sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Adriane Galisteu Confessa que Foi Expulsa da Mansão do Algarve em Portugal

Adriane Galisteu Confessou para a Jornalista Joyce Moisés que realmente foi Expulsa da Mansão da Quinta do Lago no Algarve. Matéria de Julho de 1995. Revista Nova.

Foto: Gianni Giansanti

Joyce Moisés: "É verdade que na mesma noite da Tragédia, do falecimento do Ayrton Senna, alguém da Família Senna fez uma ligação internacional para se certificar de que você já tinha sido expulsa por ordem deles da Mansão do Algarve em Portugal?"

Adriane Galisteu: "Sim é Verdade."

A Familia Senna nunca desmentiu essa e outras afirmações de Adriane, como o bloqueio da conta conjunta que ela tinha com Ayrton Senna, e que foi impossibilitada de comprar sua passagem de volta para o Brasil, foi daí que o Sr. Braga passou a ajudá-la, mas isso é tema pra outro post. 



FONTE PESQUISADA


MOISÉS, Joyce. A verdade de Adriane Galisteu. Revista Nova, São Paulo, nº 07, ano 23, p. 92-95, Editora Abril,  Julho 1995.


Ayrton Senna e Adriane Galisteu namoraram um ano e meio. Os dois moravam juntos quando o piloto sofreu o acidente que o matou, em 1994.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Os maiores rivais de Ayrton Senna na F-1

Alain Prost 
França, 1984-1993


Foto: Lemyr Martins





Desde a primeira corrida marcante de Ayrton Senna na Fórmula 1, no GP de Mônaco de 1984, o francês Alain Prost foi seu maior adversário. Naquela prova, o brasileiro, na época um novato desconhecido, a bordo da frágil Toleman, surpreendeu o planeta - sob chuva, foi ultrapassando os outros pilotos e estava prestes a superar também o francês da McLaren, que já era consagrado, quando a prova foi suspensa. Senna jamais engoliu a segunda colocação - desde então, manteve uma relação de intensa rivalidade com Prost. Em 1988, o brasileiro ergueu seu primeiro título depois de derrotar Prost de forma espetacular no GP do Japão - ambos estavam na McLaren. No ano seguinte, no mesmo circuito, veio o troco. Senna e Prost bateram na 46ª volta, o que deu o título a Prost. Senna ainda continuou correndo naquele dia, mas sua vitória foi anulada. Em 1990, novamente no Japão, foi a vez de Senna se beneficiar de uma batida com Prost para erguer o título - um acidente que, para muitos, foi premeditado pelo brasileiro. Depois disso, Senna e Prost ganhariam mais um título cada, mas sem disputas diretas pela taça. Apesar de todas as provocações e críticas do passado, Prost veio ao Brasil para o funeral de Senna e prestou sua homenagem ao adversário mais famoso.

Nelson Piquet 
Brasil, 1986-1987


Foto: Lemyr Martins



Piquet e Senna, os dois brasileiros tricampeões da Fórmula 1, correram cinco temporadas juntos, mas em apenas duas mantiveram uma disputa freqüente e acirrada nas pistas. Em 1986, Piquet ficou em terceiro lugar no campeonato, superando Senna, que foi o quarto; em 1987, Piquet foi o campeão, e Senna o terceiro. No ano seguinte, Senna vencia o seu primeiro título, mas Piquet já estava numa equipe bastante inferior, terminando o ano em quinto lugar. Se tiveram poucos momentos de duelo direto dentro das pistas, Senna e Piquet tiveram brigas de sobra fora delas: as provocações entre os pilotos através das entrevistas à TV e aos jornais se tornaram famosas. Depois da morte de Senna, porém, Piquet enfim elogiou o rival e reconheceu sua importância.

Nigel Mansell 
Inglaterra, 1991-1992


Foto: Sutton



O duelo terminou no 1 a 1. Em 1991, Senna, então na McLaren, foi o campeão, com Mansell, da Williams, em segundo; em 1992, foi a vez do inglês vencer, deixando o brasileiro como vice. Senna e Mansell não tinham problemas de relacionamento fora das pistas e pilotaram carros diferentes demais nas duas temporadas - a McLaren de 1991 foi a última da geração de ouro da equipe e a Williams de 1992 é considerada o melhor carro que a Fórmula 1 já viu. Apesar disso, as disputas entre eles foram sempre empolgantes - como no GP da Hungria de 1992, quando Senna ultrapassou Mansell na primeira volta e defendeu todos os ataques do inglês até o fim da prova, apesar de pilotar um carro bastante inferior. Mansell não ultrapassou Senna e ficou em segundo, mas festejou mesmo assim: o resultado deu ao inglês seu primeiro e único título mundial.

Michael Schumacher 
Alemanha, 1994


Foto: Reprodução



A última temporada de Senna na Fórmula 1 começou com uma nova rivalidade: com apenas três anos de Fórmula 1, o alemão Schumacher começava a despontar entre os líderes da categoria. Depois de dois anos tentando alcançar as Williams, Senna havia trocado de time - agora ele era o primeiro piloto da melhor escuderia da época. As três primeiras corridas da temporada - e, para Senna, as três últimas da carreira -, foram praticamente iguais. Senna foi três vezes pole position e Schumacher largou ao seu lado em todas elas. Senna sofreu acidentes nas três corridas e não terminou nenhuma delas. O alemão venceu todas. No momento da tragédia na curva Tamburello, Schumacher tentava alcançar Senna. A batida fatal interrompeu prematuramente o que seria, para muitos, o maior duelo da história da Fórmula 1 - Senna e Schumacher, os dois melhores pilotos que a categoria já viu, tinham equipamentos equivalentes e a mesma vontade de vencer. Sem o brasileiro, o alemão foi o campeão da temporada.

No fim dos anos 80 Ayrton Senna duelava com Prost, Mansell e Piquet. Essa época é dita como a época de ouro da F1
Foto: Sutton


FONTE PESQUISADA

Os maiores rivais na F-1. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/senna/rivais.html>. Acesso em: 31 de fevereiro 2012.