sexta-feira, 31 de outubro de 2014
O Estado de SP.: Senna Prepara-se Para 91 na USP 27 11 1990
FONTE PESQUISADA
CAVALCANTI, Lito. Senna prepara-se para 91
na USP. O Estado de S. Paulo, 27 de novembro de 1990, Esportes, página 31.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
Há 26 Anos, Senna Conquistava O Mundo Da Fórmula 1 Pela Primeira Vez
30/10/2014 11h13 -
Atualizado em 30/10/2014 14h19
Por Felipe Lessi/Jovem
Pan
fonte: Alessandra
Jarussi / Rádio Jovem Pan
Ayrton Senna conquistou o primeiro titulo da Fórmula 1 em 30
de outubro de 1988
Há exatos 26 anos,
precisamente 30 de outubro de 1988, Ayrton Senna da Silva conquistou o Grande
Prêmio do Japão e cravou o seu nome de vez na galeria de campeões da Fórmula 1.
A temporada de 1988 era a
primeira do brasileiro na McLaren, que buscou Senna após ter se destacado nas
últimas três temporadas com a Lotus. Logo em seu ano de estreia na escuderia,
ele desbancou o companheiro de equipe, Alain Prost, em um dos melhores duelos
já existentes na categoria, que só foi possível graças ao evidente domínio do
time britânico na época.
Uma amostra do desempenho da
McLaren-Honda naquela temporada foi que a dupla só não venceu o Grande Prêmio
da Itália - conquistado por Gehard Berger, da Ferrari. Outro número que mostra
a supremacia de Senna no ano de 1988 são pole-positions: em 16 corridas, o
brasileiro largou na primeira posição em 13 oportunidades.
Considerado pelos
especialistas como um dos maiores pilotos de todos os tempos, Senna conquistou
seu primeiro título após uma vitória heroica. Devido à superioridade da
escuderia britânica no ano, somente a dupla da equipe chegou a Suzuka com
chances de conquistar o título da temporada. Após levar a melhor e garantir a
pole-position, o brasileiro viu as chances do tão sonhado título diminuírem
após perder alguns segundos parado no momento da largada. Ele foi ultrapassado
por muitos carros, e terminou a primeira curva apenas na 14ª posição.
Prost se aproveitou dos
problemas de Senna e logo assumiu a ponta, mas viu o brasileiro com uma atuação
surpreendente diminuir a diferença a cada volta. Muito bem na prova, Ayrton
recuperou a liderança na 7ª volta e, mantendo o bom desempenho, disparou na
frente para cruzar a linha de chegada 13 segundos a frente de seu companheiro.
Com a vitória, Senna repetiu
os feitos de Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet e se tornou o terceiro
brasileiro a conquistar um título mundial da Fórmula 1. Ainda formando a
parceria de sucesso com a McLaren, ele conquistou o segundo campeonato em 1990
e o terceiro em 1991.
Confira o compacto da Jovem
Pan do GP de Suzuka, de 1988:
FONTE PESQUISADA
LESSI, Felipe. Há 26 anos, Senna
conquistava o mundo da Fórmula 1 pela primeira vez. Disponível em: <http://jovempan.uol.com.br/esportes/motor/formula-1/ha-26-anos-senna-conquistava-o-mundo-da-formula-1-pela-primeira-vez.html>.
Acesso em: 30 de outubro 2014.
quarta-feira, 29 de outubro de 2014
Pai de Ayrton Senna, Milton da Silva, Mantinha Empregados em Condições Desumanas em Fazenda de Sua Propriedade
Vejam trechos do processo
aberto em 2007 pelo Ministério Publico
do Trabalho contra o pai de Ayrton Senna, Milton Guirado Theodoro da Silva, após várias denuncias de trabalho
escravo em sua fazenda chamada “Campo Aberto”, localizada na Bahia. Faça o download do processo completo aqui.
Depois dessas denúncias e processos (esse em destaque no post é apenas um dos processos), a fazenda "Campo Aberto" foi vendida. Campo Aberto era de propriedade do senhor Milton da Silva, como relatado no começo desse post, e junto a ele tinham alguns sócios, amigos da família. Se digitar "Campo Aberto Milton da Silva" em sites de buscas, como Google, vocês podem constatar que a fazenda pertencia a família de Ayrton, a Milton da Silva.
Milton sempre teve empreendimentos rurais, seus filhos ainda eram pequenos quando ele começou com esse tipo de negócio (talvez até mesmo antes disso). Era um "Expert" no ramo. Bom, já podemos imaginar como acumulou sua fortuna.
Trechos do Processo:
Depois dessas denúncias e processos (esse em destaque no post é apenas um dos processos), a fazenda "Campo Aberto" foi vendida. Campo Aberto era de propriedade do senhor Milton da Silva, como relatado no começo desse post, e junto a ele tinham alguns sócios, amigos da família. Se digitar "Campo Aberto Milton da Silva" em sites de buscas, como Google, vocês podem constatar que a fazenda pertencia a família de Ayrton, a Milton da Silva.
Milton sempre teve empreendimentos rurais, seus filhos ainda eram pequenos quando ele começou com esse tipo de negócio (talvez até mesmo antes disso). Era um "Expert" no ramo. Bom, já podemos imaginar como acumulou sua fortuna.
