terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Ayrton Senna Pediu o Cancelamento do Grande Prêmio de San Marino 1994


Senna criticou abertamente a falta de segurança com os pilotos e com os autódromos na véspera de sua morte. Senna também pediu o cancelamento do Grande Prêmio de San Marino após a morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger no treino classificatório, mas os interesses monetários da Fórmula 1 falam mais altos que os interesses dos pilotos.

Trecho extraído de Suite 200, livro escrito por Giorgio Terruzzi:

Senna, entretanto, se recolheu em seu motorhome e, a partir daí, pediu a Frank Williams, chefe da equipe, para formular a direção da prova o pedido para cancelar a corrida, convencido de que, para os pilotos, não havia condições de correr depois da saída da pista de Barrichello e a morte de Ratzenberger. Um pedido imediatamente rejeitado. Além disso, a reivindicação de usar o carro de segurança para chegar ao lugar do incidente de Ratzenberger aumentou a tensão nas suas relações com a Federação Internacional. Durante algum tempo, ele estava convencido de que ele estava na presença de um sistema de um poder tendencioso que não estava atento à segurança, não disposto a ouvir os pilotos em geral, especialmente Ayrton Senna.



Senna, intanto, si era ritirato nel suo motorhome e da lì aveva chiesto a Frank Williams, capo della squadra, di formulare alla direzione corsa la richiesta di annullare la gara, convinto com’era che per i piloti non esistessero le condizioni per correre dopo l’uscita di pista di Barrichello e la morte di Ratzenberger. Una richiesta immediatamente respinta. In aggiunta, la pretesa di utilizzare la safety car per raggiungere il luogo dell’incidente di Ratzenberger aveva aggiunto tensione ai suoi rapporti con la Federazione internazionale. Da tempo si era convinto di trovarsi al cospetto di un sistema di potere fazioso non attento alla sicurezza, per niente disposto ad ascoltare i piloti in generale, Ayrton Senna in particolare.

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Opinião Blog Senna Vive


Ao invés do irmão dele, Leonardo, e do pai seu Milton, tentarem impedi-lo de participar dessa prova tão perigosa – que já havia acontecido um acidente grave com Rubinho e morte do Roland ficaram preocupados em separá-lo de Adriane Galisteu. O irmão mostrando gravações, discutindo com ele, o pai idem, sendo que por telefone. Ninguém da família o aconselhou a não correr. Iam até Ímola, chamassem Adriane para lá, conversavam com ele e colocariam um ponto final na briga [deles com Senna por causa do relacionamento com Adriane] inclusive. Isso seria um gesto de amor de verdade e um final feliz. Senna estaria vivo até hoje. Ele deveria abandonar não só essa corrida, mas também a Fórmula 1, que não tinha segurança alguma. Era muito melhor ter ido para a Fórmula Indy, que por incrível que pareça tinha as pistas e os carros muito mais seguros do que na F1. A F1 nunca se preocupou ou fez algo efetivamente pela segurança dos pilotos. As melhorias na seguranças das pistas e dos carros só vieram após a morte de Ayrton Senna. Então o melhor que ele deveria ter feito era ouvir os conselhos do Dr. Sid Watkins para que deixasse a categoria definitivamente. A família, assim como fez esse doutor da F1, tinha que estar empenhados era para que ele abandonasse a F1, não com uma jovem modelo que não fazia mal a ele nem a ninguém, pelo contrário, inclusive mesmo distante tentou o que pôde para convencê-lo a não correr. Estavam mais interessados e preocupados em proteger o "patrimônio da família" (a fortuna do Ayrton)
do que na preservação da vida dele. Até mesmo esse doutor, que não era nada do Ayrton, fez de tudo para que ele não corresse.
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FONTE PESQUISADA

TERRUZZI, Giorgio. Suite 200. L'ultima notte di Ayrton Senna. 1º Edição. Roma: 66th and 2nd, 2014.

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