sexta-feira, 16 de setembro de 2016

O Último Sonho da Vida de Ayrton Senna


\\ Tradução Livre //

UM FILHO E A FERRARI

Jornal Italiano La Republica, 01 de maio de 1995

RIO DE JANEIRO - "Ayrton queria ter um filho, este foi o seu último sonho. Ele queria fortemente, embora tivesse outras coisas importantes em mente, como correr pela Ferrari.". Um ano depois, as confissões de Adriane Galisteu, vinte e dois anos, modelo de São Paulo, última companheira da vida do piloto brasileiro. As memórias daqueles seus dezoito meses com o campeão brasileiro continuam a inundar os noticiários. Depois que o livro sobre sua vida com Senna (187.000 cópias vendidas no Brasil, em breve nas livrarias da Europa), aqui uma longa entrevista dela para o jornal do Rio de Janeiro "O 'Dia". Um ano sem Ayrton - Adriane diz: ‘Está horrível. Mas daqui a dois anos será muito pior, e dez anos vai fazer ainda mais mal"."Não tem havido um homem como ele” - Acrescenta Galisteu – “Eu considero humanamente impossível que possa haver um piloto igual. Ayrton era um gênio no que fazia. Dedicou sua vida à F1, e perdeu a vida por ela. Eu acho que, se ele pudesse escolher uma maneira de morrer, seria exatamente assim: Liderando a corrida em primeiro lugar, a 300 quilômetros por hora e sem sofrimento". Em seguida, houve críticas para aquele infeliz dia em Imola: "Continuar a executar o Grande Prêmio após a morte de Ratzenberger foi uma falta de caráter e responsabilidade. Mas acima de tudo é falta de humanidade". Então a loira Adriane, que diz não ter mais assistido um GP de F1 a partir daquele dia, continua elogiando Prost e culpado Piquet, ausente no dia do funeral. "A atitude de Alain foi a de um cavalheiro. Não havia uma pessoa na face da terra que não estava sofrendo, e que não tivesse vontade de estar lá para o funeral. Por isso eu não posso digerir o fato de que Piquet não participou, como inimigo poderia ser. Sua justificativa é a coisa mais idiota que eu já ouvi". Finalmente a ex-namorada de Senna relembrou o belo relacionamento de amizade entre o campeão brasileiro e Berger. A vida juntos, as brincadeiras, como aquela vez que Ayrton colocou um peixe grande em uma mala de Gerard antes de uma longa viagem intercontinental. "Na F1, são todos meninos que viajam o ano inteiro e permanecem a maior parte (do tempo) longe de seu país, longe da família, das namoradas. E assim fazem algo para se divertir. No fundo eles têm muitas carências".
Enquanto isso, milhares de brasileiros foram ao cemitério do Morumbi de São Paulo. O túmulo do tricampeão mundial é inundado com flores. A casa de Senna vieram cartas de todo o mundo, até mesmo da Letónia e 'Afeganistão. 160 libras de correio apenas do Japão e só no último mês. A "Torcida" dos fãs de Senna entrou no "tour" turístico, como o monumento de sete metros com o capacete do piloto. Para o Brasil Senna vive. Talvez só na pele de "Senninha", uma história em quadrinhos para as crianças que vende algo como 240.000 exemplares por edição. E Senna ainda é uma pechincha: $ 4 milhões nos royalties pagos até à data. Então Senna realmente vive.

\\ Idioma Original //

UN FIGLIO E LA FERRARI

La Republica, 01 maggio 1995

RIO DE JANEIRO - "Ayrton voleva avere un figlio, era questo il suo ultimo sogno. Lo voleva fortemente, anche se aveva altre cose importanti in testa, come correre per la Ferrari". Un anno dopo, le confessioni di Adriane Galisteu, ventidue anni, fotomodella di San Paolo, ultima compagna di vita del pilota brasiliano. I ricordi di quei suoi diciotto mesi con il campione brasiliano continuano ad inondare le cronache. Dopo il libro sulla sua vita con Senna (187 mila copie vendute in Brasile, presto in libreria anche in Europa) ecco una lunga intervista al quotidiano di Rio de Janeiro "O' Dia". "Un anno senza Ayrton - dice Adriane – “è stato terribile. Ma due anni saranno molto peggiori, e dieci anni faranno ancora più male". "Non c' è stato un uomo come lui - aggiunge la Galisteu - ritengo umanamente impossibile che vi possa essere un pilota uguale. Ayrton era un genio in quello che faceva. Ha dedicato la sua vita alla F.1, ha perso la sua vita per questo. Credo che, se avesse potuto scegliere una maniera di morire, sarebbe stata esattamente quella: in testa alla gara, al primo posto, a 300 chilometri all' ora e senza soffrire". Poi non sono mancate le critiche per quella sciagurata giornata a Imola: "Continuare a correre quel Gran Premio dopo la morte di Ratzenberger è stata una mancanza di carattere e di responsabilità. Ma sopratutto è mancata l' umanità". Quindi la biondissima Adriane, che dice di non aver assisitito più ad un GP di F.1 da quel giorno, prosegue elogiando Prost e prendendos ela con Piquet, assente il giorno dei funerali. "L' atteggiamento di Alain è stato quello di un gentleman. Non c' era una persona sulla faccia sulla terra che non stesse soffrendo e che non avesse voglia di esserci alle esequie. Per questo non riesco a digerire il fatto che Piquet non vi abbia partecipato, per quanto nemico potesse essere. La sua giustificazione è la cosa più imbecille che io abbia mai sentito". Infine l' ex fidanzata di Senna ha raccontato il bel rapporto di amicizia fra il campione brasiliano e Berger. La vita insieme, gli scherzi goliardici, come quella volta che Ayrton mise un grosso pesce in una valigia di Gerard prima di un lungo viaggio intercontinentale. "Nella F.1 sono tutti ragazzi che viaggiano l' anno intero e restano la maggior parte fuori del loro paese, lontano dalla famiglia, dalle fidanzate. E così fanno qualcosa per divertirsi. In fondo hanno molte carenze". Intanto migliaia di brasiliani si sono recati al cimitero Morumbi di Rio. La tomba del tre volte campione del mondo è sommersa dai fiori. A casa Senna arrivano lettere da tutto il mondo: persino dalla Lettona e dall' Afghanistan. 160 chili di posta solo dal Giappone e solo nel mese scorso. La "torcida" dei tifosi di Senna è entrata nei "tour" turistici, come il monumento di sette metri con il casco del pilota. Per il Brasile Senna vive. Magari solo nei panni di "Senninha", un fumetto per ragazzi che vende qualcosa come 240 mila copie a numero. E Senna è ancora un affare: 4 milioni di dollari le royalties incassate finora. Così Senna vive davvero.
























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