Trechos do Processo:
Acerca da situação dos
trabalhadores encontrados na fazenda ré, vale a pena ler com atenção alguns
trechos do RELATÓRIO DE INSPEÇÃO RURAL confeccionado pela Fiscalização à época,
quanto às condições gerais dos trabalhadores (documentação anexa):
“O local destinado ao
alojamento dos obreiros não oferecia as mínimas condições para tal. As duas
edificações utilizadas para a dormida dos trabalhadores eram compostas de vinte
cômodos cada uma; cada cômodo com medida aproximada de 9 metros quadrados .
Na maioria dos cômodos havia um conjunto de
4 beliches de três camas em alvenaria, formando nichos onde dormiam os
trabalhadores. Em outros as camas eram de estrutura de madeira nos mesmos
moldes. As edificações não possuiam forro e o teto era superlotado de aranhas e
suas teias além de muita sujeira. O espaço de circulação dentro dos cômodos era
muito exíguo, assim como a luminosidade, já que as janelas encontravam-se
emperradas e a luz que entrava pelas portas não era suficiente para iluminar o
local. Como havia mosquitos em demasia no local, os trabalhadores eram obrigados a improvisar coberturas para fechar
as camas com sacos de nylon, redes e telas, aumentando em demasia o calor
e,conseqüentemente, o desconforto. Os colchões fornecidos, em sua maioria,
eram velhos, sujos e muito finos, e não
era fornecida roupa de cama.(.....)Há que se mencionar que o mato que
circundava o local de alojamento era
muito próximo e havia uma grande quantidade de animais peçonhentos,
especialmente cobras, na vegetação do entorno. Ainda, havia água suja empoçada
ao redor das estruturas, propiciando a proliferação de mosquitos. Portas e
janelas encontravam-se, ainda, imundas e enferrujadas. Não havia armários nos
cômodos onde dormiam os trabalhadores. Os pertences dos obreiros ficavam
dispostos aleatoriamente no chão, sobre as camas ou pendurados em varais
improvisados. Ressalte-se que, juntamente com os pertences dos trabalhadores,
havia fogareiros a gás e ferramentas de trabalho, como enxadas, que também eram armazenadas nos cômodos, colocando em
risco os ali alojados. O piso de cimento cru, assim como toda a estrutura,
encontrava-se em estado de conservação precário e de absoluta
sujidade”.(destaque nosso).”
“A título de instalações
sanitárias havia duas estruturas, a aproximadamente trinta metros dos locais de
alojamento. Em uma havia um conjunto de seis vasos sanitários para atender aos
82 trabalhadores, no entanto, três deles não funcionavam e os demais se
encontravam em estado precário. Não havia iluminação, papel higiênico ou
limpeza. Tampouco havia lavatórios para higienização das mãos. As portas não
tinham fechaduras ou maçanetas e encontravam-se deterioradas, com pedaços
faltando. O odor no local era insuportável. Devido à sujeira e às condições do
local, os trabalhadores, em sua maioria, utilizavam o mato para fazer suas
necessidades fisiológicas de excreção, ficando expostos ao ataque de animais
peçonhentos. Durante a noite a situação era ainda mais grave. Devido à
distância entre os alojamentos e os sanitários e por causa do medo de ataque de
cobras, os trabalhadores ou improvisavam recipientes para fazer suas
necessidades fisiológicas dentro do alojamento ou eram obrigados a esperar que
o dia amanhecesse. Na outra, local para banho, o chão era de piso irregular e
as paredes imundas e cheias de limo. Não havia iluminação nem local onde os obreiros
pudessem dependurar suas roupas. Tampouco havia portas, deixando os
trabalhadores expostos durante o banho. (destaque nosso).”
Durante verificação nas
frentes de trabalho a equipe fiscal verificou que uma cobra, identificada como
cascavel, por conta do chocalho na extremidade do corpo, havia sido morta
recentemente pelos trabalhadores. Quando a equipe encontrava-se, já, inspecionando
a área de vivência foi encontrada, no local, e morta mais uma cobra,
identificada, pelos trabalhadores, como jararaca.
Entre as duas edificações que
serviam de alojamento encontrava-se o local para tomada de refeições. (....)Não
havia recipiente para lixo ou lavatórios que permitissem a higienização das
mãos. O local para preparo dos alimentos era totalmente inadequado. A
edificação encontrava-se extremamente suja; as paredes, deterioradas, além de
sujas apresentavam buracos e remendos. As janelas e portas de ferro
encontravam-se enferrujadas. Não havia iluminação apropriada e o calor no
ambiente era extremo. Os trabalhadores responsáveis pela manipulação dos
alimentos não usavam equipamento de proteção. Os alimentos eram manipulados sem
qualquer cuidado ou higiene. Os utensílios de cozinha encontravam-se
espalhados, amontoados pelos cantos e no chão. (....)O almoço e o jantar eram
preparados a um só tempo, pela manhã, e os alimentos preparados ficavam nas
próprias panelas, em temperatura ambiente alta, sujeitos à deterioração. Uma
das conseqüências dessa situação é que a comida oferecida aos trabalhadores não
tinha qualidade. Ainda, era oferecida a refeição colocada nos recipientes dos
trabalhadores pelos próprios responsáveis pelo preparo dos alimentos, e
entregue aos trabalhadores sem possibilidade de comer mais do que o servido. O
empregador não oferecia marmitas ou pratos. As refeições eram servidas em
recipientes diversos, de propriedade dos próprios trabalhadores. Como nem todos
os trabalhadores possuiam recipiente para receber o alimento, muitos tinham que
esperar que os demais terminassem de comer para que pudessem, então, pedir
emprestada a “marmita” para tomar a refeição. Muitas “marmitas” eram
improvisadas com garrafas de refrigerante tipo “pet”, cortadas”. (destaque
nosso)
As condições de trabalho dispensadas aos trabalhadores,
como se vê, eram as piores possíveis.
