de Interlagos, São Paulo, durante os treinos para o Grande
Prêmio do Brasil. Ela, que já era uma das modelos mais solicitadas da agência
Elite, trabalhava como recepcionista no camarote Vip da Shell.
Impressionado com a beleza da
moça, o piloto Ayrton Senna a convidou para passar alguns dias em sua mansão de
Angra dos Reis, Rio de Janeiro. A partir daí, os dois nunca mais se separaram.
A menina que nasceu numa
família simples do bairro da Pompéia, em São Paulo, assumiu ares de Cinderela,
virou atração nas pistas do mundo inteiro e ganhou até o título simbólico de
“Princesa de Mônaco”.
Tudo isso fez com que Adriane
esquecesse os tempos difíceis da infância e da adolescência. Ela, que
perdeu o pai há seis anos, começou a trabalhar aos 9 anos em comerciais de TV e
sempre ajudou no sustento de casa.
Aos 14 anos arriscou uma
carreira rápida de cantora no grupo Meia Soquete e aos 16 voltou a fotografar.
Por desejo do piloto, Adriane
interrompeu sua carreira. Um trabalho que, hoje, Emma Galisteu espera que a
filha retome o mais rápido possível. – Minha filha diz que a vida
dela acabou. Ela está desnorteada e precisa voltar a trabalhar para tentar
superar esse drama terrível – desabafa Emma.
Apesar do incentivo da mãe,
Adriane ainda não sabe de seu futuro. A única certeza é que jamais esquecerá os
dias de magia e encantamento que passou ao lado de seu príncipe encantado. Uma
história de amor, infelizmente, sem final feliz.
FONTE PESQUISADA
O refúgio secreto de Adriane Galisteu.
Contigo, São Paulo, edição 0114, p. 78 – 79. 24 de maio 1994.
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