Foram importantes, ainda, os depoimentos dados pela mãe de Ayrton, Dona Neyde, e pela irmã Viviane sobre a infância, a juventude e alguns aspectos da vida pessoal de Senna. E também sua ajuda no contato com alguns entrevistados importantes.
Trecho do livro: Rodrigues, Ernesto. Ayrton o herói revelado (p. 16). Tordesilhas.
Nessa biografia Ernesto foi bastante benevolente com a família do Ayrton Senna. Não citou nada sobre o que eles fizeram com Adriane Galisteu (antes e depois da morte do piloto). Deixou muita informação importante de fora. Essa nova edição segue a risca a primeira de 2004, ele não colocou nada de novo, só acrescentou coisas sem importância. E ainda tem esse agradecimento aos parentes do Ayrton como mostrei. Confirmando que teve o apoio total da família dele, até nas escolhas dos entrevistados. Então, é pior do que imaginava, não é uma biografia chapa branca, mas sim uma biografia autorizada. Eles, a família do Ayrton, até doariam fotos a esse jornalista para por no livro, mas devido a uma reportagem que eles não gostaram (sobre o grampo no telefone do Ayrton), mudaram de ideia. Isso segundo o que ele conta, porque, acho que mesmo assim eles doaram as fotos. Só devem ter pedido para não tocarem no nome deles, na primeira edição, nessa segunda ele agradeceu aos parentes. Não sei a intenção dele, talvez seja mostrar que a família teve que autorizar o livro, e por conta disso não pode contar a história real.
Um absurdo foi ele colocar no livro depoimentos da Juracy dos Santos e Cristine Ferracciu, ex-empregada e ex-namorada de Ayrton Senna, respectivamente, sobre Adriane Galisteu. A Juracy declarou no livro que não gostava da Adriane e Cristine é uma ex-namorada do Senna. Por favor! Elas não vão falar bem da mulher.
“Alegre ele estava quando ele conheceu Adriane Galisteu. Ele ficou outra pessoa, mais alegre, mais falante, mais solto. Dava pra perceber a diferença do ayrton.” Disse Walderez Zanetti, Cabelereira do ayrton. (Depoimento ao documentário, "Ayrton, retratos e memórias")
Victória Muniz via Instagram: "Tem infinitos relatos como esse de pessoas que conviveram e não teria porque mentir, são relatos de pessoas “neutras”. Não sei porque tem gente que dá ouvidos para aquele 1% que diz o contrário, que são geralmente pessoas ligadas a família ou ex amarguradas e que não superam o fato de que não foram “a última mulher” dele…"
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