As condições a que estavam
expostos os trabalhadores traduzidas pela verificação física e termos de
declaração, revelam um quadro humano estarrecedor, como se vê
pelo depoimento do trabalhador José de Jesus:
“...que só pode sair da
fazenda no 1º sábado após o dia 05 de cada mês,”que é a lei não é? Perguntou a
este auditor; que gostaria, se pudesse, de sair outras vezes da fazenda, mas
não havia como, pois é muito longe e não há transporte; que não consegue dormir
à noite por causa dos mosquitos; que é muito mosquito; que recebeu colchão
velho, sujo; que não recebeu roupas de cama, sabão, toalha; que já matou pelo
menos três cobras no pátio do alojamento; que a cobra é do tipo cascavel,
venenosa; que houve queixas dos empregados que o avião passou veneno
(pulverizou)enquanto estavam no local, trabalhando; que houve um acidente, com
a queda do pivô, enquanto o funcionário 'Raimundo' (acidentado) estava movimentando
e consertando o referido aparelho de irrigação; que Raimundo sentiu dores
durante 3 dias; que soube que foi levado para atendimento hospitalar na segunda
feira (há dois dias); que foi levado por motorista da fazenda (destaque nosso)”
Sobre as condições do alojamento,
relatou o trabalhador José Marlos Moraes dos Santos que:
As lavouras recebiam
pulverização mecânica de agrotóxicos, inclusive através de aviões, e os
trabalhadores, muitas vezes, não eram avisados sobre o horário da pulverização.
Em verdade, enquanto a equipe do GEFM permaneceu na fazenda verificou-se o
abastecimento do avião, bem como o sobrevôo para pulverização. O resultado é
que ficavam impossibilitados de afastar-se dos locais aspergidos em tempo de
não serem contaminados. Ressalte-se que não havia qualquer sinalização das
áreas pulverizadas – o que se aferisse se era respeitado o período de
reentrada. De fato, alguns trabalhadores queixaram-se de incômodos na garganta,
mal-estar e cansaço respiratório, atribuídos, por eles, ao contato com o
agrotóxico. Mencione-se que o empregador não fornecia aos trabalhadores
qualquer informação ou treinamento sobre agrotóxicos.
Muitos laboravam com
vestimentas inadequadas e desprotegidas dos riscos a que eram expostos, como
radiação ultravioleta, calor excessivo, acidentes com animais peçonhentos,
risco de contaminação por agrotóxicos. Diversos trabalhadores foram encontrados
pela equipe fiscal, em plena atividade laboral, descalços ou com sandálias tipo
“havaianas”, sem luvas, botinas, chapéu ou qualquer outro equipamento de
proteção”
Sobre as condições do
alojamento, relatou o trabalhador José Marlos Moraes dos Santos que:
“...que está alojado em
alojamento de alvenaria, mas que o teto do alojamento tem goteiras que fazem
molhar os trabalhadores; que dorme numa cama de cimento, e num colchão muito
velho, que fede e é cheio de pulgas; que é muito ruim dormir nestas condições;
que sente dores nas costas devido à condição da cama e do colchão(destaque
nosso)”
Causa indignação o relato à
Polícia Federal do trabalhador JOSÉ PAULO DOS SANTOS ( fls. 513/515).
“...QUE descreve o quarto do
alojamento em que morava como sendo péssimo, com insetos, colchão fino, havia
goteiras, dividia o quarto com quatro companheiros; (....) QUE a limpeza dos
quartos era feita pelos próprios trabalhadores...”
Ainda sobre o descaso quanto
à saúde dos trabalhadores, vale transcrever o depoimento do Sr. Paulo Batista
da Silva ('TEOBAIA”, que até dezembro do ano passado (2006) era próprio “gato”
da Fazenda e, atualmente, é “testa de ferro”, na simulação de terceirização do refeitório-2,
dos trabalhadores:
“...QUE também já ocorreu de
trabalhadores adoecerem na lavoura e a fazenda não disponibilizar transporte
para o tratamento médico na cidade, sendo que algumas vezes o próprio depoente
teve que transportar, às suas expensas, as pessoas adoentadas para LEM; (....)
QUE o almoço dos cerqueiros é transportado em marmitas, por uma camionete F4000
e levada aos mesmos até o local de trabalho, sendo que os trabalhadores almoçam
sob o sol, ao relento, na própria
roça; (....) QUE o alojamento dos trabalhadores temporários foi construído há
mais ou menos oito anos; QUE a alimentação era muito ruim; QUE apesar da
limpeza diária (pelos próprios trabalhadores) tem muito inseto, especialmente
baratas; QUE as fossas ficam expostas e cheias de baratas; QUE quase todos os
dias os peões matam cobras; QUE tem conhecimento de que já foram levadas
equipes de construtoras para fazerem orçamento de reforma do alojamento dos
trabalhadores temporários mas até hoje nada foi feito; QUE o Sr. RICARDO
(FERRIGNO-O SÓCIO-ADMINISTRADOR) pouco vai ao alojamento mas tem conhecimento
do estado deplorável em que se encontra, pois o depoente na época em que
prestava serviços diretos na fazenda cansou de solicitar providências
relativas à reforma do
alojamento ao gerente DEUSMÁRIO” (destaco)..
