Senna em sua última corrida, Ímola 1994
por rodrigoadams em
04.12.2015 | 14h26
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Porã A maior tragédia da
história do esporte brasileiro foi a morte do Ayrton Senna. Como foi viver
aquele momento? Tu tens teus filhos no automobilismo. Como é para um pai narrar
a morte do maior ídolo nacional e ainda ter que enfrentar os seus filhos competindo?
Galvão Eu lido muito
bem. Temos que separar em duas partes o acidente do Senna. Uma parte é a
fatalidade. A forma com que uma das hastes da suspensão quebrou. Aquele pedaço
de ferro passou e o matou. Um centímetro pra cima e ele estaria conosco até
hoje. Alguns atletas passam da condição de ídolo. O Senna era um desses. Era
aquele menino que, enquanto o Brasil estava cheio de problemas, guiava todo
mundo nas manhãs de domingo. Hoje continuamos com o Brasil cheio de problemas e
ainda falta quem ganhe. Uma coisa foi narrar aquela tragédia. Foi o momento
mais difícil da minha vida. Confesso que durante a transmissão eu saí algumas
vezes do estúdio e o Reginaldo Leme segurou a onda. Outra coisa é narrar aquela
morte pública. O Ayrton Senna morreu no sofá da sala dos brasileiros. Ayrton
era como um irmão mais novo. Eu prefiro lembrar dele pela genialidade e por
tudo o que ele fez. Pessoalmente, pelos momentos maravilhosos que tivemos
juntos.
O piloto Senna e o narrador Galvão conversando em Aida 1994
O primeiro empresário e amigo de Ayrton, saudoso Armando Botelho, o jovem Ayrton e o narrador esportivo Galvão Bueno, conversam, no começo da carreira do tricampeão, foto datada de 1983
FONTE PESQUISADA
ADAMS, Rodrigo. GALVÃO BUENO: “AYRTON
SENNA MORREU NO SOFÁ DA SALA DOS BRASILEIROS”. Disponível em: <http://atl.clicrbs.com.br>.
Acesso em: 04 de dezembro 2015.
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