Para Nelson, um dos que
perceberam o mal-estar na família deflagrado pelo namoro, a atitude de Milton
da Silva era a de "um pai diante de um filho que fez escolhas de vida
diferentes das que ele imaginava e queria". De acordo com ele, no final de
1993, as brigas haviam chegado a um ponto em que ele ouviu Ayrton flertar com
uma alternativa inimaginável para quem conhecia sua profunda dependência
emocional em relação ao Brasil, Tatuí e, principalmente, Angra dos Reis:
- Estou pensando até em não
vir para o Brasil e ficar lá em Portugal com a Adriane.
Trecho extraído do livro "Ayrton, o Herói Revelado"
Essas brigas da família com o
Ayrton – que teriam tido início no final de 1993 quando aparentemente Ayrton resolveu pedir
Adriane em casamento na Fazenda Dois Lagos em pleno Natal – foram alguns dos
sinais que a família emitiu para ele de que isso não iria
dar em boa coisa (tem também
aquelas armações deles para tentar separá-los, como sabemos). Me refiro ao fato
da família não aceitar Adriane. Isso foi terrível. Porque como dois jovens
iriam viver juntos no exterior, o rapaz tendo uma carreira perigosa, em um dia
ele estava vivo e no outro podia não estar mais, tendo a família dele contra o
relacionamento, não aceitando a mulher dele, detestando a mulher? Caso ele sofresse
um acidente grave ou faltasse, iriam jogá-la no mínimo na rua, como aconteceu. A família não queria que os dois se casassem, para fazer o que fizeram com a Adriane. Ou melhor: não queriam que os dois se casasse, fizeram de tudo para impedir, daí Ayrton morreu e jogam a mulher na rua. Cruel! Muita covardia! Foi completamente abandonada a própria sorte por eles e humilhada de todas as
formas possíveis. Uma bela maneira de retribuir tudo que Adriane fez pelo filho
deles. Adriane fez Ayrton tão feliz, o fez tão bem, deu-lhe tanto amor e
carinho, e no fim acabou quase como indigente em Portugal, longe do país que nasceu, dos
amigos e de sua família. Desamparada no exterior pelos familiares do
companheiro, que deveriam a amparar e proteger na falta dele. Belíssimo exemplo para toda a sociedade. PARABÉNS FAMÍLIA SENNA DA SILVA!
Lembrando que quem foi acolhida no seio da família do Ayrton após sua morte foi a famosa e rica Xuxa, ex-namorada dele, que não estava mais com Ayrton havia 4 anos. A companheira de fato do Ayrton era Adriane Galisteu, moça pobre, que foi morar com o filho deles que acabou falecendo, depois ficou sozinha em país estrangeiro, essa era quem realmente precisava de carinho e apoio, mas foi completamente abandonada por esses abutres, cruéis, sem alma.
Adriane não sabia de nada,
era totalmente inocente nessa história, não tinha a mínima noção que a família do
Ayrton não gostava dela e era contra o relacionamento deles. Infelizmente
Ayrton não conseguiu ver quem era sua própria família a tempo, apenas horas antes
de falecer percebeu quem eles realmente eram, com quem estava lhe
dando. E resolveu fazer algo a respeito, mas já era tarde demais, morreu
logo em seguida.
Quanta maldade contra a
mulher que Ayrton amava. Se realmente Ayrton pudesse ver o que aconteceu depois da
morte dele, se isso foi possível, como alguns acreditam, ele ficou muito triste e decepcionado, e sem
poder fazer nada.
Além de todas as maldades, ainda me colocam a Xuxa no lugar de Adriane na cerimônia. Absurdo! Um circo dos horrores!
Além de todas as maldades, ainda me colocam a Xuxa no lugar de Adriane na cerimônia. Absurdo! Um circo dos horrores!
Xuxa com toda a família de Ayrton Senna
Adriane
Galisteu foi complemente esquecida no funeral, as atenções da família foram
direcionadas a Xuxa
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