Registre-se que o depoimento
acima goza de toda a isenção, eis que prestado pelo “gato” da Fazenda por mais
aproximadamente 15 (quinze) anos, conforme a prova produzida no curso da
operação, inclusive o seu próprio depoimento. Ademais, hoje, foi a pessoa de
confiança encontrada pelo dono da Fazenda Campo Aberto, Sr. RICARDO FERRIGNO
para servir de “testa de ferro” à terceirização ilícita do restaurante que
serve as refeições dos trabalhadores, de que trata a presente postulação.
Em outro trecho, pelo depoimento do
trabalhador ELESSANDIO SANTOS DE SOUZA,
constata-se a arregimentação e aliciamento de trabalhadores em outra
região/servidão por dívidas, atraindo a incidência do tipo penal previsto no artigo
207 do Código Penal Brasileiro, coadjuvado pelas previsões pelo art. 230 do
CTB, pela Resolução CONTRAN nº 82 e, finalmente, pelo item 31.16.1 da NR – 31
do MTE, in verbis:
QUE na primeira vez em que
trabalhou na Fazenda Campo Aberto veio para esta região por meio de TEOBAIA que
o pegou em Cafarnaum no ônibus da própria fazenda; QUE acha que o ônibus era
alugado; QUE havia em média 50 pessoas, todas de Cafarnaum, no mesmo ônibus em
que o depoente veio a LEM e todas foram
encaminhadas para trabalhar na fazenda Campo Aberto; QUE não se recorda do nome
de nenhum dos colegas que o acompanhou; QUE não foi garantido meios para o
retorno do depoente a Cafarnaum; QUE para retornar à sua cidade o próprio
depoente pagou a sua passagem; (....) QUE achava que as condições do alojamento
tinham melhorado em relação à outra vez que trabalhou na
fazenda Campo Aberto, mas não melhoraram; QUE queria sair da Fazenda Campo
Aberto porque o valor da empreita estava muito barato; QUE em 2004 comprava mercadorias na cantina da
Fazenda, com o irmão de TEOBAIA; QUE o
valor das mercadorias era diretamente descontado do salário do depoente”.
(destaco).
“...que não é disponibilizado aos trabalhadores água tratada para o consumo, não há filtros nem bebedouros, que não são disponibilizados copos descartáveis ou individuais//...que a água consumida provém de poço/torneira; que tem gosto de ferrugem”.
DA FRAUDE EVIDENCIADA QUANTO À CELEBRAÇÃO DE CONTRATOS POR PRAZO DETERMINADO (SAZONAIS/SAFRA).
No curso da fiscalização, o grupo móvel constatou que há na Fazenda-ré uma conduta generalizada de utilização fraudulenta do instituto da contratação temporária, com graves lesões aos trabalhadores rurais da região e migrantes.
O sistema adota a seguinte seqüência procedimental:
1.O trabalhador é arregimentado em outras regiões ou mesmo na cidade de Luís Eduardo Magalhães, onde há escritórios especializados na captação desta mão-de-obra flutuante, no dizer de Marx - o “exército de trabalhadores de reserva”, como no caso sob exame, o escritório do Renato e Clodoaldo, identificados na Fiscalização.
2.A arregimentação é feita a pedido do fazendeiro, que encomenda 30/40/80 trabalhadores, conforme seja sua necessidade.
3. O dito “CONTRATO
INDIVIDUAL DE TRABALHO PARA EXECUÇÃO DE DETERMINADO SERVIÇO” é sempre firmado
para a realização de um único serviço singular, a exemplo da “cata do algodão”
-fl.36), “colheita do café” -fl. 34, “desbroto do café – (fl.33)”, “capina do café
– fl.32) etc, mas, na prática, não há sujeição ao referido serviço, tampouco a
qualquer termo temporal. Tudo fica ao talante do empregador, que manda e
desmanda na falácia do pseudo-contrato a termo.
4.Acrescente-se que o trabalho dito sazonal
se estende por todo o ano, na quase totalidade das fazendas, e o trabalhador,
por seu turno, se presta a fazer todas as tarefas ocorrentes no curso dos meses
do ano: capina do algodão, colheita do café, desbroto e serra do cafezal,
amarração do café, encoivaramento, catação de raízes etc, verificando-se, na
prática, apenas a troca das turmas. Aí reside o nó górdio da fraude – a
necessidade/essencialidade daqueles serviços, na verdade, estende-se por todo o
ano. No contraponto, argumenta o empregador, falaciosamente, como visto, que
assim procede porque o trabalhador que faz isto, não faz aquilo (ex: o que
colhe café não quer trabalhar na capina do algodão). Nada mais inveraz, não se
colheu um só depoimento narrando tal exclusividade/especialidade. Todos os
trabalhadores ouvidos fazem de um tudo, buscam, na realidade, trabalho e
almejam uma segurança na contratação, o que do ponto de vista jurídico, seria o
legal e adequado.
