Braga, grande amigo de Ayrton Senna, sabia que Senna estava morrendo e queria que eles se vissem pela última vez
Trecho extraído do livro
“Fatal Weekend”, em português "Fim de Semana Fatal", escrito pelo
jornalista e escritor britânico Tom Rubython, lançado em novembro de 2015
TRADUÇÃO LIVRE
Antônio Braga tinha tomado a
seu cargo os arranjos familiares imediatos e estava particularmente preocupado
quanto a levar Adriane para Bolonha. Ele sabia que Senna gostaria dela a seu
lado.
Braga quebrava a cabeça, uma
vez que não ia ser fácil conseguir um vôo de Faro ou Lisboa diretamente para
Bolonha em um domingo à tarde. Ele pensou em solicitar ao Capitão O'Mahoney
(piloto do jato de Senna) voar para Faro para buscá-la, mas seria uma viagem de
sete horas. Finalmente, Braga usou o telefone no motorhome da McLaren para
chamar sua esposa Luíza, que estava em sua casa em Sintra, perto de Lisboa, com
as suas filhas adolescentes, Joanna e Maria. Como todo mundo, Luíza tinha
assistido a corrida na televisão e queria notícias. Depois de Braga dizer-lhe o
que sabia, ele disse pra ela telefonar para Adriane e dizer que ela teria que
ir a Bolonha, o mais rápido possível. Eles decidiram que a melhor opção era
fretar um avião em Faro para trazê-la para Bolonha. A esta altura, Braga tinha
quase certeza de que Senna estava morrendo, mas pensou que não haveria tempo
para ela dizer adeus.
Assim que desligou o
telefone, Luíza ligou para Quinta do Lago. Ela disse para Adriane: "Braga
me telefonou de Imola. É extremamente grave. Você tem que ir pra lá imediatamente."
Adriane respondeu: " Luíza, venha comigo. Não me deixe sozinha."
Braga e Senna
IDIOMA ORIGINAL
Just after four o’clock, with
the noise of the race still in their ears, Leonardo Da Silva, Betise Assumpcao
and Josef Leberer were waiting at the track heliport for Bernie Ecclestone’s
helicopter to take them to San Maggiore hospital in Bologna, 35 kilometres away.
Antonio Braga had taken
charge of the immediate family arrangements and was particularly concerned
about getting Adriane to Bologna. He knew Senna would want her at his bedside.
Braga racked his brains as it
was not going to be easy to get a flight from Faro or Lisbon directly to
Bologna on a late Sunday afternoon. He thought about asking Captain O’Mahoney
to fly to Faro to pick her up, but that would have been a round trip of seven
hours. Finally, Braga used the phone in the McLaren motorhome to call his wife
Luiza, who was in their house in Sintra near Lisbon with their teenage
daughters, Joanna and Maria. Like everyone, Luiza had been watching the race on
television and wanted an update. After Braga told her what he knew, he told her
to phone Adriane and tell her she had to get to Bologna as soon as possible. Between
them, they decided the best option was to charter a plane in Faro to bring her
to Bologna. By this time, Braga was almost certain that Senna was dying but
thought there would be time for her to say goodbye.
As soon as she put down the
phone to her husband, Luiza called Quinta do Lago. She told Adriane: “Braga
called me from Imola. It’s extremely serious. You have to go there
immediately.” Adriane replied: “Luiza, come with me. Don’t leave me alone.”
FONTE PESQUISADA
RUBYTHON, Tom. Fatal Weekend. 1º Edição. Great
Britain: The Myrtle Press, 12 de novembro de 2015.
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