FONTE PESQUISADA
Disponível em: <https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&cad=rja&uact=8&ved=0CB0QFjAA&url=http%3A%2F%2Fcongressoemfoco.uol.com.br%2FUserFiles%2FImage%2FACP-dano_moral.campo_aberto.doc&ei=jmxRVLSQKMKiNo-WgMgI&usg=AFQjCNFB0g60oECjJZ5pFwPj4tfi59F9vg&sig2=_0x4yb4BFOdLRbt4rul-pA&bvm=bv.78597519,d.eXY>.
Acesso em: 01 de outubro 2014.
terça-feira, 28 de outubro de 2014
Salão do Automóvel 2014: Renault Expõe Réplica Idêntica Da Lotus Utilizada Por Ayrton Senna em São Paulo
FONTE PESQUISADA
Disponível em: <https://twitter.com/portaljovempan/status/527155152948826112/photo/1>.
Acesso em: 28 de outubro 2014.
Adriane Galisteu Talks About Ayrton Senna ( May 1 st 2014)
Foto/Picture: Ayrton & Adriane (Rio de Janeiro-December
1993)
Pride
"I never expected to go so far, but I
wouldnt do anything different today.I'm proud of my love story with Ayrton. He will
live in my heart forever and I will be his eternal girlfriend " emphasized
Galisteu, during a chat with the brazilian newspaper "Extra
Online"..She talks about her strong memories with the national idol. She
pronounced Ayrton´s name with emphasis, it was something noticeable in her
voice. "Regardless
of my love story, all of us are fans of his trajectory because he always will
be a great idol. When my son grow up I will tell about Ayrton Senna with
him" She says, talking about her son, Vittorio, 3, with the brazilian
businessman Alexandre Iódice. What I
miss...
Saudade
"He is always alive in my life, Its not a problem for
me! And I like it. I´m pride because I lived a beautiful love story. But of
course I use to stay nervous every year on May 1 st and on March 21 ( his
birthday) too. I like to post his picture on my instagram and facebook account,
in his honour ... ".
Eternal love
Adriane was interviewed by phone and
her husband heard part of the conversation: "My husband is not jealous
person. When he married with me, he knew about my feelings. I will never get
married with a man that doesn´t respect my story" says Adriane, " If
it depends on me, he will never be forgotten or untied me. We will always
remember his memory. He is a person absolutely brilliant and eternal. "
Some people comments about to become more famous after his death:
"I
don´t care about it. I do not regret anything in my life. People that don´t
know me very well can think what they want about me, but who really know about
my life have a different opinion about me.It is not necessary that all people
love me, I never want it. I just want people respect me and appreciate my
professional life. Now I´m happy and in peace with my life and my story. I grew
up in a humble family. I´m still the same simple person.Ayrton was the same: a
guy with extremely simple habits. "
SOURCE: http://extra.globo.com/famosos/adriane-galisteu-diz-que-marido-nao-tem-ciumes-de-sua-historia-de-amor-com-ayrton-senna-ele-vivera-eternamente-em-mim-12374026.html#ixzz3GVGExQMQ
DATE: 10/28/2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
Antigo Fórmula Ford De Ayrton Senna Corre Em Portugal
Por Ricardo S.
Araújo a Segunda feira, 27 de outubro de 2014 17:31
No último Estoril Racing Weekend foi possível ver o monolugar da família Raposo Magalhães que terá sido pilotado por Ayrton Senna na sua primeira época na Europa, em 1981. O AutoSport TV conta-lhe a história deste famoso Fórmula Ford.
AUTOSPORT TV - autosport.pt
No último Estoril Racing Weekend foi possível ver o monolugar da família Raposo Magalhães que terá sido pilotado por Ayrton Senna na sua primeira época na Europa, em 1981. O AutoSport TV conta-lhe a história deste famoso Fórmula Ford.
Fotos Ayrton Senna na Fórmula Ford 1600 em 1981, categoria de base da Fórmula 1
FONTE PESQUISADA
ARAÚJO, Ricardo S.. AUTOSPORT TV: Antigo
Fórmula Ford de Ayrton Senna corre em Portugal. Disponível
em: <http://autosport.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=as.stories/127875>.
Acesso em: 27 de outubro 2014.
domingo, 26 de outubro de 2014
Adriane Galisteu Fala de Família Senna em Seu Livro Caminho das Borboletas
A família de Ayrton Senna estava o atormentando nos seus últimos dias de vida. O motivo: Senna iria pedir Adriane em casamento após o GP de San Marino, em 01 de maio de 1994, mas infelizmente durante a prova ele sofreu um gravíssimo acidente e morreu. A família era contra o casamento dos dois.
Abaixo trechos do livro "Caminho das Borboletas"
Família atormenta Ayrton
Senna, eles estavam fazendo pressão pra que Ayrton desistisse de se casar com Adriane:
Braga conhecia o
Béco e sabia o que se passava no fundo de seu coração. O ídolo é um alvo fácil
para a intriga, o veneno, a inveja, o medo dos que gravitam em torno dele, a
insegurança de quem tenta inutilmente controlá-lo. Braga sabia que Ayrton
estava sob pressão - e que a Benetton e Michael Schumacher não eram as
únicas coisas do mundo a atormentarem seu sono. Mas sabia da integridade do
amigo, da força de sua determinação e da sinceridade de seus sentimentos.
************************************************
A família era encostada em Ayrton (e continuam
encostados até hoje, pois vivem dos direitos de imagem dele e dos produtos
licenciados que vendem):
Para nós, o que Angra era no
Brasil, o Algarve era na Europa. Há dois anos e meio Ayrton fazia daquele
cantinho ensolarado do sul de Portugal o seu mix de refúgio e escritório ao
longo de toda a temporada européia - que, com uma ou outra alteração de
calendário, coincidia com o período mais agradável de final de primavera, verão
e comecinho de outono. De mais a mais, as férias escolares brasileiras, em
julho, sempre davam chance para que a família, ou parte dela, se achegasse -
como aconteceu em 1993. Pude curtir meus primeiros momentos de verdadeira
intimidade com a Zaza, mãe dele - a quem eu ainda tratava pelo cerimonioso
"dona Neide". Intimidade é isso: café da manhã juntas, preparar na
cozinha uma comidinha especial para o filho, sair às compras com ela e a
Juraci, a caseira. Viver essas coisas banais do cotidiano. Viviane, a irmã mais
velha de Ayrton, apareceu com as meninas, Bia e Paulinha. Bruno ficou com o avô
na fazenda de Tatuí, treinando no seu kart.
Pude sentir, nas
palavras trocadas à mesa ou à beira da piscina, o que o Béco significava para
eles: o xodó, o filho vitorioso, o arrimo, o eixo, quase a motivação de cada
uma daquelas vidas. Uma mulher a mais, uma namorada, seria sempre uma ameaça à
ordem natural da rotina familiar, um perigo. Namoradinha, que fosse - mas
que não passasse daí (foi longe, passou daí... Adriane morava com Ayrton a mais de 1 ano e seria sua esposa, para o desagrado da família dele). Isso eu vejo agora. Não pela cabeça naqueles dias,
naquelas semanas. Eu só sabia repartir com eles, o Béco e a família, coisas
boas.
Por exemplo, a vontade súbita
de fazer umas comprinhas em outras cidades da Europa. O jato do Béco estava
quase sempre disponível, nos intervalos entre as provas e lá fomos nós, a mãe,
a irmã e as crianças para uma temporada de aquisições em Londres. Sendo que,
uma tarde, saindo só nós duas, Bia e eu, ela simplesmente evaporou, dentro da
Harrods. Eu, desesperada, descabelada, procurando. Nada. Perguntei por ela, no
meu inglês estropiado. Nada. Fui até a porta. Nada. Meu desespero me obrigou
a uma última saída:
- Biiiiaaaaaa!
Dei um berro que toda a
gigantesca loja de departamentos ouviu.
Inclusive ela, ainda bem.
Calmamente, experimentava roupa num daqueles provadores.
Próxima escala: Paris. Desembarcamos
no hotel e saímos em disparada, à procura de um táxi. Estava tudo estranhamente
calmo. O porteiro nos deteve:
- Mesdames, vocês sabem que
dia é hoje?
14 de julho, feriado
nacional. Tudo fechado. E só tínhamos mais um dia. Saímos assim mesmo, lambendo
as vitrines. Conseguimos descobrir duas lojinhas antipatrióticas: uma de
perfumes, outra de cristais.
Béco foi nos encontrar lá, já
a caminho dos testes do GP da Alemanha. Abriu nossos quartos e quase desmaiou:
- Vocês estão malucas?
Teve a pachorra de contar: 38
malas, para quatro mulheres. O paciente Mahonney conseguiu acomodá-las, todas,
no avião. Posou, antes, para uma foto que mostrasse toda aquela bagagem.
Simpaticíssimo personagem, do qual sentirei falta, o Mahonney. Lembro-me de que
ele reclamava apenas de uma coisa: de tão próximo do Béco, nunca ninguém se
lembrara de fotografá-los juntos, piloto e piloto. Soube, aliviada, que às
vésperas do acidente fatal em Ímola a foto foi feita.
Mas o convívio em Mônaco, a
sós, tinha feito tão bem que não nos cansávamos de planejar novas viagens,
apenas os dois.
************************************************
Nas ultimas conversas que teve com sua amada, Ayrton tocou no assunto sobre o pedido de casamento que faria a ela naquela noite de 01 de maio de 1994 e também comenta sobre as intrigas da família dele. A família armou contra Adriane para fazer Ayrton desistir de se casar com ela. Porém a armação não deu certo.
Ao sair do banho, o telefone
voltou a tocar. Atendi no banheiro, espreguiçando sobre o tapete branco e alto,
fofo como o pêlo de um gato angorá:
- Becão, está se sentindo
melhor?
Ele não chorava, mas sua voz
era um fiapinho:
- Olha, minha cuca está no
pé. O Braga, o Léo e o Galvão (Bueno, da TV Globo) estão aqui, graças a Deus.
Saímos para jantar, conversamos, estou melhor.
Tradução: ele ia correr, e ia
correr para vencer.
- Estou preparado para sentar
no carro e acelerar fundo - disse.
Seu generoso coração
preparava, em segredo, uma surpresa. Em vez da bandeira do Brasil que ele
costumava acenar nos dias de vitória, já tinha encarregado um amigo de
conseguir uma bandeira da Áustria. Seria sua homenagem ao infeliz Ratzenberger.
Um iniciante na Fórmula l. Mas, para Ayrton, não existem hierarquias
nem na vida nem na morte. Ele me confidenciou seu gesto. Juro que aí quem
teve vontade de soluçar fui eu.
Disfarcei com uma certa
irritação:
- Pô, quando morre alguém da
família, pára tudo, não pára? As pessoas põem luto...
Soube depois, pelos amigos,
pela imprensa, que a prova de Ímola esteve por um fio. Ayrton deu
declarações públicas denunciando a insegurança do circuito e lamentando os
acidentes. Mas ele era a última pessoa do mundo a poder comandar uma
operação-boicote. Tinha perdido as duas primeiras provas, estava atrás de
resultados, qualquer atitude sua poderia ser entendida como um pretexto para
ganhar tempo, para não competir. E, se havia coisa no mundo que Ayrton não era,
era frágil e covarde. Comigo, naquela noite, às vésperas da tragédia, ele só
repetiu seu constrangimento sintomático:
- É assim mesmo, esse pessoal
é assim mesmo - para logo mudar de assunto.
A caseira interrompeu para
animá-lo com o cardápio que ela preparava para a chegada. Típico da
simplicidade dele: galinha grelhada e legumes no vapor. Peguei de novo o
telefone. Falamos de nós. De saudade e de amor. Trocamos juras apaixonadas.
- Preciso lhe dar umas palmadas
- disse ele.
- Palmadas? Por quê?
- Tenho muito a lhe
dizer. A lhe propor. A lhe oferecer - prosseguiu. - Devo estar aí às 20h30, por
aí. Quero passar a noite em
claro. Vamos conversar até o amanhecer. Quero
convencê-la de que sou, disparado, o melhor homem de sua vida.
Ri, com aquele comentário
inesperado.
- Você não conhece os
outros... - brinquei.
- Vou provar-lhe que sou o
melhor.
Meu Deus, ele é o melhor
homem de minha vida. O único. Será que eu ainda não deixara isso claro para
ele? Ele era uma dádiva, um presente, um paraíso. Na
nossa conversa noturna e meio bobalhona de dois enamorados, nem de longe
imaginei que houvesse espaço para a intriga ou o veneno. De nossa parte, não
havia. A paixão era nosso único alimento...
FONTE PESQUISADA
GALISTEU, Adriane. Caminho das Borboletas. Edição 1. São Paulo: Editora Caras S.A.,
novembro de 1994.
sábado, 25 de outubro de 2014
O Globo: Balestre Confessa Que Prejudicou Senna em 1989 07 11 1996
Senna recebendo o troféu de campeão do mundo de 1990. Assim que ganhou seu terceiro título mundial em 91, Senna detonou Balestre na imprensa e disse que foi roubado em 1989.
Jornal O Globo, 07 de
novembro de 1996
Alain Prost recebe seu troféu de campeão do mundo da F1 de
1989 das mãos de Jean-Marie Balestre na cerimónia de entrega de prémios da FIA
em Paris (França)
******************************************************************
Jornal O Estado de S. Paulo, 06 de novembro de 1996
******************************************************************
“Mãozinha” de Balestre enoja pilotos
Jornal o Estado de S. Paulo, 07 de novembro de 1996
Automobilismo reage indignado
à revelação de que Prost recebeu ajuda contra Senna
Por Lívio Oricchio
Indignação e revolta. Essa a
reação da grande maioria dos profissionais de automobilismo à declaração de
Jean-Marie Balestre, terça-feira, em Paris. O ex-presidente da então Fisa (hoje, FIA)
confirmou que deu “uma mãozinha” ao francês Alain Prost para ser campeão do
mundo em 1989. Prost e Senna disputaram o título da temporada. “E imaginar que
o Ayrton pensou em deixar as pistas por se sentir injustiçado”, lembrou Rubens
Barrichello. Para Christian Fittipaldi, hoje na Fórmula Indy, Balestre não o
surpreendeu: “O negócio na Fórmula 1 é meio manipulado politicamente.”
No GP do Japão de 1989, Prost
fechou a porta para Senna, na chicane de Suzuka e os dois pilotos da
McLaren-Honda bateram. Senna ainda voltou à corrida e a venceu. O resultado
adiava a decisão do campeonato para a etapa seguinte, em Adelaide. Mas , por
interferência de Balestre, autoridade máxima do esporte (Fórmula 1) na época, a
direção da prova desclassificou Senna, alegando que ele cortara o caminho para
regressar a pista, depois da batida. Com isso, o piloto francês garantiu seu
terceiro título mundial. “O pior foi que depois o Balestre mandou o Ayrton
pedir desculpas publicamente por ter criticado suas atitudes”, diz Wilson
Fittipaldi Júnior, ex-piloto de Fórmula 1, atualmente na Stock Car.
Senna fez pesadas críticas ao
dirigente francês. Para que ele pudesse ser inscrito no Mundial (do ano
seguinte, em 1990) pela sua equipe (McLaren) e recebesse a superlicença,
documento necessário para pilotar na Fórmula 1, Balestre exigiu uma retratação
pública do brasileiro. O impasse se estendeu até próximo da abertura do
campeonato seguinte, quando Senna finalmente distribuiu um comunicado atendendo
Jean-Marie Balestre (Senna desmentiu em 1991 que havia redigido tal pedido de desculpas a Balestre). “O Ayrton foi roubado e ainda obrigado a pedir
desculpas, é revoltante”, reagiu ontem Paulo Gomes, campeão de Stock Car no Brasil.
“Balestre não deu uma mãozinha, como disse, mas os dois braços ao Prost; para
mim, Senna é tetracampeão do mundo.”
Rubens Antônio Carpinelli é o
presidente da Federação de Automobilismo de São Paulo. Para ele, Balestre
apenas confirmou o que todos já sabiam. “Não havia motivo para a
desclassificação, foi mesmo patriotada (demostração exagerada de patriotismo. Balestre e Prost são franceses).”
Já o promotor e organizador
do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, Tamas Rohonyi, comentou que Balestre,
mais uma vez, está pretendendo aparecer. “Ele sempre gostou de ser notícia”,
afirmou. “Não vejo como na estrutura da então Fisa, um dirigente pudesse
interferir no resultado de uma competição.”
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O Desabafo: 'Fui roubado em 89'
O Globo, 21 de outubro de 1991
Ayrton Senna aproveita seu terceiro título mundial
para desabafar e afirma que esse seria seu quarto título caso não tivesse sido
roubado por Balestre em 1989
“Até hoje não engoli o que aconteceu naquele ano. Fui roubado.” - Ayrton Senna
“Ano passado, Prost saiu na frente eu fui em cima dele. Foi um mau exemplo para todo mundo.” - Ayrton Senna
FONTE PESQUISADA
Balestre confessa que prejudicou Senna em
1989. O Globo, 07 de Novembro de 1996, Matutina, Esportes, página 41
JÚNIOR, Reali. Balestre admite ter ajudado Prost
contra Senna. O Estado de S. Paulo, 06 de novembro de 1996, Esportes, página
38.
ORICCHIO, Lívio. “Mãozinha” de Balestre
enoja pilotos. O Estado de S. Paulo, 07 de novembro de 1996, Esportes, página
44.
ITIBERÊ, Celso. O desabafo: ‘Fui roubado em89’ . O Globo, 21 de Outubro de 1991, Matutina, Esportes, página 4.
ITIBERÊ, Celso. O desabafo: ‘Fui roubado em
sexta-feira, 24 de outubro de 2014
Entrevista Com Braguinha, Grande Amigo de Ayrton Senna
"Mecenas" de Pelé,
Guga e Fittipaldi, Braguinha é lenda viva do esporte
Linha de Chegada
24/10/2014 19h23 - Atualizado em 24/10/2014
19h25
Por SporTV.com - sportv.globo.com
São Paulo
Ex-banqueiro Antonio Carlos
de Almeida Braga deu apoio financeiro a vários esportistas brasileiros e foi um
grande amigo de Ayrton Senna
Antonio Carlos de Almeida
Braga, o Braguinha, nunca ganhou uma corrida, fez um gol no Maracanã ou bateu
qualquer recorde olímpico. Mesmo assim, é uma das maiores lendas do esporte
brasileiro. Só que atuando nos bastidores. Ex-Banqueiro, esse senhor de 88 anos
exerceu um papel de "mecenas" ao dar apoio financeiro a nomes como Pelé, Gustavo
Kuerten e Emerson
Fittipaldi.
- Braguinha é um patrimônio
do esporte nacional. O que ele fez pelo esporte brasileiro desde antes mesmo de
começar a Fórmula 1...o apoio, a paixão, o patrocínio, a motivação, o que ele
fez pelo esporte brasileiro é fantástico. Me ajudou, como ajudou outros
atletas, muitos clubes e confederações - destacou Fittipaldi, que recebeu apoio
financeiro do amigo nos anos 1970.
Senna e Braguinha, nos anos 90 (Arquivo pessoal)
Grande parceiro também do
ex-piloto Ayrton
Senna, morto em 1994, Braguinha até hoje mantém apoio a alguns esportistas,
como com a tenista Teliana Pereira.
- Desde garoto sempre fui
louco por esporte. Praticava muitos e não era bom em praticamente nada, mas
gostava e acompanhava todos os grandes campeonatos do mundo de tênis e de
futebol - conta.
Desde a edição de 1950, no
Brasil, Braguinha esteve em todas as Copas do Mundo de Futebol. E também em
todas as Olímpíadas desde 1972, em Munique, na Alemanha. Provas de sua
admiração e fanatismo pelas disputas esportivas.
Senna e Braguinha, nos anos 90 (Arquivo pessoal)
Adriane Galisteu, Ayrton Senna e Braguinha
FONTE PESQUISADA
"Mecenas" de Pelé, Guga e
Fittipaldi, Braguinha é lenda viva do esporte. Disponível em: <http://sportv.globo.com/site/programas/linha-de-chegada/noticia/2014/10/mecenas-de-pele-guga-e-fittipaldi-braguinha-e-lenda-viva-no-esporte.html>.
Acesso em: 24 de outubro 2014.
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
O Globo: Vitória de Senna Impede Festa de Prost e da Renault 24 05 1993
Pódio Mônaco 1993
FONTE PESQUISADA
ITIBERÊ, Celso. Vitória de Senna impede
festa de Prost e da Renault. O Globo, 24 de Maio de 1993, Matutina, Esportes,
página 3.
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